Oferecer cursos de instrumentos e prática de conjuntos para adolescentes unindo educação musical com inclusão social. Esse é o objetivo do projeto Orquestra Jovem Sesc Brasil, criado em 2004, e que vem transformando a vida de muitos jovens por meio da música. Mais do que ensinar a arte de tocar instrumentos, a iniciativa, presente em onze estados brasileiros, também estimula o encontro dos alunos como forma de desenvolvimento artístico e profissional.
Para potencializar essa ideia, nos dias 24 e 25 de janeiro, 60 alunos que fazem parte das Orquestras Jovens Sesc regionais participarão do 12° Festival Internacional Sesc de Música, que está acontecendo em Pelotas (RS) e vai até o final do mês. O Festival promove apresentações em espaços públicos do município e cursos para estudantes e profissionais de música, entre eles, os envolvidos nas Orquestras Jovens, com participação de professores de dentro e fora do Brasil.
O Orquestra Jovem Sesc Brasil conta com grupos de alunos do Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Roraima, Sergipe e Mato Grosso – nesse estado em duas localidades, em Rondonópolis e no Polo Socioambiental Sesc Pantanal.
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A edição de 2024 do Festival Internacional Sesc de Música iniciou oficialmente nesta segunda-feira, 15 de janeiro, em Pelotas com o tradicional cortejo pelas ruas centrais da cidade. Com saída do Largo do Mercado Público, alunos e professores levaram acordes e divertiram o público em uma grande festa em celebração à cultura. A programação seguiu com plateia cheia para assistir ao Concerto Bossa Nova no RS, apresentado pela UCS Orquestra no Theatro Guarany, com regência do maestro Manfredo Schmiedt e Pedrinho Figueiredo como solista e arranjador.
No aspecto pedagógico, o festival recebe cerca de 400 alunos de 22 estados brasileiros e de cinco países para aperfeiçoarem suas técnicas com 46 renomados profissionais de diferentes partes do mundo. “O evento tem a função de desenvolver o comércio local, o turismo, gerar receita para a cidade e movimentar a cultura. Além disso, o festival tem a missão de entender e enxergar o poder de uma juventude. Então a todos os alunos, eu quero ressaltar que o Sesc e todos nós acreditamos em vocês, então acreditem também”, disse a diretora de Programas Sociais do Sesc Nacional, Janaina Cunha Melo, durante a abertura oficial.
A programação segue até o dia 26 de janeiro. Serão 63 apresentações artísticas gratuitas em diferentes pontos da cidade, como espaços culturais e públicos, dentre hospitais, igrejas, o Theatro Guarany e a Praia do Laranjal. Exclusivamente os espetáculos que acontecerão no Theatro Guarany demandam a reserva prévia de ingressos pelo site www.sesc-rs.com.br/festival, onde está disponível a programação completa do evento, ou, presencialmente, na bilheteria do Theatro. Para quem não conseguir antecipar a retirada, haverá um número limitado de ingressos à disposição no local às 18h do dia das apresentações.
O Sesc no Rio de Janeiro montou uma força tarefa para ajudar as vítimas das chuvas que castigaram a região da Baixada Fluminense neste fim de semana. Por meio do programa Sesc Mesa Brasil, a Instituição está mobilizada para atender as emergências daquelas pessoas que, além de perderem seus bens, neste momento estão com necessidades básicas desatendidas.
As doações estão sendo recebidas na sede do programa, na unidade Sesc Madureira (Rua Ewbanck da Câmara, 90). A demanda é por doação de itens de higiene, água mineral e alimentos não perecíveis. Os destinos principais são os municípios de Nova Iguaçu e São João de Meriti.
Interessados em fazer doações para o programa podem entrar em contato com 0800-0222026 ou então pelo email mesabrasil@sescrio.org.br.
O ano de 2023 foi marcado por uma expressiva marca na área de Cultura do Sesc. Mais de 1,2 milhão de livros foram emprestados por nossa rede de bibliotecas no país. Com uma média de 4 mil livros cedidos por dia, essas unidades atuam de forma integrada e possibilitam consulta por meio físico e digital.
As bibliotecas do Sesc também são espaços de atividades culturais como cafés literários, saraus, festivais de leitura e poesia, feiras de livros, e contação de histórias. São mais de 320 unidades espalhadas pelo país. Nelas, o público encontra desde obras clássicas e romances até audiolivros.
