23 de março de 2023

Além do Sesc, o programa é responsável por planejar práticas sustentáveis na CNC, Senac e Federações estaduais do Comércio.

Lançado em 2010, o Programa ECOS atingiu a expressiva marca de 4 milhões de reais em economia ao Sistema Comércio (CNC, Sesc, Senac, além de federações e sindicatos do comércio estaduais) a partir da adoção de suas práticas sustentáveis. O programa, direcionado ao público interno dessas instituições, consiste em um conjunto de ações planejadas e checadas continuamente, para a mitigação dos impactos relacionados às atividades das instituições, que possam representar riscos ao meio ambiente ou à sociedade.

Nos últimos anos, tem havido um aumento significativo na conscientização sobre questões ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês) em todo o mundo. Empresas de todos os setores estão começando a perceber que precisam assumir compromissos voltados para esses pilares para a própria saúde de negócio. O Programa ECOS é a materialização do compromisso que o Sesc tem em prol do desenvolvimento sustentável. Por meio do programa, a instituição é signatária do Pacto Global, uma iniciativa da Organização das Nações Unidas que reúne 8 mil empresas de 161 países com o objetivo de fornecer diretrizes para a promoção do crescimento sustentável e da cidadania, por meio de lideranças corporativas comprometidas e inovadoras.

Programa ECOS é um dos responsáveis pelas iniciativas de sustentabilidade do Sesc.

Programa é certificado como Tecnologia Social

Em julho de 2019, a metodologia de implantação e operação do Programa ECOS foi certificada como tecnologia social pela Fundação Banco do Brasil (FBB). Com essa certificação, o Ecos passou fazer parte do Banco de Tecnologias Sociais, uma base de dados nacional que apresenta soluções para uma série de demandas.

Os critérios para inclusão nessa base são: inovação social, nível de interação com a comunidade, efetividade e nível de sistematização da tecnologia. A ideia é possibilitar a multiplicação dessas boas práticas. Isto significa que a metodologia desenvolvida pelo Ecos poderá beneficiar outras instituições, contribuindo para uma gestão mais sustentável.

ECOS coleta mais de 1 tonelada em resíduos

Durante esses anos, mais de uma tonelada de eletrônicos, óleo vegetal, pilhas, baterias e esponjas que, em vez de poluírem a natureza, ganham um destino ambientalmente correto, contribuindo para a logística reversa e a economia circular de diversas organizações parceiras. A coleta foi feita no prédio onde funciona os departamentos nacionais do Sesc e Senac, no Rio de Janeiro.

O programa ECOS promove, em meio aos funcionários do Sesc, CNC e Senac, a mudança de pensamentos, paradigmas, posturas e procedimentos, preconizados pelo desenvolvimento economicamente viável, socialmente justo e ecologicamente correto.

Práticas sustentáveis do ECOS são refletidas nas compras e aquisições para as instituições

Em 2021, o programa foi responsável por elaborar o “Guia de Aquisições Sustentáveis CNC-Sesc-Senac”. O documento considera a importância da adesão a práticas sustentáveis que visam à diminuição de impactos que possam prejudicar o ecossistema. Além disso, o Guia busca também conscientizar os empregados sobre o tema e engajá-los na busca por um planeta melhor.

As compras institucionais representam uma poderosa força do mercado, a ponto de incentivar o desenvolvimento de produtos com melhor desempenho socioambiental. Quando grandes compradores, como a CNC, o Sesc e o Senac, demandam a aquisição de bens e serviços que podem fomentar a adoção de critérios mais sustentáveis, essa ação contribui para um modelo de crescimento econômico continuado em prol da conservação do planeta, optando por produtos com maior durabilidade, economicamente viáveis, socialmente justos e ambientalmente adequados.

