27 de novembro de 2024

 

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16 de setembro de 2024

Mais de 1.300 obras audiovisuais de todas as regiões do país se inscreveram para participar da VII Mostra Sesc de Cinema. Foram selecionados 33 filmes (27 curtas, 2 médias e 4 longas), que comporão a mostra nacional, sendo 10 referentes ao Panorama Infanto-Juvenil. Em novembro, haverá a exibição das produções vencedoras em Belém (PA). Conheça agora os selecionados da mostra, que terão a oportunidade de serem exibidos por todo o país. Além disso, nesta edição, a MSDC concederá prêmios em um valor total de até R$280 mil em licenciamentos.

Os filmes vencedores trazem temas que mostram a riqueza da cultura nacional, seja ela retratada nas grandes cidades ou em pequenos povoados. As histórias versam sobre o cangaço nordestino; as dificuldades dos negros no mercado de trabalho, as mulheres indígenas Tupinambá do Sul da Bahia; o encontro de ribeirinhas da Amazônia; a experiência de Brasília à espera da primavera, uma ficção que tem o sistema de transportes do Rio de Janeiro como pano de fundo; as mulheres que foram a base da primeira seleção feminina de futebol; entre outras. Este ano, as mulheres foram a maioria entre os selecionados na mostra nacional, com 25 realizadoras, quase o dobro do registrado em 2023. No Panorama Infantojuvenil, 6 dos 10 filmes premiados são dirigidos por mulheres.

A Mostra Sesc de Cinema é uma das principais iniciativas de incentivo ao cinema independente do país e busca ampliar o acesso da população às obras nacionais, que expressam a diversidade contemporânea brasileira.

Clique no botão abaixo e confira os selecionados.

Veja os selecionados

 

 

1 de julho de 2024

Projeto dá oportunidade e fortalece a produção audiovisual independente do Brasil

A Mostra Sesc de Cinema – MSDC, uma das principais iniciativas de incentivo ao cinema independente no Brasil, abre inscrições para sua 7ª edição no período de 2 a 22 de julho. Podem concorrer curtas, médias e longas-metragens ficcionais, documentais e animações, finalizados a partir de 1º de janeiro de 2022, que não tenham sido exibidos em circuito comercial.  As obras selecionadas serão divulgadas em setembro. Além da oportunidade de exibição por todo o país, a Mostra concederá prêmios em um valor total de até R$280 mil em licenciamentos.

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“No ano passado, recebemos mais de 1.500 produções, o que comprova a importância desse projeto para fortalecer e dar visibilidade ao audiovisual brasileiro. A Mostra Sesc de Cinema é uma iniciativa de valorização da produção cinematográfica nacional, que conta com representantes de todas as regiões do país e amplia o acesso da população a uma filmografia que expressa a diversidade contemporânea. Dessa forma, o Sesc cumpre uma missão essencial da sua atuação na área cultural, que é democratizar o acesso ao cinema e proporcionar a artistas e cineastas de todo o Brasil a possibilidade de apresentar seus trabalhos ao grande público”,destaca Janaina Cunha, Diretora de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc.

Podem ser inscritos filmes do Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. As obras serão avaliadas por comissões estaduais formadas por profissionais do Sesc e especialistas convidados.

Serão selecionados 24 filmes, que comporão o Panorama Nacional, além de 10 produções voltadas a infância e juventude, que comporão o Panorama Infanto-Juvenil. Essas produções serão exibidas no evento de premiação, realizado no mês de novembro em Belém (PA). Os demais filmes selecionados serão exibidos nos âmbitos de seus respectivos estados, com exceção da Região Norte, que realizará o Panorama Regional, composto pelas obras selecionadas nos estados participantes da região.

1 de novembro de 2023

Os amantes do cinema independente brasileiro poderão assistir em novembro, de forma gratuita e on-line, aos filmes selecionados na VI Mostra Sesc de Cinema (MSDC). No total, 34 produções (10 longas-metragens, um média e 23 curtas) compõem o Panorama Nacional, sendo 10 obras referentes ao Panorama Infanto-Juvenil.

