10 de agosto de 2022

Evento ocorre em São Paulo, de 10 a 12 de agosto 

 

Quando eu penso no futuro, não esqueço o meu passado é o tema III Seminário Sesc Etnicidades, que será realizado entre os dias 10 e 12 de agosto, no Sesc 24 de Maio, em São Paulo. O evento tem como objetivo tratar do protagonismo de pessoas indígenas e negras, por meio de uma programação centrada na diversidade cultural.  

 

O seminário abre a realização do Projeto Sesc Identidades Brasilis e se propõe a mediar a história e as culturas que caracterizam a formação da população brasileira, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o indígena na formação da sociedade nacional.  

 

O projeto acontece os estados do Acre, Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Sergipe, Tocantins, Santa Catarina e São Paulo, além do Distrito Federal. 

 

Durante o Seminário, serão discutidos universos artísticos e culturais desses dois grupos sociais. Serão apresentadas produções artísticas e haverá espaço para o diálogo sobre as memórias das sociedades originárias e afrodiaspóricas, além da discussão sobre as construções históricas que legitimaram sua marginalização ao longo dos séculos de formação do país.  

 

Foram convidadas pessoas negras e indígenas para conduzir os debates. Entre eles, Leda Maria Martins, Rainha de Nossa Senhora das Mercês da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário no Jatobá, em Belo Horizonte; Sandra Benites, curadora, educadora e pesquisadora Guarani-Nhandeva; Naine Terena, mulher do povo Terena, pesquisadora e professora universitária, curadora e artista educadora, além de Deba Tacana, filha de indígenas e ciganos, é pesquisadora, educadora e ceramista. 

 

“Ao oferecermos uma programação centrada na diversidade cultural, podemos contribuir para fortalecer essas heranças e o desenvolvimento do ser humano, visando uma melhor compreensão de si mesmo, das suas potencialidades, do contexto em que vive e de sua capacidade de realizar escolhas e colaborar com a coletividade”, pontua Leonardo Moraes Batista, Analisa de Cultura responsável pela área Arte Educação do Departamento Nacional do Sesc.   

 

As inscrições podem ser feitas pelo link: http://seminario.cfinternet.sescsp.org.br/index.cfm?cgs_codigo=09620 

 

PROGRAMAÇÃO 

Sesc 24 de Maio  

R. 24 de Maio, 109 – República, São Paulo 

 

DIA 10 – Tarde/Noite (Quarta-feira) 

 

16h às 20h: Credenciamento 

Local: foyer do teatro – 1º subsolo 

 

18h às 19h: Cortejo com Ilú Obá de Min 

Através de suas composições, o Bloco Afro Ilú Obá de Min revive os 17 anos de existência e a produção de suas “femenagens” para Leci Brandão, Elza Soares, Lia de Itamaracá, Carolina Maria de Jesus, Raquel Trindade, Rainha Nzinga, Nega Duda, entre outras. O cortejo marca os 17 anos de história do Ilú Obá de Min e traz as canções mais representativas do bloco. As músicas trazem referências artísticas que permeiam o trabalho do bloco, como o jongo, a ciranda, o maracatu, o ijexá e pesquisas em torno dos ritmos malinkês da África do Oeste e o candombe, ritmo afro-uruguaio. 

Local: início na Área de Convivência (3º andar), descendo as rampas até chegar no Térreo 

 

19h30 às 21h30 

“Quando eu penso no futuro, não esqueço o meu passado”  

Esse é o diálogo que abre os caminhos do III Seminário Sesc Etnicidade e ativa reflexões por meio de cosmopercepções com as vozes de duas mulheres que têm em seus processos de vida dimensões da ancestralidade, que nos possibilitarão pensar a continuidade. A partir de perspectivas indígenas e negras, tomando a cultura como centro do diálogo para pensar o futuro sem esquecer o passado, serão construídos os contornos deste toró de grafias.  

Com Leda Maria Martins, Sandra Benites e mediação de Marcos Henrique Rego do Sesc Nacional.  

Local: Teatro 

 

DIA 11 – Tarde/Noite (Quinta-feira) 

 

Gira 1 – 14h às 15h30 

“Falando entre nós aos outros: arte, ancestralidade e alteridade”  

Ao afirmar que o “Brasil é terra indígena”, buscamos trazer à tona uma narrativa ficcional daquilo que é arte, sobre quem pode e quem não pode ocupar determinados espaços diante do racismo estrutural. Deste modo, pretende-se mirar as concepções indígenas e não-indígenas de sociedade, educação e artes vigentes no Brasil presentes na fabricação do estereótipo do “índio didático”, no âmbito das artes.  

Com Naine Terena, Deba Tacana  e mediação de Jaqueline Silva do Polo Sociocultural Sesc Paraty 

Local: Teatro 

 

Gira 2 – 16h às 17h30 

“Entre nós e laços: ancestralidades e continuidades” 

A gira propõe circular, debater, amarrar e enlaçar palavras e práticas de matrizes afro-brasileiras das/os que vieram antes e das/os que seguem preservando vidas, produzindo arte, construindo novos sentidos e reinventando mundos de forma crítica. 

Com Bel Santos,  Thyffani Odara  e mediação de Carlos Magno do Sesc Ceará  

Local: Teatro 

 

 

Gira 3 – 18h às 19h30 

“Branquitude, arte e educação: Representação, privilégios, exclusão e diversidade” 

Cada vez mais, através das ciências humanas e da arte, a branquitude é desnaturalizada como padrão cognitivo e evidenciada como mais um lugar social em relação a outros pertencimentos étnicos e interseccionais. Essa mesa pretende problematizar o estatuto da branquitude e seus privilégios a partir da pedagogia, das artes e da antropologia para refletir e imaginar outras vias inclusivas da diversidade no país. 

Com Flávio Santiago, Leonardo Bertolossi e Mediação de André Gracindo do Sesc Rio de Janeiro  

Local: Teatro 

 

 

20h às 21h30 – Encruzidança pelo tempo  

Aula performance que será numa imersão teórico-prática, voltada para o estudo coletivo e pessoal, partindo do corpo como produtor de conhecimentos, de valores estéticos, historiográficos, políticos e identitários na cultura tradicional Mandingue e nas danças dos Blocos Afro de Salvador, encruzilhados pela noção de tempo, espaço, ritmo, rítmica, musicalidade, memórias, diversidade corpórea, social e cultural. 

Com Mariana Camara, Vânia Oliveira e mediação de Fabiano Maranhão  

Local: Hall de Ginástica – 10º andar 

 

DIA 12 – Manhã/Tarde/Noite (Sexta-feira) 

 

Territórios negro indígena: Visita e vivência em espaços de existência negra e indígena.  

