5 de abril de 2024

São atividades focadas em nutrição, educação em saúde e assistência odontológica, que estimulam as pessoas a refletirem sobre suas escolhas para adoção de hábitos saudáveis.

Celebrado anualmente em 7 de abril, o Dia Mundial da Saúde tem como objetivo promover uma reflexão sobre questões relacionadas à saúde e promoção de políticas voltadas ao bem-estar da população. O conceito de saúde integral, que envolve que envolve o bem-estar físico, mental e social, faz parte do trabalho do Sesc na área, que abrange um conjunto de ações de promoção, prevenção e recuperação da saúde.

Sesc Saúde Mulher é uma das unidades móveis da instituição focada na área de saúde. (foto: Divulgação)

São atividades focadas em nutrição, educação em saúde e assistência odontológica, que estimulam as pessoas a refletirem sobre suas escolhas para adoção de hábitos saudáveis. Para tanto, possui uma estrutura ampla e moderna, que conta com 187 clinicas médicas e odontológicas, 403 restaurantes e lanchonetes que oferecem um cardápio nutritivo, a preços acessíveis, 58 unidades móveis do OdontoSesc, com oferta de atendimento odontológico, e 22 unidades móveis do Sesc Saúde Mulher, que oferecem exames preventivos.

Além disso, o público conta nas unidades de todo o país espaços para prática de atividades esportivas e recreativas e uma ampla programação cultural, que contribuem para proporcionar uma vida equilibrada e mais saudável em todos os sentidos.

Os projetos de odontologia do Sesc contribuem para a melhoria da saúde por meio da prevenção e controle das doenças bucais. (foto: Divulgação)

 

16 de março de 2023
O Sesc Vacina é a nova unidade móvel do Sesc que percorre diferentes localidades no Rio Grande do Norte. Desde o início de sua operação, em abril do ano passado, já aplicou mais de 10 mil imunizantes.
O objetivo do projeto é ampliar as oportunidades de vacinação aos trabalhadores e trabalhadoras, com a instalação da unidade móvel em pontos mais centrais, ampliando a oferta do serviço de imunização nas cidades. Com capacidade diária de 100 doses, a unidade disponibiliza imunizantes fornecidas pelo Governo do Estado para Covid, Febre Amarela, DT, DTPA, Hepatite B e Tríplice Viral. A vacinação obedece o calendário do SUS. Neste mês de março, o Sesc Vacina está no Sesc Rio Branco, no Centro de Natal.
A estrutura atual contempla duas profissionais da saúde, uma enfermeira e uma técnica de enfermagem, uma sala de vacina e recepção para espera.
4 de janeiro de 2023

O Sesc RJ inaugurou no final de 2022 o primeiro Espaço Sesc+Saúde na unidade de Ramos, na Zona Norte do Rio de Janeiro. A previsão é que este ano mais nove espaços sejam criados, com oferta de diversos serviços e exames (com preços simbólicos), entre eles mamografia e Papanicolau, que previnem e detectam os cânceres de mama e de colo de útero. A iniciativa busca contribuir para a redução da fila por estes exames e laudos. O ambiente multidisciplinar voltado à prevenção em saúde oferece ainda odontologia, psicologia e nutrição.

O serviço é ofertado por preços simbólicos (entre R$ 10 e R$ 50). Os exames, dirigidos a pacientes com pedido médico das redes pública ou privada de saúde, devem ser agendados por telefone: (21) 2290-2646.

Na capital os exames serão também disponibilizados no Sesc Madureira e no Centro de Distribuição do Supermercado Guanabara, em Paciência. Na Região Metropolitana e no interior, o serviço poderá ser encontrado nas unidades Sesc em Nova Iguaçu, São João de Meriti, Duque de Caxias, Niterói, Barra Mansa e Campos. Com isso, a instituição aumenta a capilaridade do atendimento.

A estimativa é que sejam realizados até 120 mil exames por ano quando todas as unidades estiverem em funcionamento.

