Uma viagem de sons que passou por tradição, ancestralidade, ritmos fronteiriços, histórias de resistência e identidade. O projeto de circulação musical Sonora Brasil encerrou o biênio 2024-2025 reunindo artistas das cinco regiões do país na cidade e Paraty, na Costa Verde do Rio de Janeiro, reconhecida como Patrimônio Mundial por sua cultura e biodiversidade.
Coco de Umbigada, Catumbi, carimbó, rap, blues e música pantaneira compuseram o mosaico de sons nos cinco dias de shows e rodas de conversa, realizados no Sesc Caborê. O público não só acompanhou a diversidade de ritmos e canções, como também pode conhecer mais sobre as histórias dos diferentes territórios dos grupos, revelados inclusive nos instrumentos utilizados. Mãe Beth de Oxum, patrimônio vivo da cultura pernambucana, que se apresentou ao lado da cantora lírica Surama Ramos e do multi-instrumentista Henrique Albino, utilizou no show uma zabumba centenária, que já era tocada pelos bisavós.
Da Região Sudeste, Mestre Negoativo resgatou a herança da população negra na história de Minas Gerais ao som do berimbau e do balafom, instrumento musical da África subsaariana, precursor do xilofone, composto por barras de madeira que são percutidas com baquetas. A música pantaneira de Marcelo Loureiro e Geraldo Espíndola teve o som da harpa paraguaia e da viola caipira. Já a dupla catarinense Ana Paula e Seu Risca, mostraram com a força da oralidade, as histórias do Catumbi, manifestação cultural afro-brasileira associada ao culto a Nossa Senhora do Rosário. Da região da Amazônia, as guitarras de Manoel Cordeiro, patrimônio vivo da cultura paraense, e seu filho Felipe Cordeiro, trouxeram a sonoridade da guitarrada, do carimbo e do tecnobrega.
O biênio terminou, mas o Sonora Brasil segue sua trajetória, agora por meio dos programas do SescTV e do Sesc Digital. A série documental Sonora Brasil – Encontros, Tempos e Territórios conta com 10 episódios que trazem um pouco da trajetória de cada um dos artistas participantes e o que eles levaram para o palco durante o circuito. Assista em sesctv.org.br/sonorabrasil.
Evento terá apresentações musicais e lançamento da série documental ‘Encontros, Tempos e Territórios’ no SescTV e na plataforma Sesc Digital
A diversidade e a riqueza de diferentes estilos, tendências e ritmos da música regional brasileira subirão ao palco, em Paraty (RJ), entre os dias 26 e 30 de novembro, quando o Sesc celebra o encerramento do Sonora Brasil. O projeto, que circula pelo país com programações musicais de temáticas relacionadas à cultura brasileira, fecha o biênio 2024-2025 com a apresentação de cinco duplas participantes dessa edição. O evento também marca o lançamento da série documental ‘Encontros, Tempos e Territórios’ no SescTV e na plataforma Sesc Digital. Gravada em paralelo à circulação dos shows, a produção conta um pouco da trajetória de cada artista e suas influências.
“O Sonora Brasil reuniu artistas que traduzem a incrível riqueza das diferentes regiões e tradições brasileira e abriu espaço para valorizar a pluralidade cultural do país. O público poderá assistir, em cinco dias, a expressões que muitas vezes sobrevivem apenas em comunidades tradicionais. Encontros como este fortalecem a memória do país e, ao mostrar a nossa diversidade, o Sesc estimula o diálogo entre tradição e contemporaneidade, que é um dos grandes diferenciais da cultura do Brasil”, comemora Leonardo Minervini, gerente interino de Cultura do Departamento Nacional do Sesc.
A celebração de encerramento do projeto acontece no Sesc Caborê, unidade do Polo Sociocultural Sesc Paraty localizada em uma ampla área verde. O palco especialmente montado para o evento receberá duplas dos estados de Pernambuco, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais e Pará. O repertório vai do coco de umbigada, a guitarra paraense à música quilombola afro-brasileira. Entre os participantes, dois artistas reconhecidos como patrimônios vivos da cultura brasileira: Mãe Beth de Oxum, mestra da cultura popular em Pernambuco, e o multiinstrumentista paraense Manoel Cordeiro.
A abertura do evento acontece dia 26, com três grandes nomes da música pernambucana: Mãe Beth de Oxum, Surama Ramos e Henrique Albino. O espetáculo reúne a força da ancestralidade de Mãe Beth, ao ritmo centenário do Coco de umbigada, com a voz de Surama Ramos, que transita entre o lírico e o popular, e Henrique Albino, referência da nova geração de maestros e arranjadores nordestinos.
No dia 27, a riqueza da música de tradição quilombola de Santa Catarina misturada a arranjos contemporâneos vai embalar o público. Comandado pelo mestre de Catumbi de Itapocu Seu Risca e a premiada pesquisadora e cantora Ana Paula da Silva, o show traz ritmos de tambor, cantos de louvação e coreografias rituais que nasceram em comunidades negras do Vale do Itajaí e do litoral catarinense.