3 de março de 2023

A iniciativa Aquarela Pantanal reúne diversas instituições e famílias das comunidades pantaneiras

 

A iniciativa Aquarela Pantanal, projeto que reúne diversas instituições e famílias das comunidades pantaneiras de Capão do Angico, em Poconé-MT, e São Pedro de Joselândia, em Barão do Melgaço-MT, foi uma das vencedoras do XIII Prêmio Hugo Werneck de Meio Ambiente e Sustentabilidade, promovido pela revista Sou Ecológico. O projeto promove a recuperação da riqueza natural de áreas no Pantanal e foi premiado na categoria “Melhor Exemplo de Mobilização Social”.

“Foi com muito orgulho que recebemos mais um prêmio por nossas iniciativas com foco em responsabilidade social. O Aquarela Pantanal é uma iniciativa primorosa que mobiliza e gera renda para famílias de comunidades da área de preservação que mantemos na região. Assim o Polo Socioambiental Sesc Pantanal cumpre sua missão de polo de referência em sustentabilidade. É o Sistema CNC-Sesc-Senac ajudando a transformar o país.”, comemora José Carlos Cirilo, Diretor-Geral do Departamento Nacional do Sesc.

O objetivo do Aquarela Pantanal é produzir mudas nativas do bioma para recuperar áreas atingidas pelo fogo dentro da Reserva Particular de Patrimônio Natural – RPPN Sesc Pantanal, a maior RPPN do país.

 

A cerimônia de premiação ocorreu na noite da última terça-feira (28.02) em Belo Horizonte (MG). Nesta quinta (02.03), o Polo Socioambiental Sesc Pantanal, que representou a iniciativa no evento por meio de sua gerente-geral, Cristina Cuiabália, fez a entrega dos certificados de reconhecimento para as viveiristas do Aquarela. O encontro foi realizado na comunidade do Capão do Angico e contou com a presença de representantes das associações comunitárias envolvidas na iniciativa.

“Fomos escolhidos entre 117 projetos de todo o país e a única iniciativa do bioma Pantanal premiada. Um reconhecimento dessa importância no cenário nacional é muito representativo e simbólico pois, das cinzas dos grandes incêndios de 2020, vimos nascer uma rede de proteção ao Pantanal formada por diversos atores, com muita resiliência, força e união. É um projeto colaborativo, que envolve muitas mãos e corações e estamos muito orgulhosos e gratos pelo reconhecimento”, comentou Cristina Cuiabália.

 

Por meio do projeto, foram construídos dois viveiros para produção de mudas nativas dentro das comunidades, que recebem suporte técnico e capacitações, além de uma bolsa para desenvolver o trabalho de viveiristas. Dessa forma, o projeto contempla os três pilares da sustentabilidade: o social, o ambiental e o econômico.

 

Segundo a diretora executiva da Wetlands International Brasil e diretora técnico-científica da Mupan, Rafaela Nicola, o prêmio é um indicador de que o trabalho está no caminho certo para compreender cada vez mais a dinâmica das áreas úmidas e quais estratégias são melhores para promover a conservação. “Esse trabalho só é possível porque mulheres de duas comunidades tradicionais abraçaram a iniciativa com a gente. A Aquarela Pantanal tem essa característica do protagonismo feminino porque as mulheres estão à frente dos viveiros, pesquisa, gestão, execução e planejamento das atividades como um todo”, completou.

Sopro de esperança – O objetivo do Aquarela Pantanal é produzir mudas nativas do bioma para recuperar áreas atingidas pelo fogo dentro da Reserva Particular de Patrimônio Natural – RPPN Sesc Pantanal, a maior RPPN do país, ao mesmo tempo em que gera renda e desenvolvimento comunitário. Por meio do projeto, foram construídos dois viveiros para produção de mudas nativas dentro das comunidades, que recebem suporte técnico e capacitações, além de uma bolsa para desenvolver o trabalho de viveiristas. Dessa forma, o projeto contempla os três pilares da sustentabilidade: o social, o ambiental e o econômico.

