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Durante a 22ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), o Sesc promoverá uma programação que celebra a diversidade cultural e contribui para a formação de novos leitores e artistas da palavra. As atividades acontecem entre os dias 10 e 13 de outubro, no Sesc Santa Rita e na Casa Edições Sesc, localizadas no Centro Histórico da cidade, e na unidade móvel BiblioSesc, que estará estacionada no Areal do Pontal. Cafés Literários, contação de histórias, rodas de conversa, lançamentos de livros, apresentações culturais e performances poéticas compõem as atividades que são totalmente gratuitas.
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Evento deu início as celebrações de 30 anos do Sesc Mesa Brasil e apresentou estudo internacional que aponta recomendações para combater a fome no país com a redução do desperdício de alimentos e contenção das alterações climáticas
Pesquisadores e especialistas da Harvard Law School, por meio da Food Law and Policy Clinic (FLPC), e da The Global FoodBanking Network (GFN) apresentaram nesta terça-feira (6), em São Paulo, o Atlas Global de Políticas de Doação de Alimentos, estudo realizado em 24 países e viabilizado por meio de parceria com o Sesc. A pesquisa, apresentada durante o Seminário Internacional “Sistemas Alimentares: Oportunidades para Combater a Fome e o Desperdício no Brasil”, trouxe à tona nova análise das leis e políticas de doação de alimentos no Brasil, com recomendações de como os legisladores podem contribuir para reduzir o desperdício, facilitar a doações de alimentos e mitigar as alterações climáticas.
O evento marcou ainda o início das celebrações dos 30 anos do Sesc Mesa Brasil, maior rede privada de bancos de alimentos da América Latina, que alcançou a marca de 770 milhões de quilos de alimentos doados ao longo de sua trajetória. A iniciativa, referência nacional no combate à fome e ao desperdício de alimentos, beneficia mais de 2 milhões de pessoas (média mensal) em situação de vulnerabilidade, por meio de 7 mil instituições sociais, em 730 munícipios brasileiros. Somente em 2023, o Sesc Mesa Brasil distribuiu mais de 48 milhões de quilos de alimentos e outras doações para instituições sociais que atendem pessoas em situação de vulnerabilidade. O programa conta com uma rede colaborativa com mais de 3 mil empresas doadoras.
Para José Carlos Cirilo, Diretor-Geral do Departamento Nacional do Sesc, o Sesc Mesa Brasil contribui para o resgate da cidadania de pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade. “A fome é uma mazela que provoca abismos sociais em nosso país e precisa do esforço redobrado de todos para combatê-la. A fome separa e segrega. Cerca de 60 milhões de pessoas em nosso país vivem algum grau de insegurança alimentar. Uma pessoa com fome não estuda, não trabalha, não produz e se sente à margem da sociedade. Então, percebemos que programas como o Sesc Mesa Brasil trazem uma visão de liberdade eminente no horizonte. A garantia de uma alimentação adequada contribui para o resgate da cidadania. O Sesc Mesa Brasil nasceu aqui em São Paulo há 30 anos se espalhou como a corrente do bem por todo o Brasil. É uma resposta da esperança e da solidariedade” pontuou.
O Atlas apresentado no Seminário recomenda, entre os apontamentos para conter o desperdício de alimentos, a implantação de nova rotulagem que possibilite, de acordo com critérios de segurança e qualidade, a doação de alimentos após a data de vencimento exibidas nos rótulos. O estudo também indica o aumento de subsídios fiscais para doação de alimentos, bem como a adoção de penalidades para empresas que destinam alimentos aos aterros sanitários. Levantamento da ONU aponta que o Brasil desperdiça cerca de 27 milhões de alimentos anualmente, sendo 42% deste total suficiente para o abastecimento alimentar do país.
De acordo com Claudia Roseno, Gerente de Assistência do Departamento Nacional do Sesc e responsável de forma nacional pelo Sesc Mesa Brasil, muitos alimentos desperdiçados estão dentro de critérios nutritivos e seguros para o consumo. Ela avaliou o protagonismo do programa para mitigar a insegurança alimentar e nutricional no país.