 

Panorama Brasil

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Panorama Infanto-Juvenil

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“A produção audiovisual tem um grande potencial de contribuir diretamente para o desenvolvimento do país. O Sistema Comércio atua no sentido de impulsionar esse setor e o Sesc, por meio de seu trabalho na área de cultura, incentiva a produção artística brasileira e abre espaço para a nova geração. O volume de obras inscritas nesta edição da Mostra Sesc de Cinema comprova o quanto nosso audiovisual é rico e a importância de valorizarmos os profissionais da cadeia cinematográfica, cada vez mais reconhecida no mercado brasileiro e internacional”, disse a Diretora de Programas Sociais do DPS, Janaina Cunha.

Entre as produções escolhidas para a sessão de abertura estão Infantaria, dirigida por Laís Santos Araújo, que recebeu o Prêmio Especial de Melhor Curta-metragem da Mostra Geração 14plus no Festival de Berlim e dois prêmios no Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro, sendo qualificada para concorrer ao Oscar 2023;  Itinerário de cicatrizes, com direção de Gloria Albues, um retrato da grande queimada ocorrida no Pantanal; e Do Alto Rio, filme independente dirigido por Nani Freire, com imagens gravadas no Alto Rio Araguari, na Floresta Nacional do Amapá, que mostra a natureza na sua mais pura simplicidade.

Também serão exibidos Peixinha, do diretor Lucas Carvalho, sobre a história de uma jovem que vive um relacionamento abusivo com o namorado e ao fugir conhece alguém que a ajuda a se libertar do seu agressor, e No reflexo do meu nome, de Vini Poffo e Sillas H, que traz o drama de Francisco, um jovem que ama dançar, mas precisa lidar com obrigações e dilemas que o impedem de seguir seu sonho.

VI MSDC

Na edição deste ano foram registradas 1.575 inscrições e selecionados 343 filmes nas etapas estaduais, regional e nacional, sendo 206 de cineastas homens e 137 cineastas mulheres. Desses, 65 serão licenciados pelo período de um ano. O circuito intitulado Panorama Nacional traz a produção de cada um dos 23 estados participantes e do Distrito Federal, além de dez filmes em uma mostra especial voltada à infância e à juventude.

 

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25 de agosto de 2023

Edição 2023 do projeto apresentará 34 filmes de todas as regiões do Brasil na mostra nacional

Uma das principais iniciativas de incentivo ao cinema independente no Brasil, a Mostra Sesc de Cinema anunciou os filmes selecionados para a sua 6ª edição. No total, 34 produções (10 longas-metragens, um média e 23 curtas) comporão a mostra nacional, sendo 10 delas referentes ao Panorama Infanto-Juvenil. Os filmes serão licenciados pelo período de um ano e estarão disponíveis ao público a partir de novembro, quando será realizada a cerimônia de lançamento da VI MSDC, no Rio de Janeiro.

Nessa edição, foram registradas 1.575 inscrições e selecionados 343 filmes nas etapas estaduais, regional e nacional, sendo 206 de cineastas homens e 137 cineastas mulheres. Desses, 65 serão licenciados pelo período de um ano. O circuito intitulado Panorama Nacional traz a produção de cada um dos 23 estados participantes e do Distrito Federal, além de dez filmes em uma mostra especial voltada à infância e à juventude. As obras foram avaliadas por comissões estaduais formadas por profissionais do Sesc e especialistas convidados.

“O trabalho do Sesc na área de cultura tem entre seus objetivos incentivar a produção artística brasileira e novos talentos. O volume de obras inscritas na Mostra Sesc de Cinema comprova o quanto nosso audiovisual é rico.  Tornar democrático o acesso à cultura é papel  fundamental do Sesc. Queremos também valorizar os profissionais  deste importante setor da economia criativa”, disse a Diretora de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc, Janaína Cunha.

