Um ano após incêndios no Pantanal, documentário mostra ações integradas para proteger o bioma
A mobilização de pesquisadores, comunidades, ONGs, instituições e fazendeiros para proteger o Pantanal, logo após o pior incêndio do bioma, registrado em 2020, é o enredo do documentário “Heróis do Fogo 2 – Rede unida pelo Pantanal” lançado nesta sexta-feira (12/11), Dia do Pantanal. Produzido pelo Polo Socioambiental Sesc Pantanal, o filme traz 13 depoimentos, interligados pelos primeiros passos da recuperação do Pantanal e pela união, com foco na prevenção e combate a incêndios florestais.
Muitas frentes de trabalho atuaram neste período após o fogo e o documentário, com 29 minutos de duração, apresenta relatos de algumas delas, mais especificamente no Pantanal de Poconé e Barão de Melgaço, em Mato Grosso: Polo Socioambiental Sesc Pantanal, Sindicato Rural de Poconé, Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Mato Grosso, SOS Pantanal, Ampara Silvestre, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Projeto Aquarela Pantanal e Grupo de Estudo em Vida Silvestre (GEVS).
A preparação e articulação formadas para evitar um novo desastre, num ano que se anunciava ainda mais seco, contribuiu para a redução dos focos na temporada da seca 2021. A preocupação no cuidado com o Pantanal é nítida no decorrer da obra, mas é só o primeiro passo, destaca a superintendente do Polo Socioambiental Sesc Pantanal, Christiane Caetano.
“Hoje, vemos todos trabalhando juntos, mobilizados para cuidar do Pantanal, pois este é o ponto comum, independente das diferentes atuações nessa área. Muito já foi feito e ainda podemos avançar mais, principalmente com políticas públicas que tenham como objetivo a conservação do bioma e toda a sua abundante biodiversidade. O Pantanal é resiliente, mas tem um limite, e é preciso cuidar desse futuro agora”, declara.
Vencedor regional do Prêmio Aberje na categoria audiovisual, o primeiro documentário “Heróis do fogo”, lançado também no Dia do Pantanal em 2020, aborda todo o trabalho da Brigada Sesc Pantanal para combater o pior incêndio da RPPN e do grupo de pesquisadores que levantava dados do impacto desse evento. Esse momento após o fogo em todo o bioma envolveu muito trabalho, estratégia e precisava ser documentado, declara a superintendente. “Todo esse preparo, fortalecimento e união foi construído ao longo de um ano e é fundamental para a conservação do Pantanal. É um trabalho contínuo em todos os ciclos do bioma”, diz a superintendente.
O que mudou em um ano
Formação e estruturação de brigadas; ampliação de aceiros; comunicação integrada e rápida; monitoramento avançado com sistemas da NASA e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e a instalação do 1º Pelotão Independente de Bombeiros Militar de Poconé estão entre os avanços construídos ao longo de um ano no Pantanal mato-grossense.
Na área das pesquisas, deu-se início a diversos estudos, entre eles o projeto inédito para implementação do Manejo Integrado do Fogo (MIF) no Pantanal e a avaliação do impacto do fogo na fauna e flora, que inclui o reflorestamento no Pantanal a partir da criação de viveiros nas comunidades de São Pedro de Joselândia (Barão de Melgaço) e Capão do Angico (Poconé).
Para a fauna, recintos foram adaptados e estão sendo criados para atender animais que precisam de atendimento devido a queimaduras, por exemplo, e passarão pelo processo de reabilitação até o momento da soltura.
Tempo de resposta mais rápido
Conforme dados do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais (LASA), do Departamento de Meteorologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em 2021, um dos anos mais secos do Pantanal, houve redução da área queimada.
Em 2020, mais de 4,3 milhões de hectares foram atingidos, ou seja, 26% do bioma e, em 2021, foram 1,3 milhão, equivalente a 9% da área total. Conforme dados do INPE, também houve redução dos focos de calor em Poconé (86%) e Barão de Melgaço (91,5%), entre janeiro e novembro de 2021, em comparação ao mesmo período de 2020.
Na RPPN Sesc Pantanal, a maior reserva privada do país, 300 hectares foram impactados pelo fogo em 2021, decorrente de dois raios registrados em outubro. Enquanto que, em 2020, dos 108 mil hectares da reserva, 101 mil foram atingidos pelo fogo em diferentes intensidades, o que representa 93% da área.
