(em ordem alfabética)
· Abdias Nascimento (Franca/SP, 1914-2011)
· Acervo da Laje: José Eduardo Ferreira Santos (Salvador/BA, 1974) e Vilma Santos (Salvador/BA, 1968)
· Acervo da Laje: Índio (Salvador/BA, 1957)
· Acervo da Laje: Zaca Oliveira (Salvador/BA, 1970)
· Acervo da Laje: Fernando Queiróz (Salvador/BA, 1972)
· Acervo da Laje: Ivana Magalhães (Salvador/BA, 1974)
· Acervo da Laje: Júlio Alvez (Salvador/BA)
· Acervo da Laje: Indiano Carioca (Afogados da Ingazeira/PE, 1947)
· Acervo da Laje: Bruno Costa (Santa Inês/BA, 1985)
· Acervo da Laje: Paulo Telles (Salvador/BA, 1983)
· Acervo da Laje: César Bahia (Salvador/BA, 1964)
· Acervo da Laje: Nailson (Alagoinhas/BA)
· Agrade Camiz (Rio de Janeiro/RJ, 1988)
· Alexandre Alexandrino (Carapicuíba/SP, 1975)
· Aline Bispo (São Paulo/SP, 1989)
· Aline Motta (Niterói/RJ, 1974) + Dona Romana (Natividade/TO, 1941)
· Alisson Damasceno (Belo Horizonte/MG, 1982)
· Ana das Carrancas (Petrolina/PE, 1923-2008)
· Ana Lira (Caruaru/PE, 1977)
· Ana Paula Sirino (Sabinópolis, Quilombo do Torra/MG, 1997)
· Anderson AC (Salvador/BA, 1979)
· André Ricardo (São Paulo/SP, 1985)
· André Vargas (Cabo Frio/RJ, 1986)
· Annia Rízia (Salvador/BA, 1992)
· Antonio Bandeira (Fortaleza/CE, 1922-1967)
· Antonio Obá (Ceilândia/DF, 1983)
· Antonio Tarsis (Salvador/BA, 1995)
· Ariana Nuala (Recife/PE, 1993)
· Arjan Martins (Rio de Janeiro/RJ, 1960)
· Arquivo Zumvi (Salvador/BA, 1958)
· Arthur Bispo do Rosário (Japaratuba/SE, 1969)
· Arthur Timótheo da Costa (Rio de Janeiro/RJ, 1882-1922)
· Augusto Leal (Simões Filho/BA, 1987)
· Ayrson Heráclito (Macaúbas/BA, 1968)
· Babilak Bah (João Pessoa/PB, 1964)
· biarritzzz (Fortaleza/CE, 1994)
· Caio Luiz (Nova Iguaçu/RJ, 1998)
· Castiel Vitorino Brasileiro (Vitória/ES, 1996)
· Charlene Bicalho (João Monlevade/MG, 1982)
· Chico Tabibuia (Silva Jardim/RJ, 1936-2007)
· Cipriano (Petrópolis/RJ, 1981)
· Claudia Lara (Curitiba/PR, 1964)
· Corbiniano Lins (Olinda/PE, 1924-2018)
· Cris Peres (João Pessoa/PB, 1988)
· Dadinho (Diamantina/MG, 1931-2006)
· Dalton Paula (Brasília/DF, 1982)
· Daniel Lima (Natal/RN, 1973)
· Davi Cavalcante (Aracaju/SE, 1994) e Rayanne Ellem (Aracaju/SE, 1998)
· Debis (São Luís/MA, 1992) e Pablo Monteiro (São Luís/MA, 1991)
· Denis Moreira (São Paulo/SP, 1986)
· Denise Camargo (São Paulo/SP, 1964)
· Diambe da Silva (Rio de Janeiro/RJ, 1993)
· CALXDR (Capanema/PA, 1995) e Diego Crux (São Paulo/SP, 1987)
· Dyana Santos (Belo Horizonte/MG, 1987)
· Éder Oliveira (Timboteua/PA, 1983)
· Edi Bruzaca (São Luís/MA, 1987)
· Gugie Cavalcanti (Brasília/DF, 1983)
· Mina Ribeirinha (Belém/PA, 1983)
· Edu Silva (São Paulo/SP, 1979)
· Eliana Amorim (Exú/PE, 1996)
· Emanoel Araujo (Santo Amaro da Purificação/BA, 1940-2022)
· Emanuely Luz (São Luís/MA, 1985)
· Eneida Sanches (Salvador/BA, 1962)
· Erica Malunguinho (Recife/PE, 1981)
· Estevão Silva (Rio de Janeiro/RJ, ca. 1844-1891)
· Eustáquio Neves (Juatuba/MG, 1955)
· Flavio Cerqueira (São Paulo/SP, 1983)
· Flaw Mendes (Campina Grande/PB, 1981)
· Francelino Mesquita (Belém/PA, 1976)
· FROIID (Belo Horizonte/MG, 1986)
· Gabriel Archanjo Santo (Teresina/PI, 1963)