Território 1 – Teatro Popular Solano Trindade 

Território 2 – Jaraguá é Guarani 

Território 3 – Comunidade Inzo Tumbansi  

 

9h às 14h 

1- Teatro Popular Solano Trindade 

Com Patrícia Figueiredo do Sesc Bahia, Rogaciano Rodrigues do Sesc Santa Catarina e Juliana Santana do Sesc Nacional  

Família Trindade vai contar como se formou o clã cultural e trançar uma ponte com a cultura de rua nos dias de hoje que está super conectado com a poesia de Solano. Fundado em 1975 pela artista plástica, coreógrafa e folclorista Raquel Trindade na cidade de Embu das Artes, Estado de São Paulo. 

 

2 – Jaraguá é Guarani  

Com Enoque Paulino do Sesc Pará, Bruno Pacelly do Sesc Paraíba e Patrícia Carmo do Sesc Nacional 

Trilha para compreender a presença secular do povo guarani no território. Após uma vivência na aldeia indígena junto aos guarani, os visitantes seguem para a comunidade cultural Quilombaque, em Perus.  

 

3 – Inzo Tumbansi / Instituto Latino Americano de Tradição Afro Bantu  

Com Vone Petson do Sesc Tocantins, Nathália Alves do Polo Socioambiental do Sesc e Viviane Soledade do Sesc Nacional  

O Inzo Tumbansi é uma comunidade tradicional de matriz centro africana, localizada na cidade de Itapecerica da Serra sob a liderança de Taata Katuvanjesi – Walmir Damasceno. 

 

 

16h as 18h: Roda de compartilhamento 

Mediação: Leonardo Moraes do Sesc Nacional 

É uma atividade de troca, intercâmbio e reflexões sobre as experiências nos territórios vivenciados.  

local: Área de Convivência 

 

19h às 20h30: Gira final – Roda de Samba 

Samba de Dandara convida Raquel Tobias e Ayô Tupinambá 

Samba de Dandara é samba de empoderamento e exaltação às mulheres sambistas, compositoras, intérpretes e às guerreiras do samba. A concepção de Samba de Dandara carrega o peso e a inspiração de Dandara, mulher negra, guerreira e referência histórica na luta contra a escravização. Nesta apresentação, com duração de 90 minutos, Samba de Dandara recebe as cantoras Raquel Tobias e Ayô Tupinambá para um espetáculo que reúne canções imortalizadas na história do samba e do povo brasileiro, com suas indiscutíveis raízes afro-brasileiras e indígenas. 

 

4 de agosto de 2022

Campanha estimula a interação com livros

A Bookface Friday é uma iniciativa promovida pela Biblioteca Pública da Nova Iorque (New Your Public Library – NYPL), que envolve brincar com perspectivas de livros e pessoas. A proposta é alinhar estrategicamente seu rosto ou outra parte do corpo ao lado de uma capa de livro que apresenta uma parte do corpo correspondente e, assim, parecer uma fusão de vida e arte.

A campanha faz tanto sucesso que a biblioteca de Nova York publica regularmente as melhores interações de outras bibliotecas. As imagens da campanha do Bookface ganharam popularidade internacionalmente, com cerca de 3.400 imagens compartilhadas no Instagram apenas nos últimos meses e o Sesc não pode ficar de fora dessa!

Atualmente, a Instituição conta com mais de 390 bibliotecas espalhadas ao redor do Brasil. São mais de 2 milhões de obras, que vão desde os clássicos aos best-sellers disponíveis na rede. Além disso, o Sesc dispõe de um ambiente virtual que traz boa parte desse acervo, além de ser um espaço que reúne informações para você realizar seus estudos, pesquisar e, claro, dizer o que pensa! Veja abaixo como foi o #BookFaceFriday aqui no Sesc.

Conheça mais sobre nossa plataforma digital da Rede Sesc de Bibliotecas acessando: www.sesc.com.br/bibliotecas

 

 

20 de julho de 2022

Programação é gratuita e acontece de 21 a 23 de julho no Polo Sociocultural Sesc Paraty

 

Um grande encontro para celebrar e valorizar a literatura no Polo Sociocultural Sesc Paraty (RJ). O Festival Arte da Palavra (Farpa) é uma amostra do projeto Arte da Palavra, o maior circuito literário do país. A terceira edição do evento acontece entre os dias 21 e 23 de julho, reunindo nomes como João Anzanello Carrascoza, Clarice Freire, MC Martina, Tamy Ghannam e Marcelino Freire. O festival, que já passou pela Bahia e Pernambuco em anos anteriores, segue como espaço de ampla reflexão sobre o ofício da escrita e sua importância na atualidade.

“A ideia do Festival é ser um espaço de imersão dos artistas entre si e com o público. Ao mesmo tempo que os convidados serão palestrantes, também se tornarão plateia ao longo dos três dias de programação”, destaca Henrique Rodrigues, analista de literatura do Departamento Nacional do Sesc.

O Farpa reunirá artistas de diferentes segmentos, como slammers, repentistas, autoras e autores da palavra escrita de diferentes regiões do país. Além disso, proporcionará um contato com a cidade e a cultura histórica e tradicional de Paraty”.  Os participantes poderão assistir às mesas de diálogos, apresentações poéticas e artísticas, tudo em conexão com a literatura.

A programação também terá um bate-papo com os vencedores do Prêmio Sesc de Literatura do ano passado: o paraense Fabio Horácio-Castro, que venceu a categoria romance com O Réptil Melancólico e o pernambucano Diogo Monteiro, escolhido como melhor de livro de contos, com O que a casa criou. Também haverá o lançamento da nova edição Revista Palavra, publicação anual do Sesc que celebra os autores nacionais e a literatura.

