Projetos começam a circular por 24 estados e o Distrito Federal com música, teatro, dança e circo
Rio de Janeiro, 27 de abril de 2023 – Ao som de jongos, batuques e sambas, ritmos que estão na raiz da cultura brasileira, foi aberta a comemoração dos 25 anos do Palco Giratório e do Sonora Brasil, dois projetos do Sesc que rodam o país levando música, teatro, dança e circo para o público. A festa ocorreu no Sesc de Copacabana, no Rio de Janeiro, na noite desta quarta-feira (26), e marcou o início da circulação dos grupos por 24 estados e o Distrito Federal.
O evento uniu o berço do samba de Madureira, na voz de Marquinhos de Osvaldo Cruz, aos jongos cantados por Nina Rosa, neta de uma angolana que veio para Rio de Janeiro na década de 1940, no show Batuques do Rio. Marquinhos e Nina Rosa fazem parte dos 30 grupos artísticos e de tradição que estarão em 52 cidades ao longo de 2023 pelo projeto Sonora Brasil, cujo tema é “Culturas bantu: afro-sonoridades tradicionais e contemporâneas”. A cultura Bantu nasceu na África Central e foi trazida para o Brasil pelos negros escravizados.
Na roda de conversa, que antecedeu o show, também esteve no centro do palco a atriz Carmem Luz. Ela estará no Palco Giratório com o espetáculo Cartas para Mercedesssss, que conta a vida de Mercedes Baptista, a primeira bailarina negra do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Na roda, Carmem Luz lembrou a importância dos dois projetos para a formação de plateias, fomento à cultura nacional e estímulo ao trabalho dos artistas. “Agradeço a essa curadoria do Sesc que anda auscultando um Brasil novo. Quando fazemos o giro pelas cidades, não estamos só. Estamos com todo esse pessoal que não foi. E queremos que muita gente continue a ir. Agradeço nossa presença radicalmente preta no Palco Giratório” comemora.
O Palco Giratório mobilizará ao longo do ano 464 artistas, pesquisadores e produtores culturais, em uma circulação por 73 cidade, com 238 apresentações. Além dos 15 espetáculos previstos no circuito, o projeto promove oficinas e atividades formativas.
O diretor-geral do Sesc, Jose Carlos Cirilo lembrou a força de programas culturais do Sesc. “Por todo o Brasil, são desenvolvidas programações e atividades que apresentam ao público de todas as idades a diversidade do universo cultural com suas múltiplas possibilidades. Nossa ação cultural estimula o debate e a reflexão sobre diferentes temas. É um poderoso instrumento de transformação social”. E os números são grandiosos. “Para vocês terem uma ideia, só em 2022, impactamos mais de 16 milhões de pessoas por meio da Cultura em todo o Brasil. Esse é o nosso fazer. É disso que nos orgulhamos”, finalizou.
Hoje Palco Giratório apresenta seu primeiro espetáculo de 2023, Cartas para Mercedessssss. A apresentação será no teatro de arena do Sesc Copacabana, com entrada gratuita. Composta por dança, artes visuais e apresentação sonora, a obra da Cia Étnica de Dança (RJ) é um espetáculo de vanguarda com temáticas afro-punk-rock-tambor.
Histórico
O Palco Giratório é um projeto de difusão e intercâmbio das Artes Cênicas, que intensifica a formação de plateias a partir da circulação de espetáculos dos mais variados gêneros. O Sonora Brasil desenvolve programações musicais com temáticas relacionadas à cultura brasileira, dentro de uma proposta de valorização, preservação e difusão do patrimônio cultural em seu amplo espectro.
O Palco Giratório foi lançado em 1998 e, desde então, trouxe 380 grupos artísticos, oriundos de todas as regiões brasileiras, em mais de 10.000 apresentações a um público estimado em 5 milhões de espectadores em suas turnês pelo Brasil. No mesmo período, o Sonora Brasil, percorreu 210 cidades brasileiras, com 6.500 apresentações, além de produzir 16 documentários e quatro álbuns.