· Gabriel Lopo (Montes Claros/MG, 1997)
· Galeno (Parnaíba/PI, 1957)
· Gê Viana (Santa Luiza/MA, 1986)
· Gervane de Paula (Cuiabá/MT, 1961)
· Gi Vatroi (Recife/PE, 1989)
· Gilberto Filho (Cachoeira/BA, 1953)
· Glauce Santos (Belém/PA, 1974)
· Gleydson George (São Luís/MA, 1995)
· Gustavo Assarian (Porto Alegre/RS, 1993)
· Gustavo Nazareno (Três Pontas/MG, 1994)
· Guto Oca (São Paulo/SP, 1981)
· Hariel Revignet (Goiânia/GO, 1995)
· Heitor dos Prazeres (Rio de Janeiro/RJ, 1898-1966)
· Helô Sanvoy (Goiânia/GO, 1985)
· Helton Vaccari (Campo Grande/MS, 1989)
· Valdir Rodrigues (Januária/MG
· Ilê Axipá – Antônio Oloxedê (Salvador/BA, 1967)
· Ilê Axipá – André Otun Laran (Valença/BA, 1994)
· Ilê Axipá – Otun Elebogi (Feira de Santana/BA, 1977)
· Ilê Axipá – Leo França (Salvador/BA, 1980)
· Ilê Axipá – LABI (Salvador/BA, 1968)
· Ilê Axipá – Petinho (Salvador/BA, 1978)
· Ilê Axipá – MAXODI (Salvador/BA, 1966)
· Ilê Axipá – Edivaldo Bolagi (Salvador/BA)
· Ismael David (Rio de Janeiro/RJ, 1988)
· Ateliê Izabel Mendes: Izabel Mendes (Itinga/MG, 1924-2014)
· Ateliê Izabel Mendes: Izabel Mendes (Itinga/MG, 1924-2014), Glória Maria Andrade (Santana do Araçuaí/MG, 1957) e João Pereira (Santana do Araçuaí / MG, 1953)
· Ateliê Izabel Mendes – Andreia Pereira Andrade (Santana do Araçuaí/MG, 1981)
· Jade Maria Zimbra (São Gonçalo/RJ, 1994)
· Jaime Lauriano (São Paulo/SP, 1985) + Coletivo Legítima Defesa (São Paulo) + Coletivo 3 de Fevereiro (São Paulo)
· Jean Ribeiro (Bacuri/MA, 1973)
· João Candido (Campo Belo/MG, 1933)
· Jorge dos Anjos (Ouro Preto/MG, 1957)
· Jota – Rio de Janeiro/RJ, 2001)
· Joyce Nabiça (Belém/PA, 1981)
· Judith Bacci (Pelotas/RS, 1918-1991)
· Juliana dos Santos (São Paulo/SP, 1987)
· Flávys Guimarães (Goiânia/GO, 1991) e Produtora Nós por Nós (Goiânia/GO)
· Keila Sankofa (Manaus/AM, 1985)
· Kelton Campos (São Paulo/SP, 1996)
· Kika Carvalho (Vitória/ES, 1992)
· Larissa de Souza (São Paulo/SP, 1995)
· Larissa Vieira (Aracaju/SE, 1993)
· Leandro Machado (Porto Alegre/RS, 1970)
· Li Vasc (João Pessoa/PB, 1983)
· Lia D Castro (Martinópoles/SP, 1978)
· Lídia Lisbôa (Guaíra/PR, 1970)
· Lorran Dias (Rio De Janeiro/RJ, 1994)
· Louco Filho (Muritiba/BA, 1961)
· Luana Vitra (Contagem/MG, 1995)
· Lucélia Maciel (Morro do Chapéu/BA, 1975)
· Lucia Laguna (Campos dos Goytacazes/RJ, 1941)
· Luciano Feijão (Vitória/ES, 1976)
· Lucimélia Romão (Jacareí/SP, 1988)
· Luiz 83 (São Paulo/SP, 1983)
· Luiz Marcelo (Pilão Arcado/BA, 1989)
· Madalena Santos Reinbolt (Vitória da Conquista/BA, 1919-1977)
· Boi de Pindaré (São Luís/MA)
· Manuel Messias (Aracaju/SE, 1945-2001)
· Manuel Querino (Santo Amaro/BA , 1851-1923)
· Manuela Navas (Jundiaí/SP, 1996)
· Marcel Diogo (Belo Horizonte/MG, 1983)
· Marcela Bonfim (Porto Velho/RO, 1983) e Dani Guirra (Rondonópolis/MT, 1985)
· Marcos Dutra (Pequizeiro/TO, 1976)
· Marcos Siqueira (Serra do Cipó/MG, 1989)
· Marcus Deusdedit (Belo Horizonte/MG, 1997)
· Maré de Matos (Governador Valadares/MG, 1987)
· Marga Ledora (São Paulo/SP, 1959)
· Maria Auxiliadora (Campo Belo/MG, 1938-1974)
· Maria de Almeida (Sorocaba/SP, 1909-1991)
