24 de abril de 2023

A centralidade do pensamento negro no campo das artes visuais brasileiras, em diferentes tempos e lugares. Essa é uma das principais premissas que norteiam o processo curatorial da mostra Dos Brasis – Arte e Pensamento Negro, a mais abrangente exposição dedicada exclusivamente à produção de artistas negros já realizada no país, que será aberta em julho, no Sesc Belenzinho, em São Paulo. A partir de 2024 uma parte da mostra circulará em espaços do Sesc por todo o Brasil pelos próximos anos.

A ideia nasceu em 2018, um projeto de pesquisa fruto do desejo institucional do Sesc em conhecer, dar visibilidade e promover a produção afro-brasileira. Para sua realização, foram convidados os curadores Hélio Menezes e Igor Simões. Em 2022, o projeto passa a ter a curadoria geral de Simões com os curadores adjuntos Marcelo Campos e Lorraine Mendes.

Pensamento Negro – A exposição apresentará ao público trabalhos em diversas linguagens artísticas como pintura, fotografia, escultura, instalações e videoinstalações, produzidos entre o fim do século XVIII até o século XXI por 240 artistas negros, entre homens e mulheres, de todos os estados do Brasil.

Para se chegar a esse expressivo e representativo número de artistas negros, presentes em todo o território nacional, foram abertas duas importantes frentes. Na primeira, foram realizadas pesquisas in loco em todas as regiões do Brasil com a participação do Sesc em cada estado, com o objetivo de trazer a público vozes negras da arte brasileira. Essas ações desdobraram-se em atividades e programas como palestras, leituras de portfolio, exposições, entre outros, com foco local. Vale ressaltar que esse processo teve uma atenção especial para que não se limitasse apenas às capitais do país, englobando também a produção artística da população negra de diversas localidades, como cidades do interior e comunidades quilombolas.

A equipe curatorial pesquisou obras e documentos em ateliês, portfólios e coleções públicas e particulares, para oferecer ao público a oportunidade de conhecer um recorte da história da arte produzida pela população negra do Brasil e entender a centralidade do pensamento negro na arte brasileira.

A segunda frente foi a realização de um programa de residência artística online intitulado “Pemba: Residência Preta”, que contou com mais de 450 inscrições e selecionou 150 residentes. De maio a agosto de 2022, os integrantes foram orientados por Ariana Nuala (PE), Juliana dos Santos (SP), Rafael Bqueer (PA), Renata Sampaio (RJ) e Yhuri Cruz (RJ). A Residência, que reuniu artistas, educadores e curadores/críticos, contou ainda com uma série de aulas públicas com a participação de Denise Ferreira da Silva, Kleber Amâncio, Renata Bittencourt, Renata Sampaio, Rosana Paulino e Rosane Borges, disponíveis no canal do Youtube do Sesc Brasil.

Núcleos – A proposta curatorial rompe com divisões como cronologia, estilo ou linguagem. Para esta exposição de arte preta, não caberá a junção formal, estilística ou estética.

Dessa maneira, os espaços expositivos do Sesc Belenzinho contarão com sete núcleos: Romper, Branco Tema, Negro Vida, Amefricanas, Organização Já, Legitima Defesa e Baobá, que têm como referência pensamentos de importantes intelectuais negros da história do Brasil como Beatriz Nascimento, Emanoel Araújo, Guerreiro Ramos, Lélia Gonzales e Luiz Gama.

(em ordem alfabética)

· Abdias Nascimento (Franca/SP, 1914-2011)

· Acervo da Laje: José Eduardo Ferreira Santos (Salvador/BA, 1974) e Vilma Santos (Salvador/BA, 1968)

· Acervo da Laje: Índio (Salvador/BA, 1957)

· Acervo da Laje: Zaca Oliveira (Salvador/BA, 1970)

· Acervo da Laje: Fernando Queiróz (Salvador/BA, 1972)

· Acervo da Laje: Ivana Magalhães (Salvador/BA, 1974)

· Acervo da Laje: Júlio Alvez (Salvador/BA)

· Acervo da Laje: Indiano Carioca (Afogados da Ingazeira/PE, 1947)

