Sandro Sussuarana conversa sobre o atual cenário da literatura periférica de Salvador, especialmente sobre o Sarau da Onça.
A poeta fala sobre a produção marcada por um longo intervalo e de como a geração mimeógrafo se assemelha à cena poética atual.
O escritor paraibano Bruno Ribeiro fala sobre a sua trajetória de formação acadêmica e leituras.
Laços históricos, culturais, humanos e políticos aproximam o Brasil e a Espanha há muitos séculos e é a partir dessa ligação que o Cônsul da Espanha no RJ e nosso Gerente de Cultura desenvolvem o bate-papo no quinto episódio do Difusão Sesc. Ouça e encante-se com essa mistura incrível. Olé! ?
Como fazer cultura em isolamento social? De que formas instituições socioculturais têm trabalhado para mitigar os impactos da Covid-19 e ainda assim apresentar e produzir arte e cultura? Nesse episódio do Difusão Sesc você confere um panorama, os planos e as lições aprendidas do setor cultural e criativo em Moçambique, Portugal e Brasil, nesse período. Ouça!
Maria Eduarda tem seis anos. Ela brincava em casa, na Ilha do Combu, quando foi picada por um escorpião. Iracema, sua mãe, começou desesperadamente a buscar um barco para levar a filha até o hospital em Belém. Maria estava entre a vida e a morte. Ao chegar na cidade e ver uma imagem de Nossa Senhora de Nazaré ela pede pela filha. No domingo do Círio, Iracema deixa sua casa para cumprir sua promessa.
“Hic” é onomatopeia para soluço, e aqui é também um conto de Ori, o Orixá pessoal responsável pela intuição e pelo destino. Nessa incrível jornada, um maratonista africano vence a 13ª Maratona Internacional de Vitória, quando uma crise de soluço o leva para longe de sua medalha e de seu sonho. O desenrolar dos soluços teleportadores transfigura-se numa alegoria para a condição do negro em nosso mundo. Um curta fantástico sobre empoderamento negro.
Ocupação Mágica interpela a provocação de como estar junto mesmo quando os corpos não podem se encontrar. Desde essa questão as artistas Diana Gilardenghi, Hedra Rockenbach e Paloma Bianchi iniciaram uma investigação utilizando câmeras de filmagem, um aplicativo de conferência remota e um software de streaming e de edição em tempo real. Com essas ferramentas tecnológicas, dois ambientes distintos e distantes coincidem e se sobrepõem para criar um terceiro espaço, que recobra existência apenas na virtualidade; é nele que os encontros e as coincidências acontecem.
O filme Natureza Fala é um filme de espera. A paisagem, o vento, o sol e o mar guiam o imaginário das falas que compõem a narrativa. Com as personagens, o trabalho também foi de espera, para ouvir o que eles tinham a dizer. Mas a urgência do agora não tardou e as falas trazem à tona o que os acontecimentos não deixam calar.