Espaço, no interior do RJ, estava fechado há mais de 20 anos
O Sesc assumiu a gestão de um novo equipamento de cultura no interior do estado do Rio de Janeiro, o Teatro Rosinha de Valença. O espaço, que tem capacidade para 170 lugares, ficou 21 anos sem funcionamento, e agora o Sesc RJ pretende trazer atrações das mais diversas linguagens artísticas, como espetáculos de teatro, dança, circo, shows musicais, exposições, exibições de filmes e atividades literárias, com ingressos oferecidos a preços populares ou gratuitos. A partir dessa movimentação, o local passa a integrar a rede de teatros do Sesc, o que será muito importante para a população e para o fluxo cultural do município de Valença.
Fundado em 1987, o teatro faz parte da história cultural da região Sul-Fluminense do estado do Rio de Janeiro. Seu nome é uma homenagem a Maria Rosa Canellas, mais conhecida como Rosinha de Valença, que foi uma grande musicista e compositora nascida no município. Rosinha é um dos principais nomes da bossa nova e tocou com grandes músicos como Baden Powell, Maria Bethânia, Martinho da Vila, João Donato, Ivone Lara, entre outros.
As novas instalações ficam localizadas nos municípios de Alagoinhas e Jacobina
Em junho, o Sesc inaugurou, na Bahia, dois novos Centro de Atividades com serviços e ações voltados, preferencialmente, para os trabalhadores do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, e seus dependentes. No dia 10, aconteceu a solenidade de inauguração do Sesc Alagoinhas e, no dia 17, o início das atividades Sesc Jacobina.
As unidades materializam a política de interiorização e expansão física das unidades do Sesc no estado, sempre realizadas em localidades de grande concentração de empresas do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. Os Centros de Atividades Sesc de Alagoinhas e de Jacobina fazem parte deste projeto com um investimento geral de mais de R$62 milhões de reais, e contam com profissionais qualificados e equipamentos de última geração para ofertar serviços nas áreas de Educação, Saúde, Cultura, Lazer e Assistência.
As duas unidades possuem um módulo especial voltado a educação com salas de aula para o ensino básico e continuado, sala multiuso, sala de inclusão digital e biblioteca escolar. Elas ainda dispõem de teatro, galeria de arte, biblioteca, parque aquático (piscina infantil e adulto), quadra poliesportiva coberta, consultório odontológico, gabinete médico, sala de ginástica, sala de musculação e diversas outras instalações esportivas.
O Sesc se une a esforços de toda a sociedade para auxiliar a população em Pernambuco. As fortes chuvas que atingem a região já deixaram mais de 6 mil desabrigados e 24 municípios decretaram situação de emergência. Como forma de auxiliar a população em vulnerabilidade, foi montada uma operação especial, em parceria com a Prefeitura do Recife, para distribuição de 4 mil refeições diariamente, que são produzidas na unidade Sesc Santa Rita e no restaurante Sesc RioMar. Além disso, todas as unidades da Instituição no estado funcionam como pontos de coleta para doação de água, alimentos não-perecíveis, produtos de higiene e limpeza. As doações também podem ser realizadas via PIX – 03482931002105 (CNPJ) – ou mesmo depósitos bancários, diretamente na conta do Banco de Alimentos do Mesa Brasil Sesc: Caixa Econômica, agência 0923, conta corrente nº 00003775-6. A atuação solidária do Sesc em casos de calamidades se intensificou em 2008, a partir de fortes chuvas que atingiram o estado de Santa Catarina. Na ocasião, foi formada uma grande rede de solidariedade em prol das vítimas da tragédia. Desde então, a Instituição promove campanhas por ocasião de situações emergenciais em todo o país, utilizando sua estrutura e mobilizando parcerias para arrecadação de donativos, que são distribuídas por meio do programa Mesa Brasil Sesc.
Série documental do Sesc SP conta os desafios da arqueologia na floresta
A série Amazônia: Arqueologia da Floresta estreou em abril no canal Sesc TV e aborda as transformações que a maior floresta do mundo sofreu durante os 6 mil anos de ação humana. Dirigida por Tatiana Toffoli e conduzida pelo arqueólogo Eduardo Góes Neves, a série mostra as pesquisas realizadas no sítio arqueológico Monte Castelo, em Rondônia.