 

Confira a programação completa do evento:

 

FESTIVAL ARTE DA PALAVRA – FARPA – JULHO / 2022 

Polo Sociocultural Sesc Paraty

 

21, 22 e 23 de julho – Paraty/RJ

Dia 21, quinta:

14h – Abertura oficial

14h15 – Apresentação “Música e Prosa”, com Luís Perequê e Bruno Tavares

15h30 – Literatura: da escola para o mundo. Com Tom Farias e Mário Rodrigues. Mediação: Ariane Samila Rosa

17h – É poesia que fala com Ludmila Singa e Nathalia Leal

18h30 – Prêmio Sesc em novas vozes. Com Diogo Monteiro e Fábio Horácio-Castro. Mediação: Diogo Borges

20h – Lançamento Revista Palavra (coquetel) + É poesia que fala com Bell Puã

 

Dia 22, sexta:

14h – Ecos e mistérios: a literatura para jovens. Com Clarice Freire e João Anzanello Carrascoza. Mediação: Anielle Oliveira

15h30 – Das mídias às mediações. Com Juliana Valentim e Tamy Ghannam. Mediação: Guilherme Ramos

17h – Palavra rimada, palavra cantada. MC Martina e Manoel Cavalcante. Mediação: José Maria da Conceição

18h30 – Fuzuê Literário – Largo de Santa Rita

 

Dia 23, sábado:

12h – saída: almoço Quilombo do Campinho

16h – Poesia, poro e pele. Com Elisa Pereira e Sony Ferseck. Mediação: Geovana Lima

17h30 – É poesia que fala com MC Everton e Pelé do Manifesto

19h – Aula Magna: a formação do escritor, com Marcelino Freire

20h – Apresentação: Cortejo com o Grupo Cirandeiros de Parati – Largo de Santa Rita

 

13 de julho de 2022

As palavras representam o mundo e ele, por sua vez, se constrói como potência da linguagem. Com esse tipo de jogo semântico, as manifestações literárias surgem como formas privilegiadas de se compartilharem ideias. Foi partindo dessa premissa que o Sesc – Serviço Social do Comércio criou esta edição da Palavra.
A publicação desta revista é parte de um conjunto de esforços realizados em âmbito nacional para a promoção das nossas diferentes formas de produção e circulação de literatura.

27 de junho de 2022

Conversas acontecem online e podem ser acessadas no Youtube do Sesc

 

De 30 de junho a 30 de julho, o Sesc em todo o país promove uma série de debates sobre a aprendizagem da arte na escola, tendo como recorte a grande diversidade cultural do Brasil como um fio norteador dessas conversas.  O Sesc tem como objetivo estimular uma educação por inteiro, conforme suas diretrizes de atuação. Neste ano, dividido em quatro grandes eixos de atuação – Dança, Teatro, Artes Visuais e Música –  a Instituição vai discutir esse impacto na área de ensino.

Neste ano, o projeto tem como objetivo estimular a reflexão de questões pautadas para pensar a aprendizagem da arte na escola, colocando a cultura como essa base, já que é por meio dessa dimensão social que pessoas e grupos se expressam, se identificam e se afirmam.

Todos os debates serão organizados e disponibilizados em uma lista no Youtube do Sesc Brasil. Confira a programação completa abaixo e acesse a playlist

 

 

PROGRAMAÇÃO

Acesse aqui o catálogo completo da programação

 

30/6 – Quinta-feira – Departamento Nacional do Sesc – Como, de que maneira e por quais caminhos a cultura pode colaborar com a aprendizagem da arte na escola? com Cynthia Rodrigues e Marcos Rego

1/7 – Sexta-feira – Polo Socioambiental – A casa como território da expressão com Amália Barrio Rodrigues e Natalia Alves de Oliveira

2/7 – Sábado – Mato Grosso – O corpo em movimento para salvaguardar as expressões culturais cuiabanas com Grupo Flor de Atalaia e Associação das Manifestações Folclóricas de Mato Grosso – AMFMT

4/7 – Segunda-feira – Roraima – As interrelações entre a arte, a educação e a cultura como processo criativo na escola com Christianne Farias dos Santos e Orlando Marinho Cerqueira Júnior

5/7 – Terça-feira – Santa Catarina – Dança Educação: percursos do corpo na arte com Ida Mara Freire e Jessé Cruz

6/7 – Quarta-feira – Pernambuco – O corpo como dispositivo educador: experiências em sala de aula com Rafael FX e Orum Santana

7/7 – Quinta-feira – Acre – Pensando processos de ensino e aprendizagem em Dança: transversalidade entre o ensino formal e não formal com Valeska Ribeiro Alvim e Paulo Felipe Barbosa da Silva

8/7 – Quinta-feira – Polo Educacional – Corpos dissidentes – A experiência de implantação da Escola Sesc de Artes Dramáticas com Patrícia Zampirolli

9/7 – Sábado – Goiás – A dança e suas possibilidades de formação cultural no contexto escolar com Cristiane Santos e Ludmila Rocha

11/7 – Segunda-feira – Rio de Janeiro – A arte na/da educação – práticas pedagógicas e poéticas na sala de aula com Aldo Victório Filho e Mariana Guimarães

12/7 – Terça-feira – Pará – O desenvolvimento da subjetividade por meio da imagem e o ensino das artes visuais na criação de novos mundos na Amazônia paraense: escuta, vivencias e questões ambientais com Breno Filo e Nélia Fonseca

13/7 – Quarta-feira – Piauí – A Construção de Imagens – O Audiovisual como Ferramenta de Reconstruções Educativas com Cássia Moura e Áurea Pinheiro

14/7 – Quinta-feira – Sergipe – O ensino de arte a partir de elementos da cultura popular e abordagens inter e transdisciplinares com Arlan Clécio e Wécio Grilo

15/7 – Sexta-feira – Ceará – Arte Indígena e as suas perspectivas em Arte Educação: protagonismo de novas juventudes com Janaina Jenipapo e Iago Barreto

16/7 – Sábado – Rio Grande do Norte – Arte e Vida: caminhos de sensibilização, imaginação e interação na escola por meio da arte educação com Regina Johas e João Pedro Tavares

18/7 – Segunda-feira – Paraná – Batucada de gerações: a cultura popular que atravessa a cidade com Mestre Candiero e Dona Cida

19/7 – Terça-feira – Polo Sociocultural – A importância da arte na vivência escolar quilombola – a interdisciplinaridade que amplia o conhecimento com Janaína Siqueira

20/7 – Quarta-feira – Alagoas – Práticas musicais afrocentradas em diferentes espaços da educação com Manu Preta e Wilson Santos

21/7 – Quinta-feira – Amapá – História construída do coletivo Cangapé com Alice Araújo e Washington Silva

22/7 – Sexta-feira – Rondônia – A música reverbera no corpo, da “bera” ao interior com Paulo Santos e Hagner Malon

23/7 – Sábado – Maranhão – Sonoridades, sustentabilidade e meio ambiente com Ricardo Wayland

25/7 – Segunda-feira – Distrito Federal – Mediação em grandes festivais. O projeto educativo do Festival do Teatro Brasileiro com Glauber Coradesqui e Sérgio Bacelar

26/7 – Terça-feira – Rio Grande do Sul – Teatro Educação no RS: reflexões sobre a docência em teatro com Dedy Ricardo e Diego Ferreira