Além das unidades fixas, o Sesc conta com o projeto BiblioSesc. São 54 bibliotecas móveis, que têm o objetivo de incentivar o hábito de leitura e ampliar o alcance do público. Os caminhões adaptados com estantes transportam um acervo de 3,5 mil volumes, que são constantemente renovados e disponibilizados para empréstimo gratuito.
Você pode conferir nosso acervo completo em www.sesc.com.br/bibliotecas
O ano de 2023 no Sesc foi marcado pela abertura de novas unidades e ampliação de espaços já existentes, proporcionando ao público acesso a mais serviços e atividades.
Foram mais de 30 inaugurações em 19 estados, como escolas, restaurantes, hotel, centro de atividades e teatro, entre outras. Algumas dessas unidades, como o Sesc 14 Bis (SP), o Sesc Gurupi (TO) ou o Centro de Cultura, Arte e Esporte (PB), oferecem atividades em diversas áreas de atuação. Outras têm uma vocação mais específica, como a Casa de Artes Cênicas, no Pará, ou o Espaço Educativo de Sustentabilidade, no Piauí.
A Rede Sesc de Educação também ganhou reforço, com novas escolas em Caruaru (PE), Três Lagoas (MS), Iracema (RR) e o Complexo Educacional Sesc Pantanal, em Poconé (MT). No Rio de Janeiro, o Bistrô Sesc Convento do Carmo abriu as portas, em setembro, coma proposta de uma culinária que estimula a agricultura familiar fluminense, aliada à valorização de uma região de interesse histórico da cidade.
Outro destaque no rol de inaugurações do ano foi o Museu do Café, que compõe a estrutura da unidade Sesc Londrina Cadeião, no Paraná. Além de preservar a memória da cultura cafeeira e do patrimônio histórico da localidade, o espaço abriga exposições e eventos culturais.
Artigo de Janaina Cunha – Diretora de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc
Não é de finitude que trata o envelhecer, mas da liberdade de se fazer imenso a cada dia. Desobrigar-se da rotina, a menos que ela lhe seja satisfatória. Caminhar a passos lentos, ou apressados, conforme sua conveniência. Revisitar Cem Anos de Solidão, de García Marquez, ou Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa, sem a pretensão dos intelectuais. Ou se debruçar sobre os livros de capa dura de Machado de Assis, ainda que um ou outro verbo lhe escape.
O passar do tempo renova o sabor dos feitos, cria atalhos para afetos negligenciados e enche de significados lembranças sem qualquer urgência, mas que provocam aquele riso de canto de boca ao trazer para o agora paixões de outras tantas primaveras. Recria travessuras. E já não importa se foram vividas, ou sonhadas, ou ainda rabiscadas num pedaço de guardanapo fuleiro do bar da esquina em alguma madrugada. Envelhecer é ver o mar. E ter a certeza de que nenhum amor foi covarde o suficiente para ser esquecido. Para cada um, há um cantinho de memória.
Mas se o acúmulo dos anos não é um fardo, tampouco pode ser considerado uma benesse que assegure os cuidados necessários ao viver com dignidade. Romantizar a superação da juventude é ignorar o esgotamento de uma estrutura social que condena física, psicológica e moralmente quem já não se enquadra no pressuposto boçal dos padrões de vitalidade. O limite do tempo, há que se dizer, despeja numa espécie de calabouço um sem-número de pessoas tão lindamente prontas para o futuro – mesmo que o horizonte seja até amanhã.
Seja como for, atravessar é um privilégio. E por estas e tantas outras razões, há 60 anos o Sesc se dedica ao Trabalho Social com a Pessoa Idosa, reconhecendo nesta iniciativa oportunidade para uma atuação consistente, robusta e intensa, tendo como foco o estímulo ao envelhecimento saudável. E como meta a consolidação de novos paradigmas. Não para eles, mas com eles, em processo cada vez mais colaborativo, em reconhecimento à valiosa contribuição desta população para a transformação social que perseguimos como missão.
Este trabalho, iniciado em 1963, no Sesc São Paulo, hoje é praticado em todos os departamentos regionais do Sesc no país. Amparado por valores como acolhimento, pertencimento e inclusão, considera na prática as especificidades desta faixa etária, por meio de ações que em 2022 alcançou 155 municípios brasileiros e atendimento de mais de 50 mil pessoas idosas. Está entre os projetos prioritários do Sistema Comércio, que conta com a capilaridade das unidades operacionais do Sesc em todo território nacional, e instituições parceiras.