“Um ano após o pior incêndio registrado nas últimas décadas, este resultado mostra a importância da união das pessoas e instituições presentes neste território, que permitiram respostas mais rápidas para a extinção dos incêndios. Seguimos trabalhando para que o Pantanal não passe por incêndios consecutivos”, conclui a superintendente do Sesc Pantanal.
A mobilização de pesquisadores, comunidades, ONGs, instituições e fazendeiros para proteger o Pantanal, logo após o pior incêndio do bioma, registrado em 2020, é o enredo do documentário “Heróis do Fogo 2 – Rede unida pelo Pantanal”. Produzido pelo Polo Socioambiental Sesc Pantanal, o filme traz 13 depoimentos, interligados pelos primeiros passos da recuperação do Pantanal e pela união, com foco na prevenção e combate a incêndios florestais.
O Sesc preza pelo desenvolvimento humano por meio das ações sociais de Cultura, Educação, Assistência, Saúde e Lazer. Na Cultura, essa ação socioeducativa acontece por
meio da difusão, da fruição, da formação e do fomento, e busca proporcionar aos participantes, por meio de muitos fazeres artístico-culturais, a melhor compreensão de si mesmo, do mundo, de suas potencialidades, do contexto em que vivem, de sua capacidade de realizar escolhas e de colaborar para a coletividade. Nesse sentido, constitui-se como um caminho de mediação de saberes, experiências e conhecimentos dialógicos entre instituição e público.
Esta publicação articula diversificados modos de mediação cultural em arte educação. São vozes que se complementam e apresentam diferentes abordagens de assuntos contemporâneos, que tecem uma construção de saberes pautada pela escuta, troca e diálogo permanente. São contempladas as questões de diversidade, acessibilidade, geracionalidade e territorialidade como sentidos necessários ao debate com o público.
Que essa reunião de textos possa ampliar as ideias sobre arte educação compreendidas pelos seus variados modos de fazer, que articuladas ao propósito do desenvolvimento humano, seja movimento de produção de outras práticas educativas.
Evento, que celebra riquezas culturais e naturais, será realizado de 7 a 14 de novembro, em formato híbrido
Localizada ao sul do Ceará, a região do Cariri é presença forte no imaginário brasileiro por seu legado artístico, suas tradições e a religiosidade marcada pela fé ao Padre Cícero. Neste cenário, o Sesc realiza de 7 a 14 de novembro a 23ª edição da Mostra Sesc Cariri de Culturas. Este ano, além da programação desenvolvida em todas as linguagens culturais, que transita entre produções contemporâneas e manifestações da tradição popular, o evento traz ainda sua força para a campanha de reconhecimento da Chapada do Araripe como Patrimônio da Humanidade.
O Sesc iniciou a campanha em 2019 e desde então vêm sendo desenvolvidas diversas ações que farão parte de um dossiê a ser entregue a Unesco. Durante a programação da Mostra Cariri, será realizada a 2ª edição das mesas de debate sobre a região. Os encontros acontecem de 9 a 12 de novembro, na Fundação Casa Grande, no município de Nova Olinda, e serão transmitidos pelo Youtube do Sesc Ceará.
Outro destaque desta edição é a inauguração do Museu Orgânico Casa de Telma Saraiva, no dia 13 de novembro. Este será o 8º museu orgânico de uma rede de fomento à tradição, eternizando a importância da artista, foto-pintora e fotógrafa Telma Saraiva, precursora na arte da fotografia pintada à mão desde a década de 1940, influenciada pelos anúncios antigos e por revistas de cinema. O projeto do Sesc no Ceará, em parceria com a Fundação Casa Grande, valoriza o saber popular, transformando a casa dos mestres da cultura em lugar de memória.
Com o atual cenário de transição pós-isolamento social, a Mostra será realizada em formato híbrido, com programação tanto presencial como online, transmitida pelas redes sociais do Sesc no Ceará. As atividades presenciais serão realizadas de acordo com os decretos municipais e estaduais, seguindo todos os protocolos sanitários. A programação é estruturada em nove linguagens: Música, Artes Cênicas, Literatura, Tradição, Audiovisual, Artes Visuais, Patrimônio, Biblioteca e Pensando Verde. São 114 grupos e artistas selecionados no edital de 2020, além de 50 grupos de tradição popular.
