Com o objetivo de sensibilizar o público e contribuir com o debate sobre a violência contra as mulheres por meio da arte, o Polo Sociocultural Sesc Paraty apresenta a exposição Retratos Relatos – subvertendo a dor, da artista visual Panmela Castro. Em cartaz até 3 de setembro, a mostra apresenta pinturas ao lado de histórias de superação de 10 mulheres, de diversos locais do Brasil.
O projeto “Retratos Relatos” começou ainda em 2019, a partir de mensagens e depoimentos que a artista recebia de dezenas de mulheres de todo o Brasil. Eram relatos sobre situações de violência diversas, mas principalmente histórias de superação. Na exposição desenvolvida a partir de uma residência no Sesc Santa Rita, localizado no centro histórico de Paraty, estão disponíveis histórias como a de Marta Leiro, mãe, moradora do Calafate, região da periferia de Salvador (BA), que conta que viveu um relacionamento abusivo longo. Hoje, livre da violência e da dependência emocional, Marta conta sua história como uma forma de informar e acolher outras mulheres que passam pelos mesmos problemas e dificuldades.
Já Laura de Jesus é responsável pela criação de diversos projetos educacionais e culturais para crianças e adolescentes nas favelas do Rio de Janeiro desde a década de 1980. Atualmente é uma liderança do Quilombo do Campinho da Independência, onde realiza práticas de turismo de base comunitária, agroecologia, atividades culturais e luta pela educação diferenciada. Sua história representa o processo e o esforço coletivo de diversas mulheres na conquista de direitos.
“Cada uma dessas mulheres simboliza temas cruciais relacionados ao enfrentamento à violência e as ferramentas de proteção no Brasil, tais como a história das mulheres, a construção do gênero, o machismo estrutural, a violência física, a violência psicológica, a violência moral, a violência patrimonial, a violência sexual, a Lei Maria da Penha e o Ligue 180”, destaca Maybel Sulamita, responsável pela curadoria.
Além das pinturas e dos depoimentos, a exposição conta também com a Sala dos Espelhos, onde o público pode se expressar livremente através da escrita na superfície espelhada, com mensagens de empatia; a sala de cinema, pensada não só como uma sala de exibição, mas também como um espaço dedicado à escrita de depoimentos; e a exibição da websérie educativa, dividida em 10 capítulos, dedicados às obras e com a efetivação de especialistas sobre os temas que a exposição traz no enfrentamento à violência doméstica.
O Sesc estará presente em mais uma edição da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) com uma programação diversa e para todas as idades. De 24 a 27 de novembro, serão oferecidas mais de 40 atrações de variadas linguagens artísticas. Cafés literários, apresentações de música e teatro, contação de histórias, saraus e oficinas criativas compõem a programação totalmente gratuita, realizada em três espaços da cidade: Sesc Caborê, Sesc Santa Rita e Casa Edições Sesc.
“Retornar à Flip presencialmente, depois da pandemia, é um momento incrível. E, nesse ano, vamos levar mais uma vez a Paraty uma amostra de nossa atuação no estímulo à cultura e à literatura, além de oferecer ao público atrações que representam a diversidade do nosso país. Estamos ansiosos para receber muitos visitantes e apresentar um Brasil múltiplo em nossas unidades”, destaca a Diretora de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc, Janaina Cunha.
Sesc Santa Rita
Localizado no Centro Histórico de Paraty, o Sesc Santa Rita terá como ponto alto da programação o lançamento dos livros vencedores do Prêmio Sesc de Literatura de 2022: Corpos benzidos em metal pesado, do paraense Pedro Augusto Baía, vencedor da categoria Conto, e o romance Mikaia, da gaúcha Taiane Santi Martins. Os autores participam de um bate-papo com o público e apresentação de suas obras, publicadas pela Editora Record, no dia 26 de novembro, às 19h30.
A programação na unidade conta ainda com Cafés Literários, que promoverão encontros de autores com o público. Entre os convidados está Itamar Vieira Junior, autor de Torto Arado, vencedor do Prêmio Jabuti. Ele e o poeta Marcelo Labes, vencedor do Prêmio São Paulo de Literatura com o romance Paraízo-Paraguay, conversam sobre o tema ‘Quantos brasis existem num Brasil?’.