“Esses 30 anos de trajetória representam uma celebração muito emblemática para o Sesc Mesa Brasil. Estamos oportunizando a discussão de uma série de conceitos e informações que são importantes para a composição da segurança alimentar e nutricional. É uma discussão ampla, que envolve governo, pesquisadores, sociedade civil, e é muito importante para que a gente entenda que não é um problema de um só setor. É um problema de todos nós. Todos nós podemos fazer a diferença no dia a dia de pessoas que estão precisando desse alimento”, afirmou.
Para Lisa Moon, CEO da The Global FoodBanking Network, o seminário foi uma oportunidade de debater questões relativas às mudanças climáticas, bem como a insegurança alimentar e o desperdício de alimentos. Segundo Moon, o desperdício agrava o problema das mudanças climáticas, aumentando as emissões de gases de efeito estufa. “É importante estar sempre debatendo esse cenário e buscando novos caminhos para mitigar os efeitos tão severos que a gente encontra, com tantas pessoas em situação de insegurança alimentar”, destacou.
O combate à fome tem sido foco de debates em todo o mundo. Reduzir o desperdício alimentar pela metade evitaria que até 153 milhões de pessoas sofressem com a insegurança alimentar, ao mesmo tempo que diminuiria as emissões de gases do efeito de estufa relacionadas a agricultura em 4%, segundo estudo divulgado pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) destacou. A FAO também calcula que quase um terço dos alimentos destinados ao consumo humano são perdidos.
O seminário, realizado no Sesc Belenzinho (SP), contou com a participação de pesquisadores e especialistas nacionais e internacionais, representantes do poder público e da sociedade civil, que debateram em diversos painéis como, ‘Sistemas Alimentares: Desafios e Oportunidades’, ‘Política de doação de Alimentos: Um caminho para reduzir a perda e o desperdício de alimentos e aliviar a fome’, ‘Ações do Governo e da Sociedade Civil com o propósito de combater a fome e o desperdício de alimentos’, ‘Sindemia global: A interconexão entre obesidade, desnutrição e mudanças climáticas’ e ainda ‘O papel do Colheita Urbana e do Banco de Alimentos na promoção da Alimentação Adequada e Saudável’.
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Sesc, referência nacional no combate ao desperdício alimentar
O Sesc Mesa Brasil completa 30 anos em 2024 e se tornou referência como a maior rede privada de bancos de alimentos da América Latina contra a fome e o desperdício. Criada em 1994, a iniciativa nasceu na unidade Sesc Carmo, em São Paulo, e hoje está presente em todo o país. Trata-se de uma rede de 95 bancos que já distribuiu mais de 770 milhões de quilos de alimentos desde que foi criada. Atualmente, o projeto leva – todo mês – comida à mesa de aproximadamente 2 milhões de pessoas. Graças a essa expertise e protagonismo nesse cenário, o Sesc conta com parceiros como The Global FoodBanking Network (GFN), apoia pesquisas, realiza e participa de importantes eventos sobre o tema. Além disso, tem representação nacional como membro do comitê gestor da Rede Brasileira de Bancos de Alimentos, do Governo Federal.
Público que visitar o estande poderá conhecer as ações de Turismo Social do Sesc, opções de formação e capacitação profissional do Senac, o Painel de Inteligência Competitiva do Vai Turismo da CNC, entre outras iniciativas
O Sistema Comércio – formado pela CNC, Federações, Sesc e Senac – estará presente no Salão Nacional do Turismo 2024, apresentando seus projetos e estruturas físicas que fortalecem o setor no País. O evento, que acontece no Rio de Janeiro de 8 a 11 de agosto, é uma realização do Ministério do Turismo, por meio do Acordo de Cooperação Técnica assinado com Sesc e Senac, e tem como objetivo reunir o trade turístico para discutir tendências, demandas do setor e mostrar ao público os principais destinos e segmentos turísticos do País.