Entre os filmes que compõem a mostra nacional estão Infantaria, dirigido por Laís Santos Araújo, vencedor do Prêmio Especial de Melhor Curta-Metragem da Mostra Geração 14Plus, do Festival de Berlim e do Grande Prêmio do 32ª Festival Internacional de Curtas do Rio; Máquina do desejo, dos diretores Joaquim Castro e Lucas Weglinski, sobre o Teatro Oficina e a trajetória de Zé Celso; Itinerário de cicatrizes, com direção de Gloria Albues, um retrato da grande queimada ocorrida no Pantanal; Primo da Cruz, documentário dirigido por Alexis Zelensky sobre  um ex-presidiário que se tornou um talentoso pintor após 10 anos de reclusão, e o documentário Cordelina, do diretor Jaime Guimarães, um roadmovie que acompanha o percurso de uma boneca gigante pelo sertão da Paraíba e Pernambuco, que recebeu o prêmio de melhor filme no Festival Aruanda 2022. 

PANORAMA BRASIL
TÍTULO DIREÇÃO ESTADO
Cabeça de vento Ney Ricardo Silva Acre
Infantaria Laís Santos Araújo Alagoas
Do alto rio Nani Freire Amapá
Alan Diego Lisboa e Daniel Lisboa Bahia
Foi um tempo de poesia Petrus Cariry Ceará
Da porta para fora Thiago Foresti Distrito Federal
Peixinha Lucas Carvalho Espírito Santo
Retrato das estrelas quando sonham Rafael de Almeida Goiás
Sangue’s Rose Panet Maranhão
Itinerário de cicatrizes Gloria Albues Mato Grosso
Filme de Luta – histórias de ocupações urbanas em Belo Horizonte Comissão de Comunicação e Cultura do MLB-MG Minas Gerais
Dona Raimundinha do Rio Tajapuru Chico Carneiro Pará
Cordelina Jaime Guimarães Paraíba
Solange Nathália Tereza e Tomás Osten Paraná
Pedro e Inácio Caio Dornelas Pernambuco
Comigo num se pode Tássia Araújo Piauí
Primo da cruz Alexis Zelensky Rio de Janeiro
Colchão d’agua Livia Motta Rio Grande do Norte
Possa poder Victor Di Marco e Márcio Picoli Rio Grande do Sul
O divino Guaporé Ederson Lauri Leandro Rondônia
Valeu, Boa Vista Adriana Duarte Bencomo Roraima
No reflexo do meu nome Vini Poffo e Sillas H Santa Catarina
Máquina do desejo Joaquim Castro e Lucas Weglinski São Paulo
Tudo é rio Helen Lopes Tocantins

 

PANORAMA INFANTO-JUVENIL
TÍTULO DIREÇÃO ESTADO

 

Geração Alpha Débora Resendes e Iuri Moreno Goiás
Bruce Spike e a batalha da berinjela Caru Roelis Mato Grosso
A carona fantasma Ramon Faria Minas Gerais
Estações de florescimento Breno da Silveira Souza Minas Gerais
Todos os inscritos de Ness Bruna Steudel Paraná
As aventuras de Tita Eduardo Padrão Pernambuco
Ciranda feiticeira Lula Gonzaga e Tiago Delácio Pernambuco
A menina e o mar Gabriel Mellin Rio de Janeiro
O dia em que os móveis do quarto sumiram Cecília Bernal e Eduarda Grillo Rio Grande do Sul

Conheça os filmes selecionados para a VI Mostra Sesc de Cinema

20 de março de 2023

Projeto está com inscrições abertas até 20 de abril

Uma das principais iniciativas de incentivo ao cinema independente no Brasil, a Mostra Sesc de Cinema – MSDC está com inscrições abertas para sua 6ª edição, no período de 20 de março e 20 de abril, de forma digital e gratuita. Podem ser inscritas obras finalizadas a partir de 1º de janeiro de 2021, nas categorias curtas, médias e longas-metragens. A lista das produções selecionadas será divulgada em agosto e as exibições ocorrerão entre outubro e dezembro de 2023.

>>> PARA EDITAL E INSCRIÇÕES, CLIQUE AQUI E ACESSE O SITE DA MSDC

“A edição passada da Mostra recebeu mais de 1600 obras e para este ano nossa expectativa é otimista, pois acreditamos que a nova onda criativa no meio cultural possa se refletir na Mostra Sesc”, destaca Janaina Cunha, diretora de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc.