O show de abertura será com o cantor Nando Reis, na noite do dia 7, transmitido exclusivamente no Youtube. Já o encerramento, no dia 14, será na Praça Siqueira Campos, no Crato, com o menestrel Abidoral Jamacaru, um dos mais reconhecidos representantes da música popular produzida na região do Cariri, com 50 anos de trajetória.
As apresentações e performances presenciais acontecem nos municípios de Juazeiro do Norte, Crato, Brejo Santo e Nova Olinda. O Teatro Sesc de Iguatu também irá complementar o roteiro das ações do evento. As apresentações de reisado, lapinha, guerreiro, coco, maneiro pau, bacamarte, incelenças, maculelê, quadrilha junina, maracatu, banda cabaçal, além dos grandiosos penitentes, acontecerão em lugares como: o Horto de Padre Cícero, Festa de Santo Antônio de Barbalha, Centro de artesanato e cultura popular Mestre Noza, Lira Nordestina, Museu Casa do Mestre Nena, bairro João Cabral, Cachoeira de Missão Velha, Quilombo dos Souza, Chapada do Araripe, entre outros importantes pontos grandiosos em cultura e beleza.
A ação “Pensando Verde na Mostra”, voltada para a discussão sobre meio ambiente e sustentabilidade, acontecerá de 11 a 14 de novembro, na Praça da Sé, na cidade do Crato, com trocas de mudas, exposições mediadas, oficinas e uma vivência ambiental na Chapada do Araripe. As atrações presenciais terão como ingresso a doação de dois quilos de alimentos não perecíveis, destinados ao programa de combate à fome Mesa Brasil Sesc. Também será exigido
do público o cartão de vacinação com as duas doses ou resultado negativo do exame antígeno ou RT-PCR nas 48h anteriores, além do uso de máscaras.
A programação pode ser acompanhada pelo site: http://www.mostrasescdeculturas.com.br/
Evento virtual no dia 8/11 reúne Fabio Horácio-Castro e Diogo Monteiro, ganhadores nas categorias Romance e Conto
Os dois livros vencedores do Prêmio Sesc de Literatura 2021 serão lançados no próximo dia 08, às 19h, em evento virtual, promovido pelo Sesc e pela editora Record. Na live, Fabio Horácio-Castro e Diogo Monteiro, ganhadores nas categorias Romance e Conto, apresentam suas obras ao público e falam sobre o processo criativo e a expectativa em relação ao ingresso no mercado editorial. O encontro será transmitido pela página do Prêmio Sesc no Facebook e pelo YouTube Sesc Brasil.
No bate-papo, os vencedores vão dialogar sobre o conteúdo dos seus livros, a trajetória de cada um deles na literatura e como conduzem o processo criativo. Eles também vão ler trechos dos seus livros durante o evento.
Neste lançamento virtual, o público também poderá rever os vencedores da edição de 2020, Caê Guimarães e Tônio Caetano, que participam do debate com os novos autores. Eles vão contar suas experiências e como o Prêmio contribuiu para divulgar sua arte literária.
Haverá lançamentos presenciais em Belém, dia 12 de novembro, com a presença do autor paraense Fabio Horácio-Castro, e no Recife, no dia 10 de novembro, com a presença do pernambucano Diogo Monteiro.
Neste ano, o Prêmio recebeu a inscrição de 1688 livros, sendo 850 em Romance e 838 em Conto. Há 18 anos, o Prêmio Sesc de Literatura revela anualmente dois escritores, sempre nas categorias Romance e Conto. Nesse período, se tornou uma das mais importantes premiações do país, ao oferecer oportunidades a novos escritores contribuindo para impulsionar a renovação no panorama literário brasileiro. O Prêmio é considerado referência por críticos literários, escritores brasileiros e visto como porta de entrada para o mercado editorial do país.
Sobre os livros vencedores
O réptil melancólico fala de colonialidade, colonialismo e colonização. De questões de identidade e pertencimento. Dos sentidos e das narrativas da história. Das alegorias sobre a Amazônia e da Amazônia como alegoria. A narrativa parte do retorno de Felipe para sua cidade, após longa estadia fora do país. Ele seguira para o exílio na primeira infância, levado por sua mãe, militante política perseguida e torturada pelo regime militar brasileiro. Nesse processo de retorno, reestabelece contato com sua família paterna, particularmente com seu primo Miguel, que está fazendo o processo oposto: o de partir da cidade.