No dia 28, o artista mineiro Mestre Negoativo apresenta a cadência da música de matriz africana-mineira, transformando batidas de tambores, ritmos de capoeira e poesia em espetáculo. Neste
dia, será exibido o episódio da série ‘Encontros, Tempos e Territórios’ que contempla a história de Negoativo e de Douglas Din, seu parceiro na circulação do Sonora Brasil.
A dupla Geraldo Espíndola e Marcelo Loureiro, de Mato Grosso do Sul, comandam o show de sábado (29). A música do cerrado, com guarânias e chamamés, se mistura à MPB e a polca paraguaia, com letras e arranjos que retratam o cotidiano pantaneiro e a alma do povo da fronteira.
O encerramento da 27ª edição do Sonora Brasil, no domingo (30), será com os artistas paraenses Manoel Cordeiro e Felipe Cordeiro, que mostrarão a fusão de ritmos regionais como guitarrada, lambada, carimbó e música eletrônica e pop. Haverá também a apresentação da banda Mundiá, de Paraty, com a estreia do show Meu Bem De Belém, produzido por Manoel Cordeiro. O espetáculo tem o carimbó como referência ancestral e se desdobra em vários ritmos latinos com fortes referências do Norte do Brasil, como zouk, cumbia e guitarrada.
Além dos shows, durante a mostra haverá rodas de conversa e oficinas que celebram a criatividade musical brasileira.
A série “Sonora Brasil: Encontros, Tempos e Territórios” foi gravada durante o ano de 2024, em paralelo à circulação do projeto, e conta um pouco da trajetória de cada um dos artistas e o que eles levaram para o palco do Sonora. A nova temporada tem ao todo 10 episódios, com estreia semanal, às quartas-feiras, às 21h, no SescTV.
O SescTV já produziu 20 documentários sobre o projeto, disponibilizados no site do canal. Em 2024, foi lançada a série documental Líricas Femininas, tema da 22ª edição do Sonora Brasil. A obra ganhou o prêmio da rede de Televisoras Públicas e Culturais da América Latina (RedTAL) de melhor conteúdo musical.
Promovido pelo Sesc com objetivo de apresentar programações musicais com temáticas relacionadas à cultura brasileira, o Sonora Brasil trabalhou o biênio 2024-2025 com o tema “Encontros, tempos e territórios”. No total, o projeto realizará mais de 330 apresentações ao longo deste biênio, alcançando apenas em 2024 um público estimado em 25,5 mil espectadores, em todas as regiões do país.
A reunião de artistas de diferentes gerações e regiões resultaram em shows inéditos, que misturaram ritmos e vivências, mostrando a relação entre tempos históricos e territórios nas criações artísticas de diferentes movimentos da música popular brasileira. Quatro participantes da circulação são patrimônios culturais vivos reconhecidos: Mãe Beth de Oxum (PE), Chau do Pife (AL), Mestre Manoel Cordeiro (PA) e Mestre Zeca da Rabeca (PR).
Datas: de 26 a 30 de novembro
Local: Sesc Caborê – Polo Sociocultural Sesc Paraty
Entrada: Gratuito
Direção: Gabriela Barreto e Tobias Rodil
Estreia: quarta, 26/11, às 21h
Episódio: Alagoas
Duração: 27 min
Para sintonizar o SescTV, consulte sua operadora ou assista online em sesctv.org.br/noar
Sob demanda: Episódios disponíveis em sesctv.org.br/sonorabrasil
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Estreia dia 26 de novembro no SescTV a série “Sonora Brasil: Encontros, Tempos e Territórios”. Gravada em paralelo à circulação da 27ª edição do Sonora Brasil, os documentários trazem um pouco da trajetória de cada um dos artistas participantes e o que eles levaram para o palco do circuito no biênio 2025/2025. A série conta com 10 episódios, que serão exibidos semanalmente, às quartas-feiras, às 21h. O primeiro episódio reúne o músico Chau do Pife, patrimônio vivo da cultura alagoana, e a cantora Andréa Laís.
Promovido pelo Sesc com objetivo de apresentar programações musicais relacionadas à cultura brasileira, o Sonora Brasil trouxe nessa edição o tema “Encontros, tempos e territórios”. A reunião de artistas de diferentes gerações e regiões resultaram em shows inéditos, que misturaram ritmos e vivências, mostrando a relação entre tempos históricos e territórios nas criações artísticas de diferentes movimentos da música popular brasileira. Quatro participantes da circulação são patrimônios culturais vivos reconhecidos: Mãe Beth de Oxum (PE), Chau do Pife (AL), Mestre Manoel Cordeiro (PA) e Mestre Zeca da Rabeca (PR).
O SescTV já produziu 20 documentários sobre o Sonora Brasil, disponibilizados no site do canal. Em 2024, foi lançada a série documental Líricas Femininas, tema da 22ª edição do projeto. A obra ganhou o prêmio da rede de Televisoras Públicas e Culturais da América Latina (RedTAL) de melhor conteúdo musical.