Podem ser inscritos filmes de 23 estados e do Distrito Federal, que serão avaliados por comissões estaduais formadas por profissionais do Sesc e especialistas convidados. Além das seleções estaduais, 24 filmes comporão a mostra nacional e haverá uma curadoria especial para eleger outras dez produções infanto-juvenis. O Panorama Regional (Região Norte) e os Panoramas Estaduais voltarão a ser exibidos de forma presencial na VI edição da MSDC, somente nos âmbitos de seus respectivos estados.

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O circuito contará ainda com ações formativas como cursos, oficinas e workshops sobre os diversos assuntos ligados ao audiovisual.

 

 

4 de novembro de 2022

Os curadores da Mostra Sesc de Cinema, já em sua quinta edição, têm tido o desafio de lidar com uma produção cada vez mais numerosa de filmes, em grande parte produzidos de maneira independente, que dão visibilidade a experiências, memórias,
demandas e saberes raramente divulgados pela mídia em geral. Nesse ponto, as atuais possibilidades de gravação e edição, até
mesmo por pequenas câmeras digitais e celulares, viabilizam a produção audiovisual, ampliando as possibilidades de expressão
e de comunicação de uma maior e mais diversa gama de sujeitos. Contribuir para que tais produtores contem com acesso a mais
informações, técnicas e tecnologias, bem como fortalecer as oportunidades de difusão de suas criações faz parte da missão do
Sesc, na medida em que se relaciona com a elevação da qualidade de vida desses indivíduos, seus públicos e respectivas comunidades.

Por meio de ações de fomento, difusão e formação em audiovisual, artes cênicas, artes visuais, literatura, música, patrimônio cultural e memória social, o Sesc integra públicos e realizadores, integrando também os diferentes territórios e culturas que compõem o nosso imenso país, permitindo aos cidadãos e cidadãs reconhecerem e refletirem o seu estar no mundo, fortalecerem a sua relação com o sensível, com o simbólico, qualificando a sua relação com os seus pares, com o seu ambiente e com o tempo histórico que habitam.

 

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31 de outubro de 2022

A Mostra Sesc de Cinema está no ar. De 1º a 30 de novembro, os amantes do cinema independente brasileiro poderão assistir, de forma gratuita e on-line, a 33 obras de todas as regiões do país vencedoras da V Mostra Sesc de Cinema (MSDC). São 26 curtas, três médias e quatro longas dos mais variados gêneros selecionados por uma equipe de curadoria formada por empregados da instituição de todo país.

Panorama Brasil

 

Panorama Infanto-Juvenil

 

 

 

Obras disponíveis – Panorama Brasil:

(clique no título para assistir diretamente a obra)

Correria (AC) – 10 minutos, Ficção, 2021
Matador de índios tem encontro inusitado no fim.

A barca (AL) – 19 minutos, Ficção, 2020
Na noite de Natal, duas mulheres solitárias dialogam numa barca que desliza sobre as águas de uma lagoa escura e gelada. Um acontecimento inesperado deixará sua marca no término dessa travessia.

Qual é a grandeza? (BA) – 12 minutos, Documentário, 2022
Isaías decide viajar até a Ilha de Maré, na Bahia, para doar todos os seus filmes.

Na estrada sem fim há lampejos de esplendor (CE) – 11 minutos, Ficção, 2021
Uma vez, elu disse: quando fui embora de mim, adeus era tudo o que tinha para dizer. Nessa viagem, talvez não exista uma chegada. Só um caminho infinito.

Acaso (DF) – 71 minutos, Drama, 2021
A cidade, qualquer cidade, nos contém. A cidade, qualquer cidade, nos expulsa. Ruídos, claustrofobia e as salvadoras atividades cotidianas. Sobrevivemos na estrada, indo de um ponto a outro, na mesma pressa, todos desatentos na urgência do dia a dia. Obter alguma coisa, satisfazer uma necessidade, perseguir um desejo ou algo que nem se sabe nomear… esse caminho ninguém mais o percorre, a não ser o acaso.

Bestiário invisível (ES) – 13 minutos, Documentário experimental, 2021
Bestiário invisível é uma pequena coleção de monstros criados por um imaginário social heteronormativo compulsório e tóxico. A vida pode ser cruel para uma pessoa LGBTQIAP+ que vive no Brasil. Esse é um filme que nos lembra que o simples fato de existir já é um grande ato de resistência.