O que a casa criou é um livro sobre o espanto. Todos os seus 16 contos, inclusive o que dá nome ao volume, tratam de alguma forma sobre a possibilidade de encontrar o inusitado a qualquer momento, na virada de uma esquina ou no abrir de uma porta. São histórias sobre a fragilidade do real e do nosso confortável conceito de realidade, e sobre como a quebra dessa normalidade age sobre pessoas, lugares e coisas.
Sobre os autores
Fabio Horácio-Castro, paraense e jornalista de formação, tem 52 anos, é professor universitário e venceu com o romance O réptil melancólico. “É a minha primeira participação no Prêmio Sesc e não esperava vencer na categoria. Escrevo mais sobre pesquisas relacionadas ao Amazonas. Como eu tinha um projeto deste livro, aproveitei o isolamento da pandemia, finalizei a obra e me inscrevi. Fiquei muito contente com o retorno”, comemora.
Já o pernambucano Diogo Rios Monteiro, de 43 anos, também é jornalista e atua com pesquisa de opinião e estratégia. Ele venceu com a coletânea de contos O que a casa criou. “Sempre escrevi e participava de algumas coletâneas, mas nunca tinha pensado no Prêmio. Este ano, tive um livro infanto-juvenil publicado pela primeira vez, o Relógio de Sol. Agora, será a segunda vez que coloco uma obra para o público com o Prêmio Sesc, na categoria conto”, destaca.
O Prêmio Sesc de Literatura hoje figura ao lado das maiores premiações nacionais. Os vencedores têm suas obras publicadas e distribuídas pela editora Record, parceira do Sesc no projeto.
Mais informações em www.sesc.com.br/premiosesc
O Sesc realiza entre os dias 23 e 25 de novembro o Seminário Nacional de Arte e Educação, que colocará em debate questões relacionadas aos diversificados modos de mediação e desenvolvimento cultural. Além das mesas de debate, o evento contará com cursos on-line, que abordarão temas como racismo nas redes, arte pública, cinema e educação, entre outros. Interessados em participar podem se inscrever entre os dias 1 e 15 de novembro. As oficinas serão transmitidas pela plataforma Teams e ocorrerão no período da manhã. Todo o evento é gratuito e ocorrerá em formato virtual e, ao final, será emitida uma certidão de participação aos inscritos.
A arte educação se faz presente nas atividades culturais do Sesc como um caminho de troca de experiências e conhecimento entre a Instituição e o público. Nesse sentido, o Seminário Nacional de Arte Educação visa contribuir para a discussão de questões relacionadas à diversidade, acessibilidade, diferenças de gerações e territorialidade, como sentidos necessários ao diálogo e expansão dos saberes.
De caráter socioeducativo, o Seminário Nacional de Arte Educação cumpre o papel formativo trazendo ao escopo do debate questões de diversidade, acessibilidade, geracionalidade, interseccionalidade e territorialidade como sentidos necessários ao diálogo com os públicos, enquanto dispositivos necessários a uma expansão de saberes e conhecimentos. Esta ação é dirigida aos profissionais de cultura – educadores, artistas, críticos, curadores, produtores e aos profissionais de educação – professores de dança, artes visuais, música e teatro, que atuam na Educação Básica, com o intuito de expandir ideias, concepções e abordagens no que tange à práxis da mediação cultural. Não haverá emissão de declaração para as mesas de debates, somente para as oficinas. Toda a programação do seminário estará disponível no Youtube do Sesc.
Dia 1 – 23/11
Dia 2 – 24/11
Dia 3 – 25/11
Confira a programação dos seminários aqui
Todos os cursos serão oferecidos no período do seminário (entre 23 e 25 de novembro). Eles também acontecerão no período da manhã, no horário entre 10h e 12h.
A ementa contendo a descrição de cada curso pode ser conferida aqui.
Em caso de dúvida ou problemas nas inscrições dos cursos, o usuário pode entrar em contato com: grp_artesesc@artesesc.com.br
Sesc e INCA realizam evento online sobre rastreamento dos cânceres de mama e do colo do útero com presença de especialistas
O mês de outubro é dedicado à prevenção ao câncer de mama, tipo mais comum entre as mulheres. O controle aos fatores de risco e o diagnóstico precoce são os maiores aliados no combate à doença. Por meio da alimentação adequada, atividade física regular e diminuição do consumo de bebidas alcóolicas é possível reduzir o risco de desenvolver a doença. O exame clínico com profissional de saúde ajuda no autoconhecimento do corpo, facilitando a identificação de possíveis sinais e sintomas. Já para a faixa etária de 50 a 69 anos é indicada a realização de mamografia a cada dois anos.