Os episódios estão disponíveis no site do Sesc TV, confira em clicando aqui.
Corpos benzidos em metal pesado, do paraense Pedro Augusto Baía, venceu na categoria Conto e Mikaia, da gaúcha Taiane Santi Martins, em Romance
O Prêmio Sesc de Literatura anunciou dia 20 de maio os vencedores da edição 2022. Na categoria Conto foi selecionado o título Corpos benzidos em metal pesado, do paraense Pedro Augusto Baía, e na categoria Romance o livro Mikaia, de autoria de Taiane Santi Martins, do Rio Grande do Sul. A origem dos autores reafirma o estímulo à diversidade por parte do Prêmio e sua capacidade de projetar escritores das mais distintas regiões do país. Os livros vencedores serão lançados em novembro pela editora Record, parceira do Prêmio Sesc desde a sua criação.
Corpos benzidos em metal pesado foi concebido ao longo dos últimos quatro anos, em um processo de reescrita e constante reflexão do autor. Assim, o livro de contos reflete os seus sentimentos e percepções diante da devastação ambiental, política, de direitos e de afetos. Nestes contos, Pedro tentar descrever um mosaico de geografias, povos, sentimentos e experiências que denunciam as violências, invasões e destruições no Norte do Brasil e aos corpos que lá residem. E que, neste processo de devastação, resiste uma voz, um grito, uma reza ancestral da natureza, um pedido de socorro transmutado neste livro. A comissão final que selecionou a obra foi composta pelos escritores Natalia Borges Polesso e Paulo Scott.
O romance Mikaia narra a história de três gerações de mulheres que viveram e fugiram da guerra civil moçambicana. O livro joga com as diferentes maneiras de se lidar com um passado traumático. Enquanto Mikaia – uma dançarina de ballet que sofre uma amnésia repentina – quer lembrar, sua irmã, Simi, quer esquecer e sua avó, Shaira, decide silenciar. O desenrolar da trama se dá no embate entre as tentativas de Mikaia em recuperar um passado que lhe foi roubado, os retalhos de memória que lhe voltam confusos e a resistência de Simi em renunciar a uma infância inventada e cultivada por vinte anos às custas do esquecimento. O romance foi selecionado pela comissão final composta pelos escritores Itamar Vieira Junior e Luciany Aparecida.
Neste ano, o Prêmio Sesc de Literatura recebeu a inscrição de 1.632 livros, sendo 844 em Conto e 788 em Romance. “Pela primeira vez, em 19 anos, a categoria Conto recebeu mais obras que Romance. E o balanço de todas as edições do Prêmio nos traz uma grande curiosidade: alcançamos a marca de quatro vencedores dos estados do Pará e Rio Grande do Sul, cada um, mostrando a força da nova literatura destas regiões”, destaca Henrique Rodrigues, analista de Literatura do Departamento Nacional do Sesc.
Sobre os autores:
O paraense Pedro Augusto Baía, 35 anos, é analista judiciário (psicólogo) no Tribunal de Justiça do Estado do Pará, com Doutorado em Psicologia Forense na Universidade de Coimbra. Nascido no município de Abaetetuba (PA), tem fascínio pela leitura e escrita desde a infância. “Comecei lendo livros escritos e publicados por autores independentes de minha cidade, em que o imaginário, a fauna, a flora e povos amazônicos são exaltados. A arte da escrita permaneceu comigo ao longo dos anos, amadurecendo. No ano de 2017, tive um conto premiado em um concurso regional promovido pelo TJ Pará, ocasião na qual finalmente passei a escrever com mais frequência”, relembra. Para ele, ganhar o Prêmio Sesc de Literatura, enquanto escritor estreante e residente em um município no Norte do Brasil, é um reconhecimento máximo.
“Acredito que irá potencializar o meu percurso literário e, sem dúvida alguma, de outros autores iniciantes”.