27/7 – Quarta-feira – Tocantins – Corpo-brinca: o jogo como metodologia de ensino da dança na escola com Liu Moreira e Fernando Faleiro

28/7 – Quinta-feira – Minas Gerais – O ensino do teatro na escola – corpos e modos de ver e estar em diferentes contextos escolares com Eneida Baraúna e Ana Régis

29/7 – Sexta-feira – Bahia – Da Capoeira ao funk: corpo e ancestralidade em ambientes escolares com Patrícia Mascarenhas e Thawan Dias

30/7 – Sábado – São Paulo – O chão da escola não é feito de espuma: performance e corpo na arte educação com T. Angel e Denise Rachel

 

 

20 de maio de 2022

Corpos benzidos em metal pesado, do paraense Pedro Augusto Baía, venceu na categoria Conto e Mikaia, da gaúcha Taiane Santi Martins, em Romance

O Prêmio Sesc de Literatura anunciou dia 20 de maio os vencedores da edição 2022. Na categoria Conto foi selecionado o título Corpos benzidos em metal pesado, do paraense Pedro Augusto Baía, e na categoria Romance o livro Mikaia, de autoria de Taiane Santi Martins, do Rio Grande do Sul. A origem dos autores reafirma o estímulo à diversidade por parte do Prêmio e sua capacidade de projetar escritores das mais distintas regiões do país. Os livros vencedores serão lançados em novembro pela editora Record, parceira do Prêmio Sesc desde a sua criação.

Corpos benzidos em metal pesado foi concebido ao longo dos últimos quatro anos, em um processo de reescrita e constante reflexão do autor. Assim, o livro de contos reflete os seus sentimentos e percepções diante da devastação ambiental, política, de direitos e de afetos. Nestes contos, Pedro tentar descrever um mosaico de geografias, povos, sentimentos e experiências que denunciam as violências, invasões e destruições no Norte do Brasil e aos corpos que lá residem. E que, neste processo de devastação, resiste uma voz, um grito, uma reza ancestral da natureza, um pedido de socorro transmutado neste livro. A comissão final que selecionou a obra foi composta pelos escritores Natalia Borges Polesso e Paulo Scott.

O romance Mikaia narra a história de três gerações de mulheres que viveram e fugiram da guerra civil moçambicana. O livro joga com as diferentes maneiras de se lidar com um passado traumático. Enquanto Mikaia – uma dançarina de ballet que sofre uma amnésia repentina – quer lembrar, sua irmã, Simi, quer esquecer e sua avó, Shaira, decide silenciar. O desenrolar da trama se dá no embate entre as tentativas de Mikaia em recuperar um passado que lhe foi roubado, os retalhos de memória que lhe voltam confusos e a resistência de Simi em renunciar a uma infância inventada e cultivada por vinte anos às custas do esquecimento. O romance foi selecionado pela comissão final composta pelos escritores Itamar Vieira Junior e Luciany Aparecida.

Neste ano, o Prêmio Sesc de Literatura recebeu a inscrição de 1.632 livros, sendo 844 em Conto e 788 em Romance. “Pela primeira vez, em 19 anos, a categoria Conto recebeu mais obras que Romance. E o balanço de todas as edições do Prêmio nos traz uma grande curiosidade: alcançamos a marca de quatro vencedores dos estados do Pará e Rio Grande do Sul, cada um, mostrando a força da nova literatura destas regiões”, destaca Henrique Rodrigues, analista de Literatura do Departamento Nacional do Sesc.

Sobre os autores:

O paraense Pedro Augusto Baía, 35 anos, é analista judiciário (psicólogo) no Tribunal de Justiça do Estado do Pará, com Doutorado em Psicologia Forense na Universidade de Coimbra. Nascido no município de Abaetetuba (PA), tem fascínio pela leitura e escrita desde a infância. “Comecei lendo livros escritos e publicados por autores independentes de minha cidade, em que o imaginário, a fauna, a flora e povos amazônicos são exaltados. A arte da escrita permaneceu comigo ao longo dos anos, amadurecendo. No ano de 2017, tive um conto premiado em um concurso regional promovido pelo TJ Pará, ocasião na qual finalmente passei a escrever com mais frequência”, relembra. Para ele, ganhar o Prêmio Sesc de Literatura, enquanto escritor estreante e residente em um município no Norte do Brasil, é um reconhecimento máximo.

“Acredito que irá potencializar o meu percurso literário e, sem dúvida alguma, de outros autores iniciantes”.

A gaúcha Taiane Santi Martins, 34 anos, da cidade de Vacaria (RS), é editora da revista Travessa em Três Tempos desde 2010. “Minha relação com a escrita vem de muito nova, mas precisei de tempo para assumir a literatura como uma escolha profissional. O primeiro passo foi criar uma revista literária, em 2010, ainda no contexto das minhas graduações e, na época, sem grandes pretensões literárias. Desde então a Travessa em Três Tempos vem se desenvolvendo junto comigo e hoje estamos fechando sua edição de número 24”, comemora. Para ela, ganhar o Prêmio é um reconhecimento pelo aprendizado e lugares por onde passou e viveu. “É a primeira vez que participo e me sinto honrada com o resultado, não apenas como uma conquista pessoal, mas por sentir que não chego até aqui sozinha. Trago comigo toda a vivência de uma formação em escrita; da Oficina de Criação do escritor Luiz Antonio de Assis Brasil; o acolhimento da UniLúrio, na Ilha de Moçambique, onde morei por um tempo durante a escrita do romance”.

 

17 de maio de 2022

Há muito temos debatido sobre a constituição de uma arte brasileira baseada em princípios brancos. Suas instituições, artistas, acervos e exposições, ao longo dos anos, apontaram e possibilitaram afirmações como essa. No entanto, intelectuais pretos da crítica, da curadoria e da história da arte tem se dedicado a construir novos horizontes para a escrita da arte no país. Estes e outros temas serão disparadores do debate reunindo o prof. Dr. Kleber Amancio e a curadora Diane Lima.

6 de maio de 2022

Projeto apresenta obras criadas no período da pandemia por meio de novas tecnologias

Entender o suporte digital como espaço de convívio, investir em inovadoras propostas virtuais de artistas brasileiros com transmissões diferenciadas e exibições em diversas plataformas on-line: essa será a tônica do Palco Giratório 2022.

O público vai ser apresentado a 12 obras cênicas digitais e 1 proposta de mediação cultural produzidas no período da pandemia de Covid 19. O Palco Giratório vai revisitar e permitir a experimentação de tais obras como oportunidade para refletir sobre os impactos dessas criações, que usaram meios digitais na produção cênica.