Entre as ações promovidas está um estande com presença da CNC, Sesc, Senac e Federações do Comércio, localizado no Pavilhão 4, próximo à saída para o Pavilhão 3. A estrutura conta com espaços para rodadas de negócios; ambiente de descompressão, com café e carregadores de celular; e um lounge VIP da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e das Federações do Comércio de todo o Brasil. No estande, o movimento Vai Turismo, coordenado pelo Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade da CNC (Cetur), vai apresentar o Painel de Inteligência Competitiva do Turismo, contando com uma sala para entrevistas do canal CNC Play (cncplay.com.br).
Para o presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros, o Salão Nacional do Turismo é uma excelente oportunidade para demonstrar a força do Sistema na promoção do turismo inclusivo e na formação de profissionais qualificados. “O turismo é um vetor de desenvolvimento socioeconômico que precisa de atenção e estímulo. O potencial do Brasil para gerar riquezas nesse setor é incomparável, e temos avançado. Mas é preciso intensificar as ações para destravar o setor. Nós do Sistema CNC-Sesc-Senac temos o compromisso de trabalhar pelo turismo brasileiro, e participar do Salão Nacional do Turismo é uma oportunidade de mostrar nossa atuação e alinhar esforços com aqueles que fazem o turismo acontecer”, afirma Tadros.
No espaço, o visitante também conhecerá detalhes do Turismo Social com destaque para a rede hoteleira do Sesc. Composta por mais de 40 hotéis por todo o País, a rede se caracteriza pela infraestrutura de ponta e pela variedade de experiências oferecidas aos hóspedes, como atividades esportivas, culturais, de lazer e bem-estar. A instituição oferece, ainda, passeios e viagens a preços acessíveis, democratizando o acesso ao turismo e fomentando e economia de diferentes regiões do País. Com viés educativo, essa atuação proporciona aos viajantes o conhecimento sobre aspectos históricos e culturais dos destinos visitados. Um cubo imersivo fará o visitante viajar por diferentes atrativos turísticos brasileiros.
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O Senac, por sua vez, mostrará seu portfólio de projetos, destinado a fortalecer o turismo nacional. O público conhecerá os cursos de formação e capacitação que vêm oferecendo ao mercado profissionais altamente especializados, atendendo às demandas do setor. Além de preços acessíveis, muitos desses cursos são disponibilizados gratuitamente por meio de parcerias com diferentes esferas de governo e entidades profissionais. Hotéis-escola de diferentes localidades do País – ambientes onde os alunos colocam em prática o aprendizado de sala de aula – também serão apresentados aos visitantes.
Manifestações culturais – o Sesc levará para o evento manifestações artísticas de todos os Estados brasileiros e do Distrito Federal, como: folguedos, coco de roda, rasqueado cuiabano, maculelê, samba de roda, ciranda, xaxado, boi de máscara, danças farroupilhas, entre outras. Do Rio de Janeiro, por exemplo, virão os grupos Flor Mirim do Oriente (08/08-15h30), Baque da Mata (10/08-14h), Tambores de Aço (10/08-18h30) e G.R.E.S. Unidos do Viradouro (11/08-18h40). A programação completa pode ser consultada aqui (hiperlink para: https://docs.google.com/spreadsheets/d/14MUBL5oQ2fMqJYy-8SHbGo4hhQZrUSZu/edit?gid=2010972377#gid=2010972377).