O destino está na origem (GO) – 52 minutos, Documentário, 2022
Um encontro revelador entre oito etnias indígenas, as caixeiras do Divino do Maranhão, a regente Renata Amaral e o produtor musical André Magalhães.

O mar e as folhas (MA) – 13 minutos, Documentário, 2021
História da artista visual Telma Lopes. Uma narrativa sobre arte, educação, sustentabilidade, política e mulheres fortes e inspiradoras.

Pyru´ã – A flor do centro da terra (MS) – 10 minutos, Ficção
Na língua kaiowá, Floriza de Souza Silva narra a história do Kunumi, um menino indígena que vai em busca do Pyru´ã, a flor do seu umbigo, enterrado por sua avó quando ainda recém-nascido. Kunumi sente necessidade de procurá-lo e encontra o caminho através da escuta. Assim, o menino inicia a trajetória da sua aldeia ao seu lugar de pertencimento.

Abdução (MG) – 21 minutos, Ficção, 2021
Vovozona suspeita de algo estranho na favela, mas ninguém acredita. Em um final de semana, após o baile funk, finalmente desvenda este mistério.

Caçador de cabeças (PA) – 17 minutos, Animação, 2021
Um sádico caçador que sobrevive vendendo animais empalhados perde seu cachorro na floresta durante uma caçada noturna. Enquanto procura o cão, descobre que a mata esconde monstros tão horríveis quanto ele.

Remoinho (PB) – 12 minutos, Ficção, 2020
Após um longo período de afastamento, Maria retorna à casa de sua mãe. Ela está decidida a sair do remoinho que a fez voltar.

Kanau’Kyba – Kaminhos da Pedra (PR) – 12 minutos, Animação, 2021
“Kanau’Kyba” significa “kaminhos das pedras” em nossa língua Wapichana. Atravessamos diferentes paisagens que conectam as pedras do céu às pedras da terra ancestral. Das caminhadas nas pedras terrenas na Serra da Lua, em Roraima, na Terra Indígena Canauanim, nos conectamos às pedras no Paraná, na cidade de Kurityba. Campo em chamas. Das cinzas no Museu Nacional do Rio de Janeiro e a pedra do bendegó ao recado da borduna: não apagarão a nossa memória.

Manguebit (PE) – 101 minutos, Documentário, 2022
O mangue beat, movimento musical e estético que nasceu em Pernambuco nos anos 90, mudou a visibilidade das periferias e das manifestações culturais da região metropolitana de Recife e colocou o estado na rota do mercado musical mundial, após o lançamento de bandas como Chico Science e Nação Zumbi e Mundo Livre S.A. O filme Manguebit experimenta a liberdade do pensar do mangue por meio de uma linguagem multifacetada, que reúne ideias e ideais, refletindo a ousadia que deu vazão ao grande símbolo do movimento: uma antena parabólica enfiada na lama dos estuários.

Encarnado (PI) – 22 minutos, Ficção, 2021
No sertão do Piauí, Brasil, dois homens vivem um (re)encontro em viagens solitárias atravessadas por tempos e espaços expandidos. Dos alaridos do passado ao presente silencioso, Encarnado transita no limite espiritual e carnal da existência dos homens e animais. Um rito de caminhos ocultos, onde o chão acolhe a morte a cada geração.

Ladeira não é rampa (RJ) – 15 minutos, Documentário, 2021
Ladeira não é rampa é um filme que acompanha Antônio, um skatista que procura fazer suas manobras em uma cidade que não tem pista de skate, mas também não tem cinema.

Sideral (RN) – 15 minutos, Ficção, 2021
Na Base Aérea de Natal, o Brasil se prepara para lançar o primeiro foguete tripulado para o espaço. Este dia histórico afeta a vida de Marcela, Marcos e seus dois filhos. Ela é faxineira e ele, mecânico, mas ela sonha com outros horizontes…

Quando ousamos existir (RS) – 72 minutos, Documentário, 2022
O filme “Quando ousamos existir” revive a intensa luta político-cultural pela liberação e afirmação LGBT na década de 1970, até as primeiras ações de promoção da cidadania nos anos 80. Em mais de 40 anos do movimento LGBT brasileiro, suas ações confundem-se com as mudanças da democracia no país.

