3 de dezembro de 2025

Projeto que circulou por dois anos com shows inéditos conta com uma série documental em exibição no SescTV.

Uma viagem de sons que passou por tradição, ancestralidade, ritmos fronteiriços, histórias de resistência e identidade. O projeto de circulação musical Sonora Brasil encerrou o biênio 2024-2025 reunindo artistas das cinco regiões do país na cidade e Paraty, na Costa Verde do Rio de Janeiro, reconhecida como Patrimônio Mundial por sua cultura e biodiversidade.

Coco de Umbigada, Catumbi, carimbó, rap, blues e música pantaneira compuseram o mosaico de sons nos cinco dias de shows e rodas de conversa, realizados no Sesc Caborê. O público não só acompanhou a diversidade de ritmos e canções, como também pode conhecer mais sobre as histórias dos diferentes territórios dos grupos, revelados inclusive nos instrumentos utilizados. Mãe Beth de Oxum, patrimônio vivo da cultura pernambucana, que se apresentou ao lado da cantora lírica Surama Ramos e do multi-instrumentista Henrique Albino, utilizou no show uma zabumba centenária, que já era tocada pelos bisavós.

Henrique Albino, Surama Ramos e Mãe Beth de Oxum levaram ao palco o samba de coco de Umbigada, o canto ancestral e as criações decoloniais.

Da Região Sudeste, Mestre Negoativo resgatou a herança da população negra na história de Minas Gerais ao som do berimbau e do balafom, instrumento musical da África subsaariana, precursor do xilofone, composto por barras de madeira que são percutidas com baquetas. A música pantaneira de Marcelo Loureiro e Geraldo Espíndola teve o som da harpa paraguaia e da viola caipira.
Já a dupla catarinense Ana Paula e Seu Risca, mostraram com a força da oralidade, as histórias do Catumbi, manifestação cultural afro-brasileira associada ao culto a Nossa Senhora do Rosário. Da região da Amazônia, as guitarras de Manoel Cordeiro, patrimônio vivo da cultura paraense, e seu filho Felipe Cordeiro, trouxeram a sonoridade da guitarrada, do carimbo e do tecnobrega.

Felipe Cordeiro e Manoel Cordeiro, respectivamente pai e filho. Os artistas trouxeram a fusão de ritmos amazônicos como guitarrada, lambada, carimbó à música eletrônica e pop.

O biênio terminou, mas o Sonora Brasil segue sua trajetória, agora por meio dos programas do SescTV e do Sesc Digital. A série documental Sonora Brasil – Encontros, Tempos e Territórios conta com 10 episódios que trazem um pouco da trajetória de cada um dos artistas participantes e o que eles levaram para o palco durante o circuito. Assista em sesctv.org.br/sonorabrasil.

14 de novembro de 2025

Evento terá apresentações musicais e lançamento da série documental ‘Encontros, Tempos e Territórios’ no SescTV e na plataforma Sesc Digital

 

A diversidade e a riqueza de diferentes estilos, tendências e ritmos da música regional brasileira subirão ao palco, em Paraty (RJ), entre os dias 26 e 30 de novembro, quando o Sesc celebra o encerramento do Sonora Brasil. O projeto, que circula pelo país com programações musicais de temáticas relacionadas à cultura brasileira, fecha o biênio 2024-2025 com a apresentação de cinco duplas participantes dessa edição. O evento também marca o lançamento da série documental ‘Encontros, Tempos e Territórios’ no SescTV e na plataforma Sesc Digital. Gravada em paralelo à circulação dos shows, a produção conta um pouco da trajetória de cada artista e suas influências.

“O Sonora Brasil reuniu artistas que traduzem a incrível riqueza das diferentes regiões e tradições brasileira e abriu espaço para valorizar a pluralidade cultural do país. O público poderá assistir, em cinco dias, a expressões que muitas vezes sobrevivem apenas em comunidades tradicionais. Encontros como este fortalecem a memória do país e, ao mostrar a nossa diversidade, o Sesc estimula o diálogo entre tradição e contemporaneidade, que é um dos grandes diferenciais da cultura do Brasil”, comemora Leonardo Minervini, gerente interino de Cultura do Departamento Nacional do Sesc.