Veja abaixo a lista de espetáculos do Palco Giratório deste ano:
Cartas para Mercedesssssss (RJ) Imalẹ̀ Inú Ìyágbà (SP) Preta Mina – O fim do silêncio, o eco do incômodo (RS) Cuidado com Neguin (RJ) Provisoriamente não cantaremos o amor (SC) Vikings e o Reino Saqueado (PR) A invenção do Nordeste (RN) Clássicos de Palhaço (PI) E.L.A. (CE) Narrativas Encontradas Numa Garrafa Pet (PE) Iracema (CE) Luna de Miel (TO) Adeus de Maria (MT) Senhora P (DF) Ninho (TO)
Veja abaixo os artistas participantes do Sonora Brasil 2023:
Tiganá Santana (BA) Marissol Mwaba e François Muleka (SC) Jorge Dissonância e Pedro Mendonça (SE) Nega Lú (MT) André Jamaica, Nina Rosa, Paulino Dias, Nego Álvaro, Thiago Kobe, Lúcio Rodrigues e Leonardo Pereira (RJ) Ticumbi de Conceição da Barra (ES) Primeiro Terno de Nossa Senhora do Rosário de Montes Claros (MG) AFATABE- Associação dos Filhos e Amigos do Ashé Tatá Bokùlê (RR) Jongo do Quilombo do Campinho (RJ)
Este espaço abrange ensaios, críticas e artigos relacionados à esfera de atuação do Palco Giratório, ou seja, ao campo das artes cênicas de um modo geral. Estão reunidos desde ensaios críticos produzidos no âmbito do Projeto Cena Em Questão, realizado em Aldeias do Palco Giratório, e artigos produzidos pelos palestrantes envolvidos nos Seminários HistóriaS do Teatro Brasileiro e Historiografias da Dança Brasileira, realizados pelo Sesc em 2016 e 2018, respectivamente, nas cinco regiões geográficas do país. Tais seminários buscaram discutir e difundir as historiografias dos movimentos do teatro e da dança no Brasil, questionando as abordagens hegemônicas ainda presentes nos mais diversos contextos de ensino e pesquisa.
HistóriaS do Teatro Brasileiro – coordenação e curadoria da equipe de Artes Cênicas do Sesc Nacional com as pesquisadoras Ângela Reis e Ana Luísa Lima
Historiografias da Dança Brasileira – coordenação e curadoria da equipe de Artes Cênicas do Sesc Nacional com a pesquisadora Flavia Meireles
Cena em Questão
Histórias do Teatro Brasileiro
História Oral do Teatro em Porto Alegre – Pesquisa História e Perspetivas do Teatro em Porto Alegre – Clóvis D. Massa
Histórias do Circo e do Teatro no Semiárido Brasileiro e suas Implicações na Educação – Reginaldo Carvalho da Silva
Histórias do Teatro Brasileiro – Angela de Castro Reis e Ana Luisa Lima
Histórias do Teatro no antigo Sul de Mato Grosso ou A Gênese do Teatro em Mato Grosso do Sul – Fabricio Moser
Histórias do Teatro-DF Por Meio da Documentação – Elizângela Carrijo
O Fazer Teatral em Manaus-Amazonas – Nereide de Oliveira Santiago
O Teatro Cearense em Síntese – Marcelo Farias Costa
Panorama do Teatro no Espírito Santo – Duilio Kuster
Performance da Plenitude e Performance da Ausência – Michele Campos de Miranda
Pesquisas que desvelam as histórias do teatro em Santa Catarina – Vera Collaço
Teatro Goiano – identidades que se constroem nas práticas do teatro de grupo – Ana Paula Teixeira
Teatro em Minas Gerais- Fernando Antonio Mencarelli
Teatro no Pará – Vanguardismos e Modernidades no Século XX – José Denis de Oliveira Bezerra
Historiografias da Dança Brasileira
O projeto Historiografias da Dança Brasileira se estruturou como uma série de 5 videoconferências sobre as diferentes narrativas das histórias da dança no Brasil tendo como objetivo principal colocar em diálogo a diversidade de perspectivas sobre a dança e problematizar o olhar hegemônico do eixo Sul-Sudeste.