Santo Antônio das Cachoeiras (RO) – 33 minutos, Documentário, 2022
Animadoc sobre a localidade de Santo Antônio das Cachoeiras – onde foi fundada a 1ª Missão pelos jesuítas portugueses no rio Madeira. O relato aborda algumas das descobertas arqueológicas feitas ultimamente, enfatizando as ocupações indígenas pioneiras, centenas de anos antes da chegada dos colonizadores, o desaparecimento da Vila de Santo Antônio, da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, e o impacto dos projetos de colonização e mineração energética que mudaram a paisagem local.

MIKE (RR) – 25 minutos, Documentário, 2021
MIKE, narrado em primeira pessoa por Marcos Alessandro Edwards, nascido em Georgetown, República Cooperativa da Guiana, é um autorretrato íntimo de um artista, hoje naturalizado brasileiro e residindo em Boa Vista, que lembra, através de uma imersão na sua memória e na sua arte musical, os momentos que marcaram e provocaram mudanças singulares em sua vida: a do imigrante que conseguiu reconhecimento com sua arte musical, surgindo então, o cantor e compositor de reggae Mike Guy-Bras.

Isso sempre acontece (SC) – 15 minutos, Ficção, 2022
Ana é uma obstinada roteirista que, certa de que comédias não ganham prêmios, escreve uma tragédia. Em seguida, descobre que tudo o que escreve se torna realidade. Às vésperas de um fatídico futuro próximo, ela se vê diante da questão: qual o impacto da minha obra no mundo?

Germino pétalas no asfalto (SP) – 79 minutos, Documentário, 2022
Quando Jack inicia seu processo de transição de gênero, o Brasil mergulha em uma onda de extremo conservadorismo. Germino pétalas no asfalto acompanha as transformações em sua vida e no país, atravessados por um governo de extrema direita e por uma pandemia devastadora. Através de um relato íntimo do cotidiano de Jack e seus amigos, vemos florescer uma rede de afeto e solidariedade que se constitui em meio a um contexto adverso.

Cuna (SE) – 5 minutos, Animação, 2021
“Cuna” significa “origem”, “berço”, e nasce com uma única intenção: trazer uma reflexão ao público em geral sobre a importância da nossa inserção e do cuidado com as relações interpessoais e com o meio ambiente contrapondo a Covid-19. A compositora Camilla Campos, junto à designer gráfica Gabi Etinger e a artista audiovisual Manoela Veloso se unem e trazem – com esta linda animação para toda a família – os seus olhares sobre a grande pausa que a Covid-19 nos impôs.

 

 

Obras disponíveis – Panorama Infanto-Juvenil:

(clique no título para assistir diretamente a obra)

O abraço logo vem (AL) – 2 minutos, Animação, 2020
Ninguém estava pronto para isso: sem dois beijinhos, sem um forró, sem rotina de trabalho, busão. Tudo está longe, todo mundo está longe, mas o abraço logo vem.

O Sonho de Zezinho (BA) – 20 minutos, Ficção, 2021
Embalado pelo sonho de se tornar cineasta, um menino de periferia inventa a sua maneira de fazer cinema.

Adeus, Querido Mandí (DF) – 15 minutos, Animação, 2021
Animação em curta-metragem que dialoga histórias da cosmologia do Alto Rio Negro com o conhecido mito japonês de Urashima Tarô. A trama parte de Mandí, um pescador do povo Manaós, que vive na Manaus de 1723, no auge da guerra liderada por Ajuricaba. Mandí e sua família são explorados pelos soldados do Forte de São José da Barra do Rio Negro que ficam com parte da sua roça e pesca. Certo dia, Mandí salva um imenso tracajá que ficou preso em uma de suas armadilhas de pesca. Em gratidão, o tracajá convida Mandí para a festa das rãs, que acontecerá no mundo subaquático do Rio Negro. Gravado inteiramente no idioma Baniwa, o mais próximo do falado pelos antigos Manaós, Adeus, querido Mandí foi produzido pela Rizoma Audiovisual, coproduzido pela Cambará Filmes e animado pela Lightstar Studios.