A comemoração dos 100 anos de José Saramago, que para muitos críticos foi o autor fundamental para a internacionalização da produção literária escrita na língua portuguesa, também estará em debate no Café O legado e relações entre Saramago e o Brasil, com a escritora Andrea Del Fuego e o jornalista e mestre pela Universidade de Salamanca, Ricardo Viel.
Aproveitando o clima dos jogos da Copa, os jornalistas Xico Sá e Milly Lacombe farão um bate-bola literário, sobre a dobradinha entre esportes e a escrita, que já legou grandes momentos em livros e nas crônicas esportivas da imprensa.
Outra atração do espaço será a exposição NHE AMBA, do artista Xadalu. A mostra traz referências da cosmologia consultada pelos caciques e sábios, em que Nheé significa “espírito” e “Ambá”, “morada de Deus”, lugar que abriga todos os espíritos das cidades celestiais. As narrativas destes rituais estão presentes na produção do artista através de pinturas, gravuras, vídeo e instalação.
A programação voltada ao público infantil tem como destaque a contação de histórias na voz do escritor François Moïse Bamba, com narrativas africanas nos ‘Contos e lendas de Burkina Faso”. Será um convite a uma viagem ao “país dos homens íntegros” e uma descoberta do seu povo para permitir a partilha de culturas, histórias, crenças, valores e visões de mundo, processo que permite um enriquecimento mútuo e de respeito às diferenças. François Moïse Bamba é da casta dos ferreiros, os mestres do fogo e do ferro do país africano. Foi iniciado na arte do conto por seu pai e criado em estreita relação com a tradição da cultura e da arte griot de Burkina Faso. Coletou e reescreveu numerosos contos populares, alguns deles dando origem a obras publicadas na França.
Sesc Santa Rita fica localizado na Rua Dona Geralda 320, Largo de Santa Rita, Centro Histórico.
Sesc Caborê
O Sesc Caborê, realizado na Avenida Otávio Gama 1.709, Caborê, recebe nos dias da Flip uma programação bem alinhada com o cenário da unidade: um amplo espaço aberto em meio a natureza e ao lado do rio Perequê. Como a oficina Aquaterra Rupestre – Tintas Naturais com Pigmentos Minerais, com Marcela da Terra, que trará para o público a arte da preparação de tintas aquarelas usando ingredientes naturais e pigmentos minerais extraídos da região de Paraty para criar uma ampla paleta de cores locais.
Outro destaque é a apresentação do coral da aldeia Guarani da Tekoa Itaxi, também conhecida como aldeia de Itaxi Mirim, que mostrará a tradição oral dos povos originários.
O palco da unidade também recebe a apresentação musical “Pomares”, com Chico Chico. Indicado ao Grammy Latino 2022 na categoria Melhor Álbum de MPB, “Pomares” faz reverência a quem plantou as sementes, arou a terra e abriu os caminhos. É fruto maduro que Chico Chico, compositor de todas as faixas. Trazendo na bagagem referências como Itamar Assumpção, Luiz Melodia, Sérgio Sampaio, Jards Macalé, Caetano Veloso e Gilberto Gil, Chico Chico apresenta em Pomares um repertório com 16 músicas, dentre elas Árvore, Ribanceira, Mãe, Amarelo Amargo, entre outras.
Em paralelo às atrações, o público pode conhecer e aproveitar o BiblioSesc, unidade móvel de biblioteca que estará estacionada no local. Além da oportunidade de leitura dos mais variados livros, o espaço também terá mediação de leitura com o coletivo Kekere Infâncias, que propõe pensarmos em uma forma de recriar o tempo, buscando outros sentidos, a partir das referências africanas.
Casas Edições Sesc
Localizada na Rua Marechal Santos Dias (antiga rua da Matriz), no Centro Histórico, a Casas Edições Sesc vai oferecer aos visitantes da Flip uma programação inspirada nos títulos das Edições Sesc São Paulo. Lançamentos e bate-papos discutem questões ligadas aos povos originários, música, política, literatura, protagonismo negro e jornalismo cultural. No espaço, o público também poderá adquirir diversos títulos do catálogo da editora.