· Acervo da Laje: Bruno Costa (Santa Inês/BA, 1985)

· Acervo da Laje: Paulo Telles (Salvador/BA, 1983)

· Acervo da Laje: César Bahia (Salvador/BA, 1964)

· Acervo da Laje: Nailson (Alagoinhas/BA)

· Agrade Camiz (Rio de Janeiro/RJ, 1988)

· Alexandre Alexandrino (Carapicuíba/SP, 1975)

· Aline Bispo (São Paulo/SP, 1989)

· Aline Motta (Niterói/RJ, 1974) + Dona Romana (Natividade/TO, 1941)

· Alisson Damasceno (Belo Horizonte/MG, 1982)

· Ana das Carrancas (Petrolina/PE, 1923-2008)

· Ana Lira (Caruaru/PE, 1977)

· Ana Paula Sirino (Sabinópolis, Quilombo do Torra/MG, 1997)

· Anderson AC (Salvador/BA, 1979)

· André Ricardo (São Paulo/SP, 1985)

· André Vargas (Cabo Frio/RJ, 1986)

· Annia Rízia (Salvador/BA, 1992)

· Antonio Bandeira (Fortaleza/CE, 1922-1967)

· Antonio Obá (Ceilândia/DF, 1983)

· Antonio Tarsis (Salvador/BA, 1995)

· Ariana Nuala (Recife/PE, 1993)

· Arjan Martins (Rio de Janeiro/RJ, 1960)

· Arquivo Zumvi (Salvador/BA, 1958)

· Arthur Bispo do Rosário (Japaratuba/SE, 1969)

· Arthur Timótheo da Costa (Rio de Janeiro/RJ, 1882-1922)

· Augusto Leal (Simões Filho/BA, 1987)

· Ayrson Heráclito (Macaúbas/BA, 1968)

· Babilak Bah (João Pessoa/PB, 1964)

· biarritzzz (Fortaleza/CE, 1994)

· Caio Luiz (Nova Iguaçu/RJ, 1998)

· Castiel Vitorino Brasileiro (Vitória/ES, 1996)

· Charlene Bicalho (João Monlevade/MG, 1982)

· Chico Tabibuia (Silva Jardim/RJ, 1936-2007)

· Cipriano (Petrópolis/RJ, 1981)

· Claudia Lara (Curitiba/PR, 1964)

· Corbiniano Lins (Olinda/PE, 1924-2018)

· Cris Peres (João Pessoa/PB, 1988)

· Dadinho (Diamantina/MG, 1931-2006)

· Dalton Paula (Brasília/DF, 1982)

· Daniel Lima (Natal/RN, 1973)

· Davi Cavalcante (Aracaju/SE, 1994) e Rayanne Ellem (Aracaju/SE, 1998)

· Debis (São Luís/MA, 1992) e Pablo Monteiro (São Luís/MA, 1991)

· Denis Moreira (São Paulo/SP, 1986)

· Denise Camargo (São Paulo/SP, 1964)

· Diambe da Silva (Rio de Janeiro/RJ, 1993)

· CALXDR (Capanema/PA, 1995) e Diego Crux (São Paulo/SP, 1987)

· Dyana Santos (Belo Horizonte/MG, 1987)

· Éder Oliveira (Timboteua/PA, 1983)

· Edi Bruzaca (São Luís/MA, 1987)

· Gugie Cavalcanti (Brasília/DF, 1983)

· Mina Ribeirinha (Belém/PA, 1983)

· Edu Silva (São Paulo/SP, 1979)

· Eliana Amorim (Exú/PE, 1996)

· Emanoel Araujo (Santo Amaro da Purificação/BA, 1940-2022)

· Emanuely Luz (São Luís/MA, 1985)

· Eneida Sanches (Salvador/BA, 1962)

· Erica Malunguinho (Recife/PE, 1981)

· Estevão Silva (Rio de Janeiro/RJ, ca. 1844-1891)

· Eustáquio Neves (Juatuba/MG, 1955)

· Flavio Cerqueira (São Paulo/SP, 1983)