21 de outubro de 2022

Pelo bem da saúde, pessoas mais velhas precisam ser inseridas no mundo virtual

Artigo de Janaina Cunha Melo, diretora de programas sociais do Sesc

A expectativa de vida do brasileiro aumenta a cada ano. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 1940 a 2019, o crescimento foi de 31,1 anos. Atualmente, já considerando os impactos irreversíveis da pandemia, a previsão da Organização Mundial da Saúde é de que o Brasil tenha quase 90 milhões de idosos em 2050.

Mas em um mundo globalizado e digital, onde as transformações acontecem em ritmo acelerado, envelhecer pode significar estar cada vez mais excluído da sociedade.

A pandemia de Covid-19 deu luz a essa questão. O distanciamento social, necessário à prevenção do vírus, afetou especialmente o público idoso, que ficou isolado e propenso a um risco maior de depressão e outros sofrimentos – tanto físicos quanto mentais.

A interação por meio virtual foi essencial para a inclusão das pessoas durante o período e uma sensação de conforto emocional. O ambiente digital permitiu acesso a conteúdos diversos – de cursos e atividades lúdicas a entretenimento e contato visual com familiares.

Porém, ainda hoje muitos idosos têm dificuldades de acesso à tecnologia, com relevante dependência de familiares para questões básicas do dia a dia, como movimentar a conta bancária, fazer compras online e interagir pelas redes sociais.

Acompanhar essas novas demandas do público idoso, garantindo ainda a segurança de seus dados, é essencial para reconhecer a visibilidade social dessa expressiva parcela da população.

Para além de todos os desafios dessa nova realidade, há que se considerar também as mudanças comportamentais dessa geração.

Apesar das dificuldades inerentes ao contexto, comprovadamente um sem-número de idosos passou a se integrar com um campo de inesgotáveis possibilidades. Entre elas, conhecer melhor seu próprio corpo por meio das atividades virtuais que conectam dança e bem-estar; assistir

espetáculos culturais oferecidos por sites e plataformas na internet; aprimorar a formação profissional com o ensino a distância.

Ou seja, trata-se de um novo tempo e de um novo cidadão, com formas diversas de se relacionar com o mundo, consigo mesmo e com o outro.

No Sesc, o Trabalho Social com Idosos (TSI) oferece há quase 60 anos um amplo leque de atividades que visam o envelhecimento ativo e o protagonismo da pessoa idosa. Um trabalho pioneiro para estimular o diálogo entre diferentes gerações.

É uma ação construída por várias mãos, transversal e intergeracional, a partir de múltiplos olhares, e que vem se reinventando com as transformações sociais e tecnológicas, para potencializar novas frentes de atuação.

Em diversos pontos do país, oferecemos cursos e oficinas voltados para o aprendizado das melhores práticas e usos da internet, acesso às redes sociais e utilização dos aplicativos disponíveis.

Em novembro, teremos o 1º Encontro Nacional de Idosos do Sesc, que reunirá os participantes do Trabalho Social com Idosos em uma grande confraternização virtual.
Será um momento para vencer desafios e reafirmar como, em qualquer tempo ou contexto, o pertencimento é a chave para o desenvolvimento social e humano.
Também no digital, a vida acontece com o Sesc. Com todos e para todos, com foco na nossa missão de promover o bem-estar social.

 

Artigo publicado originalmente na Revista Veja Saúde em 14/10/2022.

24 de janeiro de 2022

Considerado um processo natural durante o crescimento das crianças, a vacinação infantil vem sofrendo com os efeitos da pandemia de Covid-19. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde e da Unicef, em 2020, 23 milhões de crianças no mundo não receberam as vacinas básicas do calendário de rotina – 3,17 milhões a mais do que em 2019. No Brasil, a estimativa de decréscimo no número de crianças vacinadas foi de 20% a 30%, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria. Um dos motivos seria o receio dos pais em levar os filhos às unidades de saúde, em função do risco de transmissão de Covid-19.