Serviço da série
Sonora Brasil – Encontros, Tempos e Territórios
Episódios com 27 minutos de duração, disponíveis em sescstv.org.br/sonorabrasil
Lançamento acontece nos dias 27 e 28 de junho em Vitória (ES) e contará com o pré-lançamento da série documental “Sonora Brasil – Encontros, Tempos e Territórios”
A 27ª edição do Sonora Brasil começa a circular pelo país este mês de junho, levando ao público espetáculos produzidos especialmente para o projeto. O lançamento será nos dias 27 e 28, no Sesc Glória, em Vitória (ES), e contará com a presença de representantes dos 10 grupos musicais que integram o circuito. O evento também será palco do pré-lançamento da série documental Sonora Brasil – Encontros, Tempos e Territórios, produzida pelo SescTV, com a exibição do episódio sobre Chau do Pife e Andréa Laís.
Promovido pelo Sesc com objetivo de apresentar programações musicais com temáticas relacionadas à cultura brasileira, o Sonora Brasil trabalha o biênio 2024-2025 com o tema “Encontros, tempos e territórios”. Por meio do encontro entre artistas de diferentes gerações e regiões, foram produzidos shows inéditos, com uma mistura de ritmos e vivências, que mostram a relação entre tempos históricos e territórios nas criações artísticas de diferentes movimentos da música popular brasileira. Até novembro, serão 145 apresentações em 42 cidades, além de 31 ações formativas.
“O Sonora Brasil consegue traduzir essa riquíssima diversidade cultural brasileira ao reunir artistas de diferentes gerações, de formações musicais e preferências tão distintas. Ficamos felizes por esses dez grupos terem aceitado o nosso desafio de criar espetáculos inéditos para trazer ao público essa riqueza que só um país tão multicultural como o nosso consegue produzir”, comemora Janaina Cunha, diretora de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc.
Em 2025, os artistas que percorrerão as regiões Norte e Nordeste são Chau do Pife e Andreia Lais (AL); Fandango Mestre Zeca e Melina Mulazani (PR); Fernando Cesar e Tiago Tunes (DF); Bado, Quilomboclada e Sandra Braids (RO) e Charlles André e Luciane Dom (RJ).
No circuito Sul, Sudeste e Centro-Oeste circularão Mãe Beth de Oxum, Surama e Henrique (PE); Mestre Negoativo e Douglas Din (MG); Seu Risca e Ana Paula da Silva (SC); Geraldo Espíndola e Marcelo Loureiro (MS) e Manoel Cordeiro e Felipe Cordeiro (PA).
Documentários
A série Sonora Brasil: Encontros, Tempos e Territórios foi gravada durante o ano de 2024, em paralelo à circulação do projeto, e conta um pouco da trajetória de cada um dos artistas e o que eles levaram para o palco do Sonora. O episódio que será exibido no lançamento apresenta Chau do Pife, Mestre do Patrimônio Vivo de Alagoas, que adaptou a melodia do pife a vários estilos musicais, como rock, maracatu e chorinho; e a jovem cantora Andréa Laís, de 24 anos, que se destaca pela sua mistura única de ritmos regionais e eletrônicos.
O Sesc TV já produziu 20 documentários sobre o projeto, disponibilizados no site do canal. Em 2024, foi lançada a série documental sobre o Líricas Femininas, tema da 22ª edição do Sonora Brasil no biênio (projeto de 2019). A obra ganhou o prêmio da rede de Televisoras Públicas e Culturais da América Latina (RedTAL) de melhor conteúdo musical.
Conheça os grupos participantes do Sonora Brasil 2024-2025:
REGIÃO NORTE
Manoel Cordeiro e Felipe Cordeiro
Os artistas paraenses, respectivamente pai e filho, trazem a fusão de ritmos amazônicos como guitarrada, lambada, carimbó à música eletrônica e pop. Manoel Cordeiro também foi indicado ao prêmio nacional por novo disco e mostra a força do instrumental amazônico Álbum “Estado de Espírito”, que concorreu na categoria “Lançamento de Instrumental”.
Bado, Quilomboclada e Sandra Braids
O Show promove o encontro de três artistas de Rondônia Bado, cantor, compositor e instrumentista, banda Quilomboclada que traz em sua bagagem a “pancada” como resistência sonora em defesa do território e da identidade local beradeira e ribeirinha e a rapper Sandra Braids.
REGIÃO NORDESTE
Chau do Pife e Andréa Laís
Chau do Pife, músico referência no instrumento musical que leva em seu nome e patrimônio vivo da cultura alagoana, se une a Andréa Laís, cantora com forte influência dos grandes nomes da música popular brasileira.
Mãe Beth de Oxum & Surama Ramos e Henrique Albino
A Ialorixá, percussionista, ativista e comunicadora Mãe Beth de Oxum se une ao Duo SH, formado pelo arranjador e multi-instrumentista Henrique Albino referência da nova geração do frevo pernambucano e a cantora Surama Ramos, que transita pelo canto lírico e popular, para criarem um espetáculo inédito.
