A renda obtida será revertida para o programa Mesa Brasil Sesc. Inscrições foram prorrogadas até 2 de dezembro.
O Circuito Sesc de Corridas e o Mesa Brasil Sesc estão juntos novamente para uma ação de solidariedade. Entre os dias 4 e 12 de dezembro será realizada uma nova etapa virtual do circuito, com valor dos ingressos revertido para a compra de cestas básicas, que serão destinadas a famílias em situação de vulnerabilidade. As inscrições começam dia 16 de novembro e podem ser feitas pelo site www.sesc.com.br/circuitodecorridas.
Interessados em participar da prova poderão se inscrever até o dia 02 de dezembro, mediante doação no valor de R$ 20, que dá direito a camisa e medalha da etapa virtual do Circuito Sesc de Corridas. A prova será realizada em data, local e horário escolhidos pelo participante, dentro do período de 4 a 12 de dezembro. Os corredores poderão cumprir o percurso de 5km em ambiente externo ou em esteira ergométrica.
Para não deixar os atletas sem aquele momento tradicional de entrega da medalha no final da prova, será disponibilizado um filtro no Instagram Sesc Brasil, onde o corredor poderá aplicar a imagem da premiação na sua foto. Depois, basta compartilhar o resultado com os amigos nas redes sociais, marcando com #circuitosescdecorridas. A camisa e a medalha serão entregues em janeiro, nas unidades indicadas pelos participantes em cada estado. Participam do evento os estados do Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.
Ocupação Mirada 2021 conta com sessões presenciais e atrações online
O Sesc em São Paulo retoma este ano o Mirada – Festival Ibero-americano de Artes Cênicas em uma edição híbrida. O Ocupação Mirada 2021 traz entre os dias 24 e 28 de novembro uma programação composta por sessões presenciais e atrações online, entre peças, mesas de conversas, ações formativas, processos de criação e mostras do acervo digital do Sesc em São Paulo. O festival conta com produções de Portugal, Chile, México e Peru, além de ações formativas com representantes desses países e também da Bolívia, Equador e Colômbia.
“A Ocupação Mirada 2021 dá continuidade à trajetória do Festival, como parte de sua memória e de seus novos frutos, que conjugam experiências adquiridas tanto por criadores quanto por espectadores ao longo deste período”, afirma Danilo Santos de Miranda, diretor do Sesc em São Paulo. Realizado a cada dois anos, o Mirada registrava cinco edições em dez anos de existência, antes da interrupção forçada em 2020 em virtude da pandemia.
Além dos espetáculos, entre estreias e obras inéditas no Brasil, uma seleção de dez produções do acervo do #EmCasaComSesc integram a Ocupação Mirada 2021. Entre elas estão Desconscerto, com Matheus Nachtergaele; Cérebro Coração, com Mariana Lima, e Mãe Coragem, de Bete Coelho. Outras duas obras, Travessias e Reconciliação, a primeira da companhia brasileira de teatro e a segunda com direção de Alexandre Dal Farra e Patrícia Portella, marcam presença por seu caráter processual e de continuidade da construção dos trabalhos Sem Palavras e Trauma, respectivamente, duas das estreias na Ocupação.
No dia 26 de novembro, haverá o lançamento da TePi – plataforma que reúne a produção teatral baseada no Festival Teatro e os Povos Indígenas, Encontros de Resistência, liderada pela diretora artística Andreia Duarte, em parceria e co-curadoria com o ambientalista e filósofo Ailton Krenak. O conteúdo se desdobrará em outras ações, como peças e mesa de debate. A Ocupação também organizou o Miradas Digitais que é uma ação com artistas convidados, que construirão narrativas para diferentes coleções de obras do Sesc Digital, das lives #EmCasaComSesc, entre outros. A ideia é envolver o público em uma viagem pelo tempo por meio da navegação nessas histórias contadas de formas inusitadas.