Cozinha-show: o Senac levará ao evento uma cozinha-show, onde o público poderá assistir a preparações culinárias ao vivo. Pratos típicos que representam a riqueza e diversidade da gastronomia brasileira serão preparados por chefs do Senac, de todas as Unidades da Federação, proporcionando uma amostra do que os alunos do Senac têm à disposição nos cursos de gastronomia. Entre as delícias, estarão: Pirarucu de casaca (AM), Pato no tucupi (AC), Bolinho de feijoada (RJ), Maria Isabel com farofa de banana (MT), Cocada dos marechais (AL) e Galinhada caipira ao pequi (DF). Confira a programação completa. (Hiperlink: https://docs.google.com/spreadsheets/d/14MUBL5oQ2fMqJYy-8SHbGo4hhQZrUSZu/edit?gid=1527513301#gid=1527513301)
Núcleo do conhecimento: Sesc, Senac, CNC e Fecomércio-RJ compartilharão experiências e conhecimento com o público no auditório do evento, na sexta-feira (09/08). Às 14h50, o painel Desenvolvimento de Produtos Turísticos Inovadores vai trazer a apresentação do Painel de Inteligência Turística do Vai Turismo, com participação do diretor da Confederação, responsável pelo Cetur/CNC, Alexandre Sampaio, e do consultor do programa Vai Turismo, Cássio Garkalns.
Às 15h40, acontece o painel Turismo e Sustentabilidade: Boas Práticas Socioambientais do Sesc e Senac, a ser conduzido pela gerente-geral do Polo Socioambiental Sesc Pantanal, Cristina Cuiabália; pelo coordenador do Programa de Desenvolvimento Econômico Local – DEL Turismo do Sesc-RN, Marcelo Milito; e pelo diretor do Instituto Fecomércio de Sustentabilidade do RJ (Ifes), Vinícius Crespo.
Às 17h, o consultor do presidente da Fecomércio-RJ, Otávio Leite, será o moderador do painel: “No final das contas, é sempre sobre as pessoas: a valorização profissional, sua atuação e as novas perspectivas (visões disruptivas da formação e qualificação profissional em turismo – visão brasileira versus visão internacional)”, que será apresentado por Luiz Gonzaga Godoi Trigo (USP e ABBTur).
Tecnologias sustentáveis: o Instituto Fecomércio de Sustentabilidade (Ifes-RJ) apresentará, no estande, uma mostra de tecnologias sustentáveis aplicáveis à hotelaria, algumas já utilizadas em unidades do Sesc. Entre elas uma máquina que transforma vidro em areia, composteira mecânica, coletor de resíduos sólidos que oferece recompensas ao depositante, parede verde, mobiliário feito em madeira plástica e um sistema que transforma resíduos orgânicos em gás para cozinha.
Fazendinha Sesc: o Sesc-RJ levará ao estande uma representação da sua unidade Fazendinha, um espaço de referência em educação ambiental, na região da Penha, Zona Norte do Rio, que recebeu mais de 27 mil pessoas no último ano. No evento, haverá oito canteiros contendo plantas aromáticas e medicinais, plantas alimentícias não convencionais (PANCs) e hortaliças, destacando o trabalho executado no local. Na Fazendinha Sesc, crianças aprendem que a produção de alimentos pode ser realizada de forma natural, sem agredir a natureza. O resultado tem contribuído para o programa Sesc Mesa Brasil, projeto de combate à fome e ao desperdício de alimentos, além da recomposição de áreas degradadas da Mata Atlântica.
Credenciamento: trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo do Estado do Rio de Janeiro poderão se credenciar no Sesc-RJ. Com isso, terão acesso facilitado a variadas atividades e projetos, incluindo viagens e passeios por diversos destinos brasileiros.
Serviço:
Salão Nacional do Turismo Data: 8 a 11 de agosto Horário: Quinta-feira a sábado, 12h às 20h; domingo, 10h às 17h Local: Riocentro – Av. Salvador Allende, 6.555, Barra Olímpica, Rio de Janeiro Entrada: Gratuita mediante inscrição prévia Informações: https://www.gov.br/turismo/pt-br/salaodoturismo
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Localizada no Centro Histórico de Paraty, a unidade Sesc Santa Rita é espaço de exposições, oficinas e rodas de conversa.