A celebração de encerramento do projeto acontece no Sesc Caborê, unidade do Polo Sociocultural Sesc Paraty localizada em uma ampla área verde. O palco especialmente montado para o evento receberá duplas dos estados de Pernambuco, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais e Pará. O repertório vai do coco de umbigada, a guitarra paraense à música quilombola afro-brasileira. Entre os participantes, dois artistas reconhecidos como patrimônios vivos da cultura brasileira: Mãe Beth de Oxum, mestra da cultura popular em Pernambuco, e o multiinstrumentista paraense Manoel Cordeiro.

 

Espetáculos

A abertura do evento acontece dia 26, com três grandes nomes da música pernambucana: Mãe Beth de Oxum, Surama Ramos e Henrique Albino. O espetáculo reúne a força da ancestralidade de Mãe Beth, ao ritmo centenário do Coco de umbigada, com a voz de Surama Ramos, que transita entre o lírico e o popular, e Henrique Albino, referência da nova geração de maestros e arranjadores nordestinos.

No dia 27, a riqueza da música de tradição quilombola de Santa Catarina misturada a arranjos contemporâneos vai embalar o público. Comandado pelo mestre de Catumbi de Itapocu Seu Risca e a premiada pesquisadora e cantora Ana Paula da Silva, o show traz ritmos de tambor, cantos de louvação e coreografias rituais que nasceram em comunidades negras do Vale do Itajaí e do litoral catarinense.

Mãe Beth de Oxum, Surama Ramos e Henrique Albino – Divulgação/Divulgação

No dia 28, o artista mineiro Mestre Negoativo apresenta a cadência da música de matriz africana-mineira, transformando batidas de tambores, ritmos de capoeira e poesia em espetáculo. Neste

dia, será exibido o episódio da série ‘Encontros, Tempos e Territórios’ que contempla a história de Negoativo e de Douglas Din, seu parceiro na circulação do Sonora Brasil.

A dupla Geraldo Espíndola e Marcelo Loureiro, de Mato Grosso do Sul, comandam o show de sábado (29). A música do cerrado, com guarânias e chamamés, se mistura à MPB e a polca paraguaia, com letras e arranjos que retratam o cotidiano pantaneiro e a alma do povo da fronteira.

O encerramento da 27ª edição do Sonora Brasil, no domingo (30), será com os artistas paraenses Manoel Cordeiro e Felipe Cordeiro, que mostrarão a fusão de ritmos regionais como guitarrada, lambada, carimbó e música eletrônica e pop. Haverá também a apresentação da banda Mundiá, de Paraty, com a estreia do show Meu Bem De Belém, produzido por Manoel Cordeiro. O espetáculo tem o carimbó como referência ancestral e se desdobra em vários ritmos latinos com fortes referências do Norte do Brasil, como zouk, cumbia e guitarrada.

Além dos shows, durante a mostra haverá rodas de conversa e oficinas que celebram a criatividade musical brasileira.

 

Série documental

A série “Sonora Brasil: Encontros, Tempos e Territórios” foi gravada durante o ano de 2024, em paralelo à circulação do projeto, e conta um pouco da trajetória de cada um dos artistas e o que eles levaram para o palco do Sonora. A nova temporada tem ao todo 10 episódios, com estreia semanal, às quartas-feiras, às 21h, no SescTV.

O SescTV já produziu 20 documentários sobre o projeto, disponibilizados no site do canal. Em 2024, foi lançada a série documental Líricas Femininas, tema da 22ª edição do Sonora Brasil. A obra ganhou o prêmio da rede de Televisoras Públicas e Culturais da América Latina (RedTAL) de melhor conteúdo musical.

 

Sonora Brasil

Promovido pelo Sesc com objetivo de apresentar programações musicais com temáticas relacionadas à cultura brasileira, o Sonora Brasil trabalhou o biênio 2024-2025 com o tema “Encontros, tempos e territórios”. No total, o projeto realizará mais de 330 apresentações ao longo deste biênio, alcançando apenas em 2024 um público estimado em 25,5 mil espectadores, em todas as regiões do país.

A reunião de artistas de diferentes gerações e regiões resultaram em shows inéditos, que misturaram ritmos e vivências, mostrando a relação entre tempos históricos e territórios nas criações artísticas de diferentes movimentos da música popular brasileira. Quatro participantes da circulação são patrimônios culturais vivos reconhecidos: Mãe Beth de Oxum (PE), Chau do Pife (AL), Mestre Manoel Cordeiro (PA) e Mestre Zeca da Rabeca (PR).

