31 de outubro de 2022

De 1º a 30 de novembro estão disponíveis filmes de todas as regiões do Brasil de forma on-line e gratuita

Os amantes do cinema independente brasileiro poderão assistir, de forma gratuita e on-line, a 33 obras de todas as regiões do país vencedoras da V Mostra Sesc de Cinema (MSDC) entre os dias 1º a 30 de novembro. No total, 27 curtas, dois médias e quatro longas estarão disponíveis. Entre os temas dos filmes selecionados estão protagonismo feminino, povos originários, questões ambientais e sociais, arte e outros.

Assista clicando nos links abaixo:
Panorama Brasil | Panorama Infanto-Juvenil

Ao longo de todo o mês de novembro serão exibidas obras de 22 estados e do Distrito Federal. Também serão disponibilizadas dez produções infanto-juvenis, de realizadores de Alagoas, Bahia, Distrito Federal, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Roraima e São Paulo. Dos filmes selecionados nesse ano, 20 foram realizados por homens e 13 por mulheres, o que demonstra a presença feminina cada vez maior na produção audiovisual nacional. A programação do evento contará ainda com a exibição de mostras nos panoramas estaduais com mais 305 filmes, ampliando ainda mais a visibilidade para cineastas de cada estado.

A MSDC

A Mostra Sesc de Cinema vem se consolidando como um dos principais canais de incentivo e fomento ao cinema independente do país. O projeto reúne produções que não conseguem encontrar espaço nos circuitos comerciais de cinema. Em 2022, chega a sua quinta edição premiando, com mais de R$ 100 mil em licenciamentos, obras vencedoras da mostra nacional.

Lançado em 2017, o concurso busca incentivar e dar visibilidade à produção cinematográfica brasileira que não chega ao circuito comercial de exibição, contribuindo para a promoção e o lançamento de novos talentos de todo o país.

28 de outubro de 2022
21 de outubro de 2022

Pelo bem da saúde, pessoas mais velhas precisam ser inseridas no mundo virtual

Artigo de Janaina Cunha Melo, diretora de programas sociais do Sesc

A expectativa de vida do brasileiro aumenta a cada ano. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 1940 a 2019, o crescimento foi de 31,1 anos. Atualmente, já considerando os impactos irreversíveis da pandemia, a previsão da Organização Mundial da Saúde é de que o Brasil tenha quase 90 milhões de idosos em 2050.

Mas em um mundo globalizado e digital, onde as transformações acontecem em ritmo acelerado, envelhecer pode significar estar cada vez mais excluído da sociedade.

A pandemia de Covid-19 deu luz a essa questão. O distanciamento social, necessário à prevenção do vírus, afetou especialmente o público idoso, que ficou isolado e propenso a um risco maior de depressão e outros sofrimentos – tanto físicos quanto mentais.

A interação por meio virtual foi essencial para a inclusão das pessoas durante o período e uma sensação de conforto emocional. O ambiente digital permitiu acesso a conteúdos diversos – de cursos e atividades lúdicas a entretenimento e contato visual com familiares.

Porém, ainda hoje muitos idosos têm dificuldades de acesso à tecnologia, com relevante dependência de familiares para questões básicas do dia a dia, como movimentar a conta bancária, fazer compras online e interagir pelas redes sociais.

Acompanhar essas novas demandas do público idoso, garantindo ainda a segurança de seus dados, é essencial para reconhecer a visibilidade social dessa expressiva parcela da população.

Para além de todos os desafios dessa nova realidade, há que se considerar também as mudanças comportamentais dessa geração.

Apesar das dificuldades inerentes ao contexto, comprovadamente um sem-número de idosos passou a se integrar com um campo de inesgotáveis possibilidades. Entre elas, conhecer melhor seu próprio corpo por meio das atividades virtuais que conectam dança e bem-estar; assistir

espetáculos culturais oferecidos por sites e plataformas na internet; aprimorar a formação profissional com o ensino a distância.

Ou seja, trata-se de um novo tempo e de um novo cidadão, com formas diversas de se relacionar com o mundo, consigo mesmo e com o outro.