Nesse mês, o Sesc promove ações em alusão à campanha Outubro Rosa em diversos estados do país. Dentre as atividades, a instituição em parceria com o INCA, realiza uma live em que serão apresentados dados históricos das ações de rastreamento dos cânceres de mama e colo do útero, considerando o impacto da pandemia e as perspectivas para o futuro. O evento online acontece dia 29 de outubro, às 15h (horário de Brasília) ao vivo no canal Sesc Brasil no Youtube com a presença de Monica Assis e Caroline Madalena, do INCA, e mediação de Izabel Vilas Boas, do Sesc Bahia.
Sesc Saúde Mulher
A instituição também atua em prol da saúde feminina, durante o ano todo, por meio do Sesc Saúde Mulher, unidade móvel que atende mulheres na faixa etária com maior propensão ao câncer de mama. A rede itinerante conta com 25 unidades, equipadas com mamógrafos digitais e profissionais capacitados, que oferecem atendimento humanizado e ações educativas de promoção da saúde sexual e reprodutiva, como o uso correto de preservativos e a prevenção às infecções sexualmente transmissíveis. Com atuação principalmente em municípios do interior e comunidades periféricas das grandes cidades, as unidades móveis também oferecem exames citopatológicos, destinados a mulheres com idades entre 25 e 64 anos, importante fator de prevenção ao câncer do colo do útero.
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Palestrantes:
Mônica de Assis é graduada em Serviço Social, sanitarista, mestre e doutora em Saúde Pública. Atua como tecnologista na Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede do INCA/ Ministério da Saúde. É tutora do curso de Educação à Distância sobre Detecção Precoce do Câncer do INCA e participa da produção de ações de comunicação em saúde relacionadas a essa temática. É também coordenadora e docente do módulo de promoção da saúde do Curso de Especialização em Geriatria e Gerontologia da Universidade Aberta da Terceira Idade / UERJ, onde atua como orientadora acadêmica. Tem experiência em Educação em Saúde na atenção primária e secundária à saúde e produção acadêmica fundamentada na Educação Popular em Saúde. Atualmente realiza pesquisas sobre o rastreamento do câncer de mama no Brasil, com foco na elaboração de parâmetros assistenciais para o diagnóstico precoce e nos riscos do rastreamento.
Caroline Madalena Ribeiro possui graduação em odontologia (UERJ – 2008), mestrado (UFRJ-2010) e doutorado (UERJ-2019) em saúde coletiva com ênfase em epidemiologia. Atua como tecnologista de prevenção e controle do câncer na Divisão de Detecção Precoce do INCA/Ministério da Saúde desde 2011. Atua na gestão do Sistema de Informação do Câncer e trabalha principalmente com análise de dados epidemiológicos dos sistemas de informação do SUS para o monitoramento e avaliação das ações de controle do câncer no país. Atualmente é conteudista do curso à distância de detecção precoce do câncer do INCA e realiza pesquisas sobre detecção precoce dos cânceres de colo do útero, mama e boca, com foco nas desigualdades de acesso e na organização da rede de atenção à saúde para o controle desses cânceres.
Mediação:
Izabel Vilas Boas é graduada em Enfermagem pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Atua como Enfermeira da Unidade Móvel Sesc Saúde Mulher, na Bahia, desde 2018. Possui especialização em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) e na modalidade de residência pelo Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva com área de concentração em Doenças Cardiovasculares pela Universidade Federal da Bahia/Instituto de Saúde Coletiva/Hospital Ana Nery (UFBA/ISC/HAN). Tem experiência como Enfermeira em hemodinâmica pelo Hospital Cardiopulmonar da Bahia S/A no período de 2016 a 2018 em Salvador-Ba e Enfermeira da Estratégia da Saúde da Família pelo município de Vera Cruz-BA em 2013-2014.
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Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) são um apelo universal da Organização das Nações Unidas à ação para acabar com a pobreza, proteger o planeta e assegurar que todas as pessoas tenham paz e prosperidade. O Minicast #ODSEuPratico chegou para explicar um pouco mais sobre esses tópicos e trazer dicas de como fazer parte desse movimento por meio de pequenas atitudes, que fazem toda a diferença. Você pode conferir os episódios desta série em nosso Youtube clicando aqui.