O projeto abordou conceitos fundantes, tais como os de memória e acervo, que ainda não ganharam a abrangência que merecem tanto em espaços acadêmicos quanto em espaços de conhecimento em geral. Através da realização de palestras dialogadas, foram reunidos 3 pesquisadores de cada região do Brasil para compartilhar suas recentes buscas e investigações sobre esse tema, visibilizando e aprofundando conhecimentos que extrapolam uma abordagem linear e canônica sobre a dança. Cada encontro foi realizado em uma cidade distinta, mobilizando as equipes de cultura do Sesc e também artistas, professores, estudantes de dança e interessados em geral para debater conceitos, articular e integrar as ações de dança do Sesc com vistas a fortalecer o ainda necessário fomento desta linguagem artística nas instituições de cada estado.
O projeto é uma proposição da equipe de Artes Cênicas do Departamento Nacional do Sesc, realizado em parceria com a Gerência de Formação e Pesquisa com a assessoria da artista, pesquisadora e professora de dança Flavia Meireles. Ele está articulado às iniciativas de dança já realizadas nos últimos 6 anos por meio do projeto História das Artes Cênicas e Sesc Dramaturgias, que tem mapeado a atividade no Sesc.
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Assessoria externa em curadoria:
Flavia Meireles
Mestre em Artes Visuais na EBA/UFRJ e pesquisa o corpo e a dança em experimentação. Cria seus próprios trabalhos (Trabalho para Comer – FADA 2012, Sem nome, todos os usos – Prêmio Klauss Vianna 2008) e colaborou artisticamente com Paulo Caldas, João Saldanha, Marcela Levi, Gustavo Ciríaco entre outros. Esteve como artista-residente no Centre International des Récollets (Paris, 2010). Produziu os eventos “Uma noite com Yvonne Rainer e amigos” (2009), ABI PENSA A DANÇA (2011), Práticas do comum (2011) e Ciclo de Encontros: a Dança Carioca no Centro Coreográfico do Rio de Janeiro (2012). Coordena o grupo de pesquisa Temas de Dança (FADA 2011 e Fomento à Cultura Carioca 2013).
Acesse os links abaixo:
A Historiografia da Dança no Amazonas: Fatos, sujeitos e coletividades
Bricolagem Historiográfica da Dança: Por uma Política de Re-existir
Casa Hoffmann: novas narrativas para a história da dança em Curitiba
Danças negras: historiografias e memórias de futuro
Historiografias da Dança Brasileira – Monica Fagundes Dantas
Historiografias do Desterro: ter um arquivo, ser um arquivo, mover um arquivo
Historiografias em dança, atual e contíguo
Laura Virgínia: Historiografias da Dança
Leituras de Movimento – Fomento, Difusão e Continuidade.
Memória da dança e a produção de seus arquivos na era digital
O Acervo como Corpo da Memória: Olhares pra Dança, Histórias e Afestos da Dança Cênica Goianense 1971-2000
Panorama da Dança no Espírito Santo
Pistas antropofágicas para descolonizar as historiografias de si na criação em dança
Projeto Historiografias da Dança Brasileira: traços, narrativas e percursos da amazônia sul – ocidental
Os dois maiores projetos de circulação cultural do país – Palco Giratório e Sonora Brasil – completam 25 anos de criação. Para celebrar, o Sesc realiza nos dias 26 e 27 de abril um evento especial de lançamento da edição de 2023, que também marca a retomada do circuito presencial, interrompido em virtude da pandemia de Covid 19. O Palco Giratório vai rodar o país com 15 espetáculos de circo, dança e teatro que refletem demandas de nosso tempo histórico, como as cenas negras, o teatro realizado por mulheres, a contínua reinvenção da tradição, o anseio por espaços de partilha com públicos de variados gêneros, faixas etárias e classes sociais entre muitas outras temáticas. O Sonora Brasil circulará com o tema Culturas bantu: afro-sonoridades tradicionais e contemporâneas, que destaca a contribuição dos povos de línguas bantu na música brasileira, aprofundando a discussão da influência das culturas de matriz africana no país.
“Mais do que projetos de circulação de grupos artísticos, Palco Giratório e Sonora Brasil promovem o intercâmbio de modos de fazer, criar e pensar, explorando a diversidade das manifestações culturais brasileiras e lançando luz sobre temas de relevância para a sociedade. São itinerâncias que aproximam os artistas do público em um enriquecimento mútuo, proporcionando o registro e a memória da cultura brasileira”, disse a Diretora de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc, Janaína Cunha.