As transmissões serão diferenciadas, mas todas ocorrerão em ambiente virtual. São trabalhos que envolvem dança, circo, teatro e até games. Alguns deles reúnem várias manifestações artísticas, como a plataforma de streaming ‘PAN-PLAY’ (AM), contribuindo com a visibilidade de manifestações artísticas da região norte brasileira.

“Uma das marcas do Palco Giratório é a aposta em artistas e trabalhos que fazem mover ideias pelo Brasil. Hoje, mesmo com o retorno dos espetáculos de forma presencial, a proposta é revisitar experiências artísticas que abraçaram os meios digitais como instrumentos para manter viva a produção cênica brasileira no período mais severo do isolamento social. Nos interessa perceber como essas produções dialogarão com os públicos neste novo contexto. O que fica depois dessa vivência digital tão intensa?”, comenta Raphael Vianna, analista de cultura do Departamento Nacional do Sesc.

 

Retire seu ingresso para o espetáculo Tudo que coube numa VHS do Grupo Magiluth (PE)

No espetáculo o público é conduzido por um percurso em que se torna cúmplice das memórias de um personagem, cristalizadas em torno das recordações sobre um relacionamento. A ação é acompanhada via web, por meio de uma série de plataformas virtuais de comunicação e entretenimento, como Whatsapp, Instagram, e-mail e Youtube, numa experiência individual que transporta a uma nova esfera as relações de proximidade entre ator e espectador.

22/8, às 16h Roda de conversa sobre o espetáculo
Em youtube.com/SescBrasil

Apresentações do espetáculo – Sessões com 5 pessoas por horário
23/08 – 18h, 18h30, 19h, 19h30h, 20h e 20h30
24/08 – 14h, 14h30, 15h, 15h30, 16h, 16h30, 18h, 18h30, 19h, 19h30h, 20h e 20h30
06/09 – 18h, 18h30, 19h, 19h30h, 20h e 20h30
07/09 – 18h, 18h30, 19h, 19h30h, 20h e 20h30
08/09 – 18h, 18h30, 19h, 19h30h, 20h e 20h30

Ingressos para o dia 23/08
Ingressos para o dia 24/08 
Ingressos para o dia 06/09

Ingressos para o dia 07/09

Ingressos para o dia 08/09

 

A programação do Palco Giratório 2022

O projeto será realizado em quatro etapas, entre maio e novembro. Em cada uma, três trabalhos serão apresentados. Além das exibições de espetáculos, haverá ‘ativações cênicas’, conversas digitais com os artistas antes da estreia dos trabalhos na programação, ‘intercâmbios’ online entre os artistas nacionais e locais, oficinas de crítica com o QUARTA PAREDE (PE), que percorrerá todas as etapas, e participará dos ‘Pensamentos Giratórios’, rodas de conversa que fecham cada etapa, onde os artistas desta edição debatem sobre os trabalhos e o cenário das artes cênicas.

O lançamento do Palco Giratório será com o espetáculo ‘(DES)MEMÓRIA’, de Yara de Novaes (MG), dia 11 de maio.  Este espetáculo tem a particularidade de ser um game, um jogo teatral virtual que se propõe a investigar o passado familiar e refletir sobre representatividade e embranquecimento no Brasil. O jogo fica hospedado no site do Teatro em Movimento até 31 de maio.

Ainda em maio, será a vez de ‘ARQUEOLOGIAS DO FUTURO’, de Mauricio Lima (RJ), exibido por meio da plataforma zoom. A peça-performance realiza uma arqueologia afetiva sobre 5 “artefatos” recolhidos na pesquisa para a criação do Museu dos Meninos. Maurício Lima evoca a figura do ator MC que, através de alguns desenhos e grafismos, realiza um depoimento a partir de memórias vividas e inventadas da sua infância e adolescência no Complexo do Alemão, território de origem do artista.

Esta edição contará com trabalhos cênicos bastante diferenciados, como ‘JUNTOS E SEPARADOS’, da Anti Status Quo Companhia de Dança (DF), que é uma performance em videoconferência ao vivo. Já em ‘TUDO QUE COUBE NUMA VHS’, do Grupo Magiluth (PE), a dramaturgia percorre múltiplas plataformas digitais e compõe para cada espectador uma experiência estética particular, na qual também ele opera como agente de construção. 

Em 2022 serão realizadas 162 apresentações artísticas e 200 ações formativas. Também ocorrerão apresentações de artistas e grupos locais, em formato digital ou presencial, nos estados brasileiros e no Distrito Federal. Ao longo do ano, será mobilizado um conjunto aproximado de 103 coletivos artísticos de todo o país.

A programação completa pode ser acessada clicando aqui

 

Diversidade presente no Palco Giratório

Além de todo o aspecto virtual e tecnológico deste ano, a força da diversidade se manteve no projeto. Ela está presente através da multiplicidade dos grupos artísticos, oriundos de várias regiões do Brasil, assim como nos formatos de exibição dos projetos, envolvendo circo, teatro e dança.

“A mudança de formato acontece, mas o olhar sobre a diversidade continua. Nesta edição, contaremos com artistas e produções de diversas linguagens e regiões brasileiras. Vamos ter websérie de palhaços, trabalhos imersivos no youtube e também com tecnologia 3D. Teremos trabalhos gravados, outros exigem interação do público de imediato. O que vimos é que a transmissão on-line e por redes amplia o acesso dos públicos em relação ao modelo pré-pandemia, que era sempre presencial.  A tecnologia permite um alcance maior das manifestações artísticas, que podem ser acessadas até do exterior”, explica Vicente Pereira Júnior, analista de cultura do Departamento Nacional do Sesc.

Para mais informações, acesse o site: www.sesc.com.br/palcogiratorio.

5 de maio de 2022

FAÇA O DOWNLOAD DA PROGRAMAÇÃO DO PALCO GIRATÓRIO AQUI.

Diante das mudanças conjunturais emergentes nos tempos atuais e afirmando mais uma vez a potência de vida e reinvenção promovida pelas artes da cena, a 24ª edição do Palco Giratório aposta nas possibilidades que as interfaces digitais trouxeram para as produções em circo, dança e teatro na contemporaneidade. Em 2022, a programação será composta por espetáculos e experiências artísticas que abraçaram os meios digitais como instrumentos e suportes criativos para a manutenção da produção cênica brasileira no período da pandemia de COVID-19.

Reconhecido como uma das principais políticas para a difusão das artes cênicas no país, o Palco Giratório 2022 ocorrerá prioritariamente de modo online, compreendendo as redes sociais, mídias e plataformas digitais como territórios férteis para o estabelecimento de intercâmbios com públicos cada vez mais diversificados, ampliando assim os canais de acesso à programação nacional.