Atualmente, 10 famílias participam diretamente das atividades do projeto. No entanto, Natalice da Costa, viveirista da comunidade de Capão do Angico (MT), destaca que a comunidade inteira é beneficiada pelas ações. “A Aquarela Pantanal é um sopro de esperança, não só para os animais e as plantas, que tanto sofreram com o fogo, mas também nos traz uma nova força enquanto pessoas, principalmente nós mulheres. Por causa do projeto, a gente voltou a se movimentar e trabalhar unidas. Isso ajudou a nossa comunidade a enxergar o potencial que tem e o que podemos fazer quando se une”.

Para Miriam Amorim, viveirista de São Pedro de Joselândia, o projeto foi um divisor de águas em sua vida. “A gente vem fazendo um trabalho tão bonito de recuperação e de conservação do nosso Pantanal e eu me sinto muito honrada e feliz de fazer parte. É um orgulho receber esse reconhecimento com o prêmio e isso nos estimula e incentiva a continuar. O projeto mudou minha vida e da minha comunidade. Hoje, temos mais consciência que fazemos parte do meio ambiente e que cuidando dele, todo mundo se beneficia. Espero que o projeto cresça e envolva cada vez mais pessoas”, afirmou a viveirista.

Aquarela Pantanal – O projeto “Recuperação de Florestas Ribeirinhas Pantaneiras: beneficiando água, solo, peixes e populações do entorno da RPPN Sesc Pantanal”, também chamado de Iniciativa “Aquarela Pantanal”, é um trabalho construído no coletivo, que envolve a Mupan – Mulheres em Ação no Pantanal, a Wetlands International Brasil, o Polo Socioambiental Sesc Pantanal – uma iniciativa do Sistema CNC-Sesc-Senac, o Centro de Pesquisa do Pantanal (CPP), e o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Áreas Úmidas (INAU/UFMT).

A Aquarela Pantanal é financiada pelo: 1) Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) por meio do Projeto Estratégias de Conservação, Recuperação e Manejo para a Biodiversidade da Caatinga, Pampa e Pantanal (GEF Terrestre), coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), com as agências Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) como implementador e o Fundo Brasileiro de Biodiversidade (FUNBIO) como executor; 2) DoB Ecology via Programa Corredor Azul da Wetlands International.

29 de agosto de 2022

Ação estimula empregados da instituição para práticas de sustentabilidade e descarte consciente

Para contribuir com o descarte e consumo consciente de seus empregados, o Departamento Nacional do Sesc disponibiliza pontos de coleta de materiais recicláveis no local de trabalho. O objetivo é estimular práticas sustentáveis e a destinação correta de produtos, sobretudo os equipamentos eletrônicos, que, quando chegam ao fim de sua vida útil, acabam indo para o lixo comum. Entre outubro de 2021 e junho de 2022, a entrega voluntária resultou em 400kg de equipamentos eletrônicos, 100kg de lacres de alumínio, 50 litros de pilhas e baterias e 15 litros de óleo de cozinha.

A coleta de materiais recicláveis integra o Ecos – programa de sustentabilidade das instituições CNC, Sesc, Senac – realizada desde 2010. A área de coleta foi colocada de maneira estratégica, na entrada do Departamento Nacional, localizado em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. Neste espaço, os empregados depositam os resíduos em coletores específicos para cada tipo de produto e também têm acesso a mensagens sobre o que pode ser descartado e como isso deve ser feito, além de cuidados com o meio ambiente.

“O projeto sensibiliza o público interno para a preservação ambiental e estimula a reflexão sobre o consumo consciente. Temos muito a fazer pela conservação do planeta. Da compra ao descarte, tudo tem que ser pensado no cuidado com o meio ambiente. Para o Departamento Nacional do Sesc, é de suma importância usar a sua voz e seu espaço para conscientizar os empregados e nossa cadeia produtiva”, explica Jose Carlos Cirilo, diretor-geral interino do Sesc.

Além de contribuir com o planeta, o Sesc também viu no programa uma oportunidade de colaborar com a sociedade. Por meio de parcerias, a venda ou entrega dos produtos para empresas ou instituições se reverte em outros benefícios. Os lacres de alumínio, por exemplo, vão para o Lacres do Bem, projeto que arrecada e vende os itens para compra de cadeiras de rodas, que são doadas para pessoas com deficiência física e entidades filantrópicas.