 

Programação 27º Sonora Brasil – Paraty

Datas: de 26 a 30 de novembro

Local: Sesc Caborê – Polo Sociocultural Sesc Paraty

Entrada: Gratuito

26/11 – TERÇA-FEIRA
14h Oficina Oficina com Ana Paula da Silva (parceria Vozes da Memória – Sesc Santa Rita)
18h Lançamento / Exibição Lançamento da Série Documental e exibição de episódio Mãe Beth de Oxum & Surama Ramos e Henrique Albino (PE)
19h Apresentação Musical Mãe Beth de Oxum & Surama Ramos e Henrique Albino (PE)

27/11 – QUARTA-FEIRA
17h Roda de Conversa Música, Memória e Registro com participação de: Sidênia Freire Pereira (Sesc TV), Mãe Beth de Oxum (PE), Pedro Franke (Ibram | Paraty). Mediação: Carol Araújo (Sesc DN)
18h Exibição Exibição de episódio Seu Risca & Ana Paula da Silva (SC)
19h Apresentação Musical Seu Risca & Ana Paula da Silva (SC)

28/11 – QUINTA-FEIRA
18h Exibição Exibição de episódio Mestre Negoativo & Douglas Din (MG)
19h Apresentação Musical Mestre Negoativo (MG)

29/11 – SEXTA-FEIRA
10h Roda de Conversa Territórios Sonoros Compartilhados – enfatizando a conexão entre os artistas Manoel Cordeiro e Rodrigo Braga (banda Mundiá). Mediação: Renata Monnerat
18h Exibição Exibição de episódio Geraldo Espíndola & Marcelo Loureiro (MS)
19h Apresentação Musical Geraldo Espíndola & Marcelo Loureiro (MS)

30/11 – SÁBADO
16h Exibição Exibição de episódio Manoel Cordeiro & Felipe Cordeiro (PA)
17h Apresentação Musical Manoel Cordeiro & Felipe Cordeiro (PA)
18h30 Apresentação Musical Mundiá (Paraty): Meu Bem de Belém, com participação de Manoel Cordeiro (PA)

 

 

Serviço da série “Sonora Brasil: Encontros, Tempos e Territórios

Direção: Gabriela Barreto e Tobias Rodil

Estreia: quarta, 26/11, às 21h

Episódio: Alagoas

Duração: 27 min

Para sintonizar o SescTV, consulte sua operadora ou assista online em sesctv.org.br/noar

Sob demanda: Episódios disponíveis em sesctv.org.br/sonorabrasil

Baixe o app Sesc Digital, disponível gratuitamente nas lojas Google Play e App Store.

 

Estreia dia 26 de novembro no SescTV a série “Sonora Brasil: Encontros, Tempos e Territórios”. Gravada em paralelo à circulação da 27ª edição do Sonora Brasil, os documentários trazem um pouco da trajetória de cada um dos artistas participantes e o que eles levaram para o palco do circuito no biênio 2025/2025. A série conta com 10 episódios, que serão exibidos semanalmente, às quartas-feiras, às 21h. O primeiro episódio reúne o músico Chau do Pife, patrimônio vivo da cultura alagoana, e a cantora Andréa Laís.

Promovido pelo Sesc com objetivo de apresentar programações musicais relacionadas à cultura brasileira, o Sonora Brasil trouxe nessa edição o tema “Encontros, tempos e territórios”. A reunião de artistas de diferentes gerações e regiões resultaram em shows inéditos, que misturaram ritmos e vivências, mostrando a relação entre tempos históricos e territórios nas criações artísticas de diferentes movimentos da música popular brasileira. Quatro participantes da circulação são patrimônios culturais vivos reconhecidos: Mãe Beth de Oxum (PE), Chau do Pife (AL), Mestre Manoel Cordeiro (PA) e Mestre Zeca da Rabeca (PR).

O SescTV já produziu 20 documentários sobre o Sonora Brasil, disponibilizados no site do canal. Em 2024, foi lançada a série documental Líricas Femininas, tema da 22ª edição do projeto. A obra ganhou o prêmio da rede de Televisoras Públicas e Culturais da América Latina (RedTAL) de melhor conteúdo musical.