Esta edição contará com 12 obras cênicas digitais e 1 proposta de mediação, trabalhos estes que desafiam enquadramentos mais limitados sobre o que pode ser entendido como circo, dança e teatro, apontando assim para compreensões expandidas sobre as possibilidades e os lugares das artes cênicas nos dias de hoje.  Em 2022 serão realizadas 162 apresentações artísticas e 200 ações formativas. Além dos Intercâmbios e Pensamentos Giratórios, inauguramos esse ano as Ativações Cênicas, conversas online com os artistas criadores dos trabalhos que integram essa edição, antes de sua estreia na programação nacional. Também ocorrerão apresentações de artistas e grupos locais, em formato digital ou presencial, observando os protocolos sanitários nos estados brasileiros e no Distrito Federal. Ao longo do ano, será mobilizado um conjunto aproximado de 103 coletivos artísticos de todo o país.

Até a presente edição, cerca de 5 milhões de pessoas já assistiram espetáculos dos mais diversos estados do país, contabilizando aproximadamente 11.000 apresentações em 1.746 cidades, entre Festivais, Aldeias e Mostras, consolidando uma imensa rede de profissionais e equipamentos culturais qualificados e mantidos pelo Sesc no território nacional.

PROGRAMAÇÃO

Etapa 1

(Des)Memória
Yara de Novaes (MG)

O espetáculo é um inédito jogo teatral virtual que investiga o passado familiar e propõe a reflexão sobre representatividade e embranquecimento no Brasil. O público age como um jogador e vai escolhendo como seguir em cada etapa, ouvindo e vendo cenas diversas e áudios de pessoas contando sobre a sua história e o embranquecimento da população.

11/5, às 16h
Lançamento do Palco Giratório com roda de conversa sobre o espetáculo.
Em youtube.com/SescBrasil

Disponível para acesso até 31 de maio em:
https://bit.ly/Des-memoria
https://bit.ly/Des-memoria-leg (com legenda)

Museu dos Meninos
Arqueologias do Futuro / Sem Título Para uma Radiocoreografia
Mauricio Lima (RJ)

“Museu dos Meninos – Arqueologias do Futuro” é uma peça-performance que realiza uma arqueologia afetiva sobre 5 “artefatos” recolhidos na pesquisa para a criação do Museu dos Meninos. Maurício Lima evoca a figura do ator MC que, através de alguns desenhos e grafismos, realiza um depoimento a partir de memórias vividas e inventadas da sua infância e adolescência no Complexo do Alemão, território de origem do artista.

“Museu dos Meninos – Sem título para uma radiocoreografia” é um experimento sonoro criado por Mauricio Lima, em colaboração com o diretor e dramaturgo Fabiano de Freitas e o artista multimídia Edgar, que propõe uma experiência coreográfica através das palavras, do som e da música, investigando outros regimes de visibilidade para corpos e territórios historicamente invisibilizados.

16/5, às 16h
Roda de conversa sobre o espetáculo
Em youtube.com/SescBrasil

17, 19 e 25/5 (Arqueologias do Futuro) e 18, 24 e 26/5 (Sem Título Para uma Radiocoreografia)
Arqueologias do Futuro
Sem título para uma radiocoreografia

Laboratório de Produção de Textos e Podcasts
Quarta Parede (PE)

Workshop online e gratuito voltado para a leitura, interpretação e análise crítica dos espetáculos da programação do Palco Giratório 2022, resultando na produção de conteúdo para internet nos formatos de texto e áudio. Ministrado por integrantes da equipe do Quarta Parede (PE), o workshop será composto por dois módulos com carga horária de 9h cada um.

No primeiro módulo (texto), os participantes terão contato com diversas concepções de crítica teatral, com foco nas práticas críticas contemporâneas e perpassando os territórios das representatividades de etnia, gênero e sexualidade. Ao longo dos encontros, os participantes

serão estimulados a produzir exercícios críticos textuais em torno dos espetáculos da programação do Palco Giratório 2022.

No segundo módulo (Podcast), serão apresentados os principais formatos de podcasts (entrevista, debate, storytelling etc.) e as etapas de produção sonora (roteiro, planejamento de produção, gravação e edição). Os participantes serão convocados a recriar os textos críticos produzidos no primeiro módulo para o formato de podcasts, adaptando-os a partir da escrita de roteiro, gravação e edição e podendo contar ainda com depoimentos dos integrantes dos espetáculos.

Ao final dos módulos, teremos um encontro de avaliação (com carga horária de 2h) sobre os exercícios de produção crítica na oficina como um todo, abordando a produção de pensamento sobre os espetáculos e os desafios e métodos de transcriação dos textos para o formato de podcasts.

16 a 18/5 e 23 a 25/5 e 27/5 de 19h às 22h (carga horária de 3h por aula).
Realização pela Plataforma Zoom.
Inscrições de 11 a 13/5 em https://cursos.sescpe.com.br/turma/laboratorio-de-producao-de-textos-de-podcasts-palco-giratorio/turma-1 

Pensamento Giratório
(Des)Memória (MG) e Museu dos Meninos (RJ). Mediação: Quarta Parede (PE)
30/5, às 16h
Em
youtube.com/SescBrasil

Etapa 2

Abian
Mayara Ferrão (BA)

Web espetáculo em 360º, produzido pelo estúdio criativo e selo musical GANA. O projeto discute o elo entre o sagrado, o profano e a ancestralidade viva através de uma epopeia decolonial, buscando traduzir imageticamente e sonoramente a conexão que existe entre o Òrun (o mundo espiritual) e o Àiyé (o mundo físico).

6/6, às 16h
Roda de conversa sobre o espetáculo
Em
youtube.com/SescBrasil

7 a 9/6 e 14 a 16/6, às 20h
Apresentações do espetáculo
Em youtube.com/SescBrasil

Homens Pink
La Vaca Companhia de Artes Cênicas (SC)

Performance documental solo de Renato Turnes que parte dos relatos de homens gays idosos para atualizar memórias de resistência e celebrar a experiência de sobreviventes.

27/6, às 16h
Roda de conversa sobre o espetáculo
Em 
youtube.com/SescBrasil

28 a 30/6 e 5 a 7/7, às 20h
Apresentações do espetáculo
Em
youtube.com/SescBrasil

Estudos de aproximação
Coletivo Instrumento de Ver (DF)

O espetáculo traz à luz questões para a reflexão sobre o distanciamento imposto pela pandemia, as aproximações que se fazem necessárias, os desafios e adaptações aos meios tecnológicos e digitais, bem como a bolha social criada para sobreviver ao flagelo atual. O coletivo circense Instrumento de Ver se lança em novos experimentos virtuais acompanhado de vidros, fios e as tecnologias, como mandinga, para trazer o público para mais perto.