· Flaw Mendes (Campina Grande/PB, 1981)

· Francelino Mesquita (Belém/PA, 1976)

· FROIID (Belo Horizonte/MG, 1986)

· Gabriel Archanjo Santo (Teresina/PI, 1963)

· Gabriel Lopo (Montes Claros/MG, 1997)

· Galeno (Parnaíba/PI, 1957)

· Gê Viana (Santa Luiza/MA, 1986)

· Gervane de Paula (Cuiabá/MT, 1961)

· Gi Vatroi (Recife/PE, 1989)

· Gilberto Filho (Cachoeira/BA, 1953)

· Glauce Santos (Belém/PA, 1974)

· Gleydson George (São Luís/MA, 1995)

· Gustavo Assarian (Porto Alegre/RS, 1993)

· Gustavo Nazareno (Três Pontas/MG, 1994)

· Guto Oca (São Paulo/SP, 1981)

· Hariel Revignet (Goiânia/GO, 1995)

· Heitor dos Prazeres (Rio de Janeiro/RJ, 1898-1966)

· Helô Sanvoy (Goiânia/GO, 1985)

· Helton Vaccari (Campo Grande/MS, 1989)

· Valdir Rodrigues (Januária/MG

· Ilê Axipá – Antônio Oloxedê (Salvador/BA, 1967)

· Ilê Axipá – André Otun Laran (Valença/BA, 1994)

· Ilê Axipá – Otun Elebogi (Feira de Santana/BA, 1977)

· Ilê Axipá – Leo França (Salvador/BA, 1980)

· Ilê Axipá – LABI (Salvador/BA, 1968)

· Ilê Axipá – Petinho (Salvador/BA, 1978)

· Ilê Axipá – MAXODI (Salvador/BA, 1966)

· Ilê Axipá – Edivaldo Bolagi (Salvador/BA)

· Ismael David (Rio de Janeiro/RJ, 1988)

· Ateliê Izabel Mendes: Izabel Mendes (Itinga/MG, 1924-2014)

· Ateliê Izabel Mendes: Izabel Mendes (Itinga/MG, 1924-2014), Glória Maria Andrade (Santana do Araçuaí/MG, 1957) e João Pereira (Santana do Araçuaí / MG, 1953)

· Ateliê Izabel Mendes – Andreia Pereira Andrade (Santana do Araçuaí/MG, 1981)

· Jade Maria Zimbra (São Gonçalo/RJ, 1994)

· Jaime Lauriano (São Paulo/SP, 1985) + Coletivo Legítima Defesa (São Paulo) + Coletivo 3 de Fevereiro (São Paulo)

· Jean Ribeiro (Bacuri/MA, 1973)

· João Candido (Campo Belo/MG, 1933)

· Jorge dos Anjos (Ouro Preto/MG, 1957)

· Jota – Rio de Janeiro/RJ, 2001)

· Joyce Nabiça (Belém/PA, 1981)

· Judith Bacci (Pelotas/RS, 1918-1991)

· Juliana dos Santos (São Paulo/SP, 1987)

· Flávys Guimarães (Goiânia/GO, 1991) e Produtora Nós por Nós (Goiânia/GO)

· Keila Sankofa (Manaus/AM, 1985)

· Kelton Campos (São Paulo/SP, 1996)

· Kika Carvalho (Vitória/ES, 1992)

· Larissa de Souza (São Paulo/SP, 1995)

· Larissa Vieira (Aracaju/SE, 1993)

· Leandro Machado (Porto Alegre/RS, 1970)

· Li Vasc (João Pessoa/PB, 1983)

· Lia D Castro (Martinópoles/SP, 1978)

· Lídia Lisbôa (Guaíra/PR, 1970)

· Lorran Dias (Rio De Janeiro/RJ, 1994)

· Louco Filho (Muritiba/BA, 1961)

· Luana Vitra (Contagem/MG, 1995)

· Lucélia Maciel (Morro do Chapéu/BA, 1975)

· Lucia Laguna (Campos dos Goytacazes/RJ, 1941)

· Luciano Feijão (Vitória/ES, 1976)

· Lucimélia Romão (Jacareí/SP, 1988)