 

Serviço da série

Sonora Brasil – Encontros, Tempos e Territórios

Direção: Gabriela Barreto e Tobias Rodil

Episódios com 27 minutos de duração, disponíveis em sescstv.org.br/sonorabrasil

Para sintonizar o SescTV, consulte sua operadora ou assista online em sesctv.org.br/noar

24 de junho de 2025

Lançamento acontece nos dias 27 e 28 de junho em Vitória (ES) e contará com o pré-lançamento da série documental “Sonora Brasil – Encontros, Tempos e Territórios”

A 27ª edição do Sonora Brasil começa a circular pelo país este mês de junho, levando ao público espetáculos produzidos especialmente para o projeto. O lançamento será nos dias 27 e 28, no Sesc Glória, em Vitória (ES), e contará com a presença de representantes dos 10 grupos musicais que integram o circuito. O evento também será palco do pré-lançamento da série documental Sonora Brasil – Encontros, Tempos e Territórios, produzida pelo SescTV, com a exibição do episódio sobre Chau do Pife e Andréa Laís.

Promovido pelo Sesc com objetivo de apresentar programações musicais com temáticas relacionadas à cultura brasileira, o Sonora Brasil trabalha o biênio 2024-2025 com o tema “Encontros, tempos e territórios”. Por meio do encontro entre artistas de diferentes gerações e regiões, foram produzidos shows inéditos, com uma mistura de ritmos e vivências, que mostram a relação entre tempos históricos e territórios nas criações artísticas de diferentes movimentos da música popular brasileira. Até novembro, serão 145 apresentações em 42 cidades, além de 31 ações formativas.

“O Sonora Brasil consegue traduzir essa riquíssima diversidade cultural brasileira ao reunir artistas de diferentes gerações, de formações musicais e preferências tão distintas. Ficamos felizes por esses dez grupos terem aceitado o nosso desafio de criar espetáculos inéditos para trazer ao público essa riqueza que só um país tão multicultural como o nosso consegue produzir”, comemora Janaina Cunha, diretora de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc.

Em 2025, os artistas que percorrerão as regiões Norte e Nordeste são Chau do Pife e Andreia Lais (AL); Fandango Mestre Zeca e Melina Mulazani (PR); Fernando Cesar e Tiago Tunes (DF); Bado, Quilomboclada e Sandra Braids (RO) e Charlles André e Luciane Dom (RJ).

No circuito Sul, Sudeste e Centro-Oeste circularão Mãe Beth de Oxum, Surama e Henrique (PE); Mestre Negoativo e Douglas Din (MG); Seu Risca e Ana Paula da Silva (SC); Geraldo Espíndola e Marcelo Loureiro (MS) e Manoel Cordeiro e Felipe Cordeiro (PA).

 

Documentários

A série Sonora Brasil: Encontros, Tempos e Territórios foi gravada durante o ano de 2024, em paralelo à circulação do projeto, e conta um pouco da trajetória de cada um dos artistas e o que eles levaram para o palco do Sonora. O episódio que será exibido no lançamento apresenta Chau do Pife, Mestre do Patrimônio Vivo de Alagoas, que adaptou a melodia do pife a vários estilos musicais, como rock, maracatu e chorinho; e a jovem cantora Andréa Laís, de 24 anos, que se destaca pela sua mistura única de ritmos regionais e eletrônicos.

O Sesc TV já produziu 20 documentários sobre o projeto, disponibilizados no site do canal. Em 2024, foi lançada a série documental sobre o Líricas Femininas, tema da 22ª edição do Sonora Brasil no biênio (projeto de 2019). A obra ganhou o prêmio da rede de Televisoras Públicas e Culturais da América Latina (RedTAL) de melhor conteúdo musical.

 

Conheça os grupos participantes do Sonora Brasil 2024-2025:

REGIÃO NORTE

Manoel Cordeiro e Felipe Cordeiro

Os artistas paraenses, respectivamente pai e filho, trazem a fusão de ritmos amazônicos como guitarrada, lambada, carimbó à música eletrônica e pop. Manoel Cordeiro também foi indicado ao prêmio nacional por novo disco e mostra a força do instrumental amazônico Álbum “Estado de Espírito”, que concorreu na categoria “Lançamento de Instrumental”.

Bado, Quilomboclada e Sandra Braids

O Show promove o encontro de três artistas de Rondônia Bado, cantor, compositor e instrumentista, banda Quilomboclada que traz em sua bagagem a “pancada” como resistência sonora em defesa do território e da identidade local beradeira e ribeirinha e a rapper Sandra Braids.

 

REGIÃO NORDESTE

Chau do Pife e Andréa Laís

Chau do Pife, músico referência no instrumento musical que leva em seu nome e patrimônio vivo da cultura alagoana, se une a Andréa Laís, cantora com forte influência dos grandes nomes da música popular brasileira.