Neste espaço, em meio ao verde e ao lado do rio Perequê Açu, são montadas estruturas para shows, exposições ao ar livre e outras atividades.
O Polo Sociocultural Sesc Paraty realiza atividades artísticas e culturais, compreendendo o acesso à arte como meio de promoção da cidadania. Considerando cultura como o conjunto de práticas e pensamentos de um lugar e uma época; e arte como a face lúdica, criativa e questionadora dessas práticas, trabalhamos com propostas de atividades nos âmbitos da formação, fruição, pesquisa e experimentação.
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Realizamos atividades em cada uma das linguagens artísticas: artes cênicas, artes visuais, audiovisual, música, literatura e patrimônio cultural, por meio de apresentações, espetáculos, cursos, oficinas e exposições. Além das ações contínuas e sistemáticas, de caráter formativo e das atividades pontuais em cada uma das áreas, realizamos eventos de artes integradas, onde as linguagens artísticas se encontram e se complementam em programações com vários dias de atividades oferecidas gratuitamente à população.
O Sesc, instituição reconhecida por seu compromisso com a promoção e difusão da cultura brasileira em todas as suas formas, reitera seu papel fundamental na valorização dos talentos literários do país. Desde sua fundação, há mais de sete décadas, a entidade tem desempenhado um papel crucial na construção e fortalecimento da identidade cultural brasileira, sendo hoje uma referência tanto nacional quanto internacionalmente.
O Prêmio Sesc de Literatura tem sido um dos pilares desse trabalho, refletindo as diversas questões e temáticas relevantes para a sociedade. Racismo, questões ambientais, diversidade de gênero e fatos históricos são temas que compõem muitas das obras premiadas nos 20 anos de existência do projeto, proporcionando ao público uma reflexão profunda sobre nossa realidade.
Em 2024, o Prêmio Sesc de Literatura adota um formato ampliado e repleto de novidades, aprimorando sua missão de impulsionar a renovação no panorama literário brasileiro, enriquecer a cultura nacional e promover a diversidade de vozes literárias.
Nesse contexto, o Sesc desmente veementemente os rumores infundados e informações falsas sobre qualquer tentativa de censura em relação ao livro “Outono de Carne Estranha”, do autor Airton Souza, vencedor da edição de 2023, bem como possíveis modificações no edital que viessem a propiciar o cerceamento na liberdade de escolha das obras selecionadas. Além disso, reitera a realização do Circuito dos Vencedores, com a participação dos premiados Airton Souza e Bethania Pires Amaro, que será iniciado nos próximos meses.
O Prêmio Sesc de Literatura sempre foi pautado pela imparcialidade, com decisões soberanas de comissões julgadoras formadas por escritores renomados, que selecionam as obras com base exclusivamente na qualidade literária. No edital da edição 2024 do projeto, já disponível em nosso site oficial, podem ser conferidos todos os detalhes do processo de julgamento das obras, com a transparência que a Instituição preza em todas as suas ações. O processo de inscrição permite que os livros sejam submetidos de forma anônima pela internet, o que garante a equidade na avaliação.
A partir desse ano, o Prêmio Sesc também amplia seu escopo. Além de incorporar a categoria Poesia – a premiação era composta até ano passado apenas pelas categorias Conto e Romance – atendendo a uma antiga demanda do público, o projeto passa a receber obras destinadas a todos os públicos, quando antes permitia a inscrição apenas de trabalhos voltados ao público adulto. Dessa forma, contempla um número maior de participantes, não havendo qualquer prejuízo aos escritores que produzem ficção para o público adulto.
Outra novidade é a premiação em dinheiro para os vencedores de cada categoria, no valor de R$ 30 mil (cada), e a publicação das obras selecionadas pela Editora Senac Rio, com uma tiragem inicial mínima de 2.000 exemplares. Também haverá menção honrosa a obras finalistas escritas por trabalhadores do setor do comércio de bens, serviços e turismo. Essas novidades reforçam o compromisso do Sesc em apoiar e promover a diversidade literária brasileira, incentivando novos talentos e proporcionando uma plataforma para a expressão criativa.