· Luiz 83 (São Paulo/SP, 1983)

· Luiz Marcelo (Pilão Arcado/BA, 1989)

· Madalena Santos Reinbolt (Vitória da Conquista/BA, 1919-1977)

· Boi de Pindaré (São Luís/MA)

· Manuel Messias (Aracaju/SE, 1945-2001)

· Manuel Querino (Santo Amaro/BA , 1851-1923)

· Manuela Navas (Jundiaí/SP, 1996)

· Marcel Diogo (Belo Horizonte/MG, 1983)

· Marcela Bonfim (Porto Velho/RO, 1983) e Dani Guirra (Rondonópolis/MT, 1985)

· Marcos Dutra (Pequizeiro/TO, 1976)

· Marcos Siqueira (Serra do Cipó/MG, 1989)

· Marcus Deusdedit (Belo Horizonte/MG, 1997)

· Maré de Matos (Governador Valadares/MG, 1987)

· Marga Ledora (São Paulo/SP, 1959)

· Maria Auxiliadora (Campo Belo/MG, 1938-1974)

· Maria de Almeida (Sorocaba/SP, 1909-1991)

· Maria Lídia Magliani (Pelotas/RS, 1946-2012)

· Maria Lira Marques (Araçuaí/MG, 1945)

· Maria Macêdo (Uitaiúis-Lavras da Mangabeira/CE, 1996)

· Mariana Rocha (Rio de Janeiro/RJ, 1988)

· Massuelen Cristina (Sabará/MG, 1992)

· Mateus Moreira (Belo Horizonte/MG, 1996)

· Matheus Marques Abu (Rio de Janeiro/RJ, 1997)

· Mauricio Igor (Belém/PA, 1995)

· Mestre Didi (Salvador/BA, 1917-2013)

· Mestre Valentim (Serro/MG, 1745-1813)

· Miguel Afa (Rio de Janeiro/RJ, 1980)

· Mika (Teresina/PI, 1994)

· Mitti Mendonça (São Leopoldo/RS, 1990)

· Moisés Patricio (São Paulo/SP, 1984)

· Monica Ventura (São Paulo/SP, 1985)

· Mulambö (Saquarema/RJ, 1995)

· Nádia Taquary (Salvador/BA, 1967)

· Napê Rocha (Vila Velha/ES, 1991)

· Natan Dias (Vitória/ES, 1990)

· No Martins (São Paulo/SP, 1987)

· Noemisa Batista dos Santos (Caraí/MG, 1947)

· Odaraya Mello (Rio de Janeiro/RJ, 1993)

· Òkun (Goiânia/GO, 2000)

· Pablo Figueiredo (São João Batista/MA, 1999)

· Pamela Zorn (Três Coroas/RS, 1998)

· Pandro Nobã (Rio de Janeiro/RJ, 1984)

· Panmela Castro (Rio de Janeiro/RJ, 1981)

· Paula Duarte (Juiz de Fora/MG, 1990)

· Paulo Chimendes (Rosário do Sul/RS, 1953)

· Paulo Nazareth (Governador Valadares/MG, 1977)

· Pedro Neves (Imperatriz/MA, 1997)

· Priscila Rezende – Belo Horizonte/MG, 1985)

· Quilombo do Campinho – Adilsa Conceição Martins (Paraty/RJ) e Ismael Alves Conceição (Paraty/RJ)

· Quilombo do Campinho – Nelba Brasilicia (Paraty/RJ)

· Quilombo Pedra D’Água (Ingá/PB) – Labirinteiras: Maria Marta, Maria de Lourdes Ferreira dos Santos, Maria Helena Duarte de Lemos, Lidiane Saturnino da Silva e Severina Francisca da Silva Pereira

· Quilombo Pedra D’Água (Ingá/PB) – Rendas de Ofício: Marlene Leopoldina Vital

· Rafael Bqueer (Belém/PA, 1992)

· Rafael da Luz (Belém/PA, 1988)

· Rafael LaCruz (Belo Horizonte/MG, 1991)

· Rebeca Carapiá (Salvador/BA, 1988)