· Maria Lídia Magliani (Pelotas/RS, 1946-2012)
· Maria Lira Marques (Araçuaí/MG, 1945)
· Maria Macêdo (Uitaiúis-Lavras da Mangabeira/CE, 1996)
· Mariana Rocha (Rio de Janeiro/RJ, 1988)
· Massuelen Cristina (Sabará/MG, 1992)
· Mateus Moreira (Belo Horizonte/MG, 1996)
· Matheus Marques Abu (Rio de Janeiro/RJ, 1997)
· Mauricio Igor (Belém/PA, 1995)
· Mestre Didi (Salvador/BA, 1917-2013)
· Mestre Valentim (Serro/MG, 1745-1813)
· Miguel Afa (Rio de Janeiro/RJ, 1980)
· Mika (Teresina/PI, 1994)
· Mitti Mendonça (São Leopoldo/RS, 1990)
· Moisés Patricio (São Paulo/SP, 1984)
· Monica Ventura (São Paulo/SP, 1985)
· Mulambö (Saquarema/RJ, 1995)
· Nádia Taquary (Salvador/BA, 1967)
· Napê Rocha (Vila Velha/ES, 1991)
· Natan Dias (Vitória/ES, 1990)
· No Martins (São Paulo/SP, 1987)
· Noemisa Batista dos Santos (Caraí/MG, 1947)
· Odaraya Mello (Rio de Janeiro/RJ, 1993)
· Òkun (Goiânia/GO, 2000)
· Pablo Figueiredo (São João Batista/MA, 1999)
· Pamela Zorn (Três Coroas/RS, 1998)
· Pandro Nobã (Rio de Janeiro/RJ, 1984)
· Panmela Castro (Rio de Janeiro/RJ, 1981)
· Paula Duarte (Juiz de Fora/MG, 1990)
· Paulo Chimendes (Rosário do Sul/RS, 1953)
· Paulo Nazareth (Governador Valadares/MG, 1977)
· Pedro Neves (Imperatriz/MA, 1997)
· Priscila Rezende – Belo Horizonte/MG, 1985)
· Quilombo do Campinho – Adilsa Conceição Martins (Paraty/RJ) e Ismael Alves Conceição (Paraty/RJ)
· Quilombo do Campinho – Nelba Brasilicia (Paraty/RJ)
· Quilombo Pedra D’Água (Ingá/PB) – Labirinteiras: Maria Marta, Maria de Lourdes Ferreira dos Santos, Maria Helena Duarte de Lemos, Lidiane Saturnino da Silva e Severina Francisca da Silva Pereira
· Quilombo Pedra D’Água (Ingá/PB) – Rendas de Ofício: Marlene Leopoldina Vital
· Rafael Bqueer (Belém/PA, 1992)
· Rafael da Luz (Belém/PA, 1988)
· Rafael LaCruz (Belo Horizonte/MG, 1991)
· Rebeca Carapiá (Salvador/BA, 1988)
· Renan Soares (São Paulo/SP, 1995)
· Renan Teles (São Paulo/SP, 1986)
· Renata Felinto (São Paulo/SP, 1978)
· Renata Sampaio (Rio de Janeiro/RJ, 1988)
· Retratistas do Morro – Afonso Pimenta (São Pedro do Suaçuí/MG, 1954)
· Rommulo Conceição (Salvador, BA, 1968)
· Rona (Rio de Janeiro/RJ, 1968)
· Ros4 Luz (Gama/DF, 1995)
· Rosana Paulino (São Paulo/SP, 1967)
· Rubem Valentim (Salvador/BA, 1922-1991)
· Samara Paiva (Maués/AM, 1995)
· Santídio Pereira (Curral Comprido/PI, 1996)
· Sérgio Adriano H (Joinville/SC, 1975)
· Sérgio Vidal (Rio de Janeiro/RJ, 1945)
· Sheyla Ayo (Guarulhos/SP, 1977)
· Sidney Amaral (São Paulo/SP, 1973-2017)
· Silvana Mendes (São Luís/MA, 1991)
· Silvana Rodrigues (Porto Alegre/RS, 1986)
· Silvio Nunes Pinto (Viamão/RS, 1940-2005)
· Simba (Rio de Janeiro/RJ, 200)
· Sonia Gomes (Caetanópolis/MG, 1948)
· Sunshine Castro (São Luís/MA, 1987)
· Sy Gomes (Eusébio/CE, 1999)
· Tadáskía (Rio de Janeiro/RJ, 1993)
· Talles Lopes (Guarujá/ SP, 1997)
· Tambores Mineiros – Mestre Antonio Bastião (São Benedito do Capivari /MG, 1945)
· Thiago Costa (Bananeiras/PB, 1992)
· Tiago Gualberto (Contagem/MG, 1983)
· Tiago Sant’Ana (Salvador/BA, 1990)
· Ton Bezerra (Cedral/MA, 1977)
· Ueliton Santana (Rio Branco/AC, 1981)