As inscrições estão abertas e podem ser feitas gratuitamente até o dia 22 de abril, de forma online, em www.sesc.combr/premiosesc.
Concurso literário vem repleto de novidades, como nova categoria e também premiação em dinheiro.
O Prêmio Sesc de Literatura chega a sua 21ª edição com um formato ampliado e que valoriza ainda mais os talentos revelados. Reconhecida como uma das mais importantes e consagradas premiações para escritores estreantes nas categorias Romance e Conto, o projeto a partir deste ano conta com mais um gênero: a Poesia. Além disso, os vencedores também receberão uma premiação em dinheiro no valor de R$ 30 mil, e suas obras serão publicados pela Editora Senac Rio, com uma tiragem inicial mínima de 2.000 exemplares. As inscrições poderão ser feitas gratuitamente até o dia 22 de abril, de forma online.
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“Quando o Prêmio Sesc de Literatura surgiu, em 2003, tinha apenas a categoria Romance. Dois anos depois incorporamos a categoria Conto, como forma de permitir que mais escritores tivessem espaço de mostrar seus trabalhos. Ao longo de 20 anos, o projeto revelou obras de extrema qualidade literária e entendemos que era o momento de revermos o projeto, para torná-lo mais próximo do cenário literário e dos demais concursos realizados na área de Literatura. Dessa forma, resolvemos incluir a categoria Poesia, uma antiga demanda de autores, e proporcionar a premiação em dinheiro, como forma de valorizar os escritores e incentivá-los a continuarem produzindo novas obras”, disse a Diretora de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc, Janaina Cunha.
As obras inscritas são analisadas por comissões julgadoras de diferentes regiões do país, compostas por renomados escritores, jornalistas e críticos literários. O processo de avaliação tem como base o anonimato tanto dos autores quanto do júri, garantindo a lisura do projeto e a liberdade de análise dos jurados, que fazem a seleção pelo mérito literário dos trabalhos, com soberania sobre a decisão final.
As obras selecionadas pelo Prêmio Sesc de Literatura nesses 20 anos abordaram as mais diferentes temáticas, representando um reflexo de questões de grande relevância discutidas pela sociedade. Racismo, questões ambientais, diversidade de gênero, fatos históricos e comportamento social são assuntos que compõem as obras reveladas pelo projeto. “Podemos dizer que o Prêmio Sesc de Literatura acompanha a história do país nessas últimas duas décadas, mostrando por meio dos livros selecionados um retrato de diversas questões debatidas na nossa sociedade. E esse é um importante papel da Literatura, que o Sesc leva aos brasileiros por meio desse projeto”, esclarece Janaina Cunha.
Os livros selecionados serão apresentados ao público em uma cerimônia com a presença dos autores. Além disso, após a publicação, serão distribuídos na rede de bibliotecas e escolas do Sesc localizadas em todas as regiões do país. Os escritores participarão, ainda, do lançamento de suas obras em eventos culturais promovidos pelo Sesc no ano de 2025.
A Premiação
O Prêmio Sesc de Literatura é um dos mais importantes e consagrados do país na distinção de escritores inéditos. O Prêmio avalia trabalhos com qualidade literária para edição e circulação nacional. Ao oferecer oportunidades aos novos escritores, impulsiona a renovação no panorama literário brasileiro e enriquece a cultura nacional. Desde a sua criação em 2003, quase 20 mil livros foram inscritos e 37 novos autores revelados. Em 2023, os vencedores foram Airton Souza e Bethânia Pires Amaro, com o romance Outono de Carne Estranha e a coletânea de contos O ninho, respectivamente.
Artigo de José Roberto Tadros, presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, e Lisa Moon, Presidente e Diretora Executiva da Global FoodBanking Network (GFN).