· Renan Soares (São Paulo/SP, 1995)

· Renan Teles (São Paulo/SP, 1986)

· Renata Felinto (São Paulo/SP, 1978)

· Renata Sampaio (Rio de Janeiro/RJ, 1988)

· Retratistas do Morro – Afonso Pimenta (São Pedro do Suaçuí/MG, 1954)

· Rommulo Conceição (Salvador, BA, 1968)

· Rona (Rio de Janeiro/RJ, 1968)

· Ros4 Luz (Gama/DF, 1995)

· Rosana Paulino (São Paulo/SP, 1967)

· Rubem Valentim (Salvador/BA, 1922-1991)

· Samara Paiva (Maués/AM, 1995)

· Santídio Pereira (Curral Comprido/PI, 1996)

· Sérgio Adriano H (Joinville/SC, 1975)

· Sérgio Vidal (Rio de Janeiro/RJ, 1945)

· Sheyla Ayo (Guarulhos/SP, 1977)

· Sidney Amaral (São Paulo/SP, 1973-2017)

· Silvana Mendes (São Luís/MA, 1991)

· Silvana Rodrigues (Porto Alegre/RS, 1986)

· Silvio Nunes Pinto (Viamão/RS, 1940-2005)

· Simba (Rio de Janeiro/RJ, 200)

· Sonia Gomes (Caetanópolis/MG, 1948)

· Sunshine Castro (São Luís/MA, 1987)

· Sy Gomes (Eusébio/CE, 1999)

· Tadáskía (Rio de Janeiro/RJ, 1993)

· Talles Lopes (Guarujá/ SP, 1997)

· Tambores Mineiros – Mestre Antonio Bastião (São Benedito do Capivari /MG, 1945)

· Thiago Costa (Bananeiras/PB, 1992)

· Tiago Gualberto (Contagem/MG, 1983)

· Tiago Sant’Ana (Salvador/BA, 1990)

· Ton Bezerra (Cedral/MA, 1977)

· Ueliton Santana (Rio Branco/AC, 1981)

· Uiler Costa-Santos (Salvador/BA, 1983)

· Ulisses Arthur (Viçosa/AL, 1993)

· Ulisses Mendes (Itinga/MG, 1955)

· Valentim Conceição (Quilombo do Campinho da Indenpendência, Paraty/RJ, 1925-2023)

· Vera Ifaseyí (Rio de Janeiro/RR, 1958)

· Vicente de Paula Silva (Campo Belo/MG, 1930-1980)

· Vitória Cribb (Rio de Janeiro/RJ, 1996)

· Walla Capelobo (Congonhas/MG, 1992)

· Wallace Pato (Rio de Janeiro, 1994)

· Walter Firmo (Rio de Janeiro/RJ, 1937)

· Wilson Tibério (Porto Alegre/RS, 1920-2005)

· Yêdamaria (Salvador/BA, 1932-2016)

· Yhuri Cruz (Rio de Janeiro/RJ, 1991)

· Zé Barbosa (Olinda/PE, 1948)

· Zimar (Cutia/MA, 1959)

· Waleff Dias (Macapá/AP, 1993)

17 de abril de 2023

FORMATIVAS

Intercâmbio  

Encontro entre um grupo do Palco Giratório e um grupo local para troca de ideias, experiências, técnicas, metodologias e processos criativos. Esse ano os intercâmbios também poderão ocorrer de modo remoto em plataformas digitais. A condição é que ambos os grupos assistam aos espetáculos uns dos outros, digital ou presencialmente, objetivando reflexões sobre o fazer artístico.

Ativação cênica  

Conversas online com os artistas criadores integrantes do Palco Giratório sobre processos, metodologias práticas e modos de recepção dos trabalhos que compõem a programação nacional.

Pensamento giratório  

Momento para reflexão e discussão aberta ao público que conta com a participação de grupos do Palco Giratório e de um convidado especial para uma mesa-redonda. Esse ano, contaremos com a participação do Coletivo 4Parede (PE) para realização de conversas online com os artistas que compõem a programação nacional sobre aspectos e a recepção dessas obra.

