Essa é a apresentação da Orquestra Filarmônica de Sopro Sesc Musicar no Festival Lençóis Jazz & Blues que que aconteceu no ano de 2018, na Concha Acústica da Lagoa da Jansen. O grupo é formado por alunos e instrutores do projeto Sesc Musicar da modalidade aperfeiçoamento para instrumentistas de banda. A música Suíte Nordestina é uma das principais obras de José Ursicino da Silva (1935). O Maestro Duda é considerado um dos principais compositores brasileiros que se dedica a composição de obras baseadas em elementos musicais do folclore nordestino, acumulando os títulos de Patrimônio Cultural do Brasil desde 2007, Patrimônio Vivo de Pernambuco desde 2010 e Patrimônio Imaterial da Humanidade desde 2012.
Conheça a Orquestra Jovem Sesc, que faz parte do Trabalho Social com Jovens, em Sergipe. Histórias de transformação que nos traz esperança de um mundo melhor.
Pensando no aspecto transformador do ensino da música às crianças e adolescentes, o Sesc desenvolveu em 2012 dois projetos musicais gratuitos para promover o aperfeiçoamento artístico, social e cultural de alunos das escolas mineiras, com idades entre 10 e 19 anos e no perfil do Programa de Comprometimento e Gratuidade (PCG): a Orquestra de Câmara Sesc e o Coral Jovem Sesc. Os projetos buscam ampliar as perspectivas dos beneficiários ao contribuir com o crescimento pessoal e promover o acesso à cultura por meio da popularização da música erudita. Atualmente, a Orquestra de Câmara Sesc conta com o núcleo do Sesc Centro Cultural JK, em Belo Horizonte, e o núcleo do Sesc Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri. Já o Coral Jovem Sesc possui apenas um núcleo, que também integra a equipe do Sesc Centro Cultural JK, na capital mineira.
Criada a partir de um projeto do Departamento Nacional do Sesc, a série da SescTV difunde expressões musicais identificadas com o desenvolvimento histórico da música no Brasil, e traz, a cada episódio, apresentações de grupos e artistas tradicionais de diversas regiões do país.
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Em 2021, em decorrência da necessidade de distanciamento social, as apresentações e ações formativas que compõe o projeto ocorrem integralmente por meio digital, com a participação de cerca de 100 mulheres compositoras e 20 etnias indígenas de 21 estados brasileiros e Distrito Federal. Destaque para outro aspecto fundamental do Sonora Brasil, que é o olhar, a escuta e a valorização das territorialidades, da diversidade e das memorias, através da expressão de seus autores e intérpretes. Clique aqui e confira a playlist completa.
Temas:
Líricas femininas – O tema pretende dar visibilidade a essa vasta produção que, tanto em volume como em qualidade, ainda não ocupa, de maneira equânime, os espaços consagrados à profissão. Ao tratar da presença da mulher na música brasileira, o Sonora Brasil aborda o viés sociológico da representatividade de gênero, dando enfoque à presença feminina no desenvolvimento da música brasileira a partir da voz tratada metaforicamente em seu sentido artístico (ser a voz) e político (ter voz). Os programas são interpretados e compostos exclusivamente por obras de compositoras e letristas brasileiras, reunidos especialmente para o Sonora Brasil.
A música dos povos originários – Sobre os povos originários do Brasil, estima-se que, na época da chegada dos europeus, fossem mais de 1.000 etnias, somando entre dois e quatro milhões de pessoas; apesar dessa representatividade, durante muito tempo foi atribuído a eles um papel secundário na construção da identidade nacional, sendo vistos como vítimas passivas de um processo assimilador que os fez perder suas identidades e desaparecer na história. As novas perspectivas sobre identidade cultural nos obrigam a rever estereótipos e desconstruir a visão essencialista de “índio”, hoje já reconhecido como agente real e atuante da diversidade cultural brasileira. As manifestações musicais dos povos indígenas cumprem um papel social e ritualístico e precisam ser consideradas em um contexto amplo dos costumes, dos ritos e das festas, indissociadas dos componentes espaciais, temporais, gestuais e interpretativos. O tema A música dos povos originários do Brasil será apresentado por grupos preferencialmente tradicionais com o objetivo de mostrar a diversidade musical e estética dos povos indígenas e apresentar exemplos musicais com base em suas vivências cotidianas e ritualísticas, mas pode também apresentar novas perspectivas artísticas e sonoras de representação indígena.