No Sesc, o Trabalho Social com Idosos (TSI) oferece há quase 60 anos um amplo leque de atividades que visam o envelhecimento ativo e o protagonismo da pessoa idosa. Um trabalho pioneiro para estimular o diálogo entre diferentes gerações.

É uma ação construída por várias mãos, transversal e intergeracional, a partir de múltiplos olhares, e que vem se reinventando com as transformações sociais e tecnológicas, para potencializar novas frentes de atuação.

Em diversos pontos do país, oferecemos cursos e oficinas voltados para o aprendizado das melhores práticas e usos da internet, acesso às redes sociais e utilização dos aplicativos disponíveis.

Em novembro, teremos o 1º Encontro Nacional de Idosos do Sesc, que reunirá os participantes do Trabalho Social com Idosos em uma grande confraternização virtual.
Será um momento para vencer desafios e reafirmar como, em qualquer tempo ou contexto, o pertencimento é a chave para o desenvolvimento social e humano.
Também no digital, a vida acontece com o Sesc. Com todos e para todos, com foco na nossa missão de promover o bem-estar social.

 

Artigo publicado originalmente na Revista Veja Saúde em 14/10/2022.

14 de outubro de 2022
21 de setembro de 2022

A produção musical de seis grupos indígenas que circularam pelo país em 2019 em apresentações do Sonora Brasil compõe o álbum Música dos Povos Originários do Brasil, do Selo Sesc. O terceiro álbum da Coleção Sonora Brasil foi disponibilizado dia 19 de setembro na plataforma Sesc Digital e será lançado nas demais plataformas de áudio no mês de outubro. 

Gravado em som direto nos estúdios do Sesc Casa Amarela, em Recife (PE), o disco conta também com composições do grupo Wiyae, que reúne os trabalhos da artista indígena Djuena Tikuna (AM) e da cantora e pesquisadora Magda Pucci (SP), em releituras de músicas indígenas de diversos povos e composições próprias relacionadas a este universo. São 21 faixas que trazem no repertório o registro de vivências cotidianas e ritualísticas de diferentes etnias indígenas.  

Considerado o maior projeto de circulação musical do país, o Sonora Brasil tem o objetivo de mapear e difundir, por meio de apresentações musicais acústicas comentadas, as mais diversas manifestações culturais presentes no território nacional. Em seus 24 anos, o projeto mantém uma programação centrada na diversidade cultural brasileira, fruto da curadoria de profissionais do Sesc de todo país.  

Simpósio 

O trabalho do Sonora Brasil de difusão da música dos povos originários resultou no convite à participação no Simpósio dos Grupos de Estudos do ICTM de Etnomusicologia Aplicada, realizado de 21 a 24 de setembro no Rio de Janeiro, que tem como tema Sustentabilidade por meio de práticas de música e dança: comunidade, meio ambiente, patrimônio cultural e descolonização. O projeto apresentou sua experiência de mediação entre culturas através da preparação de sete grupos para um circuito de apresentações por 42 cidades brasileiras e o registro e difusão desses repertórios.  

31 de agosto de 2022

Iniciativa de combate à insegurança alimentar acontece no Maranhão e no Pantanal

Dados que integram o 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil revelou que 33,1 milhões de brasileiros não têm o que comer. Ao todo, são 125 milhões de brasileiros que vivem algum tipo de insegurança alimentar. Pensando em mitigar esse quadro, o Sesc construiu o projeto “Territórios Solidários”.

A iniciativa propõe a estruturação de Cozinhas Solidárias em territórios vulneráveis e comunidades originárias para o desenvolvimento de ações que contribuam para a mitigação dos impactos sociais agravados pela pandemia .

As ações são realizadas em parceria com entidades sociais cadastradas no Mesa Brasil Sesc.. Além da criação ou aprimoramento de Cozinhas Solidárias, serão desenvolvidos outros projetos paralelos, como a implantação de hortas comunitárias, implementação de biodigestores, realização de feiras produtivas e distribuição de refeições e cestas básicas. A inciativa é realizada no Polo Socioambiental Sesc Pantanal e em unidades do Sesc no Maranhão e Ceará.