REGIÃO CENTRO-OESTE
Geraldo Espindola e Marcelo Loureiro
Os sul-mato-grossenses, Geraldo Espindola, cantor e compositor de notoriedade nos Festivais da Canção, se une ao multi-instrumentista Marcelo Loureiro, que com estilo único mescla diferentes formações clássicas, flamenco e influências do folclore latino, trazendo a música do cerrado entre guarânias e chamamés, a renovada alma pantaneira.
Fernando César e Tiago Tunes
De Brasília, o experiente violonista de 7 cordas Fernando César, herdeiro de uma geração de Chorões que migraram para Brasília nos anos 60 e implantaram uma rica tradição do Choro na capital do Brasil, se une ao jovem Tiago Tunes do bandolim para mostrarem a tradição e renovação do Choro e a força deste gênero musical instrumental tão importante para a história da música brasileira.
REGIÃO SUDESTE
Charlles André e Luciane Dom
O carioca e renomado compositor Charlles André, referência do samba e pagode dos anos 1990, com mais de 200 composições gravadas e participação em dezenas de álbuns, se une a cantora e
compositora fluminense Luciane Dom, da nova geração, para juntos apresentarem a importante vertente da sonoridade do subúrbio carioca do pagode aos bailes charme.
Mestre Negoativo e Douglas Din
Os mineiros Mestre Negoativo, ativista cultural e pesquisador das tradições Afro-Mineiras e Douglas Din, um dos grandes MCs brasileiros da atualidade, mostram a força do rap e da musicalidade de matriz-africana.
REGIÃO SUL
Seu Risca e Ana Paula da Silva
O quilombola mestre de Catumbi, Seu Risca, e a premiada pesquisadora e cantora Ana Paula da Silva, que é finalista do 8º Prêmio Profissionais da Música-8º Prêmio Profissionais da Música – PPM em diversas categorias: Arranjo, composição e produção, irão mostrar a riqueza da música afro-brasileira de Santa Catarina.
Fandango Mestre Zeca e Melina Mulazani
O mestre Zeca da Rabeca inspirou os músicos em circulação que tocam, cantam, batem o tamanco e ainda se apresentam com os instrumentos feitos por ele, como viola e rabeca. Eles se unem à curitibana artista da voz, carnavalesca, performer, figurinista e arte educadora, Melina Mulazani para mostrar a tradição do fandango e da cultura caiçara.
Jovens de diversas partes do continente participam da edição de 2025 do evento, que é um dos principais festivais de música de concerto da América Latina.
Mais de 350 jovens músicos viajam a Pelotas para os cursos de especialização musical do 13º Festival Internacional Sesc de Música, que ocorre de 20 a 31 de janeiro. São dias em que a música invade o Sul do estado em um intercâmbio cultural com representantes de todas as regiões do Brasil e de diferentes países da América Latina que irão aprimorar suas técnicas com professores reconhecidos mundialmente. Eles ainda terão a oportunidade de encantar o público com apresentações em variados espaços da cidade.
Entre bolsistas selecionados e alunos das Orquestras Jovens do Sesc pelo País, eles representam os estados de Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe. Há alunos vindos exterior, da Argentina, Chile, Colômbia, Peru, Porto Rico e Uruguai; e, entre os gaúchos, das cidades de Alvorada, Bento Gonçalves, Cachoeirinha, Capão do Leão, Carlos Barbosa, Caxias do Sul, Farroupilha, Guaíba, Passo Fundo, Pelotas, Porto Alegre, Rio Grande, Santa Maria, São Leopoldo e Viamão.
No eixo educativo do evento, estão classes de especialização musical em violino, viola, violoncelo, contrabaixo, harpa, flauta, oboé, clarinete, fagote, trompa, trompete, trombone tenor e baixo, tuba, saxofone, eufônio, percussão, canto lírico, piano, composição e choro. Elas serão conduzidas por professores convidados de diversas nacionalidades, como Itália, Rússia, Bulgária, Argentina, Alemanha, Romênia e diferentes partes do Brasil.
Reconhecido como um dos principais eventos de música de concerto da América Latina, o 13º Festival Internacional Sesc de Música é uma realização do Sistema Fecomércio-RS/Sesc/Senac. Além dos cursos, o evento conta com uma agenda de dezenas de apresentações artísticas que ocorrem em diferentes espaços de Pelotas. A programação completa já está disponível no site www.sesc-rs.com.br/festival.
Projeto do Sesc promove encontros entre artistas de diferentes gerações e territórios que criam apresentações a partir da mistura de seus ritmos e vivências. Rio Grande do Sul e Pernambuco recebem, em agosto, artistas de diversos gêneros consagrados da música brasileira
A 26ª edição do Sonora Brasil começa a circular pelo país, simultaneamente, nas regiões Nordeste e Sul, em agosto. Promovido pelo Sesc com objetivo de apresentar programações musicais com temáticas relacionadas à cultura brasileira, o projeto traz no biênio 2024-2025 shows inéditos, criados a partir da mistura de diferentes ritmos e vivências de artistas de diversas gerações, de acordo com o tema “Encontros, tempos e territórios”.