A programação completa está disponível em www.sesc.com.br/flip.
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Programação é gratuita e acontece de 21 a 23 de julho no Polo Sociocultural Sesc Paraty
Um grande encontro para celebrar e valorizar a literatura no Polo Sociocultural Sesc Paraty (RJ). O Festival Arte da Palavra (Farpa) é uma amostra do projeto Arte da Palavra, o maior circuito literário do país. A terceira edição do evento acontece entre os dias 21 e 23 de julho, reunindo nomes como João Anzanello Carrascoza, Clarice Freire, MC Martina, Tamy Ghannam e Marcelino Freire. O festival, que já passou pela Bahia e Pernambuco em anos anteriores, segue como espaço de ampla reflexão sobre o ofício da escrita e sua importância na atualidade.
“A ideia do Festival é ser um espaço de imersão dos artistas entre si e com o público. Ao mesmo tempo que os convidados serão palestrantes, também se tornarão plateia ao longo dos três dias de programação”, destaca Henrique Rodrigues, analista de literatura do Departamento Nacional do Sesc.
O Farpa reunirá artistas de diferentes segmentos, como slammers, repentistas, autoras e autores da palavra escrita de diferentes regiões do país. Além disso, proporcionará um contato com a cidade e a cultura histórica e tradicional de Paraty”. Os participantes poderão assistir às mesas de diálogos, apresentações poéticas e artísticas, tudo em conexão com a literatura.
A programação também terá um bate-papo com os vencedores do Prêmio Sesc de Literatura do ano passado: o paraense Fabio Horácio-Castro, que venceu a categoria romance com O Réptil Melancólico e o pernambucano Diogo Monteiro, escolhido como melhor de livro de contos, com O que a casa criou. Também haverá o lançamento da nova edição Revista Palavra, publicação anual do Sesc que celebra os autores nacionais e a literatura.
Confira a programação completa do evento:
FESTIVAL ARTE DA PALAVRA – FARPA – JULHO / 2022
Polo Sociocultural Sesc Paraty
21, 22 e 23 de julho – Paraty/RJ
Dia 21, quinta:
14h – Abertura oficial
14h15 – Apresentação “Música e Prosa”, com Luís Perequê e Bruno Tavares
15h30 – Literatura: da escola para o mundo. Com Tom Farias e Mário Rodrigues. Mediação: Ariane Samila Rosa
17h – É poesia que fala com Ludmila Singa e Nathalia Leal
18h30 – Prêmio Sesc em novas vozes. Com Diogo Monteiro e Fábio Horácio-Castro. Mediação: Diogo Borges
20h – Lançamento Revista Palavra (coquetel) + É poesia que fala com Bell Puã
Dia 22, sexta:
14h – Ecos e mistérios: a literatura para jovens. Com Clarice Freire e João Anzanello Carrascoza. Mediação: Anielle Oliveira
15h30 – Das mídias às mediações. Com Juliana Valentim e Tamy Ghannam. Mediação: Guilherme Ramos
17h – Palavra rimada, palavra cantada. MC Martina e Manoel Cavalcante. Mediação: José Maria da Conceição
18h30 – Fuzuê Literário – Largo de Santa Rita
Dia 23, sábado:
12h – saída: almoço Quilombo do Campinho
16h – Poesia, poro e pele. Com Elisa Pereira e Sony Ferseck. Mediação: Geovana Lima
17h30 – É poesia que fala com MC Everton e Pelé do Manifesto
19h – Aula Magna: a formação do escritor, com Marcelino Freire
20h – Apresentação: Cortejo com o Grupo Cirandeiros de Parati – Largo de Santa Rita
O Polo Sociocultural Sesc Paraty abre sua programação de 2022 com a mostra Transver, um olhar para a Coleção de Arte Sesc Brasil. A exposição é um recorte do acervo da coleção nacional de Arte do Sesc, composta em sua totalidade por aproximadamente 5 mil obras, provenientes de todas as regiões do país, apresentando trabalhos elaborados a partir de diversas técnicas artísticas, como escultura, fotografia, ilustração e colagem. As peças ficarão expostas na unidade Santa Rita, no Centro Histórico da cidade, até o dia 13 de março, com visitação gratuita.