Ao todo serão 23 espetáculos, entre 11 com horários de estreia determinados e outros 12 disponíveis on demand durante todo o período da programação. Dois deles serão presenciais, apresentados a partir da cidade de Santos (SP), com presença de público: Sem Palavras, de autoria de Marcio Abreu, com a companhia brasileira de teatro; e Sueño, livre adaptação de “Sonho de uma Noite de Verão”, de Shakespeare, de Newton Moreno.
A programação completa pode ser acessada em www.sescsp.org.br/mirada.
Esta publicação apresenta os fundamentos e as diretrizes do projeto Criar Sesc, como referência para processos de estudo e elaboração dos projetos locais, contextualizados pelo Sesc em todo o país.
Com essa proposta, convidamos você a acompanhar a apresentação das diretrizes construídas para o projeto. Em um primeiro momento, nos capítulos 2, 3 e 4, são apresentadas questões relacionadas à infância, à sua capacidade de criar e de conhecer, e aos fundamentos da educação integral. Trata-se de uma abordagem filosófica para começar uma conversa que gostaríamos que se estendesse nos encontros formativos e nos estudos propostos. Nos capítulos 5 ao 8 são sugeridos alguns desdobramentos metodológicos, eixos para práticas pedagógicas e gestão do projeto, além de indicações para a continuidade dos estudos.
Homenagens ao escritor português iniciam com vídeo comemorativo com alunos e crianças frequentadoras do Sesc
“Não há uma língua portuguesa, há línguas em português”. A frase pertence a José Saramago e foi dita no documentário “Línguas, vidas em português”, que aborda as diversas nuances do português falado ao redor mundo. Em homenagem ao importante autor, começam no dia 16/11, oficialmente, as comemorações do centenário de nascimento deste que é um dos maiores escritores de Língua Portuguesa.
Para marcar a data, o Sesc – integrando as celebrações promovidas pela Fundação José Saramago – produziu um vídeo em que crianças que são alunas de suas escolas e frequentadores de suas bibliotecas leem um dos livros do autor. A obra escolhida “A Maior Flor do Mundo” narra a história de uma criança que faz a diferença. Ao se deparar com um lugar vazio e triste ele encontra uma flor já praticamente morta que, aos seus olhos, continua bonita e viva como provavelmente foi um dia. Ele então para tentar ajudá-la de diversas formas.
Doação foi feita pelo Grupo Carrefour e equivale a R$150 mil em alimentos
O Grupo Carrefour doou R$ 150 mil em alimentos ao Mesa Brasil Sesc durante a solenidade de lançamento do programa Brasil Fraterno – Comida no Prato, do Governo Federal. Realizada no dia 11 de novembro, no Palácio do Planalto, em Brasília, o evento contou com a participação do presidente da Fecomercio-DF, José Aparecido da Costa Freire, representando a Confederação Nacional do Comércio de Bens Serviços e Turismo (CNC). Coordenado pelo Ministério da Cidadania, o programa tem como objetivo incentivar doações de alimentos, direcionando-as a bancos de alimentos e entidades assistenciais que atuam no combate à fome.
A doação do Carrefour ao Mesa Brasil Sesc foi anunciada pela diretora do Grupo, Fernanda Ferrari. O valor equivale a distribuição de três mil cestas básicas para as instituições beneficiadas pelo programa de segurança alimentar e nutricional. Os alimentos serão distribuídos pelo Departamento Nacional do Sesc, que destina as doações a partir de indicadores como o Índice de Vulnerabilidade Social (IVS) e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
Empresas interessadas em serem doadoras e entidades assistenciais que atendem pessoas em situação de vulnerabilidade podem se cadastrar no programa pela internet no endereço: www.gov.br/comidanoprato. A plataforma reúne um mapa georreferenciado com dados completos dos bancos de alimentos incluídos na Rede Brasileira de Bancos de Alimentos (RBBA) e permite o cadastro de instituições que poderão receber as doações diretamente, em cada Unidade Federativa. As empresas vão receber o Selo Brasil Fraterno: Comida no Prato.