Este ano, o lançamento oficial do projeto acontece em Garanhuns (Pernambuco), no dia 17 de agosto, com show dos pernambucanos Mãe Beth de Oxum, Surana Ramos e Henrique Albino, que integram o circuito Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Também percorrerão as regiões este ano outros quatro grupos. Do Mato Grosso do Sul, Marcelo Loureiro e Geraldo Espindola trazem a combinação de diferentes gêneros musicais, como clássico e flamenco, além de influências do folclore latino, valorizando os diversos estilos musicais do cerrado como guarânias e chamamés. Os catarinenses Ana Paula da Silva e Seu Risca destacam a riqueza da música afro-brasileira de Santa Catarina. Os paraenses Manoel Cordeiro e Felipe Cordeiro apresentam a fusão de ritmos amazônicos, como a guitarrada, a lambada e o carimbo, à música eletrônica e pop. De Minas Gerais, Douglas Din e Mestre Negoativo mostram a força do rap e da música de matriz-africana.
Em paralelo, acontece em Porto Alegre (RS) um festival entre os dias 14 e 18 de agosto com os grupos do circuito Sul e Sudeste. A programação inicia com a dupla alagoana Chau do Pife e Andréa Lais, com um espetáculo que traz toda a tradição do pife na música nordestina aliado a juventude e a forte influência da MPB. De Brasília, o experiente violonista de 7 cordas Fernando César, herdeiro de uma geração de Chorões que migraram para Brasília nos anos 1960, se apresenta acompanhado do jovem Tiago Tunes do bandolim. Os gaúchos também terão a oportunidade de conhecer a MPBera, movimento identitário rondoniense que revaloriza a identidade ribeirinha, apresentado por Bado, cantor e compositor de MPB referência em Rondônia e a Banda Quilomboclada.
De Paranaguá (PR), o mestre da cultura caiçara Zeca da Rabeca, brincante e construtor de instrumentos, se une a curitibana artista da voz, carnavalesca, performer, figurinista e arte educadora, Melina Mulazani. E fechando o festival, o compositor Charlles André, referência do samba e pagode dos anos 1990, se une a cantora e compositora fluminense Luciane Dom, da nova geração, mostrando esta parte importante da cena musical carioca.
Mais de 200 shows em todas as regiões do país
O biênio 2024-2025 terá a participação de 10 grupos: cinco circularão pelos estados das Regiões Norte e Nordeste e outras cinco pelas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. No total, serão realizados 34 Festivais e mais de 200 shows em 59 cidades do país. Os artistas desta edição uniram suas diferentes vivências – seja em relação ao lugar onde vivem ou às diferentes gerações das quais cada um faz parte – para produzirem um espetáculo absolutamente inédito.
“A nova edição do Sonora Brasil busca destacar o olhar, a escuta e a valorização das territorialidades, diversidade e memórias por meio do encontro entre artistas de diferentes gerações e regiões. A ideia é que esses encontros mostrem a relação entre tempos históricos e territórios nas criações artísticas de diferentes movimentos da música popular brasileira. O Sesc se orgulha de potencializar as produções artísticas de forma nacional por meio desses circuitos itinerantes, dando visibilidade aos artistas e livre acesso ao público”, afirma a Diretora de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc, Janaina Cunha.
Conheça os grupos desta edição do Sonora Brasil
Os artistas paraenses, respectivamente pai e filho, trazem a fusão de ritmos amazônicos como guitarrada, lambada, carimbó à música eletrônica e pop.
O carioca e renomado compositor Charlles André, referência do samba e pagode dos anos 1990 com mais de 200 composições gravadas por diversos grupos de pagode e participação em dezenas de álbuns, se une a cantora e compositora fluminense Luciane Dom, da nova geração, para mostrar uma mistura de pagode com temas relacionados à história e à arte em suas canções, mesclando influências do reggae.
O quilombola mestre de Catumbi, Seu Risca, e a premiada pesquisadora e cantora Ana Paula da Silva, irão mostrar a riqueza da música afro-brasileira de Santa Catarina.
Zeca da Rabeca e Melina Mulazani
De Paranaguá, o mestre da cultura caiçara Zeca da Rabeca, brincante e construtor de instrumentos, se une a curitibana artista da voz, carnavalesca, performer, figurinista e arte educadora, Melina Mulazani para mostrar a tradição do fandango e da cultura caiçara.
Projetos do Senac e do Sesc mudam vidas através de educação, cultura e trabalho
O que você sonhava em ser quando era adolescente? Lembra do momento em que a primeira oportunidade profissional bateu à sua porta? Recorda das paixões que seguiriam a vida toda com você? Trabalhar provavelmente ainda era uma realidade distante para alguns, mas a imaginação fluía com tantas possibilidades. E que bom seria se toda vida pudesse ser vivida em sua plenitude, com cada pessoa desenvolvendo o melhor de si, fosse no mercado de trabalho, nos hobbies, nas escolhas pessoais.