O grande perigo da baixa vacinação é o retorno de doenças como a poliomielite. Em 1994, o Brasil recebeu o certificado da eliminação da doença em todo território nacional. Mas se a cobertura vacinal continuar abaixo da meta, existe o risco de reaparecimento de casos. Um exemplo recente é o sarampo. O país chegou a ser considerado livre da doença, mas com o decréscimo da imunização, ela reapareceu em 2018, com o registro de mais de 10 mil casos.

A imunização começa no nascimento, com doses da BCG e da Hepatite B. Na adolescência, a vacina contra o HPV é oferecida nos postos de saúde a meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. Ela previne o papiloma vírus humano que causa cânceres e verrugas genitais.

Adultos também precisam ficar atentos a atualização da caderneta de vacinação. Doenças como a difteria e o tétano necessitam reforço de imunização a cada 10 anos. Mesmo as gestantes necessitam de vacinas para prevenir doenças, como a hepatite B. Mas é essencial o acompanhamento médico no pré-natal. Para os idosos, é recomendado a imunização anual contra o vírus da gripe, que sofre mutações, além de outras vacinas indicadas para a faixa etária.

Confira as principais vacinas disponíveis gratuitas no SUS e o calendário de vacinação:

BCG – Aplicação em dose única ao nascer. Caso não ocorra a vacinação, deve ser aplicada até os 5 anos.

Hepatite B – Uma dose ao nascer e as três doses finais via vacinação pentavalente.

Pentavalente – Aplicação aos dois, quatro e seis meses de vida.

Poliomielite – Realizada em 5 doses: aos 2, 4 e 6 meses de vida, de forma injetável, com reforço via oral aos 15 meses e aos 4 anos.

Rotavírus – A imunização é feita em duas doses: a primeira aos 2 meses e a segunda aos 4 meses.

Pneumocócica – Duas doses, aos dois e aos quatro meses, com um reforço aos 12 meses de idade.

Meningococo C – Duas doses, aos três e aos cinco meses de idade, com um reforço aos 12 meses.

Tríplice viral – A imunização ocorre em duas doses, aos 12 e aos 15 meses de idade.

Hepatite A – A imunização é feita com dose única, aos 15 meses de idade.

HPV – Duas doses com seis meses de intervalo, para meninas a partir de 9 anos e para meninos a partir de 11 anos.

Febre amarela – Dose única, orientada por profissionais de saúde de acordo com o risco epidemiológico.

Gripe – A imunização é anual. Confira a campanha em sua cidade.

26 de outubro de 2021

Sesc e INCA realizam evento online sobre rastreamento dos cânceres de mama e do colo do útero com presença de especialistas

O mês de outubro é dedicado à prevenção ao câncer de mama, tipo mais comum entre as mulheres.  O controle aos fatores de risco e o diagnóstico precoce são os maiores aliados no combate à doença. Por meio da alimentação adequada, atividade física regular e diminuição do consumo de bebidas alcóolicas é possível reduzir o risco de desenvolver a doença. O exame clínico com profissional de saúde ajuda no autoconhecimento do corpo, facilitando a identificação de possíveis sinais e sintomas. Já para a faixa etária de 50 a 69 anos é indicada a realização de mamografia a cada dois anos.

Nesse mês, o Sesc promove ações em alusão à campanha Outubro Rosa em diversos estados do país. Dentre as atividades, a instituição em parceria com o INCA, realiza uma live em que serão apresentados dados históricos das ações de rastreamento dos cânceres de mama e colo do útero, considerando o impacto da pandemia e as perspectivas para o futuro. O evento online acontece dia 29 de outubro, às 15h (horário de Brasília) ao vivo no canal Sesc Brasil no Youtube com a presença de Monica Assis e Caroline Madalena, do INCA, e mediação de Izabel Vilas Boas, do Sesc Bahia.

Sesc Saúde Mulher

A instituição também atua em prol da saúde feminina, durante o ano todo, por meio do Sesc Saúde Mulher, unidade móvel que atende mulheres na faixa etária com maior propensão ao câncer de mama. A rede itinerante conta com 25 unidades, equipadas com mamógrafos digitais e profissionais capacitados, que oferecem atendimento humanizado e ações educativas de promoção da saúde sexual e reprodutiva, como o uso correto de preservativos e a prevenção às infecções sexualmente transmissíveis. Com atuação principalmente em municípios do interior e comunidades periféricas das grandes cidades, as unidades móveis também oferecem exames citopatológicos, destinados a mulheres com idades entre 25 e 64 anos, importante fator de prevenção ao câncer do colo do útero.