Uma portaria vai regulamentar os procedimentos para realização de novas adesões à Rede Brasileira de Bancos de Alimentos (RBBA), que reúne bancos de alimentos públicos e privados. O objetivo é fortalecer a atuação conjunta desses equipamentos, reduzir perdas e desperdícios, além de promover o direito humano à alimentação adequada.
Podem ser doados tanto alimentos perecíveis, como frutas, legumes, verduras, hortaliças, panificados, carnes, lácteos e refeições prontas, como itens não perecíveis, casos de grãos, cereais e produtos embalados. O requisito é que sejam alimentos de qualidade e que estejam na data de validade. Tanto doadores quanto instituições que recebem os alimentos precisam prestar contas posteriormente. Para isso, é preciso apresentar notas fiscais da operação e confirmar que a doação foi efetivamente recebida pelas entidades.
Um ano após incêndios no Pantanal, documentário mostra ações integradas para proteger o bioma
A mobilização de pesquisadores, comunidades, ONGs, instituições e fazendeiros para proteger o Pantanal, logo após o pior incêndio do bioma, registrado em 2020, é o enredo do documentário “Heróis do Fogo 2 – Rede unida pelo Pantanal” lançado nesta sexta-feira (12/11), Dia do Pantanal. Produzido pelo Polo Socioambiental Sesc Pantanal, o filme traz 13 depoimentos, interligados pelos primeiros passos da recuperação do Pantanal e pela união, com foco na prevenção e combate a incêndios florestais.
Muitas frentes de trabalho atuaram neste período após o fogo e o documentário, com 29 minutos de duração, apresenta relatos de algumas delas, mais especificamente no Pantanal de Poconé e Barão de Melgaço, em Mato Grosso: Polo Socioambiental Sesc Pantanal, Sindicato Rural de Poconé, Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Mato Grosso, SOS Pantanal, Ampara Silvestre, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Projeto Aquarela Pantanal e Grupo de Estudo em Vida Silvestre (GEVS).
A preparação e articulação formadas para evitar um novo desastre, num ano que se anunciava ainda mais seco, contribuiu para a redução dos focos na temporada da seca 2021. A preocupação no cuidado com o Pantanal é nítida no decorrer da obra, mas é só o primeiro passo, destaca a superintendente do Polo Socioambiental Sesc Pantanal, Christiane Caetano.
“Hoje, vemos todos trabalhando juntos, mobilizados para cuidar do Pantanal, pois este é o ponto comum, independente das diferentes atuações nessa área. Muito já foi feito e ainda podemos avançar mais, principalmente com políticas públicas que tenham como objetivo a conservação do bioma e toda a sua abundante biodiversidade. O Pantanal é resiliente, mas tem um limite, e é preciso cuidar desse futuro agora”, declara.
Vencedor regional do Prêmio Aberje na categoria audiovisual, o primeiro documentário “Heróis do fogo”, lançado também no Dia do Pantanal em 2020, aborda todo o trabalho da Brigada Sesc Pantanal para combater o pior incêndio da RPPN e do grupo de pesquisadores que levantava dados do impacto desse evento. Esse momento após o fogo em todo o bioma envolveu muito trabalho, estratégia e precisava ser documentado, declara a superintendente. “Todo esse preparo, fortalecimento e união foi construído ao longo de um ano e é fundamental para a conservação do Pantanal. É um trabalho contínuo em todos os ciclos do bioma”, diz a superintendente.
O que mudou em um ano
Formação e estruturação de brigadas; ampliação de aceiros; comunicação integrada e rápida; monitoramento avançado com sistemas da NASA e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e a instalação do 1º Pelotão Independente de Bombeiros Militar de Poconé estão entre os avanços construídos ao longo de um ano no Pantanal mato-grossense.