18/7, às 16h
Roda de conversa sobre o espetáculo
Em
youtube.com/SescBrasil

19 a 21/7 e 26 a 28/7, às 20h
Apresentações pela Plataforma Zoom.
Retirada de ingresso aqui

Laboratório de Produção de Textos e Podcasts
Quarta Parede (PE)

Workshop online e gratuito voltado para a leitura, interpretação e análise crítica dos espetáculos da programação do Palco Giratório 2022, resultando na produção de conteúdo para internet nos formatos de texto e áudio. Ministrado por integrantes da equipe do Quarta Parede (PE), o workshop será composto por dois módulos com carga horária de 09h cada um.

No primeiro módulo (Texto), os participantes terão contato com diversas concepções de crítica teatral, com foco nas práticas críticas contemporâneas e perpassando os territórios das representatividades de etnia, gênero e sexualidade. Ao longo dos encontros, os participantes serão estimulados a produzir exercícios críticos textuais em torno dos espetáculos da programação do Palco Giratório 2022.

No segundo módulo (Podcast), serão apresentados os principais formatos de podcasts (entrevista, debate, storytelling etc.) e as etapas de produção sonora (roteiro, planejamento de produção, gravação e edição). Aqui, os participantes serão convocados a recriar os textos críticos produzidos no primeiro módulo para o formato de podcasts, adaptando-os a partir da escrita de roteiro, gravação e edição e podendo contar ainda com depoimentos dos integrantes dos espetáculos.

Ao final dos módulos, teremos um encontro de avaliação (com carga horária de 02h) sobre os exercícios de produção crítica na oficina como um todo, abordando a produção de pensamento sobre os espetáculos e os desafios e métodos de transcriação dos textos para o formato de podcasts.

13, 20 e 27/6 – 4, 11, 18, 25 e 30/7 (carga horária de 3h por aula)
Realização pela plataforma Zoom
Inscrições (até 9/6) em https://digital.sescpe.com.br/turma/laboratorio-de-producao-de-criticas-em-formato-de-texto-e-podcasts/turma-2 

PAN Play
PAN – Potência das Artes do Norte (AM)

A proposta de Cena Expandida PAN Play é o desenvolvimento de uma plataforma de streaming dedicada exclusivamente às produções da Região Norte, contribuindo com a visibilidade dos produtos artísticos nortistas em geral. Para o desenvolvimento do projeto visa-se entrecruzar ações do próprio programa Palco Giratório, ou seja, ações de residência e pensamento giratório que escoarão no lançamento do Pan Play.

6/6 – Lançamento de episódio do Podcast PAN Play

Pensamento Giratório
Estudos de Aproximação (DF), Homens Pink (SC) e Abian (BA).
Mediação: Quarta Parede (PE)
29/7, às 16h
Em
youtube.com/SescBrasil

Etapa 3

Juntos e Separados
Anti Status Quo Companhia de Dança (DF)

Performance em videoconferência ao vivo. Nove indivíduos, mediados pelas telas dos seus computadores, descobrem uma linguagem tecnológica, low fi, artesanal, doméstica, íntima, fragmentada, precária e lúdica ao interagir no ambiente multi telas. A partir de recursos tecnológicos disponíveis do aplicativo de reunião virtual e de objetos de suas casas e recortes de revistas, os bailarinos friccionam realidade e ficção na relação corpo-tela. A dramaturgia é uma crônica do momento e traz à tona temas e assuntos como a radicalização do uso da tecnologia, a relação com as telas e a distopia apocalíptica.

8/8, às 16h
Roda de conversa sobre o espetáculo

Em youtube.com/SescBrasil

9 a 11/8 e 16 a 18/8, às 16h
Apresentações do espetáculo

Em youtube.com/SescBrasil

Tudo que coube numa VHS
Grupo Magiluth (PE)

No espetáculo o público é conduzido por um percurso em que se torna cúmplice das memórias de um personagem, cristalizadas em torno das recordações sobre um relacionamento. A ação é acompanhada via web, por meio de uma série de plataformas virtuais de comunicação e entretenimento, como Whatsapp, Instagram, e-mail e Youtube, numa experiência individual que transporta a uma nova esfera as relações de proximidade entre ator e espectador.

22/8, às 16h Roda de conversa sobre o espetáculo
Em youtube.com/SescBrasil

23 a 25/8 e 6 a 8/9 – sessões com 5 pessoas por horário às 18h, 18h30, 19h, 19h30h, 20h e 20h30
Apresentações do espetáculo

Retirada antecipada de ingresso EM BREVE.

Atravessar-se Catavento
Companhia Circense (GO)

Livremente inspirado na vida e na obra de Cora Coralina, doceira que cristalizava doces para contar estórias de um modo diferente, este curta metragem de circo revela o singelo caminho de uma mulher que na travessia se forja da terra, de coragem, de medos, de angústias, e memórias. Menina, mulher e velha, são atemporais e narram uma travessia arriscada inspirada na memória dos quintais e becos da cidade de Goiás.

12/9, às 16h
Roda de conversa sobre o espetáculo

Em youtube.com/SescBrasil

13 a 15/9 e 20 a 22/9, às 20h
Apresentações do espetáculo
Em
youtube.com/SescBrasil

Laboratório de Produção de Textos e Podcasts
Quarta Parede (PE)

Workshop online e gratuito voltado para a leitura, interpretação e análise crítica dos espetáculos da programação do Palco Giratório 2022, resultando na produção de conteúdo para internet nos formatos de texto e áudio.

Ministrado por integrantes da equipe do Quarta Parede (PE), o workshop será composto por dois módulos com carga horária de 09h cada um.

No primeiro módulo (Texto), os participantes terão contato com diversas concepções de crítica teatral, com foco nas práticas críticas contemporâneas e perpassando os territórios das representatividades de etnia, gênero e sexualidade. Ao longo dos encontros, os participantes serão estimulados a produzir exercícios críticos textuais em torno dos espetáculos da programação do Palco Giratório 2022.

No segundo módulo (Podcast), serão apresentados os principais formatos de podcasts (entrevista, debate, storytelling etc.) e as etapas de produção sonora (roteiro, planejamento de produção, gravação e edição). Aqui, os participantes serão convocados a recriar os textos críticos produzidos no primeiro módulo para o formato de podcasts, adaptando-os a partir da escrita de roteiro, gravação e edição e podendo contar ainda com depoimentos dos integrantes dos espetáculos.