Os outros tipos de resíduos são coletados por diferentes empresas parceiras do projeto. Equipamentos eletrônicos, pilhas e baterias são recolhidos pela Green Eletron para recuperação e reutilização em processos industriais. Já o óleo de cozinha é recebido pelo Instituto Libertas e direcionado a uma empresa que realiza o manejo e o destina a fábricas de biodiesel, sabão e ração animal. A Terracycle, por sua vez, é responsável por encaminhar os itens de escritório e esponjas, que podem ser transformados em Pellet, matéria-prima para produção de diversos objetos, como bancos e lixeiras.

Produtos eletrônicos recolhidos
22 de agosto de 2022

Pesquisadores buscam desenvolver programas para preservação do bioma

Pesquisadores e estudantes da Universidade de Ciências Aplicadas de Zurique (ZHAW), uma das instituições mais importantes da Suíça, participam do intercâmbio internacional na maior reserva particular do Brasil, a RPPN Sesc Pantanal, localizada em Barão de Melgaço (MT). A reserva pertence ao departamento nacional do Sesc.

A parceria é fruto dos esforços do Polo Socioambiental Sesc Pantanal, iniciativa do Sistema CNC-Sesc-Senac, e a Swissnex, extensão da Secretaria de Educação, Pesquisa e Inovação da Suíça, para aproximar os dois países e desenvolver projetos inovadores para a conservação do Pantanal por meio do turismo científico.

Por meio do programa, grupos de pesquisadores ou estudantes suíços visitam o Pantanal em viagens científicas personalizadas em formatos como cursos de campo, residências acadêmicas ou escolas de verão. Eles contam com o suporte do Sesc Pantanal e da Swissnex, também para intercâmbio com redes locais de especialistas, cientistas e comunidades.

O diretor-geral interino do Sesc, José Carlos Cirilo, destaca que a iniciativa dá ainda mais visibilidade e oportunidades ao bioma, que é Patrimônio Natural da Humanidade. “O programa vai gerar produção de conhecimento e oportunidades econômicas para a região. O Sesc Pantanal desenvolve pesquisa científica aliada ao conhecimento local tradicional, educação ambiental, lazer, desenvolvimento social e conservação da natureza. O Sistema CNC-Sesc-Senac há 25 anos enxergou a importância da sustentabilidade e hoje estamos de portas abertas para receber pesquisadores e interessados em conhecer tudo o que é feito aqui”, conclui.

 

Pesquisadores suíços realizam intercâmbio no Pantanal.

 

17 de agosto de 2022

Ao todo, 29 pessoas foram capacitadas. A ação é resultado do acordo de cooperação firmado entre o Departamento Nacional do Sesc e a Embaixada da Espanha no Brasil, em junho de 2021.

 

Comunidades pantaneiras de Poconé e São Pedro de Joselândia, em Barão de Melgaço, receberam, entre os dias 23 e 30 de julho, técnicos do Ministerio para la Transición Ecológica y el Reto Demográfico do Governo da Espanha para um intercâmbio sobre prevenção e controle de incêndios florestais promovido pelo Sesc. Foram realizados dois encontros, que resultaram em uma rica troca de experiências e saberes entre a equipe espanhola, os brigadistas do Sesc e membros da comunidade.

A ação é resultado do acordo de cooperação firmado entre o Departamento Nacional do Sesc e a Embaixada da Espanha no Brasil, em junho de 2021. O diretor-geral interino do Sesc, Jose Carlos Cirilo, explica que a parceria prevê a realização de diversas atividades de troca de conhecimento técnico-científico, educacional e cultural entre as partes.