A primeira perda da minha vida (MG) – 24 minutos, Ficção, 2021
Um encontro casual entre um homem e uma garota de luto no meio de uma praça. Ela perdeu sua boneca. Este encontro desencadeará uma inesperada amizade em que ternura e imaginação transformarão a dor de uma perda em uma aventura poética. Essa história possivelmente aconteceu com o escritor tcheco Franz Kafka durante sua vida. Um dos escritores mais brilhantes do século XX, que dedicou seu precioso tempo a elaborar cartas fictícias escritas por uma boneca perdida.

Meu nome é Maalum (RJ) – 8 minutos, Animação, 2021
Maalum é uma menina negra brasileira que nasce e cresce em um lar rodeado de amor e de referências afrocentradas. Logo que Maalum sai do seio de sua casa, ela se depara com os desafios impostos pelos discursos e práticas de uma sociedade racista. Assim que ela chega na escola, todos riem do seu nome. Ela não entende o porquê e, com ajuda da sua família, Maalum vai descobrir o significado, e a tristeza se transforma em orgulho através da sua ancestralidade.

O fundo dos nossos corações (RJ) – 21 minutos, Ficção, 2021
Joana, uma curiosa menina de 7 anos, quer descobrir como veio ao mundo de duas barrigas.

Criatura (RS) – 8 minutos, Animação, 2021
Depois de perder seu cãozinho de estimação, Bruno recebe a visita de uma criatura que virá a ser seu grande parceiro de aventuras. Zumbata é um enorme ciclope amarelo fruto da fértil imaginação do menino. Juntos descobrem que a vida real não basta.

Letícia, Monte Bonito, 04 (RS) – 19 minutos, Ficção, 2020
No interior do Rio Grande do Sul, Laís conhece a intensa Letícia, com quem passa uma tarde letárgica de verão.

Rabiola (RR) – 14 minutos, Ficção, 2021
Bernardo, um garoto brasileiro, Jeferson e Joisiris, duas crianças venezuelanas, travam uma batalha no céu para ver quem derruba o papagaio de quem. Quando isso acontece, uma nova disputa começa.

Cadim – 6 minutos, Animação, 2022
Cadim conta a história de seu Zé, que, acompanhado de Chico, um pássaro preso em uma frágil gaiola, anda em busca de terras para sua subsistência.

De 1º a 30 de novembro estão disponíveis filmes de todas as regiões do Brasil de forma on-line e gratuita

Os amantes do cinema independente brasileiro poderão assistir, de forma gratuita e on-line, a 33 obras de todas as regiões do país vencedoras da V Mostra Sesc de Cinema (MSDC) entre os dias 1º a 30 de novembro. No total, 27 curtas, dois médias e quatro longas estarão disponíveis. Entre os temas dos filmes selecionados estão protagonismo feminino, povos originários, questões ambientais e sociais, arte e outros.

Assista clicando nos links abaixo:
Panorama Brasil | Panorama Infanto-Juvenil

Ao longo de todo o mês de novembro serão exibidas obras de 22 estados e do Distrito Federal. Também serão disponibilizadas dez produções infanto-juvenis, de realizadores de Alagoas, Bahia, Distrito Federal, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Roraima e São Paulo. Dos filmes selecionados nesse ano, 20 foram realizados por homens e 13 por mulheres, o que demonstra a presença feminina cada vez maior na produção audiovisual nacional. A programação do evento contará ainda com a exibição de mostras nos panoramas estaduais com mais 305 filmes, ampliando ainda mais a visibilidade para cineastas de cada estado.

A MSDC

A Mostra Sesc de Cinema vem se consolidando como um dos principais canais de incentivo e fomento ao cinema independente do país. O projeto reúne produções que não conseguem encontrar espaço nos circuitos comerciais de cinema. Em 2022, chega a sua quinta edição premiando, com mais de R$ 100 mil em licenciamentos, obras vencedoras da mostra nacional.

Lançado em 2017, o concurso busca incentivar e dar visibilidade à produção cinematográfica brasileira que não chega ao circuito comercial de exibição, contribuindo para a promoção e o lançamento de novos talentos de todo o país.