A Coleção de Arte Sesc Brasil foi criada a partir da doação de artistas, prêmios e aquisição de obras, dentro do trabalho da Instituição de fomento às artes visuais. Os procedimentos para a catalogação e a difusão da coleção alinha o Sesc aos parâmetros museológicos internacionais e democratiza o acesso ao patrimônio cultural brasileiro sob sua guarda, o que faz jus à sua função social. Os produtos possíveis com essa organização, entre eles esta exposição, serão meios de informação relevantes para consulta e controle público do acervo, além de um marco para o circuito das artes e da cultura brasileira e internacional.
Em tempos de relações mediadas por telas, Transver, um olhar para a Coleção de Arte Sesc Brasil é convite ao despertar de sensações adormecidas ou desconhecidas. O título da mostra faz referência aos versos do poeta mato-grossense Manoel de Barros, que escreveu: “É preciso transver o mundo”, acenando para a prática do olhar desacostumado e curioso. O Polo Sociocultural tem ainda outras duas exposições em cartaz: Dos filhos deste solo, do fotógrafo Wanderson Santos e Outras Marés, com registros feitos pelos fotógrafos do coletivo Fotografia, Periferia e Memória.
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Exposições fotográficas e exibição de filmes compõem a programação
Duas exposições fotográficas marcam a retomada das atividades presenciais do Polo Sociocultural Sesc Paraty, na região da Costa Verde do Rio de Janeiro. As mostras Dos filhos deste solo, de Wanderson Santos, e Outras Marés, do coletivo Fotografia, Periferia e Memória, serão abertas à visitação no dia 3 de dezembro, no Sesc Santa Rita, localizado no Centro Histórico. Além disso, as sessões do cinema da unidade retornam a partir do dia 7 de dezembro, com exibição dos filmes selecionados na IV Mostra Sesc de Cinema.
Produzida por Wanderson Santos, também conhecido como Formiga, a exposição Dos filhos deste solo apresenta registros de crianças e suas brincadeiras em bairros periféricos da cidade de Paraty e permitem ao público o contato com outras histórias da cidade, para além das conhecidas cenas dos cartões postais. Wanderson é morador de Paraty e teve seu trabalho escolhido em processo de seleção do projeto Velotrol, que tem a proposta de dar visibilidade a jovens artistas.
A exposição Outras Marés é composta por fotografias de integrantes do coletivo Fotografia, Periferia e Memória, do Rio de Janeiro. Em comum, as duas mostras trazem em seu conceito a fotografia popular, que busca retratar favelas, comunidades periféricas e festas populares a partir de um olhar próximo e sensível. A programação segue no dia 4 de dezembro com roda de conversa e outras atrações, todas gratuitas.
Para a retomada das atividades presenciais, o Polo Sociocultural Sesc Paraty realizou um estudo dos espaços internos e estabeleceu número máximo de pessoas em cada um dos ambientes. Também será realizada a aferição de temperatura corporal na entrada da unidade e exigido o uso de máscaras.
O ÀWA – Festival Sesc da Cultura Negra chega na edição 2021 com uma nova proposta: conectar pessoas para fortalecer e potencializar a cultura de ancestralidade da região da Costa Verde do Rio de Janeiro. Promovido pelo Polo Sociocultural Sesc Paraty, o evento será realizado a partir do dia 22 de novembro, com base no tema Articulações e redes como chaves para desenhar novos mundos.
Um grupo de pesquisadores orientado pelo professor Rodrigo Ednilson de Jesus, da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), está fazendo contato com quem pode tecer a Rede ÀWA, num processo de encontros, trocas e promoção da cultura. O evento conta ainda com a participação do cantor, compositor e CEO da LAB Fantasma, Evandro Fióti, que fará a vivência de encerramento no dia 30 de novembro.
A Rede ÀWA será composta por pessoas que compartilhem o pertencimento às práticas culturais negras. Mas o evento discutirá também outros formatos de redes em três aulas online gratuitas, transmitidas pelo canal do YouTube do Polo Sociocultural: redes digitais, redes de afeto e redes comunitárias. Interessados em participar devem se inscrever até o dia 22 de novembro pelo site www.sescparaty.com.br.