Mãe Beth de Oxum & Surama Ramos e Henrique Albino

A Ialorixá, percussionista, ativista e comunicadora Mãe Beth de Oxum se une ao Duo SH, formado pelo arranjador e multi-instrumentista Henrique Albino referência da nova geração do frevo pernambucano e a cantora Surama Ramos, que transita pelo canto lírico e popular, para criarem um espetáculo inédito.

 

REGIÃO CENTRO-OESTE

Geraldo Espindola e Marcelo Loureiro

Os sul-mato-grossenses, Geraldo Espindola, cantor e compositor de notoriedade nos Festivais da Canção, se une ao multi-instrumentista Marcelo Loureiro, que com estilo único mescla diferentes formações clássicas, flamenco e influências do folclore latino, trazendo a música do cerrado entre guarânias e chamamés, a renovada alma pantaneira.

Fernando César e Tiago Tunes

De Brasília, o experiente violonista de 7 cordas Fernando César, herdeiro de uma geração de Chorões que migraram para Brasília nos anos 60 e implantaram uma rica tradição do Choro na capital do Brasil, se une ao jovem Tiago Tunes do bandolim para mostrarem a tradição e renovação do Choro e a força deste gênero musical instrumental tão importante para a história da música brasileira.

 

REGIÃO SUDESTE

Charlles André e Luciane Dom

O carioca e renomado compositor Charlles André, referência do samba e pagode dos anos 1990, com mais de 200 composições gravadas e participação em dezenas de álbuns, se une a cantora e

compositora fluminense Luciane Dom, da nova geração, para juntos apresentarem a importante vertente da sonoridade do subúrbio carioca do pagode aos bailes charme.

Mestre Negoativo e Douglas Din

Os mineiros Mestre Negoativo, ativista cultural e pesquisador das tradições Afro-Mineiras e Douglas Din, um dos grandes MCs brasileiros da atualidade, mostram a força do rap e da musicalidade de matriz-africana.

 

REGIÃO SUL

Seu Risca e Ana Paula da Silva

O quilombola mestre de Catumbi, Seu Risca, e a premiada pesquisadora e cantora Ana Paula da Silva, que é finalista do 8º Prêmio Profissionais da Música-8º Prêmio Profissionais da Música – PPM em diversas categorias: Arranjo, composição e produção, irão mostrar a riqueza da música afro-brasileira de Santa Catarina.

 

Fandango Mestre Zeca e Melina Mulazani

O mestre Zeca da Rabeca inspirou os músicos em circulação que tocam, cantam, batem o tamanco e ainda se apresentam com os instrumentos feitos por ele, como viola e rabeca. Eles se unem à curitibana artista da voz, carnavalesca, performer, figurinista e arte educadora, Melina Mulazani para mostrar a tradição do fandango e da cultura caiçara.

7 de agosto de 2024

Projeto do Sesc promove encontros entre artistas de diferentes gerações e territórios que criam apresentações a partir da mistura de seus ritmos e vivências. Rio Grande do Sul e Pernambuco recebem, em agosto, artistas de diversos gêneros consagrados da música brasileira

A 26ª edição do Sonora Brasil começa a circular pelo país, simultaneamente, nas regiões Nordeste e Sul, em agosto. Promovido pelo Sesc com objetivo de apresentar programações musicais com temáticas relacionadas à cultura brasileira, o projeto traz no biênio 2024-2025 shows inéditos, criados a partir da mistura de diferentes ritmos e vivências de artistas de diversas gerações, de acordo com o tema “Encontros, tempos e territórios”.

Este ano, o lançamento oficial do projeto acontece em Garanhuns (Pernambuco), no dia 17 de agosto, com show dos pernambucanos Mãe Beth de Oxum, Surana Ramos e Henrique Albino, que integram o circuito Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Também percorrerão as regiões este ano outros quatro grupos. Do Mato Grosso do Sul, Marcelo Loureiro e Geraldo Espindola trazem a combinação de diferentes gêneros musicais, como clássico e flamenco, além de influências do folclore latino, valorizando os diversos estilos musicais do cerrado como guarânias e chamamés. Os catarinenses Ana Paula da Silva e Seu Risca destacam a riqueza da música afro-brasileira de Santa Catarina. Os paraenses Manoel Cordeiro e Felipe Cordeiro apresentam a fusão de ritmos amazônicos, como a guitarrada, a lambada e o carimbo, à música eletrônica e pop. De Minas Gerais, Douglas Din e Mestre Negoativo mostram a força do rap e da música de matriz-africana.