Ao longo destas seis décadas, milhares de mulheres e homens encontram no Sesc espaço para conviver. E ser feliz. Não seria verídico, nem justo, afirmar que tudo são flores nesta jornada. Afinal, dia e noite são tempos complementares, e não excludentes, do mesmo ciclo. Mas muito encantamento tem se espalhado Brasil afora, seja em aulas de dança que revigoram o movimento e os sonhos; seja em oficinas de letramento digital, poesia, literatura, artes visuais, fotografia, desenvolvimento de carreira. Bem como em rodas de conversa, circuito de corridas, viagens em grupo e tudo mais que eles sinalizem como relevante para a qualidade de vida. Envelhecer não é limite, mas a capacidade de transpor as barreiras do tempo rumo ao infinito, construindo, mesmo sem querer, imenso legado – preciosa fonte de luz e inspiração.
Artigo de autoria de Janaina Cunha – Diretora de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc. (Em homenagem ao querido professor Danilo Miranda, cujos olhos nunca deixarão de brilhar.)
O Sesc – instituição que integra o Sistema Comércio – esteve em mais uma edição da Festa Literária Internacional de Paraty – Flip. Parte das atividades foram realizadas em uma nova área montada no Largo de Santa Rita, no Centro Histórico de Paraty (RJ), o Auditório da Santa Rita. Além disso, os espaços do Sesc que já são tradição durante o evento também receberam diversas atividades: o Sesc Santa Rita, com seus cafés literários, oficinas e apresentações artísticas, a Casa Edições Sesc, com ações baseadas nas obras da editora e o BiblioSesc, nossa unidade móvel. Pelos espaços passaram mais de 12 mil pessoas de diversos locais do país.
A unidade Sesc Santa Rita recebeu diversas mesas de conversas, nossos Cafés Literários, nomes como Giovana Madalosso, Jefferson Tenório, vencedor do Prêmio Jabuti e Conceição Evaristo, também ganhadora da premiação. Professora, escritora, Conceição Evaristo é um dos principais nomes da literatura na atualidade. Durante a sua passagem pelo Sesc, a autora destacou o papel que a instituição desenvolve como agente que promove a cultura. “Ter uma instituição como o Sesc é importante porque democratiza o acesso a Cultura, em especial, na área que atuo, na Literatura. Imagine quantas pessoas, que conseguem ter acesso à livros, graças ao trabalho realizado pelo Sesc? Ele tem e precisa continuar com esse trabalho.”, afirma. Além de Evaristo, o Café Literário teve a participação dos escritores Sérgio Vaz e Roberta Estrela D’Alva e lotou o Sesc Santa Rita, com cerca de 600 pessoas presentes.
BiblioSesc era diversão garantida para os pequenos
Estacionado no Largo de Santa Rita, a unidade móvel BiblioSesc recebeu centenas de crianças durante toda a programação. Com mediações e narrações de história, quem veio à Flip pode conferir um pouco deste projeto que roda todo o Brasil.
As ações do Auditório da Santa Rita foi resultado de uma parceria institucional que realizou uma curadoria coletiva com pessoas da equipe do Programa Educativo da Flip e da área de Cultura do Departamento Nacional do Sesc. A programação incluiu rodas de conversa, contação de histórias, apresentações de jongo e rap, além de espetáculos teatrais.
Depois de 20 anos revelando escritores de romances e contos, o Prêmio Sesc de Literatura abriu espaço para poetas. O anúncio sobre a nova categoria foi feito durante o lançamento dos livros vencedores da edição 2023 do concurso literário, dentro da programação Flip+Sesc, no Polo Sociocultural Sesc Paraty. O Prêmio Sesc de Literatura é considerado um dos mais importantes e consagrados no reconhecimento de escritores estreantes. A inclusão da nova categoria vem ao encontro de uma antiga demanda de autores que se dedicam a poesia.
No Dia da Consciência Negra, o Sesc celebra a força, a resiliência e as conquistas da comunidade negra ao mesmo tempo em que se orgulha em fazer parte do movimento que busca ampliar as vozes da cultura e arte preta.
Em 2023 lançamos “Dos Brasis”, a mais abrangente exposição dedicada à produção de artistas negros feita no país. A mostra trouxe obras de 240 artistas negros, produzidas do fim do século XVIII aos dias atuais. Essa construção teve início em 2018, com pesquisas em todas as regiões do país, auxiliadas por unidades do Sesc em cada estado.
O legado de “Dos Brasis” continuará, pelo menos, pelos próximos dez anos, com uma itinerância por todas as unidades do Sesc. As obras estarão representadas, ainda que com recortes variados de acordo com os espaços que a receberão.