DE DESENVOLVIMENTO LOCAL

Aldeia  

As Aldeias são mostras de arte e cultura organizadas pelos Departamentos Regionais do Sesc de modo concomitante com a programação nacional de espetáculos do Palco Giratório, de modo a possibilitar que os trabalhos selecionados pela curadoria dialoguem com a produção local. Com o objetivo de estimular a produção e o consumo dos bens culturais, as Aldeias reafirmam assim o compromisso com o fomento a uma política para a produção e a difusão das artes cênicas em âmbito nacional. Durante todo o ano, elas vêm fortalecer os laços comunitários de artistas, espectadores e produtores, buscando inovar e diversificar o circuito cultural brasileiro.

Mostra  

São ações de artes cênicas realizadas pelos Departamentos Regionais do Sesc que recebem uma programação parcial do circuito Palco Giratório. As mostras explicitam aspectos ou recortes específicos dos trabalhos selecionados a cada edição. A premissa das Mostras é produzir encontros entre artistas, grupos e coletivos de circo, dança e teatro com os públicos com vista à criação de uma zona de intercâmbio que favoreça o desenvolvimento da produção local. Esse ano algumas Mostras buscam articular dimensões digitais e presenciais, considerando as experiências cênicas surgidas durante a pandemia como caminhos possíveis para as artes da cena.

Festival   

Ação que ocorre em um período de 30 dias em diversas capitais brasileiras que recebem todos os espetáculos do circuito nacional do Palco Giratório, incluindo a participação de espetáculos locais, espetáculos convidados e atividades paralelas. Esse ano o Festival Palco Giratório ocorrerá na cidade de Porto Alegre no mês de maio.

1 – Como funciona o processo de curadoria?
A indicação para o Palco Giratório é feita pelo(a) gestor(a) e curador(a) do projeto nos Departamentos Regionais do Sesc localizados em todos os  estados brasileiros. Cada gestor(a) e curador(a) do Sesc indica até cinco propostas artísticas para o circuito nacional a ocorrer no ano seguinte. Isso se dá por meio do preenchimento de um formulário eletrônico contendo vídeos e informações específicas dos espetáculos. Um critério fundamental é o fato de que cada gestor(a) e curador(a) deverá assistir presencialmente as propostas artísticas indicadas por ele, assegurando assim sua legitimidade e qualidade.  Este formulário será compartilhado por todos os gestores(as) e curadores(as) dos outros Sesc do Brasil por meio da ferramenta eletrônica de curadoria, com acesso restrito ao Sesc. Quando da finalização do processo de curadoria nacional do Palco Giratório, o(a) responsável pela gestão e curadoria do projeto no Sesc local informará o resultado da seleção aos grupos indicados naquele ano.

2 – Como se inscrever para circular no Palco Giratório?
Todos(as)  os(as) interessados(as) devem procurar o(a) responsável pela gestão e curadoria do Palco Giratório no Sesc de cada estado brasileiro e fazer o convite para assistir ao seu espetáculo ou proposta artística presencialmente. No momento seguinte, caso haja interesse na indicação do espetáculo ou proposta artística para a curadoria nacional do Palco Giratório, o(a) responsável pelo espetáculo apresentado deverá preencher um formulário eletrônico listando todas as necessidades técnicas, logísticas, histórico do espetáculo e do grupo, fotos e vídeos referentes a essa produção. Quando da finalização do processo de curadoria nacional do Palco Giratório, o(a) responsável pela gestão e curadoria do projeto no Sesc local informará o resultado da seleção aos grupos indicados naquele ano. Esse processo ocorre aproximadamente doze meses antes do inicio da circulação nacional no ano seguinte.

3 – Como entrar em contato um curador do Palco Giratório?
Procure o setor de cultura do Departamento Regional do Sesc de seu estado.