Em paralelo, acontece em Porto Alegre (RS) um festival entre os dias 14 e 18 de agosto com os grupos do circuito Sul e Sudeste. A programação inicia com a dupla alagoana Chau do Pife e Andréa Lais, com um espetáculo que traz toda a tradição do pife na música nordestina aliado a juventude e a forte influência da MPB. De Brasília, o experiente violonista de 7 cordas Fernando César, herdeiro de uma geração de Chorões que migraram para Brasília nos anos 1960, se apresenta acompanhado do jovem Tiago Tunes do bandolim. Os gaúchos também terão a oportunidade de conhecer a MPBera, movimento identitário rondoniense que revaloriza a identidade ribeirinha, apresentado por Bado, cantor e compositor de MPB referência em Rondônia e a Banda Quilomboclada.

De Paranaguá (PR), o mestre da cultura caiçara Zeca da Rabeca, brincante e construtor de instrumentos, se une a curitibana artista da voz, carnavalesca, performer, figurinista e arte educadora, Melina Mulazani. E fechando o festival, o compositor Charlles André, referência do samba e pagode dos anos 1990, se une a cantora e compositora fluminense Luciane Dom, da nova geração, mostrando esta parte importante da cena musical carioca.

 

Mais de 200 shows em todas as regiões do país

O biênio 2024-2025 terá a participação de 10 grupos: cinco circularão pelos estados das Regiões Norte e Nordeste e outras cinco pelas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. No total, serão realizados 34 Festivais e mais de 200 shows em 59 cidades do país. Os artistas desta edição uniram suas diferentes vivências – seja em relação ao lugar onde vivem ou às diferentes gerações das quais cada um faz parte – para produzirem um espetáculo absolutamente inédito.

“A nova edição do Sonora Brasil busca destacar o olhar, a escuta e a valorização das territorialidades, diversidade e memórias por meio do encontro entre artistas de diferentes gerações e regiões. A ideia é que esses encontros mostrem a relação entre tempos históricos e territórios nas criações artísticas de diferentes movimentos da música popular brasileira. O Sesc se orgulha de potencializar as produções artísticas de forma nacional por meio desses circuitos itinerantes, dando visibilidade aos artistas e livre acesso ao público”, afirma a Diretora de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc, Janaina Cunha.

 

Conheça os grupos desta edição do Sonora Brasil

REGIÃO NORTE

Manoel Cordeiro e Felipe Cordeiro

Os artistas paraenses, respectivamente pai e filho, trazem a fusão de ritmos amazônicos como guitarrada, lambada, carimbó à música eletrônica e pop.

Bado, Quilomboclada e Sandra Braids

O Show promove o encontro de três artistas  de Rondônia Bado, cantor, compositor e instrumentista, banda Quilomboclada que traz em sua bagagem a “pancada” como resistência sonora em defesa do território e da identidade local beradeira e ribeirinha e  a rapper Sandra Braids.

REGIÃO NORDESTE

Chau do Pife e Andréa Laís

Chau do Pife, músico referência no instrumento musical que leva em seu nome e patrimônio vivo da cultura alagoana, se une a Andréa Laís, cantora com forte influência dos grandes nomes da música popular brasileira.

Mãe Beth de Oxum & Surama Ramos e Henrique Albino

A Ialorixá, percussionista, ativista e comunicadora Mãe Beth de Oxum se une ao Duo SH, formado pelo arranjador e multi-instrumentista Henrique Albino referência da nova geração do frevo pernambucano e a cantora Surama Ramos, que transita pelo canto lírico e popular, para criarem um espetáculo inédito.

REGIÃO CENTRO-OESTE

Geraldo Espindola e Marcelo Loureiro

Os sul-mato-grossenses, Geraldo Espindola, cantor e compositor de notoriedade nos Festivais da Canção, se une ao multi-instrumentista Marcelo Loureiro, que com estilo único mescla diferentes formações clássicas, flamenco e influências do folclore latino, trazendo a música do cerrado entre guarânias e chamamés, a renovada alma pantaneira.

Fernando César e Tiago Tunes

De Brasília, o experiente violonista de 7 cordas Fernando César, herdeiro de uma geração de Chorões que migraram para Brasília nos anos 60 e implantaram uma rica tradição do Choro na capital do Brasil, se une ao jovem Tiago Tunes do bandolim para mostrarem a tradição e renovação do Choro e a força deste gênero musical instrumental tão importante para a história da música brasileira.