A gaúcha Taiane Santi Martins, 34 anos, da cidade de Vacaria (RS), é editora da revista Travessa em Três Tempos desde 2010. “Minha relação com a escrita vem de muito nova, mas precisei de tempo para assumir a literatura como uma escolha profissional. O primeiro passo foi criar uma revista literária, em 2010, ainda no contexto das minhas graduações e, na época, sem grandes pretensões literárias. Desde então a Travessa em Três Tempos vem se desenvolvendo junto comigo e hoje estamos fechando sua edição de número 24”, comemora. Para ela, ganhar o Prêmio é um reconhecimento pelo aprendizado e lugares por onde passou e viveu. “É a primeira vez que participo e me sinto honrada com o resultado, não apenas como uma conquista pessoal, mas por sentir que não chego até aqui sozinha. Trago comigo toda a vivência de uma formação em escrita; da Oficina de Criação do escritor Luiz Antonio de Assis Brasil; o acolhimento da UniLúrio, na Ilha de Moçambique, onde morei por um tempo durante a escrita do romance”.
Evento este ano tem como tema ocupar espaços e reunir pessoas
Dados da UNESCO apontam que, durante a pandemia, houve um declínio de 41% na atividade física no mundo e que, mesmo antes, 80% dos jovens já viviam de maneira sedentária. Estes preocupantes números reforçam ainda mais a relevância da 28ª edição do Dia do Desafio – evento anual realizado na última quarta-feira do mês de maio, que tem como objetivo o incentivo à prática de atividade física regular pela população. Este ano, o Dia do Desafio acontece em 25 de maio e o Sesc oferecerá diversas atividades em suas unidades por todo o país.
Nesta edição, o evento traz como tema “Ocupar espaços e reunir pessoas”. A ideia é promover a conexão das pessoas e incentivar a ocupação de áreas públicas e comunitárias para a prática de atividades físicas. Na próxima quarta-feira, 11 de maio, será realizado um webinar com um debate sobre o tema, transmitido simultaneamente no canal do Sesc São Paulo no YouTube e na página do Dia do Desafio no Facebook, a partir das 15h30, com tradução simultânea para inglês e espanhol. Participam do encontro o coordenador de Ciências Humanas e Sociais da UNESCO no Brasil, Fábio Eon; o coordenador do Dia do Desafio no Sesc Campinas, Vinicius Carneiro; além de Mónica Durán e Jesús Acero Mora, representantes do Instituto Distrital de Recreación y Deporte (IDRD) de Bogotá-Colômbia.
Fábio Eon apresentará o projeto Fit For Life, criado pela UNESCO, fundamentado em práticas esportivas que aceleram a recuperação da COVID-19 e a elaboração de políticas inclusivas e integrativas com o propósito de melhorar o bem-estar de jovens. Vinicius Carneiro compartilhará o Guia de Exercícios ao Ar Livre, ação do Sesc que disponibiliza à população vídeos com instruções para a realização de exercícios nos aparelhos colocados por prefeituras em praças e parques públicos. Os vídeos são acessados por QR Codes colocados nos equipamentos com orientação para prática dadas por educadores do Sesc. Mónica Durán e Jesús Acero Mora apresentarão o Programa de Ciclovia de Bogotá, como ferramenta de inclusão ao esporte e ao lazer.
O Dia do Desafio foi criado nos anos 1980 no Canadá, com a proposta de despertar o interesse das pessoas para a prática de esportes e atividades físicas de forma regular. O Sesc coordena o evento no Brasil desde 1995 e no continente americano desde 2000. O evento é uma iniciativa da TAFISA – The Association For International Sport for All, com o apoio da ISCA (International Sport and Culture Association) e da UNESCO, sendo realizado pelas prefeituras municipais em parceria com secretarias estaduais, ONGs, escolas, empresas, universidades, academias e outras instituições.
Diogo Monteiro e Fábio Horácio-Castro percorrerão mais de 30 cidades ao longo do ano
O Prêmio Sesc de Literatura retomou o projeto de circuito presencial com os vencedores da edição de 2021. O paraense Fabio Horácio-Castro e o pernambucano Diogo Monteiro passarão ao longo do ano por mais de 30 cidades do Brasil para se encontrar com o público leitor. Na agenda de viagens, bate-papos sobre suas obras: o romance O réptil melancólico e a coletânea de contos O que a casa criou.