· Uiler Costa-Santos (Salvador/BA, 1983)
· Ulisses Arthur (Viçosa/AL, 1993)
· Ulisses Mendes (Itinga/MG, 1955)
· Valentim Conceição (Quilombo do Campinho da Indenpendência, Paraty/RJ, 1925-2023)
· Vera Ifaseyí (Rio de Janeiro/RR, 1958)
· Vicente de Paula Silva (Campo Belo/MG, 1930-1980)
· Vitória Cribb (Rio de Janeiro/RJ, 1996)
· Walla Capelobo (Congonhas/MG, 1992)
· Wallace Pato (Rio de Janeiro, 1994)
· Walter Firmo (Rio de Janeiro/RJ, 1937)
· Wilson Tibério (Porto Alegre/RS, 1920-2005)
· Yêdamaria (Salvador/BA, 1932-2016)
· Yhuri Cruz (Rio de Janeiro/RJ, 1991)
· Zé Barbosa (Olinda/PE, 1948)
· Zimar (Cutia/MA, 1959)
· Waleff Dias (Macapá/AP, 1993)
Este espaço abrange ensaios, críticas e artigos relacionados à esfera de atuação do Palco Giratório, ou seja, ao campo das artes cênicas de um modo geral. Estão reunidos desde ensaios críticos produzidos no âmbito do Projeto Cena Em Questão, realizado em Aldeias do Palco Giratório, e artigos produzidos pelos palestrantes envolvidos nos Seminários HistóriaS do Teatro Brasileiro e Historiografias da Dança Brasileira, realizados pelo Sesc em 2016 e 2018, respectivamente, nas cinco regiões geográficas do país. Tais seminários buscaram discutir e difundir as historiografias dos movimentos do teatro e da dança no Brasil, questionando as abordagens hegemônicas ainda presentes nos mais diversos contextos de ensino e pesquisa.
HistóriaS do Teatro Brasileiro – coordenação e curadoria da equipe de Artes Cênicas do Sesc Nacional com as pesquisadoras Ângela Reis e Ana Luísa Lima
Historiografias da Dança Brasileira – coordenação e curadoria da equipe de Artes Cênicas do Sesc Nacional com a pesquisadora Flavia Meireles
Cena em Questão
Histórias do Teatro Brasileiro
História Oral do Teatro em Porto Alegre – Pesquisa História e Perspetivas do Teatro em Porto Alegre – Clóvis D. Massa
Histórias do Circo e do Teatro no Semiárido Brasileiro e suas Implicações na Educação – Reginaldo Carvalho da Silva
Histórias do Teatro Brasileiro – Angela de Castro Reis e Ana Luisa Lima
Histórias do Teatro no antigo Sul de Mato Grosso ou A Gênese do Teatro em Mato Grosso do Sul – Fabricio Moser
Histórias do Teatro-DF Por Meio da Documentação – Elizângela Carrijo
O Fazer Teatral em Manaus-Amazonas – Nereide de Oliveira Santiago
O Teatro Cearense em Síntese – Marcelo Farias Costa
Panorama do Teatro no Espírito Santo – Duilio Kuster
Performance da Plenitude e Performance da Ausência – Michele Campos de Miranda
Pesquisas que desvelam as histórias do teatro em Santa Catarina – Vera Collaço
Teatro Goiano – identidades que se constroem nas práticas do teatro de grupo – Ana Paula Teixeira
Teatro em Minas Gerais- Fernando Antonio Mencarelli
Teatro no Pará – Vanguardismos e Modernidades no Século XX – José Denis de Oliveira Bezerra
Historiografias da Dança Brasileira
O projeto Historiografias da Dança Brasileira se estruturou como uma série de 5 videoconferências sobre as diferentes narrativas das histórias da dança no Brasil tendo como objetivo principal colocar em diálogo a diversidade de perspectivas sobre a dança e problematizar o olhar hegemônico do eixo Sul-Sudeste.