Na área das pesquisas, deu-se início a diversos estudos, entre eles o projeto inédito para implementação do Manejo Integrado do Fogo (MIF) no Pantanal e a avaliação do impacto do fogo na fauna e flora, que inclui o reflorestamento no Pantanal a partir da criação de viveiros nas comunidades de São Pedro de Joselândia (Barão de Melgaço) e Capão do Angico (Poconé).
Para a fauna, recintos foram adaptados e estão sendo criados para atender animais que precisam de atendimento devido a queimaduras, por exemplo, e passarão pelo processo de reabilitação até o momento da soltura.
Tempo de resposta mais rápido
Conforme dados do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais (LASA), do Departamento de Meteorologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em 2021, um dos anos mais secos do Pantanal, houve redução da área queimada.
Em 2020, mais de 4,3 milhões de hectares foram atingidos, ou seja, 26% do bioma e, em 2021, foram 1,3 milhão, equivalente a 9% da área total. Conforme dados do INPE, também houve redução dos focos de calor em Poconé (86%) e Barão de Melgaço (91,5%), entre janeiro e novembro de 2021, em comparação ao mesmo período de 2020.
Na RPPN Sesc Pantanal, a maior reserva privada do país, 300 hectares foram impactados pelo fogo em 2021, decorrente de dois raios registrados em outubro. Enquanto que, em 2020, dos 108 mil hectares da reserva, 101 mil foram atingidos pelo fogo em diferentes intensidades, o que representa 93% da área.
“Um ano após o pior incêndio registrado nas últimas décadas, este resultado mostra a importância da união das pessoas e instituições presentes neste território, que permitiram respostas mais rápidas para a extinção dos incêndios. Seguimos trabalhando para que o Pantanal não passe por incêndios consecutivos”, conclui a superintendente do Sesc Pantanal.
A mobilização de pesquisadores, comunidades, ONGs, instituições e fazendeiros para proteger o Pantanal, logo após o pior incêndio do bioma, registrado em 2020, é o enredo do documentário “Heróis do Fogo 2 – Rede unida pelo Pantanal”. Produzido pelo Polo Socioambiental Sesc Pantanal, o filme traz 13 depoimentos, interligados pelos primeiros passos da recuperação do Pantanal e pela união, com foco na prevenção e combate a incêndios florestais.
O Sesc preza pelo desenvolvimento humano por meio das ações sociais de Cultura, Educação, Assistência, Saúde e Lazer. Na Cultura, essa ação socioeducativa acontece por
meio da difusão, da fruição, da formação e do fomento, e busca proporcionar aos participantes, por meio de muitos fazeres artístico-culturais, a melhor compreensão de si mesmo, do mundo, de suas potencialidades, do contexto em que vivem, de sua capacidade de realizar escolhas e de colaborar para a coletividade. Nesse sentido, constitui-se como um caminho de mediação de saberes, experiências e conhecimentos dialógicos entre instituição e público.
Esta publicação articula diversificados modos de mediação cultural em arte educação. São vozes que se complementam e apresentam diferentes abordagens de assuntos contemporâneos, que tecem uma construção de saberes pautada pela escuta, troca e diálogo permanente. São contempladas as questões de diversidade, acessibilidade, geracionalidade e territorialidade como sentidos necessários ao debate com o público.
Que essa reunião de textos possa ampliar as ideias sobre arte educação compreendidas pelos seus variados modos de fazer, que articuladas ao propósito do desenvolvimento humano, seja movimento de produção de outras práticas educativas.
Evento, que celebra riquezas culturais e naturais, será realizado de 7 a 14 de novembro, em formato híbrido
Localizada ao sul do Ceará, a região do Cariri é presença forte no imaginário brasileiro por seu legado artístico, suas tradições e a religiosidade marcada pela fé ao Padre Cícero. Neste cenário, o Sesc realiza de 7 a 14 de novembro a 23ª edição da Mostra Sesc Cariri de Culturas. Este ano, além da programação desenvolvida em todas as linguagens culturais, que transita entre produções contemporâneas e manifestações da tradição popular, o evento traz ainda sua força para a campanha de reconhecimento da Chapada do Araripe como Patrimônio da Humanidade.