Ao final dos módulos, teremos um encontro de avaliação (com carga horária de 02h) sobre os exercícios de produção crítica na oficina como um todo, abordando a produção de pensamento sobre os espetáculos e os desafios e métodos de transcriação dos textos para o formato de podcasts.

15,22 e 29/8 – 5,12,19 e 26/9 (carga horária de 3h por aula)
Realização pela plataforma Zoom
Inscrições antecipadas em BREVE

PAN Play
PAN – Potência das Artes do Norte (AM)

A proposta de Cena Expandida PAN Play é o desenvolvimento de uma plataforma de streaming dedicada exclusivamente às produções da Região Norte, contribuindo com a visibilidade dos produtos artísticos nortistas em geral. Para o desenvolvimento do projeto visa-se entrecruzar ações do próprio programa Palco Giratório, ou seja, ações de residência e pensamento giratório que escoarão no lançamento do Pan Play.

8/8 – Lançamento de episódio do Podcast PAN Play

Pensamento Giratório
Atravessar-Se (GO), Tudo que coube numa VHS (PE) e Juntos e Separados (DF)
Mediação: Quarta Parede (PE)
23/9, às 16h
Em
youtube.com/SescBrasil

Etapa 4

Os pequenos mundos
Eranos Círculo de Arte (SC)

Em Os Pequenos Mundos, as crianças são levadas a uma aventura por mundos de fantasia feitos de caixas de papelão. A narrativa é conduzida por bonecos de teatro de animação e propõe uma experiência teatral interativa, valorizando a participação das crianças e dos pais, que recebem previamente um tutorial com orientações para preparação de um espaço cenográfico e objetos em casa, que serve como ambientação para a experiência teatral.

3/10, às 16h
Roda de conversa sobre o espetáculo

Em youtube.com/SescBrasil

4 a 6/10 e 11 a 13/10, às 16h
Apresentações pela Plataforma Zoom.
Retirada de ingresso para os dias 11, 12 e 13 em https://www.sympla.com.br/evento-online/palco-giratorio-os-pequenos-mundos/1728830

Metrópole On-Line
Arte para Alimentar Inquieta Cia (CE)

Experiência cênico-virtual, com transmissão em tempo real através da plataforma Instagram, essa montagem expande proposições poéticas, entre especialidades domésticas, urbanas e virtuais, para mostrar as tensões entre dois irmãos, Caetano (Silvero Pereira) e Charles (Gyl Giffony), que decidem romper o distanciamento que vinham mantendo um do outro. Por entre janelas do contato virtual, eles movem-se por passados, presentes e futuros do quanto a vida e a arte podem pulsar, ou não, numa cidade.

14/11, às 16h
Roda de conversa sobre o espetáculo

Em youtube.com/SescBrasil

15 a 20/11, às 20h
Apresentações do espetáculo
Em
instagram.com/SescBrasil

Laboratório de Produção de Textos e Podcasts
Quarta Parede (PE)

Workshop online e gratuito voltado para a leitura, interpretação e análise crítica dos espetáculos da programação do Palco Giratório 2022, resultando na produção de conteúdo para internet nos formatos de texto e áudio. Ministrado por integrantes da equipe do Quarta Parede (PE), o workshop será composto por dois módulos com carga horária de 09h cada um.

No primeiro módulo (Texto), os participantes terão contato com diversas concepções de crítica teatral, com foco nas práticas críticas contemporâneas e perpassando os territórios das representatividades de etnia, gênero e sexualidade. Ao longo dos encontros, os participantes serão estimulados a produzir exercícios críticos textuais em torno dos espetáculos da programação do Palco Giratório 2022.

No segundo módulo (Podcast), serão apresentados os principais formatos de podcasts (entrevista, debate, storytelling etc.) e as etapas de produção sonora (roteiro, planejamento de produção, gravação e edição). Aqui, os participantes serão convocados a recriar os textos críticos produzidos no primeiro módulo para o formato de podcasts, adaptando-os a partir da escrita de roteiro, gravação e edição e podendo contar ainda com depoimentos dos integrantes dos espetáculos.

Ao final dos módulos, teremos um encontro de avaliação (com carga horária de 02h) sobre os exercícios de produção crítica na oficina como um todo, abordando a produção de pensamento sobre os espetáculos e os desafios e métodos de transcriação dos textos para o formato de podcasts.

3,10,17,24 e 31/10 – 7 e 28/11 (carga horária de 3h por aula)
Realização pela plataforma Zoom

 

Pra Fazer Papel de Palhaço – Brasil Adentro
Ricardo Gadelha (RJ)

Websérie que tem como objetivo apresentar um panorama histórico da arte circense através da abordagem de elementos e técnicas fundamentais da palhaçaria. Na temporada – Brasil Afora, homenageia importantes mestras e mestres que são referências para o desenvolvimento da palhaçaria brasileira, difundindo de forma documental a história e o legado estético-artístico de criadores que representam as cinco regiões do Brasil: Hotxuás (Norte), Mestre Martelo (Nordeste),Mestre Zezito (Centro-Oeste), Palhaço Alegria (Sudeste) e Palhaço Biriba (Sul).

4/10, às 16h
Roda de conversa sobre a websérie

Em youtube.com/SescBrasil

11, 18 e 25/10 e 1/11, às 20h.
Apresentações dos episódios
Em
youtube.com/SescBrasil

PAN Play
PAN – Potência das Artes do Norte (AM)

A proposta de Cena Expandida PAN Play é o desenvolvimento de uma plataforma de streaming dedicada exclusivamente às produções da Região Norte, contribuindo com a visibilidade dos produtos artísticos nortistas em geral. Para o desenvolvimento do projeto visa-se entrecruzar ações do próprio programa Palco Giratório, ou seja, ações de residência e pensamento giratório que escoarão no lançamento do Pan Play.

27/10, às 20h
Roda de conversa sobre a plataforma e lançamento com o espetáculo Filho de Maria

Em youtube.com/SescBrasil

Estreias na Plataforma PAN Play (www.panplay.com.br):

02/11 – Making Off – Filhos de Maria
03/11 – Série “Espetáculos de Teatro da Região Norte”
09/11 – Série “Vozes do PAN”
10/11 – Videocast “Pod do PAN”
05/12 – Making off da Plataforma Pan Play

Pensamento Giratório
Pan Play (AM), Pra fazer papel de Palhaço (RJ), Os Pequenos Mundos (SC).
Mediação: Quarta Parede (PE)
11/11, às 16h
Em
youtube.com/SescBrasil

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