O projeto abordou conceitos fundantes, tais como os de memória e acervo, que ainda não ganharam a abrangência que merecem tanto em espaços acadêmicos quanto em espaços de conhecimento em geral. Através da realização de palestras dialogadas, foram reunidos 3 pesquisadores de cada região do Brasil para compartilhar suas recentes buscas e investigações sobre esse tema, visibilizando e aprofundando conhecimentos que extrapolam uma abordagem linear e canônica sobre a dança. Cada encontro foi realizado em uma cidade distinta, mobilizando as equipes de cultura do Sesc e também artistas, professores, estudantes de dança e interessados em geral para debater conceitos, articular e integrar as ações de dança do Sesc com vistas a fortalecer o ainda necessário fomento desta linguagem artística nas instituições de cada estado.
O projeto é uma proposição da equipe de Artes Cênicas do Departamento Nacional do Sesc, realizado em parceria com a Gerência de Formação e Pesquisa com a assessoria da artista, pesquisadora e professora de dança Flavia Meireles. Ele está articulado às iniciativas de dança já realizadas nos últimos 6 anos por meio do projeto História das Artes Cênicas e Sesc Dramaturgias, que tem mapeado a atividade no Sesc.
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Assessoria externa em curadoria:
Flavia Meireles
Mestre em Artes Visuais na EBA/UFRJ e pesquisa o corpo e a dança em experimentação. Cria seus próprios trabalhos (Trabalho para Comer – FADA 2012, Sem nome, todos os usos – Prêmio Klauss Vianna 2008) e colaborou artisticamente com Paulo Caldas, João Saldanha, Marcela Levi, Gustavo Ciríaco entre outros. Esteve como artista-residente no Centre International des Récollets (Paris, 2010). Produziu os eventos “Uma noite com Yvonne Rainer e amigos” (2009), ABI PENSA A DANÇA (2011), Práticas do comum (2011) e Ciclo de Encontros: a Dança Carioca no Centro Coreográfico do Rio de Janeiro (2012). Coordena o grupo de pesquisa Temas de Dança (FADA 2011 e Fomento à Cultura Carioca 2013).
Acesse os links abaixo:
A Historiografia da Dança no Amazonas: Fatos, sujeitos e coletividades
Bricolagem Historiográfica da Dança: Por uma Política de Re-existir
Casa Hoffmann: novas narrativas para a história da dança em Curitiba
Danças negras: historiografias e memórias de futuro
Historiografias da Dança Brasileira – Monica Fagundes Dantas
Historiografias do Desterro: ter um arquivo, ser um arquivo, mover um arquivo
Historiografias em dança, atual e contíguo
Laura Virgínia: Historiografias da Dança
Leituras de Movimento – Fomento, Difusão e Continuidade.
Memória da dança e a produção de seus arquivos na era digital
O Acervo como Corpo da Memória: Olhares pra Dança, Histórias e Afestos da Dança Cênica Goianense 1971-2000
Panorama da Dança no Espírito Santo
Pistas antropofágicas para descolonizar as historiografias de si na criação em dança
Projeto Historiografias da Dança Brasileira: traços, narrativas e percursos da amazônia sul – ocidental
Intercâmbio
Encontro entre um grupo do Palco Giratório e um grupo local para troca de ideias, experiências, técnicas, metodologias e processos criativos. Esse ano os intercâmbios também poderão ocorrer de modo remoto em plataformas digitais. A condição é que ambos os grupos assistam aos espetáculos uns dos outros, digital ou presencialmente, objetivando reflexões sobre o fazer artístico.
Ativação cênica
Conversas online com os artistas criadores integrantes do Palco Giratório sobre processos, metodologias práticas e modos de recepção dos trabalhos que compõem a programação nacional.
Pensamento giratório
Momento para reflexão e discussão aberta ao público que conta com a participação de grupos do Palco Giratório e de um convidado especial para uma mesa-redonda. Esse ano, contaremos com a participação do Coletivo 4Parede (PE) para realização de conversas online com os artistas que compõem a programação nacional sobre aspectos e a recepção dessas obra.
DE DESENVOLVIMENTO LOCAL
Aldeia
As Aldeias são mostras de arte e cultura organizadas pelos Departamentos Regionais do Sesc de modo concomitante com a programação nacional de espetáculos do Palco Giratório, de modo a possibilitar que os trabalhos selecionados pela curadoria dialoguem com a produção local. Com o objetivo de estimular a produção e o consumo dos bens culturais, as Aldeias reafirmam assim o compromisso com o fomento a uma política para a produção e a difusão das artes cênicas em âmbito nacional. Durante todo o ano, elas vêm fortalecer os laços comunitários de artistas, espectadores e produtores, buscando inovar e diversificar o circuito cultural brasileiro.