REGIÃO SUDESTE

Charlles André e Luciane Dom

O carioca e renomado compositor Charlles André, referência do samba e pagode dos anos 1990 com mais de 200 composições gravadas por diversos grupos de pagode e participação em dezenas de álbuns, se une a cantora e compositora fluminense Luciane Dom, da nova geração, para mostrar uma mistura de pagode com temas relacionados à história e à arte em suas canções, mesclando influências do reggae.

Mestre Negoativo e Douglas Din

Os mineiros Mestre Negoativo, ativista cultural e pesquisador das tradições Afro-Mineiras e Douglas Din, um dos grandes MCs brasileiros da atualidade, mostram a força do rap e da musicalidade de matriz-africana.

REGIÃO SUL

Seu Risca e Ana Paula da Silva

O quilombola mestre de Catumbi, Seu Risca, e a premiada pesquisadora e cantora Ana Paula da Silva, irão mostrar a riqueza da música afro-brasileira de Santa Catarina.

Zeca da Rabeca e Melina Mulazani

De Paranaguá, o mestre da cultura caiçara Zeca da Rabeca, brincante e construtor de instrumentos, se une a curitibana artista da voz, carnavalesca, performer, figurinista e arte educadora, Melina Mulazani para mostrar a tradição do fandango e da cultura caiçara.

 

 

16 de abril de 2024

A nova temporada da série Sonora Brasil chega ao SescTV em 21 de abril com o tema Líricas Femininas: dirigidos por Coraci Ruiz, os quatro episódios inéditos apresentam artistas que participaram da 22ª edição do Projeto Sonora Brasil, realizado pelo Sesc em âmbito nacional.

Para marcar a estreia da nova temporada, o canal promove, no dia 19 de abril, às 20h, um evento de lançamento no Teatro Anchienta, em parceria com o Sesc Consolação, em que serão realizados pocket shows com Regina Machado e Priscilla Ermel, presentes na série. Os ingressos podem ser retirados no dia do evento, a partir das 12 horas em sescsp.org.br/consolacao e no aplicativo Credencial Sesc SP ou a partir das 14 horas nas bilheterias da rede Sesc.

Ao longo de sua história, o Sonora Brasil levou ao público diversas produções culturais do país, e a temporada que estreia no canal tem a proposta de dar mais visibilidade à presença da mulher na música brasileira. O primeiro episódio, “Líricas Transcendentes”, vai ao ar no SescTV em 21 de abril, às 20h, com participações de Cátia França, Ceumar e Déa Trancoso.

Em seguida, no dia 28 de abril, será transmitido o episódio “Líricas Históricas”, destacando as interpretações de Anastácia Rodrigues, Gabriela Geluda, Priscilla Ermel e Vanja Ferreira.

Já em maio estreiam mais dois episódios: “Líricas Negras”, no dia 5, com as cantoras e compositoras Georgia Câmara, Negravat, Rosa Reis e Vanessa Melo e, no dia 12, “Líricas Modernas”, com Badi Assad, Lucina e Regina Machado; todos os programas ficam disponíveis sob demanda em sesctv.org.br/sonorabrasil.

7 de dezembro de 2023

Sonora Brasil 2022/2023

 

Clique aqui para conferir a playlist completa

 

23 de novembro de 2023

20 de novembro de 2023

Dentre elas, está a maior mostra dedicada à produção negra nacional, ‘Dos Brasis’ reúne obras de 240 artistas em São Paulo

No Dia da Consciência Negra, o Sesc celebra a força, a resiliência e as conquistas da comunidade negra ao mesmo tempo em que se orgulha em fazer parte do movimento que busca ampliar as vozes da cultura e arte preta.

Em 2023 lançamos “Dos Brasis”, a mais abrangente exposição dedicada à produção de artistas negros feita no país. A mostra trouxe obras de 240 artistas negros, produzidas do fim do século XVIII aos dias atuais. Essa construção teve início em 2018, com pesquisas em todas as regiões do país, auxiliadas por unidades do Sesc em cada estado.

O legado de “Dos Brasis” continuará, pelo menos, pelos próximos dez anos, com uma itinerância por todas as unidades do Sesc. As obras estarão representadas, ainda que com recortes variados de acordo com os espaços que a receberão.