Nesse caminho, o Programa de Aprendizagem do Senac e o Sesc Orquestras Jovens, duas iniciativas comprometidas com a inclusão social de jovens, abrem as portas do mundo a muitos adolescentes e jovens adultos. Vamos contar a história de dois jovens que tiveram suas vidas renovadas e transformadas por essas ações.
Foi pelo Programa de Aprendizagem do Senac que o alagoano Guilherme Alves, de 22 anos, teve a oportunidade do primeiro emprego e trilhou uma longa trajetória até se tornar o mais jovem comendador do país. Desde novo, Guilherme sentia a necessidade de buscar a independência financeira. E encontrou essa oportunidade como jovem aprendiz.
“Quis um emprego para ajudar meus pais e já ter uma experiência profissional. Foi quando uma grande loja de atacado da cidade me chamou para ser jovem aprendiz e me encaminhou para o Senac. Eu me surpreendi muito com a experiência que o Programa de Aprendizagem me proporcionou, porque não imaginava que teria tanto aprendizado. Para mim, o Senac ofereceria uma educação parecida com a da escola, mais teórica. Mas logo percebi que estava errado e que na Instituição aprendemos a viver por meio de um ensino completo, com foco na prática e no comportamento”, diz Alves.
Apaixonado pela cultura japonesa otaku (que envolve o interesse em animes e mangás), Guilherme soube aproveitar e explorar todas as nuances que o Senac lhe proporcionou. Além da técnica, desenvolveu competências que foram cruciais para superar inseguranças e ganhar a confiança necessária para promover seu primeiro evento cultural em Alagoas.
“Postura, organização e responsabilidade no ambiente de trabalho. Tudo isso eu aprendi no Senac e aplico até hoje, é um aprendizado que não tem preço, algo que levamos para a vida toda. Eu tinha muito medo de não conseguir desempenhar minha função no trabalho, sentia muita insegurança em relação a isso. Mas o Senac me ajudou, me guiou e, em 2019, enquanto era aprendiz na Instituição, fiz meu primeiro evento, em uma praça pública, durante a Bienal do Livro”.
Hoje, o ex-aluno do Senac Alagoas entrou na área cultural e realizou diversos eventos na cidade, sendo o maior deles para um público com mais de 20 mil pessoas. E não parou por aí: o trabalho de Guilherme foi reconhecido pela Câmara Municipal de Maceió, que o presenteou com a comenda de Mérito Cívico por sua atuação na cultura.
Ao relembrar o período como jovem da Aprendizagem, Guilherme deixa um recado: “Se eu pudesse falar para os aprendizes, diria para não desistirem e confiarem no Senac. Sei do comprometimento dos instrutores e da Instituição com os jovens. Por isso aconselho que eles confiem também e se dediquem aos estudos e ao trabalho com vontade e determinação”.
Sonhos realizados através da música
E foi justamente a dedicação que levou o Heitor Gabriel, de 17 anos, para a orquestra jovem do Sesc. Ele já fazia aulas de violão em Poconé, no Polo Socioambiental Sesc Pantanal, mas começou a assistir aos concertos da orquestra e se apaixonou. Muita gente não acreditava que ele conseguiria. Hoje, toca viola de arco pela orquestra. E o que seria apenas um hobby se tornou mais que isso. A música mudou sua vida e ele acredita que participar do projeto lhe trouxe mais disciplina e abriu novos horizontes.
‘’A música transformou muito a minha vida. Para mim, ela é um sentimento”.
Ao contar sua trajetória, ele lembra com carinho que o Sesc faz parte da sua jornada. Estudante do Complexo Educacional Sesc Pantanal, em Poconé, desde os 3 anos ele alimenta o sonho de cursar administração e gastronomia depois de terminar o Ensino Médio. ‘’Como sempre digo para os colegas, minha vida é em torno do Sesc desde criança. Fiz escola, participei de projetos e faço cursos no Sesc, que sempre abriu oportunidades. Se não fosse por ele, o que seria de mim?’’.
Neste ano, participou do 12º Festival Internacional Sesc de Música, um dos maiores eventos de música de concerto da América Latina, com apresentações em espaços públicos de Pelotas, no Rio Grande do Sul, e cursos para estudantes e profissionais.
“Pela orquestra, viajei pela primeira vez de avião. Pude ver como são outros jovens, com mais experiência, tocando. Foram muitas dicas de música e de vida. Vi novas pessoas, vivi novas experiências e vi novos concertos’’.
Se Heitor seguirá pelo caminho da música, gastronomia ou administração, ainda não sabemos, mas uma coisa é certa: o amor pela arte e a influência do Sesc em sua vida já geraram frutos para a vida inteira.
Programa de Aprendizagem – Senac
Desenvolvido pelo Senac Alagoas, em parceria com várias empresas, o Programa de Aprendizagem cria oportunidades para o estudante que está iniciando sua carreira no mercado de trabalho e para empresas que podem qualificar e desenvolver seu futuro profissional.