Os nomes dos grupos artísticos da edição 2023 do Palco Giratório e do Sonora Brasil serão anunciados oficialmente no dia 26 de abril. O evento contará com a presença da diretora e coreógrafa Carmen Luz, da Cia. Étnica de Dança, e dos cantores e compositores Oswaldo Cruz e Nina Rosa, que apresentarão o show Batuques do Rio, parte do circuito Sonora Brasil. No dia 27, o Teatro Arena da unidade receberá a primeira apresentação do Palco Giratório 2023: o espetáculo de dança Carta para Mercedessssss.
1. Quantas propostas serão selecionadas pelo Prêmio Sesc de Artes Cênicas? Serão selecionadas 5 propostas: 01 (uma) proposta no valor de R$ 100.000,00 (Categoria 1), considerando a realização de 01 (um) espetáculo; 02 (duas) propostas no valor de R$ 70.000,00 (Categoria 2) cada, considerando a realização de 02 (dois) espetáculos; e 02 (duas) propostas no valor de R$ 50.000,00 (Categoria 3) cada, considerando a realização de 02 (dois) espetáculos.
2. Posso enviar meu projeto por correio, e-mail ou entregar em uma Unidade? Não. Todo o processo de inscrição se dará exclusivamente online e NÃO serão aceitas propostas por outros meios como correio ou e-mail, tampouco entrega direta em Unidades do Sesc.
3. Posso me candidatar em mais de uma categoria ou enviar mais de uma proposta? Não. Cada proponente poderá submeter apenas uma inscrição em apenas uma das categorias. É possível apenas 01 (uma) inscrição por CNPJ.
4. Posso fazer inscrição como Pessoa Física? Não. As inscrições deverão ser feitas EXCLUSIVAMENTE por Pessoa Jurídica, legalmente qualificadas para produção de espetáculos teatrais, conforme Anexo I do edital do Prêmio Sesc de Artes Cênicas.
5. Sou MEI (Microempreendedor Individual), posso participar da convocatória? Sim, desde que legalmente qualificados para produção de espetáculos teatrais, conforme Anexo I do edital do Prêmio Sesc de Artes Cênicas.
6. Proponentes de todos os Estados brasileiros podem se inscrever? Sim. O Prêmio Sesc de Artes Cênicas é de abrangência nacional e incentiva a participação de artistas e coletivos de artes cênicas residentes em todos os Estados do país, desde que cumpram os termos do edital.
9. Tenho vínculo familiar de segundo grau com um empregado do Sesc, posso me inscrever? Não. É vetada a participação de funcionários, estagiários e familiares em até segundo grau de empregados do Sesc, Senac, Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e Federações do Comércio.
10. Como saberei se minha inscrição foi efetivada? Após salvar a inscrição ao fim do preenchimento, o formulário confirma a efetivação da mesma.
11. É possível salvar minha inscrição para continuar o preenchimento depois? O formulário de inscrições não salva as informações durante o preenchimento, sendo necessário realizar o preenchimento completo e salvar a inscrição para que as informações fiquem registradas no sistema. Caso o proponente não feche o navegador (browser) até a conclusão da inscrição, as informações não serão perdidas. Há necessidade de conexão com a internet quando o candidato clicar para salvar a inscrição, ao fim do preenchimento. Recomendamos ao proponente salvar suas respostas em um arquivo em separado, para evitar perda de conteúdos.
12. A inscrição garante a minha contratação? Não. Sua proposta será submetida a uma comissão que selecionará entre as propostas inscritas na categoria aquelas que serão contratadas, com base nos critérios de pontuação mencionados no edital.
13. Caso minha proposta seja selecionada para contratação, o que devo fazer? Você deverá aguardar o contato do Sesc, que solicitará a documentação obrigatória, conforme anexo I do edital, e a comprovação dos dados informados na proposta inscrita para efetivar a contratação.
14. Posso alterar a minha inscrição depois de enviada? Não. Depois de concluída, a proposta não poderá ser modificada, sendo necessária muita atenção no processo de inscrição.
15. Caso seja contemplado e contratado, quando receberei o recurso do prêmio? O pagamento do valor correspondente à categoria em que a proposta foi inscrita será realizado em 4 etapas: 25% do recurso financeiro quando da assinatura do contrato; 25% do recurso financeiro quando do início dos ensaios do espetáculo; 25% do recurso financeiro quando da estreia do espetáculo; 25% do recurso financeiro quando do cumprimento da temporada.