O Minicast #ODSEuPratico é uma parceria do Sesc com o Pacto Global, em busca de um mundo melhor.
Pontos de coleta instalados no local de trabalho incentivam o descarte adequado de materiais
O compromisso com a preservação dos recursos naturais e mitigação dos impactos socioambientais faz parte da atuação do Sesc, tanto no desenvolvimento de seus projetos, como no dia a dia de trabalho. Os funcionários são incentivados a se engajarem em mobilizações em prol do meio ambiente a partir de ações como o descarte correto de objetos e resíduos. Desde 2019, na sede dos Departamentos Nacionais do Sesc e do Senac, no Rio de Janeiro, funcionam Pontos de Entrega Voluntária (PEV) destinados a materiais que não podem ser descartados em lixo comum, por representarem um impacto negativo à natureza.
São cinco PEVs, destinados a coleta de materiais eletrônicos (celulares, carregadores, fones de ouvido), pilhas e baterias, óleo de cozinha e esponjas. Desde a implantação da ação, já foram recolhidos pouco mais de meia tonelada de material, que possivelmente seria descartado sem tratamento adequado ao meio ambiente.
Os pontos de coleta (imagem abaixo)também compõem a exposição “Condomínio Sesc-Senac: no caminho da sustentabilidade”, promovida pelo Ecos – Programa de Sustentabilidade CNC-Sesc-Senac. Por meio da mostra, os funcionários têm a oportunidade de conhecer mais sobre a estrutura ecoeficiente do local onde trabalham.
Veja a lista de materiais descartados de forma correta:
Apresentação
A revista Painel Rede.S é digital e anual. Nasceu do evento de mesmo nome que, em 2020, dentro de um contexto pandêmico, apresentou as práticas educacionais elaboradas por educadores de todos os segmentos da educação formal do Sesc para, de maneira inovadora, superar os desafios de um cenário de distanciamento físico e aulas remotas.
No volume 2, de 2021, a publicação foi idealizada a partir da necessidade de se repensar as formas de ensinar e aprender no mundo em que vivemos, repleto de novas formas de interagir com o conhecimento e tecnologias digitais. Nesse cenário, a obra foi organizada em quatro grandes eixos: Educação Integral, Infâncias, Ciências da Natureza e Sustentabilidade, e Linguagens e Tecnologia, todas atravessadas pela possibilidade do ensino híbrido, com 16 propostas desenvolvidas em unidades do Sesc que atendem da Educação Infantil ao Ensino Médio, nas modalidades Regular e Educação de Jovens e Adultos.
A terceira e última edição da revista Painel Rede.S tem uma proposta especial. Para encerrar este ciclo, apresentamos os relatos das práticas realizadas por escolas de sete Departamentos Regionais e pela escola do Polo Socioambiental Sesc Pantanal dentro do projeto Incubadora de Cultura Tecnológica na Educação, promovido pela Gerência de Educação do Departamento Nacional do Sesc e realizado no segundo semestre de 2022. As propostas evidenciam o potencial das escolas da Rede Sesc de Educação a serem um modelo de inovação, transformação digital e excelência pedagógica para todas as idades, em nível local e nacional. Ao todo, são 21 ações realizadas com estudantes da Educação Infantil ao Ensino Médio, nas modalidades regular e EJA. Este projeto teve por objetivo promover a reflexão sobre o uso da tecnologia e dos elementos digitais atualmente, incentivando o letramento tecnológico dos docentes das escolas do Sesc, a partir de pesquisa, reflexão, planejamento e implementação de atividades práticas com os estudantes dentro das temáticas Cultura Digital, Pensamento Computacional e Educação Maker.
O propósito é dar visibilidade às ações educativas da instituição, que abrange todo o território nacional, não apenas para o público interno, mas também para o externo, ao valorizar o engajamento dos usuários da plataforma Rede.S (feita para educadores do Sesc), promovendo a cultura do compartilhamento de práticas entre educadores de muitos universos. Afinal, aqui acredita-se em uma educação mais flexível, personalizada e que dialogue com os nossos estudantes.
Expediente
Autoria
Serviço Social do Comércio (Sesc) Av. Ayrton Senna, 5.555, Jacarepaguá Rio de Janeiro (RJ) – CEP: 22.775-004
Edições (Clique na imagem para acessar)
Vol. 1 – 2020
Vol. 2 – 2021
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