Palestrantes:

Mônica de Assis é graduada em Serviço Social, sanitarista, mestre e doutora em Saúde Pública. Atua como tecnologista na Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede do INCA/ Ministério da Saúde. É tutora do curso de Educação à Distância sobre Detecção Precoce do Câncer do INCA e participa da produção de ações de comunicação em saúde relacionadas a essa temática. É também coordenadora e docente do módulo de promoção da saúde do Curso de Especialização em Geriatria e Gerontologia da Universidade Aberta da Terceira Idade / UERJ, onde atua como orientadora acadêmica. Tem experiência em Educação em Saúde na atenção primária e secundária à saúde e produção acadêmica fundamentada na Educação Popular em Saúde. Atualmente realiza pesquisas sobre o rastreamento do câncer de mama no Brasil, com foco na elaboração de parâmetros assistenciais para o diagnóstico precoce e nos riscos do rastreamento.

Caroline Madalena Ribeiro possui graduação em odontologia (UERJ – 2008), mestrado (UFRJ-2010) e doutorado (UERJ-2019) em saúde coletiva com ênfase em epidemiologia. Atua como tecnologista de prevenção e controle do câncer na Divisão de Detecção Precoce do INCA/Ministério da Saúde desde 2011. Atua na gestão do Sistema de Informação do Câncer e trabalha principalmente com análise de dados epidemiológicos dos sistemas de informação do SUS para o monitoramento e avaliação das ações de controle do câncer no país. Atualmente é conteudista do curso à distância de detecção precoce do câncer do INCA e realiza pesquisas sobre detecção precoce dos cânceres de colo do útero, mama e boca, com foco nas desigualdades de acesso e na organização da rede de atenção à saúde para o controle desses cânceres.

Mediação:

Izabel Vilas Boas é graduada em Enfermagem pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Atua como Enfermeira da Unidade Móvel Sesc Saúde Mulher, na Bahia, desde 2018. Possui especialização em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) e na modalidade de residência pelo Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva com área de concentração em Doenças Cardiovasculares pela Universidade Federal da Bahia/Instituto de Saúde Coletiva/Hospital Ana Nery (UFBA/ISC/HAN). Tem experiência como Enfermeira em hemodinâmica pelo Hospital Cardiopulmonar da Bahia S/A no período de 2016 a 2018 em Salvador-Ba e Enfermeira da Estratégia da Saúde da Família pelo município de Vera Cruz-BA em 2013-2014.

 

 

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Uma publicação compartilhada por Sesc (@sescbrasil)

16 de setembro de 2021

A pandemia afetou demais a todos e com os jovens não foi diferente. Além das questões emocionais, foram muitas as mudanças na rotina que tiveram impacto direto na saúde dos adolescentes. Nesse episódio do #DifusãoSesc recebemos especialistas que vão debater esse assunto. Vem com a gente!

9 de setembro de 2021

O Guia de Alimentação Escolar do Sesc, de cunho orientador, tem o objetivo principal de fornecer embasamento teórico e prático para contribuir com os cantineiros para que os alimentos produzidos e servidos nas escolas do Sesc sejam plenamente saudáveis, uma referência de qualidade na área de alimentação escolar em nosso país.

O Guia de Alimentação Escolar do Sesc, de cunho orientador, tem o objetivo principal de fornecer embasamento teórico e prático para contribuir com os cantineiros para que os alimentos produzidos e servidos nas escolas do Sesc sejam plenamente saudáveis, uma referência de qualidade na área de alimentação escolar em nosso país.

8 de setembro de 2021

Consiste em ações diagnósticas e terapêuticas para prevenção de agravos e promoção, manutenção e recuperação da saúde.