Mostra
São ações de artes cênicas realizadas pelos Departamentos Regionais do Sesc que recebem uma programação parcial do circuito Palco Giratório. As mostras explicitam aspectos ou recortes específicos dos trabalhos selecionados a cada edição. A premissa das Mostras é produzir encontros entre artistas, grupos e coletivos de circo, dança e teatro com os públicos com vista à criação de uma zona de intercâmbio que favoreça o desenvolvimento da produção local. Esse ano algumas Mostras buscam articular dimensões digitais e presenciais, considerando as experiências cênicas surgidas durante a pandemia como caminhos possíveis para as artes da cena.
Festival
Ação que ocorre em um período de 30 dias em diversas capitais brasileiras que recebem todos os espetáculos do circuito nacional do Palco Giratório, incluindo a participação de espetáculos locais, espetáculos convidados e atividades paralelas. Esse ano o Festival Palco Giratório ocorrerá na cidade de Porto Alegre no mês de maio.
1 – Como funciona o processo de curadoria? A indicação para o Palco Giratório é feita pelo(a) gestor(a) e curador(a) do projeto nos Departamentos Regionais do Sesc localizados em todos os estados brasileiros. Cada gestor(a) e curador(a) do Sesc indica até cinco propostas artísticas para o circuito nacional a ocorrer no ano seguinte. Isso se dá por meio do preenchimento de um formulário eletrônico contendo vídeos e informações específicas dos espetáculos. Um critério fundamental é o fato de que cada gestor(a) e curador(a) deverá assistir presencialmente as propostas artísticas indicadas por ele, assegurando assim sua legitimidade e qualidade. Este formulário será compartilhado por todos os gestores(as) e curadores(as) dos outros Sesc do Brasil por meio da ferramenta eletrônica de curadoria, com acesso restrito ao Sesc. Quando da finalização do processo de curadoria nacional do Palco Giratório, o(a) responsável pela gestão e curadoria do projeto no Sesc local informará o resultado da seleção aos grupos indicados naquele ano.
2 – Como se inscrever para circular no Palco Giratório? Todos(as) os(as) interessados(as) devem procurar o(a) responsável pela gestão e curadoria do Palco Giratório no Sesc de cada estado brasileiro e fazer o convite para assistir ao seu espetáculo ou proposta artística presencialmente. No momento seguinte, caso haja interesse na indicação do espetáculo ou proposta artística para a curadoria nacional do Palco Giratório, o(a) responsável pelo espetáculo apresentado deverá preencher um formulário eletrônico listando todas as necessidades técnicas, logísticas, histórico do espetáculo e do grupo, fotos e vídeos referentes a essa produção. Quando da finalização do processo de curadoria nacional do Palco Giratório, o(a) responsável pela gestão e curadoria do projeto no Sesc local informará o resultado da seleção aos grupos indicados naquele ano. Esse processo ocorre aproximadamente doze meses antes do inicio da circulação nacional no ano seguinte.
3 – Como entrar em contato um curador do Palco Giratório? Procure o setor de cultura do Departamento Regional do Sesc de seu estado.
4 – Quantos espetáculos são selecionados e porque esta quantidade? Cada estado brasileiro pode indicar até cinco espetáculos anualmente para a curadoria nacional. A seleção final ocorre em um encontro de curadoria nacional, onde são definidos os espetáculos de circo, dança, teatro, intervenção urbana e performance que participarão do circuito nacional. Nos últimos anos, em função do número de cidades envolvidas e do limite orçamentário do Projeto, têm sido selecionados 19 espetáculos. Para evitar a concentração, cada estado brasileiro pode estar representado anualmente com o máximo de 03 espetáculos dentre os selecionados. Além disso, a cada ano, o Palco tem apresentado um Circuito Especial, homenageando artistas e grupos de referência para as artes cênicas no país.
Os dois maiores projetos de circulação cultural do país – Palco Giratório e Sonora Brasil – completam 25 anos de criação. Para celebrar, o Sesc realiza nos dias 26 e 27 de abril um evento especial de lançamento da edição de 2023, que também marca a retomada do circuito presencial, interrompido em virtude da pandemia de Covid 19. O Palco Giratório vai rodar o país com 15 espetáculos de circo, dança e teatro que refletem demandas de nosso tempo histórico, como as cenas negras, o teatro realizado por mulheres, a contínua reinvenção da tradição, o anseio por espaços de partilha com públicos de variados gêneros, faixas etárias e classes sociais entre muitas outras temáticas. O Sonora Brasil circulará com o tema Culturas bantu: afro-sonoridades tradicionais e contemporâneas, que destaca a contribuição dos povos de línguas bantu na música brasileira, aprofundando a discussão da influência das culturas de matriz africana no país.