“Este intercâmbio é uma reafirmação do nosso compromisso com a proteção do Pantanal e com o bem-estar da população pantaneira. Precisamos redobrar as ações de prevenção e capacitação no período da estiagem. Nesses 25 anos de trabalho, o Polo Socioambiental Sesc Pantanal se consolidou como referência em educação, conservação da biodiversidade, pesquisa científica, turismo responsável e desenvolvimento comunitário. Parcerias como essa com o governo espanhol só reforçam a importância do trabalho do Sesc para o Brasil”, comentou Cirilo.

As capacitações abordaram temas como ferramentas para monitoramento e detecção de incêndio florestais, estratégias de prevenção, técnicas de registro e organização de informações sobre o combate a incêndios e Manejo Integrado do Fogo como ferramenta de prevenção, além de exercícios práticos e simulações.

Equipes da espanha realizam capacitação de equipes no Polo Socioambiental Sesc Pantanal.

De acordo com o Ecólogo do Sesc Pantanal, Alexandre Enout, a atividade de intercâmbio vai contribuir muito para a evolução do trabalho das brigadas locais. “O grande diferencial desse curso foi o uso de ferramentas interativas para planejar a estratégia de combate aos incêndios, visando a melhor utilização dos recursos disponíveis e a escolha de técnicas mais adequadas para cada caso. Essas trocas de experiências são fundamentais. Assim como temos feito por aqui, vimos que eles também têm trabalhado muito na capacitação e investido em tecnologias para a prevenção dos incêndios”, afirmou.

Já Inmaculada Cantero, umas das seis técnicas de Operações de Incêndio Florestal da equipe do governo espanhol, definiu a experiência como enriquecedora, no âmbito pessoal e profissional. “Eu gostei muito de ver como eles conseguem otimizar os meios que dispõem e como envolvem e mobilizam suas comunidades de forma voluntária, com participação ativa na gestão integrada do fogo, tanto na prevenção quanto no combate aos incêndios. E nós aprendemos bastante também, pois os métodos utilizados aqui são muito bem desenhados e planejados. Esse intercâmbio de experiências nos beneficia muito, pois aprendemos com as semelhanças e com as diferenças também”, afirmou a intercambista.

Ao todo, 29 pessoas foram capacitadas, entre representantes do Sindicato Rural de Poconé, Associação Rural de São Pedro de Joselândia, Núcleo de Proteção e Defesa Civil do Distrito de São Pedro de Joselância, integrantes da brigada Aliança e os brigadistas do Sesc Pantanal.

Equipes da espanha realizam capacitação de equipes no Polo Socioambiental Sesc Pantanal.

 

8 de julho de 2022

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) é a entidade sindical de grau máximo do setor terciário brasileiro, representando e defendendo quase 5 milhões de empresas. De forma ampla, o setor terciário abrange mais de 73% das riquezas produzidas no país.

Além do trabalho de representação sindical empresarial realizado com afinco pela CNC há quase 77 anos, buscando sempre garantir que o comércio de bens, serviços e turismo tenha voz e vez na formulação de leis e políticas públicas, administramos também a atuação do Sesc e do Senac. As duas instituições integram um dos maiores sistemas de desenvolvimento social do mundo, que transforma a vida de milhares de brasileiros diariamente em cada canto do país. Estamos presentes em mais de dois mil municípios, levando educação, saúde, lazer, cultura e assistência às populações.

Em nossa missão, a prática de ações sustentáveis está presente em todos os campos, considerando a necessidade de pensarmos juntos num equilíbrio entre as dimensões social, ambiental e econômica.

Somos pioneiros nessas iniciativas, pois, há 25 anos, já observávamos a importância de se prestar mais atenção às questões ambientais, e criamos uma das primeiras Reservas Particulares do Patrimônio Natural do Brasil: a RPPN Sesc Pantanal, localizada em Mato Grosso.

Temos muito orgulho em comemorar, em julho de 2022, essa efeméride, sabendo que este é um projeto interligado ao turismo, à educação e à inclusão das comunidades. Ao longo dos anos, um trabalho foi construído de forma muito respeitosa, ouvindo as pessoas e as demandas locais, entrelaçando os saberes de quem nasceu e vive na região com o conhecimento de técnicos e pesquisadores, criando pontes em benefício da natureza e do ser humano.