O Sesc iniciou a campanha em 2019 e desde então vêm sendo desenvolvidas diversas ações que farão parte de um dossiê a ser entregue a Unesco. Durante a programação da Mostra Cariri, será realizada a 2ª edição das mesas de debate sobre a região. Os encontros acontecem de 9 a 12 de novembro, na Fundação Casa Grande, no município de Nova Olinda, e serão transmitidos pelo Youtube do Sesc Ceará.
Outro destaque desta edição é a inauguração do Museu Orgânico Casa de Telma Saraiva, no dia 13 de novembro. Este será o 8º museu orgânico de uma rede de fomento à tradição, eternizando a importância da artista, foto-pintora e fotógrafa Telma Saraiva, precursora na arte da fotografia pintada à mão desde a década de 1940, influenciada pelos anúncios antigos e por revistas de cinema. O projeto do Sesc no Ceará, em parceria com a Fundação Casa Grande, valoriza o saber popular, transformando a casa dos mestres da cultura em lugar de memória.
Com o atual cenário de transição pós-isolamento social, a Mostra será realizada em formato híbrido, com programação tanto presencial como online, transmitida pelas redes sociais do Sesc no Ceará. As atividades presenciais serão realizadas de acordo com os decretos municipais e estaduais, seguindo todos os protocolos sanitários. A programação é estruturada em nove linguagens: Música, Artes Cênicas, Literatura, Tradição, Audiovisual, Artes Visuais, Patrimônio, Biblioteca e Pensando Verde. São 114 grupos e artistas selecionados no edital de 2020, além de 50 grupos de tradição popular.
O show de abertura será com o cantor Nando Reis, na noite do dia 7, transmitido exclusivamente no Youtube. Já o encerramento, no dia 14, será na Praça Siqueira Campos, no Crato, com o menestrel Abidoral Jamacaru, um dos mais reconhecidos representantes da música popular produzida na região do Cariri, com 50 anos de trajetória.
As apresentações e performances presenciais acontecem nos municípios de Juazeiro do Norte, Crato, Brejo Santo e Nova Olinda. O Teatro Sesc de Iguatu também irá complementar o roteiro das ações do evento. As apresentações de reisado, lapinha, guerreiro, coco, maneiro pau, bacamarte, incelenças, maculelê, quadrilha junina, maracatu, banda cabaçal, além dos grandiosos penitentes, acontecerão em lugares como: o Horto de Padre Cícero, Festa de Santo Antônio de Barbalha, Centro de artesanato e cultura popular Mestre Noza, Lira Nordestina, Museu Casa do Mestre Nena, bairro João Cabral, Cachoeira de Missão Velha, Quilombo dos Souza, Chapada do Araripe, entre outros importantes pontos grandiosos em cultura e beleza.
A ação “Pensando Verde na Mostra”, voltada para a discussão sobre meio ambiente e sustentabilidade, acontecerá de 11 a 14 de novembro, na Praça da Sé, na cidade do Crato, com trocas de mudas, exposições mediadas, oficinas e uma vivência ambiental na Chapada do Araripe. As atrações presenciais terão como ingresso a doação de dois quilos de alimentos não perecíveis, destinados ao programa de combate à fome Mesa Brasil Sesc. Também será exigido
do público o cartão de vacinação com as duas doses ou resultado negativo do exame antígeno ou RT-PCR nas 48h anteriores, além do uso de máscaras.