“Mais do que projetos de circulação de grupos artísticos, Palco Giratório e Sonora Brasil promovem o intercâmbio de modos de fazer, criar e pensar, explorando a diversidade das manifestações culturais brasileiras e lançando luz sobre temas de relevância para a sociedade. São itinerâncias que aproximam os artistas do público em um enriquecimento mútuo, proporcionando o registro e a memória da cultura brasileira”, disse a Diretora de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc, Janaína Cunha.
Os nomes dos grupos artísticos da edição 2023 do Palco Giratório e do Sonora Brasil serão anunciados oficialmente no dia 26 de abril. O evento contará com a presença da diretora e coreógrafa Carmen Luz, da Cia. Étnica de Dança, e dos cantores e compositores Oswaldo Cruz e Nina Rosa, que apresentarão o show Batuques do Rio, parte do circuito Sonora Brasil. No dia 27, o Teatro Arena da unidade receberá a primeira apresentação do Palco Giratório 2023: o espetáculo de dança Carta para Mercedessssss.
A cultura de um povo não é apenas a arte produzida naquele lugar, como também o conhecimento, a religião, a maneira de viver, as leis e esse amplo conjunto que ajuda a identificar e distinguir uma população de outra.
Logo, é possível dizer que a herança cultural de um povo também está presente nos prédios que ocupam as ruas das cidades e a preservação desses lugares é essencial para a manutenção e a memória dos habitantes do país no qual ele foi construído.
Na atuação cultural do Sesc, mais especificamente no campo de memória e patrimônio, o propósito das ações da instituição é valorizar as criações de nossos ancestrais através do reconhecimento de bens materiais e imateriais e preservação desses bens. Ao todo, existem 22 prédios entre patrimônios tombados ou de valor histórico para a sociedade sob os cuidados da instituição.
Esses locais possuem programações voltadas para os campos de atuação do Sesc, fornecendo assistência, cultura, lazer, educação, saúde e sustentabilidade aos moradores das regiões nas quais estão presentes.
No decorrer desse texto, contaremos o que define um patrimônio tombado e quais são os centros culturais e prédios históricos mantidos pelo Sesc para valorizar e preservar a herança brasileira.
O tombamento de um patrimônio acontece devido a importância que o mesmo possui para a memória coletiva da sociedade. Esse status é reconhecido pelos órgãos públicos, federais ou estaduais, independentemente de ser um bem material ou imaterial.
Além de edifícios, fotografias, livros, móveis, obras de arte, ruas, praças e até mesmos cidades podem ser tombadas.
Após receber esse reconhecimento, não é possível que sofram quaisquer intervenções humanas. Ou seja, não é possível destruir ou descaracterizar esses bens.
Dessa forma, e através de atividades que busquem conscientizar a população que habita o entorno onde esses patrimônios estão localizados, é possível relembrar o passado e refletir os valores culturais do povo.
Existem 22 prédios históricos e tombados sob o cuidado do Sesc, espalhados nos estados de Alagoas (AL), Amazonas (AM), Espírito Santo (ES), Maranhão (MA), Pará (PA), Paraíba (PB), Pernambuco (PE), Rio de Janeiro (RJ), Piauí (PI), Paraná (PR), Santa Catarina (SC) e São Paulo (SP).
Dentre os edifícios culturais sob o cuidado do Sesc, e cujos valores culturais são reconhecidos pela instituição, estão o Palácio Quitandinha, localizado na cidade de Petrópolis no Rio de Janeiro, o Cine Theatro Glória inaugurado em 1932 no Espírito Santo (ES) e a antiga estação ferroviária de Ponta Grossa dá lugar ao Estação Saudade, em Curitiba.
A seguir listamos cada um deles para que você tenha conhecimento sobre essas unidades e facilite a busca por esses locais.
Em 2021, o Sesc Brasil produziu uma série intitulada “Memória e Patrimônio” com o objetivo de ressaltar a importância da preservação dessas e outras construções como forma de compreender de onde viemos e honrar essa origem. Assista aqui.
Que tal conhecer um pouco mais da história brasileira visitante um desses pontos turísticos incríveis?
Projeto está com inscrições abertas até 20 de abril
Uma das principais iniciativas de incentivo ao cinema independente no Brasil, a Mostra Sesc de Cinema – MSDC está com inscrições abertas para sua 6ª edição, no período de 20 de março e 20 de abril, de forma digital e gratuita. Podem ser inscritas obras finalizadas a partir de 1º de janeiro de 2021, nas categorias curtas, médias e longas-metragens. A lista das produções selecionadas será divulgada em agosto e as exibições ocorrerão entre outubro e dezembro de 2023.