26 de julho de 2022

O curso promove ações de gestão responsável dos resíduos

O EAD do Sesc Digital, plataforma do Sesc em São Paulo, lançou no mês de junho o curso Consumo, Resíduos e Sustentabilidade que promove ações para melhor gestão dos resíduos sólidos gerados pelas pessoas em seu cotidiano.

O curso é gratuito e organizado em seis videoaulas, com exemplos de iniciativas que inspiram ações para gestão adequada dos resíduos. Além das aulas, é disponibilizado material complementar e minidocumentários que mostram os conceitos aplicados em situações reais de diferentes segmentos como reaproveitamento e reciclagem com ações educativas de sustentabilidade.

O curso foi elaborado pelas educadoras da Fubá Educação Ambiental, startup socioambiental especializada em educação inclusiva, e é apresentado pela atriz Thainá Duarte, que tem passagens pelo cinema e tv, além de ser embaixadora da Plan International, organização não governamental que defende os direitos das crianças, adolescentes e jovens, com foco na promoção de igualdade de gênero. Faça esses e outros cursos gratuitamente em ead.sesc.digital.

20 de julho de 2022
13 de julho de 2022

As palavras representam o mundo e ele, por sua vez, se constrói como potência da linguagem. Com esse tipo de jogo semântico, as manifestações literárias surgem como formas privilegiadas de se compartilharem ideias. Foi partindo dessa premissa que o Sesc – Serviço Social do Comércio criou esta edição da Palavra.
A publicação desta revista é parte de um conjunto de esforços realizados em âmbito nacional para a promoção das nossas diferentes formas de produção e circulação de literatura.

11 de julho de 2022

Brincadeiras interativas e aulas diferenciadas fazem parte da rotina dos alunos da Educação infantil

Voltada para estudantes de 0 a 5 anos, a Educação Infantil é uma das frentes de atuação do Sesc na área de Educação e está presente em praticamente todos os estados. Nas escolas, as crianças encontram um espaço seguro, onde são incentivadas a explorar, investigar, argumentar, interagir e aprender no seu próprio tempo e ritmo.

A educação pode até começar na sala de aula, mas vai muito além dela. Por isso, no Sesc, os alunos são apresentados a diferentes formas de conhecimento por meio de brincadeiras interativas e de programas diferenciados. Como parte da programação escolar, são desenvolvidas diversas atividades em outros espaços, como pátios, quadras, laboratórios e passeios de campo.

Esse formato de aprendizado gera estímulos variados nos estudantes e contribui para um aprendizado ainda mais rico e completo. Aulas que fogem do modelo mais tradicional abrem caminhos para novas possibilidades de interação, relação e autonomia dos integrantes da turma. Além disso, o conhecimento gerado por meio da prática traz muitos benefícios, desenvolvendo a participação, a criatividade, a curiosidade científica, o pensamento crítico e o interesse dos pequenos.

A seguir, selecionamos exemplos de atividades realizadas em escolas do Sesc de alguns estados do país:

No Sesquinho da unidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, os alunos exploraram a produção gráfica. Primeiro são riscos simples que se transformam em diferentes formas e evoluem para desenhos. O prazer da descoberta pelo novo, pelo diferente e pelo aprendizado estimulam os pequenos ao longo de todo o processo.

A unidade de Palmas, no Tocantins, montou o espaço “Construtora”. No ambiente, as crianças exploraram a criatividade e aprenderam sobre as construções planas e verticais, os meios de transportes e os EPI’s (Equipamentos de proteção individual) que são usados nos canteiros de obras pelos profissionais da área. Tudo com muita diversão.

No Rio Grande do Norte, os alunos das escolas de Macaíba, Mossoró e Natal participaram de uma série de atividades do quadro “Cultura da paz”, que conscientiza as crianças sobre a importância do cultivo de um ambiente de paz no dia a dia.

 

Ver essa foto no Instagram

 

Uma publicação compartilhada por Sesc RN (@sescrn)

A turminha do Sesc Faiçalville, em Goiás, se deparou com uma planta crescendo no corredor externo da sala de aula e começou a ficar curiosa sobre o que era aquilo e como surgiu. Eles começaram o processo de investigação e descobriram que se tratava de um pé de milho. A partir disso, a própria escola convidou os alunos a plantarem novas sementes.