Obra na exposição Dos Brasis

Sesc e a cultura afro na música

Neste ano, ainda, a Mostra Sesc Sonora Brasil, considerada a maior iniciativa brasileira de circulação musical, destacou as sonoridades africanas e diaspóricas, tradicionais e contemporâneas. A edição atual do projeto trouxe como tema “Culturas Bantu: afro-sonoridades tradicionais e contemporâneas”, e destacou a contribuição dos povos de línguas bantu para a música brasileira. O termo abrasileirado, banto, diz respeito à unidade linguístico-cultural de diversos povos da África negra, e engloba cerca de 400 subgrupos étnicos.

As primeiras manifestações musicais reconhecidas como origem da música popular brasileira, por exemplo, eram chamadas de “batuque” ou “samba”, palavras de comprovada origem africana, e ocorriam principalmente no ambiente rural, nos momentos de lazer e festejos dos trabalhadores escravizados.

Mais voz aos quilombos por meio do Sesc

O Censo de 2022, divulgado pelo IBGE, revelou que o Brasil abriga 1,3 milhão de pessoas que se autodeclaram quilombolas. Esta é a primeira vez que o censo incluiu perguntas para identificar pessoas com essa autodenominação, destacando a necessidade de compreender essa identidade social única e seu papel na organização comunitária.

Indo nesta linha, o projeto Pautas Sociais deste ano abordou os desafios territoriais enfrentados pelas comunidades quilombolas. O objetivo foi enaltecer essas comunidades e fortalecer a articulação entre quilombos em todo o Brasil. O projeto contou com a presença de representantes quilombolas, que desempenhou um papel fundamental no projeto, incentivando as unidades operacionais do Sesc a colaborar com as comunidades quilombolas.

 

14 de setembro de 2023

Programação do evento conta com shows, oficinas, feira cultural e gastrônomica, seminário e atração internacional com entrada gratuita

A programação da Mostra Sesc Sonora Brasil 2023 destaca, este ano, as sonoridades africanas e diaspóricas, tradicionais e contemporâneas. Realizado de 26 de setembro a 1 de outubro no Sesc Tijuca, no Rio de Janeiro, o evento oferece um panorama da circulação do projeto Sonora Brasil, que trabalha no biênio 2022/2023 o tema Culturas Bantu: afro-sonoridades tradicionais e contemporâneas, destacando a contribuição dos povos de línguas bantu para a música brasileira. Grupos de diferentes regiões do país e do exterior se apresentarão na Mostra, que também contará com oficinas, feira cultural e gastronômica, programação infantil e o Seminário Sonoros Saberes, com palestras e rodas de conversa sobre o tema.

Criado há 25 anos, o Sonora Brasil é um projeto temático, que tem como objetivo a preservação e difusão do patrimônio cultural brasileiro. Por meio de apresentações musicais diferenciadas e contextualizadas, proporciona novas formas de fruição de expressões sonoras e musicais, aproximando os públicos das pluralidades que constituem identidades e diferenças étnico-culturais no Brasil.

“O Sonora Brasil faz parte de uma ampla proposta de desenvolvimento cultural promovida pelo Sesc, que valoriza as territorialidades, a diversidade e as memórias por meio da expressão de seus autores e intérpretes. Nesses 25 anos de atuação, foram mais de 6,5 mil apresentações em 210 cidades brasileiras, com a produção de 24 catálogos temáticos e 16 documentários. A Mostra Sesc Sonora Brasil traz um recorte dessa ampla programação e proporcionará importantes momentos de reflexão sobre as contribuições dos povos de matriz linguística bantu”, disse a Diretores de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc, Janaína Cunha.

Um dos destaques da Mostra Sesc Sonora Brasil é o espetáculo internacional Amawethu, pautado nas epistemologias bantu, em um diálogo entre a música tradicional e a dança africana contemporânea. Amawethu é apresentado pela Luthando Arts Academy, referência em projetos de educação por meio das artes e reconhecida mundialmente por suas apresentações que celebram a vibrante herança cultural da África do Sul.

Outro ponto alto na programação é a aula magna do Seminário Sonoros Saberes, com Nei Lopes, um dos maiores intelectuais negros do Brasil e grande estudioso das culturas africanas no país. Compõem ainda a programação shows de grupos de diversos estados, como Malungo IXI, da Bahia; Batuques do Rio, com Lazir Sinval e Marquinhos de Oswaldo Cruz, do Rio de Janeiro; Myriam Mwewa, François Muleka e Marissol Mwaba, de Santa Catarina e República Democrática do Congo, entre outras atrações.

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