Para se ter uma ideia, até 1992 o Brasil tinha 31 Reservas Particular do Patrimônio Natural, que equivaliam a uma área de 386,94 Km2. Hoje, de acordo com a Confederação Nacional de RPPNs (CNRPPN), são 1,755 reservas, totalizando 814.528,61 hectares. E muitas destas são iniciativas empresariais.

A partir dos resultados deste trabalho no Pantanal, o Sesc não parou de ampliar suas reservas naturais e hoje mantém 109 mil hectares de áreas protegidas no Sesc Tepequém (RR), no Sesc Bertioga (SP), no Sesc Iparana (CE) e, mais recentemente, a RPPN Sesc Serra Azul, também em Mato Grosso, na região do Cerrado. Do total de áreas das RPPNs do Brasil, 13% dos hectares são do Sesc.

Somos responsáveis por preparar as futuras gerações com educação ambiental, produzindo e compartilhando conhecimento. Vamos seguir trabalhando, cada vez mais, para cuidarmos juntos do meio ambiente, pensando sempre em soluções sustentáveis, que tragam benefícios para a vida de brasileiros e brasileiras.

 

José Roberto Tadros 

Presidente da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Presidente do Conselho Nacional do Serviço Social do Comércio (Sesc) e presidente do Conselho Nacional do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac).

 

 

 

5 de julho de 2022

O Pantanal tem paisagens incríveis, uma biodiversidade exuberante e proporciona experiências inesquecíveis. O bioma que intitula a trama, o Pantanal é a maior planície inundada do mundo: uma área de 230 mil km² que cobre grande parte do centro-oeste brasileiro e partes do Paraguai e Uruguai.

Considerado Reserva da Biosfera e Patrimônio Natural da Humanidade pela UNESCO, o Pantanal abriga quase 5 mil espécies de fauna e flora, sendo considerado um dos ambientes mais diversos presentes no Brasil. Presente na localidade por meio de nosso Polo Socioambiental Sesc Pantanal, o Sesc mantém diversos projetos e iniciativas que buscam desenvolver a cidadania das populações locais, a conservação ambiental e o turismo sustentável. Com tanto a se ver e fazer, confira abaixo como o Sesc pode te ajudar você a conhecer a região.

 

O Sesc no Pantanal: um pouquinho de história

Em 2022, o Polo completa 25 de fundação. Ele está localizado no Mato Grosso, e a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Sesc Pantanal – a maior reserva ambiental privada do país, conserva 108 mil hectares. Além da RPPN, integram o Sesc Pantanal o Hotel Sesc Porto Cercado, com 142 quartos, o Sesc Poconé, a Escola Sesc Pantanal e os parques ambientais: Sesc Serra Azul e Sesc Baia das Pedras.

 

Como faço para viajar para o Pantanal?

A principal dica é ficar no nosso Hotel Sesc Porto Cercado, uma das principais referências em hotelaria e ecoturismo brasileiro. Localizado às margens do rio Cuiabá, a 145 quilômetros de Cuiabá (MT), a unidade oferece os serviços de hospedagem, restaurante, área de lazer com piscinas, salão social, academia de ginástica, cinema, pistas para caminhada, passeios e o espaços de educação ambiental composto pelo Centro de Interpretação Ambiental, Borboletário, Coleção de Insetos e Formigueiro. Você pode conhecer toda a estrutura da unidade hoteleira em nosso site, clicando aqui.

De qualquer lugar do país, conhecer o Brasil com o Sesc é muito fácil. Fizemos essa matéria aqui para você entender um pouco melhor sobre o Turismo Social praticado pela Instituição.

 

O que fazer no Sesc no Pantanal?