Os efeitos da crise climática têm sido cada vez mais evidentes. Eventos como a seca que atingiu a Amazônia e os ciclones e enchentes que causaram destruição no Sul do país, são alguns exemplos. Episódios cada vez mais frequentes, que impactam diretamente no acesso da população à alimentação, afetando a produção agrícola, a infraestrutura de transporte, o armazenamento e distribuição de alimentos e a queda da renda devido ao aumento do desemprego. O trabalho realizado pelos bancos de alimentos tem conseguido resultados significativos, tanto no combate à fome como na mitigação dos efeitos das mudanças climáticas. E o Brasil pode ser um líder global nessa questão.
Em todo o mundo, vemos repetidamente o mesmo paradoxo cruel: 785 milhões de pessoas não têm o suficiente para comer, enquanto um terço de todos os alimentos produzidos são perdidos. Um cenário particularmente grave no Brasil, onde 42% dos alimentos são desperdiçados e mais de 61 milhões de brasileiros sofrem de insegurança alimentar. O desperdício de alimentos também é prejudicial ao meio ambiente, sendo um fator responsável por cerca de 8% a 10% das emissões de gases com efeito de estufa. Recuperar produtos que acabariam em aterros e distribuí-los às pessoas em situação de vulnerabilidade é uma estratégia que impacta em ambos problemas.
Há 30 anos, o Sesc Mesa Brasil atua no combate à fome e ao desperdício de alimentos, sendo hoje a maior rede de bancos de alimentos da América Latina. Essa expertise serviu como apoio à pesquisa desenvolvida pela Harvard Law School Food Law and Policy Clinic (FLPC) e pela Global FoodBanking Network (GFN), que teve como objetivo identificar políticas que possam auxiliar na questão da fome, da redução do desperdício e no enfrentamento às mudanças climáticas no país. As análises e recomendações da pesquisa estão disponíveis no Atlas Global de Políticas de Doação de Alimentos, um mapa interativo com leis e políticas que afetam a doação de alimentos em diversas partes do mundo. O documento já conta com dados de 24 países, entre eles Estados Unidos, Canadá, Argentina, Chile, China, Israel, Reino Unido e África do Sul.
O Atlas Global de Política de Doação de Alimentos traz recomendações que podem criar mecanismos de grande valor para bancos de alimentos, parceiros doadores e demais iniciativas voltadas à causa. Como a adoção de um sistema de rotulagem dupla com critérios distintos de qualidade e segurança, que permitiria a doação de alimentos após a data de qualidade apontada no rótulo; o aumento de subsídios fiscais para doações de alimentos ou a imposição de penalidades monetárias a empresas que enviem alimentos para aterros sanitários.
O trabalho dos bancos de alimentos já é reconhecido no país pelo governo federal, por meio da Rede Brasileira de Bancos de Alimentos, da qual o Sesc Mesa Brasil participa como um dos membros do comitê gestor. Nessas três décadas de atuação, o programa vem cumprindo seu compromisso de promoção da cidadania e melhoria da qualidade de vida de pessoas em situação de vulnerabilidade, em uma perspectiva de inclusão social. Somente em 2023, foram mais de 48 milhões de quilos em doações de alimentos e produtos de higiene e limpeza, que beneficiaram aproximadamente 2 milhões de pessoas mensalmente.
A parceria formada pelo Sesc, pela FLPC e pela GFN demonstra a importância do fomento às redes de solidariedade como forma de se enfrentar desafios mundiais, como a fome, as mudanças climáticas e a preservação do meio ambiente. E ter o Brasil presente neste mapa
representa um grande avanço para as instituições que trabalham em prol de milhares de pessoas, proporcionando não só alimentação adequada, como senso de cidadania. Esse é um dos principais compromissos de todo o Sistema Comércio: estar junto aos diversos segmentos, em um esforço contínuo para o desenvolvimento social e o bem-estar da população.
O artigo foi originalmente publicado no Jornal Correio Braziliense em 14 de março de 2024.
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