O Programa de Aprendizagem do Senac contempla um conjunto de ocupações, propiciando aos aprendizes competências voltadas à profissionalização e à cidadania, a partir da compreensão do mundo de trabalho.
Aprendiz é o adolescente ou jovem de 14 a 24 anos que esteja matriculado e frequentando a escola regular ou tenha concluído o ensino médio. É por meio deste programa que o Senac promove a inserção social para esta faixa etária. A empresa é responsável pelo recrutamento e pela seleção dos aprendizes. Após a escolha do candidato, encaminha-o para o Senac, matriculando-o em um dos cursos que seja do interesse da contratante em função da sua área de atuação.
Sesc Orquestras Jovens
Presente em todas as regiões do Brasil, o programa Sesc Orquestras Jovens une educação musical e inclusão social ao oferecer cursos de instrumentos e prática de conjuntos para adolescentes. Mais do que ensinar a arte de tocar instrumentos, a iniciativa estimula o encontro dos alunos como forma de desenvolvimento artístico e pessoal. O Sesc é pioneiro neste tipo de projeto. As primeiras bandas de música e orquestras foram criadas em 2004. Hoje, o Sesc Orquestras Jovens está presente em diferentes estados – Maranhão, Mato Grosso (Polo Socioambiental Sesc Pantanal), Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro (Polo Educacional Sesc), Rio Grande do Norte, Roraima e Sergipe.
A nova temporada da série Sonora Brasil chega ao SescTV em 21 de abril com o tema Líricas Femininas: dirigidos por Coraci Ruiz, os quatro episódios inéditos apresentam artistas que participaram da 22ª edição do Projeto Sonora Brasil, realizado pelo Sesc em âmbito nacional.
Para marcar a estreia da nova temporada, o canal promove, no dia 19 de abril, às 20h, um evento de lançamento no Teatro Anchienta, em parceria com o Sesc Consolação, em que serão realizados pocket shows com Regina Machado e Priscilla Ermel, presentes na série. Os ingressos podem ser retirados no dia do evento, a partir das 12 horas em sescsp.org.br/consolacao e no aplicativo Credencial Sesc SP ou a partir das 14 horas nas bilheterias da rede Sesc.
Ao longo de sua história, o Sonora Brasil levou ao público diversas produções culturais do país, e a temporada que estreia no canal tem a proposta de dar mais visibilidade à presença da mulher na música brasileira. O primeiro episódio, “Líricas Transcendentes”, vai ao ar no SescTV em 21 de abril, às 20h, com participações de Cátia França, Ceumar e Déa Trancoso.
Em seguida, no dia 28 de abril, será transmitido o episódio “Líricas Históricas”, destacando as interpretações de Anastácia Rodrigues, Gabriela Geluda, Priscilla Ermel e Vanja Ferreira.
Já em maio estreiam mais dois episódios: “Líricas Negras”, no dia 5, com as cantoras e compositoras Georgia Câmara, Negravat, Rosa Reis e Vanessa Melo e, no dia 12, “Líricas Modernas”, com Badi Assad, Lucina e Regina Machado; todos os programas ficam disponíveis sob demanda em sesctv.org.br/sonorabrasil.
Cinquenta concertos, em 29 cidades de 20 estados brasileiros. Esse será o roteiro de 2024 da Série Concertos Sesc Partituras. No repertório, obras de mais de 50 compositores de diversas gerações, com representação de todas as regiões. A Série leva ao público obras que compõem o acervo do Sesc Partituras, uma biblioteca virtual que disponibiliza gratuitamente partituras e divulga compositores.
“A série Concertos Sesc Partituras compõe o trabalho do projeto Sesc Partituras. As apresentações contam com obras do acervo digital e proporcionam o contato do público com a música brasileira de câmara. A série também amplia a presença das composições brasileiras nos programas de concerto, difundindo o trabalho de artistas de todas as gerações e regiões do país”, destaca a Diretora de Programas Sociais do Sesc, Janaína Cunha.
A edição deste ano terá dois circuitos especiais de concertos, realizados pelo Quinteto de Metais Brassil (PB) e pelo Quarteto de Cordas Kalimera (RJ). Além da apresentação, os grupos realizarão masterclasses de instrumentos musicais para os alunos das Orquestras Jovens do Sesc. Criado há 32 anos, o Quinteto Brassil é formado por integrantes do Departamento de Música da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). O grupo circulará pelas cidades de João Pessoa (PB), São Luís (MA), Recife (PE) e Aracaju (SE). O Quarteto Kalimera nasceu em 2018 e já foi premiado como “Melhor Intérprete de Música Clássica” no Festival de Música da Rádio MEC nas edições 2020 e 2018. O grupo passará pelas cidades de Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), Belém (PA) e Teresina (PI).
A Orquestra Jovem Sesc Pará é uma das atrações da série, com apresentação marcada para dia 9 de abril, no Teatro da Paz, na capital paraense. O grupo contará com a regência do maestro e pianista peruano Fernando Ortiz de Villate, que também ministrará uma oficina no Sesc Casa da Música.