A programação pode ser acompanhada pelo site: http://www.mostrasescdeculturas.com.br/
Evento virtual no dia 8/11 reúne Fabio Horácio-Castro e Diogo Monteiro, ganhadores nas categorias Romance e Conto
Os dois livros vencedores do Prêmio Sesc de Literatura 2021 serão lançados no próximo dia 08, às 19h, em evento virtual, promovido pelo Sesc e pela editora Record. Na live, Fabio Horácio-Castro e Diogo Monteiro, ganhadores nas categorias Romance e Conto, apresentam suas obras ao público e falam sobre o processo criativo e a expectativa em relação ao ingresso no mercado editorial. O encontro será transmitido pela página do Prêmio Sesc no Facebook e pelo YouTube Sesc Brasil.
No bate-papo, os vencedores vão dialogar sobre o conteúdo dos seus livros, a trajetória de cada um deles na literatura e como conduzem o processo criativo. Eles também vão ler trechos dos seus livros durante o evento.
Neste lançamento virtual, o público também poderá rever os vencedores da edição de 2020, Caê Guimarães e Tônio Caetano, que participam do debate com os novos autores. Eles vão contar suas experiências e como o Prêmio contribuiu para divulgar sua arte literária.
Haverá lançamentos presenciais em Belém, dia 12 de novembro, com a presença do autor paraense Fabio Horácio-Castro, e no Recife, no dia 10 de novembro, com a presença do pernambucano Diogo Monteiro.
Neste ano, o Prêmio recebeu a inscrição de 1688 livros, sendo 850 em Romance e 838 em Conto. Há 18 anos, o Prêmio Sesc de Literatura revela anualmente dois escritores, sempre nas categorias Romance e Conto. Nesse período, se tornou uma das mais importantes premiações do país, ao oferecer oportunidades a novos escritores contribuindo para impulsionar a renovação no panorama literário brasileiro. O Prêmio é considerado referência por críticos literários, escritores brasileiros e visto como porta de entrada para o mercado editorial do país.
Sobre os livros vencedores
O réptil melancólico fala de colonialidade, colonialismo e colonização. De questões de identidade e pertencimento. Dos sentidos e das narrativas da história. Das alegorias sobre a Amazônia e da Amazônia como alegoria. A narrativa parte do retorno de Felipe para sua cidade, após longa estadia fora do país. Ele seguira para o exílio na primeira infância, levado por sua mãe, militante política perseguida e torturada pelo regime militar brasileiro. Nesse processo de retorno, reestabelece contato com sua família paterna, particularmente com seu primo Miguel, que está fazendo o processo oposto: o de partir da cidade.
O que a casa criou é um livro sobre o espanto. Todos os seus 16 contos, inclusive o que dá nome ao volume, tratam de alguma forma sobre a possibilidade de encontrar o inusitado a qualquer momento, na virada de uma esquina ou no abrir de uma porta. São histórias sobre a fragilidade do real e do nosso confortável conceito de realidade, e sobre como a quebra dessa normalidade age sobre pessoas, lugares e coisas.
Sobre os autores
Fabio Horácio-Castro, paraense e jornalista de formação, tem 52 anos, é professor universitário e venceu com o romance O réptil melancólico. “É a minha primeira participação no Prêmio Sesc e não esperava vencer na categoria. Escrevo mais sobre pesquisas relacionadas ao Amazonas. Como eu tinha um projeto deste livro, aproveitei o isolamento da pandemia, finalizei a obra e me inscrevi. Fiquei muito contente com o retorno”, comemora.
Já o pernambucano Diogo Rios Monteiro, de 43 anos, também é jornalista e atua com pesquisa de opinião e estratégia. Ele venceu com a coletânea de contos O que a casa criou. “Sempre escrevi e participava de algumas coletâneas, mas nunca tinha pensado no Prêmio. Este ano, tive um livro infanto-juvenil publicado pela primeira vez, o Relógio de Sol. Agora, será a segunda vez que coloco uma obra para o público com o Prêmio Sesc, na categoria conto”, destaca.
O Prêmio Sesc de Literatura hoje figura ao lado das maiores premiações nacionais. Os vencedores têm suas obras publicadas e distribuídas pela editora Record, parceira do Sesc no projeto.
Mais informações em www.sesc.com.br/premiosesc
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