“O circuito anual de viagens pelo país é um trabalho que o Prêmio Sesc oferece para aproximar os escritores dos leitores. Retomamos os encontros presenciais porque o arrefecimento da pandemia está permitindo essa proximidade”, avalia Henrique Rodrigues, analista de Literatura do Departamento Nacional do Sesc. Em 2021, foram realizados mais de 80 encontros com clubes de leitura em formato on-line com os vencedores do ano anterior.
A previsão é finalizar a jornada em novembro, na cerimônia de lançamento dos livros vencedores de 2022. Para Diogo, o circuito representa mais do que ajudar na divulgação do livro. “Creio que os encontros vão trazer uma experiência muito rica, que é conhecer leituras, as mais diversas, por todo o país. Me enxergar pelos olhos dos leitores e misturar a experiência deles com a minha, de escritor e leitor”.
Fabio considera que o circuito possibilita o contato e o diálogo com leitores. “O poder de alcance do Sesc no território brasileiro permite uma disseminação da literatura e do nosso trabalho e, ao mesmo tempo, uma aprendizagem das diferentes cenas literárias do país. Creio que participar do circuito é importante porque materializa o fim último da ação literária, que é a troca, o diálogo”.
O Prêmio Sesc de Literatura abre espaço para autores inéditos, com a publicação e a distribuição de suas obras pela Editora Record, parceira da Instituição no projeto. Em 18 anos de atuação, diversos autores dos mais variados pontos do país foram descobertos e se consolidaram na literatura nacional, entre eles Juliana Leite, Rafael Gallo, Luisa Geisler, André de Leones, Franklin Carvalho, Sheyla Smanioto, Tobias Carvalho e Lucia Bettencourt.
Confira a agenda de viagens:
Abril
Paraty (RJ) Recife/Surubim (PE) Aracaju/Nossa Senhora do Socorro (SE)
Maio
Crato (CE) Parnaíba/Teresina (PI) Poços de Caldas/Contagem/Montes Claros/Uberlândia (MG)
Junho
Rio Grande do Sul Boavista (RR) Poconé (MT)
Julho
Paraty (RJ) – Festival Arte da Palavra – Farpa São Paulo (SP) – Bienal do Livro Vitória (ES)
Agosto
Londrina / Apucarana / Bela Vista do Paraíso / Cornélio Procópio / Jacarezinho (PR) Vitória (ES)
Setembro
Recife / Caruaru / Belo Jardim / Arcoverde / Garanhuns (PE) Feira de Santana (BA)
Outubro
Rio de Janeiro (RJ) Porto Velho (RO) Tubarão / Florianópolis / Joinvile / Mafra (SC)
Novembro
Maceió (AL) Cuiabá (MT) Belém (PA) Campina Grande (PB) Rio de Janeiro (RJ) São Paulo (SP) – Lançamento dos livros vencedores de 2022
Dezembro
Tubarão / Florianópolis / Joinvile / Mafra (SC)
O programa de sustentabilidade Ecos – direcionado ao público interno da CNC, Fecomércios, Sesc e Senac – consiste em um conjunto de ações planejadas e checadas continuamente, com o objetivo de sensibilizar os empregados, otimizar o uso de recursos e mitigar os impactos socioambientais relacionados às atividades dessas organizações. O programa atua com indicadores de economicidade no intuito de reduzir despesas e na busca de mais eficiência operacional. Ecos é certificado como tecnologia social pela Fundação Banco do Brasil e sua metodologia compõe um banco nacional de iniciativas para a conservação do meio ambiente. Atualmente, o programa está implantado em 19 Departamentos Regionais do Sesc, 7 Federações do Comércio (vinculadas à CNC) e 16 Departamentos Regionais do Senac.
Confira o relatório das ações do Programa Ecos no âmbito do Departamento Nacional do Sesc.
Uma proposta curricular é apenas um ponto de partida. O início de uma longa jornada construída por professores, estudantes e outros sujeitos que compartilham responsabilidades no seu desenvolvimento. Assim, é no decorrer dessa jornada que a proposta curricular ganha vida, diante das escolhas operadas pelos que a realizam, nas condições reais que encontram para o seu desenvolvimento.
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