A série Concertos Sesc Partituras também traz duas homenagens: os concertos em celebração ao Maestro Duda, o José Ursicino da Silva, uma referência no cenário cultural do frevo, realizados em São Luís, Belém, João Pessoa e Recife; e os concertos em homenagem ao Choro, gênero genuinamente brasileiro, reconhecido este ano como Patrimônio Cultural pelo Iphan, com apresentações no Maranhão e no Tocantins.
Projeto aproxima jovens da música clássica em todas as regiões do Brasil.
O direito a atividades culturais é garantido no artigo 71 do Estatuto da Criança e do Adolescente. Mas ainda hoje, a oferta de equipamentos de cultura é escassa em diversas localidades do país. Segundo um estudo recente do IBGE, menos de um terço das cidades brasileiras têm acesso a museus, apenas 23,3% dos municípios contam com teatros ou salas de espetáculos e 9% têm cinemas.
O Sesc mantém em todo o país uma ampla estrutura que propicia a realização de atividades culturais nas mais diversas linguagens. Na música, um dos projetos de destaque junto ao público jovem é o Sesc Orquestras Jovens. Criado em 2004 e atualmente presente em onze estados, o projeto vem transformando a vida de centenas de adolescentes com cursos de instrumentos e prática de conjuntos, unindo educação musical e inclusão social.
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Um dos estados que desenvolve o projeto é Roraima, na região Norte. O professor Ramón Antonio Pérez Infante é violista e professor da orquestra há mais de dois anos. Ele conta, orgulhoso, como o projeto oferece a oportunidade para que os jovens conheçam um instrumento musical. “Ao aprender sobre música, elas ampliam sua capacidade intelectual e têm a experiência única de participar de eventos, como recitais e concertos, aprendendo a trabalhar e a interagir em grupo”, comenta.
Em todo o Brasil
As histórias de aprendizado estão por todo o país. Raniel Pereira Doria, de 16 anos, mora em Aracaju (SE) e ingressou nas atividades do Sesc em 2021 fazendo coro. Ele decidiu explorar novas habilidades e ingressou na orquestra.
“O Sesc me abriu portas onde eu não imaginava conseguir entrar, pois minha condição social não era tão boa. Graças ao projeto, estou conseguindo adquirir sabedoria e conhecimento não só na música, mas para a vida”, afirma. Hoje, Raniel toca viola de arco e conta como o projeto contribuiu para seu desenvolvimento intelectual. “Tive a oportunidade de estudar vários instrumentos e consegui aprender a me disciplinar e a melhorar minha rotina nos estudos”.
Outro aluno que compartilha a mesma opinião é o também venezuelano Luis Santiago Palma Paez, 24 anos, de Boa Vista (RR). Ele toca viola clássica e, quando veio para o Brasil, um dos objetivos era conseguir se dedicar mais à música. “A partir do projeto, consegui expandir meus contatos com maestros mais experientes, desenvolver novas capacidades e adquirir novos conhecimentos”, diz.
Também de Roraima, Flávio Luis Souza Rocha, 19 anos, conta que consegue conciliar a rotina da música com estudos e o trabalho. “Ter ferramentas, espaço e horários que facilitam o meu contato com a música ajuda muito no meu desenvolvimento Temos estrutura, locais para estudar e ensaiar e tudo o que é necessário para o aprendizado não só da música, mas também sobre profissionalização nessa área de conhecimento”, comemora o jovem, que hoje faz faculdade de licenciatura em Música.
Festival Internacional Sesc de Música
Além de oferecer aprimoramento com professores consagrados, a iniciativa estimula o encontro dos alunos para gerar desenvolvimento artístico, pessoal e profissional. Uma das programações mais fortes do projeto é a participação no Festival Internacional Sesc de Música, que acontece todos os anos em Pelotas (RS). Um dos maiores eventos de música de concerto da América Latina, reúne estudantes e profissionais de diversas regiões do país e do mundo para apresentações em espaços públicos e cursos que produzem uma grande troca de conhecimentos entre estudantes e profissionais de música.
“É uma experiência fantástica, que nos ajuda a viver a música em sua forma mais pura, promovendo o encontro de pessoas de origens e culturas diferentes, mas com o gosto e compromisso em comum pela música”, exalta o aluno Luis Santiago Palma Paez.
Azahel Alejandro Orta Camacho, 24 anos, participou de três edições do e afirma que o evento proporciona uma conexão muito profunda com professores nacionais e internacionais, estimulando ainda mais a prática musical. “É uma semana intensa de muita música, não só erudita como também popular. Para nós, esse contato com a versatilidade da música representa uma experiência de inclusão social e um grande estímulo para continuarmos aprendendo cada vez mais”.
Para Flávio Luis Souza Rocha, participar do Festival de Pelotas foi um sonho e uma experiência únicos. “Durante o evento tive a oportunidade de conhecer pessoas dos Sesc de outros estados e isso me proporcionou uma conexão como nunca imaginei. É uma programação que promove a música e que também inclui as pessoas por meio da arte”.
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