O hotel proporciona diversas atividades aos hóspedes. Além de passeios pela região, a unidade oferece espaços de educação ambiental do Pantanal para oferecer experiências e sensações transformadoras a partir do contato do visitante com informações, curiosidades, imagens e sons que expressem a beleza extraordinária dobioa e sua importância para o mundo. É um circuito que visa comunicar, informar e sensibilizar as pessoas no que se refere à proteção da biodiversidade do Pantanal, destacando os esforços do Sesc Pantanal. É disponibilizado, ainda, um spa com foco em qualidade de vida a todos.

A sua viagem para o Pantanal com o Sesc começa agora. Consulte a melhor data para você e aproveite para fazer a sua reserva clicando aqui

 

31 de maio de 2022

Série documental do Sesc SP conta os desafios da arqueologia na floresta

A série Amazônia: Arqueologia da Floresta estreou em abril no canal Sesc TV e aborda as transformações que a maior floresta do mundo sofreu durante os 6 mil anos de ação humana. Dirigida por Tatiana Toffoli e conduzida pelo arqueólogo Eduardo Góes Neves, a série mostra as pesquisas realizadas no sítio arqueológico Monte Castelo, em Rondônia.

Os episódios estão disponíveis no site do Sesc TV, confira em clicando aqui.

16 de maio de 2022

Já foram registrados 90 mil fotos e vídeos de mais de 60 espécies de animais diferentes, sendo 13 ameaçadas de extinção, por meio de câmeras trap instaladas em reserva ambiental do Sesc 

Para a realização da pesquisa “Onças-pintadas e pardas em um mosaico de pantanais no Mato Grosso: uma perspectiva a partir da RPPN Pantanal e adjacências (Barão de Melgaço e Poconé)”, uma parceria do Sesc com o Museu Nacional, foram instaladas 46 armadilhas fotográficas (câmeras trap) em locais variados dos 108 mil hectares da reserva. De acordo com a bióloga e gerente de Pesquisa e Meio Ambiente do Sesc Pantanal, Cristina Cuiabália, o projeto é importante pois possibilita o registro da fauna silvestre, seu habitat, comportamento, localização.  

“Estes dados são fundamentais para entendermos melhor a fauna de vertebrados da RPPN, a funcionalidade e efetividade da Reserva enquanto unidade de conservação, por garantir a presença segura dessas espécies, possibilitando sua reprodução e todo o caráter ecológico associado”, pontuou. 

 

 

A expectativa é que nos próximos meses, ao todo, 110 câmeras estejam sendo utilizadas. Já foram registrados cerca de 90 mil fotos e vídeos. As câmeras funcionam 24 horas por dia, mas os registros são feitos conforme o sensor de presença é acionado com a aproximação dos animais. O arquivo já acumula cerca de 60 espécies de animais vertebrados, sendo 13 ameaçados de extinção. Entre eles a onça-pintada, onça-parda, tamanduá-bandeira, cachorro-do-mato-vinagre, ariranha, anta e cervo-do-pantanal. 

Os guarda-parques e auxiliares da RPPN Sesc Pantanal participam ativamente do projeto indicando locais, acompanhando e auxiliando os pesquisadores na instalação e monitoramento das áreas. Já os pesquisadores realizam a revisão periódica dos registros, analisam os dados e organizam as informações para a produção de publicações científicas e relatórios. 

 

11 de abril de 2022

O programa de sustentabilidade Ecos – direcionado ao público interno da CNC, Fecomércios, Sesc e Senac – consiste em um conjunto de ações planejadas e checadas continuamente, com o objetivo de sensibilizar os empregados, otimizar o uso de recursos e mitigar os impactos socioambientais relacionados às atividades dessas organizações. O programa atua com indicadores de economicidade no intuito de reduzir despesas e na busca de mais eficiência operacional. Ecos é certificado como tecnologia social pela Fundação Banco do Brasil e sua metodologia compõe um banco nacional de iniciativas para a conservação do meio ambiente. Atualmente, o programa está implantado em 19 Departamentos Regionais do Sesc, 7 Federações do Comércio (vinculadas à CNC) e 16 Departamentos Regionais do Senac.

Confira o relatório das ações do Programa Ecos no âmbito do Departamento Nacional do Sesc.