>>> PARA EDITAL E INSCRIÇÕES, CLIQUE AQUI E ACESSE O SITE DA MSDC
“A edição passada da Mostra recebeu mais de 1600 obras e para este ano nossa expectativa é otimista, pois acreditamos que a nova onda criativa no meio cultural possa se refletir na Mostra Sesc”, destaca Janaina Cunha, diretora de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc.
Podem ser inscritos filmes de 23 estados e do Distrito Federal, que serão avaliados por comissões estaduais formadas por profissionais do Sesc e especialistas convidados. Além das seleções estaduais, 24 filmes comporão a mostra nacional e haverá uma curadoria especial para eleger outras dez produções infanto-juvenis. O Panorama Regional (Região Norte) e os Panoramas Estaduais voltarão a ser exibidos de forma presencial na VI edição da MSDC, somente nos âmbitos de seus respectivos estados.
Inscreva-se
O circuito contará ainda com ações formativas como cursos, oficinas e workshops sobre os diversos assuntos ligados ao audiovisual.
Iniciativas culturais de todo o país podem participar
O Sesc no Rio de Janeiro lançou o 3°Edital de Cultura Sesc RJ Pulsar, instrumento pelo qual a instituição selecionará atrações artísticas para sua programação em 2024. Esta edição terá o total de R$ 30 milhões distribuídos entre atrações de diversas linguagens, como teatro, dança, circo, exposição, audiovisual, literatura, música e intervenções artísticas volantes. Uma das novidades deste ano é que o processo seletivo incluirá também produções audiovisuais e apresentações em espaços públicos e escolares, com o objetivo de democratizar e capilarizar ainda mais a programação cultural da instituição.
Na última edição, o edital recebeu inscrições de 3.330 projetos de 7 estados: Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Paraná. A expectativa para 2024 é ampliar o número e a procedência das produções, assim como aumentar a programação artística para a população fluminense.
As inscrições vão até 6 de abril e podem ser feitas através de ferramenta on-line disponibilizada no site do Sesc no Rio de Janeiro . Cada proponente poderá inscrever até 3 projetos, podendo ser selecionado apenas um por categoria. A seleção é aberta a projetos de todo o país, que podem ser submetidos por empresas legalmente constituídas como de atividade artística e Microempreendedores Individuais (MEI).
A leitura nos transporta para lugares conhecidos (ou não), reais ou imaginários com os quais jamais sonhamos e que num piscar de olhos se tornam realidade em nossas mentes.
É através desse instrumento que muitos conseguem explorar sentimentos, novos mundos, adquirir conhecimentos. O impacto desse instrumento no cotidiano do indivíduo é positivo em diversas áreas da vida; de forma cognitiva, social ou afetiva.
O acervo da Biblioteca do Sesc possui cerca de 2 milhões de livros de literatura nacional e/ou internacional. Em 2022, os assuntos mais procurados pelos nossos leitores foram: ficção Fantástica, histórias de aventura, autobiografia, ficção histórica e histórias de amor.
E, nesse texto te contaremos como funciona esse nosso espaço cultural, bem como quais foram os autores brasileiros mais lidos do nosso acervo, em 2022. Confira!
Por definição, bibliotecas são espaços em que estão reunidos conteúdos literários, sejam estes em formato de livro, revista, periódico, CDs/DVDs, entre outros, para consultas acadêmicas ou não, podendo ser instituições públicas ou privadas.
E a Biblioteca do Sesc não é diferente, claro! O acesso às 400 unidades espalhadas por todo o Brasil é permitido à toda comunidade, porém, serviços como o empréstimo de livros e uso de internet são exclusivos para quem tem a Credencial Sesc.
O objetivo desses espaços é romper barreiras sociais, levando conhecimento a todas as camadas da população, independentemente do local. Por isso, a atuação do Sesc também conta com outras 54 unidades móveis da BiblioSesc, montadas em caminhões-baú com carrocerias adaptadas.
Além de possibilitar o acesso a todo o acervo material do local, os espaços utilizam atividades culturais como cafés literários, saraus, festivais de leitura e poesia, feiras de livros, e contação de histórias para despertar o gosto pela leitura.
Em 2022, os frequentadores da Biblioteca do Sesc ajudaram a destacar oito autores da literatura brasileira, sobre os quais faremos uma breve biografia e citaremos obras de destaque em suas carreiras, confira:
Caso tenha se interessado e deseje pegar um livro emprestado, consulte esse tutorial completo e saiba mais!
As palavras representam o mundo e ele, por sua vez, se constrói como potência da linguagem. Com esse tipo de jogo semântico, as manifestações literárias surgem como formas privilegiadas de se compartilharem ideias. Foi partindo dessa premissa que o Sesc – Serviço Social do Comércio criou esta edição da Palavra. A publicação desta revista é parte de um conjunto de esforços realizados em âmbito nacional para a promoção das nossas diferentes formas de produção e circulação de literatura.
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