4 – Quantos espetáculos são selecionados e porque esta quantidade?
Cada estado brasileiro pode indicar até cinco espetáculos anualmente para a curadoria nacional. A seleção final ocorre em um encontro de curadoria nacional, onde são definidos os espetáculos de circo, dança, teatro, intervenção urbana e performance que participarão do circuito nacional. Nos últimos anos, em função do número de cidades envolvidas e do limite orçamentário do Projeto, têm sido selecionados 19 espetáculos. Para evitar a concentração, cada estado brasileiro pode estar representado anualmente com o máximo de 03 espetáculos dentre os selecionados. Além disso, a cada ano, o Palco tem apresentado um Circuito Especial, homenageando artistas e grupos de referência para as artes cênicas no país.

10 de abril de 2023

O programa de sustentabilidade Ecos – direcionado ao público interno da CNC, Fecomércios, Sesc e Senac – consiste em um conjunto de ações planejadas e checadas continuamente, com o objetivo de sensibilizar os empregados, otimizar o uso de recursos e mitigar os impactos socioambientais relacionados às atividades dessas organizações. O programa atua com indicadores de economicidade no intuito de reduzir despesas e na busca de mais eficiência operacional. Ecos é certificado como tecnologia social pela Fundação Banco do Brasil e sua metodologia compõe um banco nacional de iniciativas para a conservação do meio ambiente. Atualmente, o programa está implantado em 19 Departamentos Regionais do Sesc, 7 Federações do Comércio (vinculadas à CNC) e 16 Departamentos Regionais do Senac.

Confira o relatório das ações do Programa Ecos em 2022 no âmbito do Departamento Nacional do Sesc.

10 de março de 2023

Pernambuco acaba de receber uma nova escola Sesc em Caruaru, totalmente inovadora na proposta pedagógica e na ampla estrutura física. Com o novo equipamento educacional, o Sesc Caruaru, que atende cerca de 2 mil pessoas por dia, amplia ainda mais sua presença no município e reforça seu compromisso com os desenvolvimentos intelectual, físico, emocional, social e cultural das crianças, jovens, famílias, educadores, gestores e comunidades locais atendidos na unidade.

Estrutura

O equipamento vai dispor de um espaço superior a 21 mil m², sendo 2,5 mil m² dedicados exclusivamente ao bloco educacional. Além das 12 salas de aula, a nova escola conta com cantina escolar, Atelier da Arte e do Brincar, Laboratório de Tecnologias Digitais, sala de idiomas, auditório e Núcleo de Apoio Psicossocial (NAPS). O espaço vai sediar ainda o Sesc Lab, com cursos voltados para Cultura Maker, fabricação digital e robótica educacional. O prédio tem playground, campo de futebol society e ambientes para operações administrativa e pedagógica.

O futuro é agora

Nos próximos três anos, a meta é atingir a marca de 1.060 alunos matriculados na Educação Infantil, Ensino Fundamental, Educação de Jovens e Adultos (EJA) e cursos da Educação Complementar. Para 2023, o novo centro já inicia com vagas para 662 discentes, quantidade 15,3% superior ao quadro de 2022, quando as aulas ainda aconteciam num espaço físico menor.

9 de março de 2023

As palavras representam o mundo e ele, por sua vez, se constrói como potência da linguagem. Com esse tipo de jogo semântico, as manifestações literárias surgem como formas privilegiadas de se compartilharem ideias. Foi partindo dessa premissa que o Sesc – Serviço Social do Comércio criou esta edição da Palavra.
A publicação desta revista é parte de um conjunto de esforços realizados em âmbito nacional para a promoção das nossas diferentes formas de produção e circulação de literatura.

As palavras representam o mundo e ele, por sua vez, se constrói como potência da linguagem. Com esse tipo de jogo semântico, as manifestações literárias surgem como formas privilegiadas de se compartilharem ideias. Foi partindo dessa premissa que o Sesc – Serviço Social do Comércio criou esta edição da Palavra.
A publicação desta revista é parte de um conjunto de esforços realizados em âmbito nacional para a promoção das nossas diferentes formas de produção e circulação de literatura.

As palavras representam o mundo e ele, por sua vez, se constrói como potência da linguagem. Com esse tipo de jogo semântico, as manifestações literárias surgem como formas privilegiadas de se compartilharem ideias. Foi partindo dessa premissa que o Sesc – Serviço Social do Comércio criou esta edição da Palavra.
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