16. Devo enviar algum documento para o contrato agora? Não. Os selecionados deverão aguardar o contato do Sesc que solicitará a documentação obrigatória a e a comprovação dos dados informados na proposta inscrita para efetivar a contratação. A solicitação será realizada posteriormente e por meio digital, apenas aos selecionados.
17. A proposta de espetáculo precisa ser inédita? Sim. O Prêmio Sesc de Artes Cênicas tem por objeto a seleção de 5 (cinco) propostas de montagens cênicas para a produção de espetáculos INÉDITOS a serem apresentados em espaços do Sesc ou em equipamentos culturais parceiros.
18. Existe um período limite para realização da estreia e temporada dos espetáculos produzidos? O cronograma de montagem das propostas cênicas deve prever o período de 4 meses para o desenvolvimento dos espetáculos em teatros. Nestes 04 meses estão incluídos o prazo de estreia e a realização de 03 apresentações até o dia 4 de dezembro de 2022.
19. Como comprovo que possuo autorização para utilização de obra de terceiros na minha proposta? O proponente deverá mencionar no ato da inscrição quais obras de terceiros serão utilizadas e se já estão autorizadas para uso. Em caso de contemplação, deverá enviar ao Sesc, junto à documentação obrigatória, documento assinado pelo detentor dos direitos da obra que comprove a autorização.
20. A minha proposta cabe em mais de uma categoria. Como devo fazer? Você deve escolher a opção que mais se aproxima às características da sua proposta.
21. Posso cancelar a minha inscrição para realizar uma nova? Não. As inscrições finalizadas não podem ser canceladas. Por isso, recomendamos atenção no momento de inscrição.
22. Quando será divulgado o resultado? A divulgação do resultado provisório está prevista para 31 de maio de 2022 e do resultado final para 21 de junho de 2022, exclusivamente pelo site https://www2.sesc.com.br/portal/sesc/departamentonacional/licitacoes/registros/0001+22+premio+sesc+de+artes+cênicas
Prêmio Sesc de Artes Cênicas vai apoiar a montagem de espetáculos inéditos
Como forma de incentivar o setor cultural do país, o Sesc lança nessa segunda-feira (18) uma premiação para estimular a produção de espetáculos teatrais. O Prêmio Sesc de Artes Cênicas vai selecionar trabalhos inéditos, que receberão recursos destinados ao apoio da montagem. Ao contribuir com a produção de novos espetáculos, o Sesc incentiva o setor artístico brasileiro e movimenta este cenário cultural, que começa agora a se recuperar, depois de dois anos de pandemia. O valor total de R$ 340 mil será distribuído entre várias categorias e os interessados poderão se inscrever até o dia 8 de maio.
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Artistas, produtores e coletivos de teatro, dança circo e outras modalidades de manifestações cênicas, que têm obras inéditas, poderão inscrever seus projetos. Eles serão enquadrados de acordo com a complexidade da produção. Ao todo, cinco propostas serão contempladas, sendo uma no valor de R$ 100 mil; duas com prêmio de R$ 70 mil; e outras duas com R$ 50 mil cada. Os criadores deverão indicar a categoria que melhor se adequa ao seu projeto.
“O Prêmio Sesc de Artes Cênicas é um divisor de águas para a instituição. A iniciativa marca a atuação do Sesc no fomento às artes cênicas, apoiando a criação e viabilizando a montagem de espetáculos ainda não apresentados”, comemora Lucia Prado, Diretora de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc. “O projeto busca assim contribuir com a retomada de atividades do setor artístico no país e com o processo de reabertura dos teatros da instituição, que ficaram fechados durante a pandemia, proporcionando ao público o acesso a experiências culturais inéditas produzidas por artistas residentes em seus Estados”, conta.
As produções inscritas no prêmio serão avaliadas pela comissão de seleção composta por profissionais do Sesc que atuam no planejamento e desenvolvimento da programação cultural da instituição. As propostas selecionadas terão quatro meses para montagem dos espetáculos, considerando a estreia e realização de três apresentações em teatros do Sesc ou equipamentos culturais parceiros a serem definidos.
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