Confira a programação:
Aula 1 – Construção de redes em ambientes digitais Convidado: Deri Andrade – idealizador do Projeto Afro (https://projetoafro.com/) Mediação: Mara Pereira Data: 22 de novembro de 2021 Horário: 19h às 21h
Aula 2 – Redes de afroafeto Convidada: Marta Quintiliano – Comunidade Quilombola de Trindade, Goiás Mediação: Mara Pereira Data: 23 de novembro de 2021 Horário: 19h às 21h
Aula 3 – Construção de redes e comunidades tradicionais Convidados: Vagner Nascimento e outros representantes do Fórum de Comunidades Tradicionais Mediação: Mara Pereira Data: 29 de novembro de 2021 Horário: 19h às 21h
Encerramento – vivência com Evandro Fióti, da LAB Fantasma Data: 30 de novembro de 2021 Horário: 19h às 21h
O projeto Ateliê de Pesquisa do Ator, realizado pelo Polo Sociocultural Sesc Paraty, será tema de uma conferência pela Universidade NOVA de Lisboa nesta quinta feira (14). A ação é aberta ao público. A conferência faz parte do programa de mestrado em Artes Cênicas e tem como tema Polo Sociocultural Sesc Paraty e a Gestão institucional de projetos pedagógicos e sistemáticos em Artes Cênicas – Estudo de caso: Ateliê de Pesquisa do Ator (APA).
A mesa estará composta por Maira Jeannyse, analista de cultura (Artes Cênicas) do Sesc Paraty e pelos atores-pesquisadores Stephane Brodt (Cia Amok Teatro) e Carlos Simioni (LUME Teatro). A mediação será do professor catedrático Paulo Filipe Monteiro, atual coordenador do mestrado em Artes Cênicas da FCSH (Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa).
Sobre o Ateliê de Pesquisa do Ator
Trata-se de um núcleo de investigação de técnicas para o trabalho cênico. Nos cinco primeiros anos de existência, teve orientação de Stephane Brodt e Carlos Simioni e recebeu participantes de diversas regiões do Brasil, além de convidados do país e também de outras partes do mundo. Como resultado dessa fase da pesquisa, o projeto instigou trabalhos acadêmicos e resultou em um livro recentemente publicado, Um estudo do corpo sensível.
O Ateliê de Pesquisa do Ator segue em atividade e teve, entre 2020 e 2021, orientação de Daniela Carmona e Fabiana de Mello e Souza. Na fase mais recente, as atividades foram desenvolvidas online em decorrência da pandemia.
Conferência Data: quinta-feira, 14 de outubro Horário: 14h Onde assistir: https://videoconf-colibri.zoom.us/j/86397623508?pwd=b09VeGZZZ1JWWmxLQU56RUc5VHNDZz09
O APA – Ateliê de Pesquisa do Ator é o núcleo de pesquisa em Artes Cênicas do Polo Sociocultural Sesc Paraty. O projeto conta com dois orientadores e recebe um grupo diferente de participantes, entre artistas e pesquisadores, de todo o país a cada edição.
As atividades realizadas no Polo chegaram em terras europeias. Tudo começou com a atriz, pesquisadora e coreógrafa Cris Marcondes, que participou do grupo durante três anos e levou as técnicas aprendidas nesse processo para Portugal. A partir de sua experiência, ela coordenou turmas de workshop de práticas teatrais em Portugal e na Espanha nos anos de 2019 e 2020. Um curso para esse ano também está sendo planejado.
Os pesquisadores Stephane Brodt, do Amok Teatro, e Carlos Simioni, do Lume Teatro, foram orientadores do APA entre 2014 e 2019. Em outubro, eles vão ministrar uma oficina do Estudo Sobre o Corpo Sensível na Universidade Nova Lisboa, e participarão do festival internacional Iberescena, ambos em Portugal. Segundo a pesquisadora, o curso é o resultado do trabalho desenvolvido no Sesc Paraty ao longo de 5 anos.