Neste ano, ainda, a Mostra Sesc Sonora Brasil, considerada a maior iniciativa brasileira de circulação musical, destacou as sonoridades africanas e diaspóricas, tradicionais e contemporâneas. A edição atual do projeto trouxe como tema “Culturas Bantu: afro-sonoridades tradicionais e contemporâneas”, e destacou a contribuição dos povos de línguas bantu para a música brasileira. O termo abrasileirado, banto, diz respeito à unidade linguístico-cultural de diversos povos da África negra, e engloba cerca de 400 subgrupos étnicos.
As primeiras manifestações musicais reconhecidas como origem da música popular brasileira, por exemplo, eram chamadas de “batuque” ou “samba”, palavras de comprovada origem africana, e ocorriam principalmente no ambiente rural, nos momentos de lazer e festejos dos trabalhadores escravizados.
O Censo de 2022, divulgado pelo IBGE, revelou que o Brasil abriga 1,3 milhão de pessoas que se autodeclaram quilombolas. Esta é a primeira vez que o censo incluiu perguntas para identificar pessoas com essa autodenominação, destacando a necessidade de compreender essa identidade social única e seu papel na organização comunitária.
Indo nesta linha, o projeto Pautas Sociais deste ano abordou os desafios territoriais enfrentados pelas comunidades quilombolas. O objetivo foi enaltecer essas comunidades e fortalecer a articulação entre quilombos em todo o Brasil. O projeto contou com a presença de representantes quilombolas, que desempenhou um papel fundamental no projeto, incentivando as unidades operacionais do Sesc a colaborar com as comunidades quilombolas.
O Sesc – instituição que integra o Sistema Comércio – estará presente em mais uma edição da Festa Literária Internacional de Paraty – Flip, dessa vez como parceiro institucional em uma programação literária e cultural voltada a crianças, jovens e adultos. As ações Flip+Sesc serão realizadas em uma nova área montada no Largo de Santa Rita, no Centro Histórico, e nos espaços do Sesc que já são tradição durante o evento: o Sesc Santa Rita, com seus cafés literários, oficinas e apresentações artísticas, e a Casa Edições Sesc, com ações baseadas nas obras da editora. A programação acontece entre os dias 23 e 26 de novembro e é totalmente gratuita.
“Formar leitores e estimular a ampliação da produção literária são os objetivos do Sesc na área de Literatura. Há mais de duas décadas, a Flip realiza essa grande festa de celebração à literatura, tendo como pano de fundo o cenário paradisíaco de Paraty. E é com grande satisfação que este ano atuamos lado a lado com a organização do evento, contribuindo para abrir cada vez mais espaço para a literatura brasileira. Estaremos de portas abertas com uma ampla programação gratuita, recebendo públicos de todas as idades, nestes dias de muita cultura, experiências e troca de ideias”, disse a Diretora de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc, Janaína Cunha.
As atividades do Auditório Santa Rita foram desenvolvidas a partir de uma curadoria coletiva entre a equipe do Programa Educativo do evento e os analistas da área de Cultura do Sesc. Rodas de conversas, contação de histórias, apresentação de jongo e de rap e espetáculo teatral fazem parte da programação. O espaço, em frente ao Sesc Santa Rita, terá capacidade para 200 pessoas sentadas e será aberto para todo o entorno.
Já os tradicionais cafés literários do Sesc ocuparão o casarão da unidade Santa Rita, recebendo nomes como Conceição Evaristo, escritora e fundadora da Casa Escrevivência, Giovana Madalosso, idealizadora do movimento Um Grande Dia para as Escritoras; e Jefferson Tenório, vencedor do Prêmio Jabuti com o romance O avesso da pele. Outro destaque é o bate-papo com Fabio Porchat, dentro da programação conjunta com a Fundação José Saramago. O ator, roteirista e humorista falará sobre seu programa Viagem a Portugal, que percorreu os locais visitados e registrados por José Saramago na obra de mesmo nome.
A programação deste ano tem ainda como marca as comemorações dos 20 anos do Prêmio Sesc de Literatura. A cerimônia de lançamento dos livros vencedores acontece no dia 25 de novembro. A edição de 2023 revelou o escritor paraense Airton Souza, autor do romance Outono de carne estranha, e Bethânia Pires Amaro, autora do livro de contos O ninho. Eles estarão em uma mesa com os vencedores do ano passado, Taiane Santi Martins e Pedro Augusto Baía. Além disso, três sessões de cafés literários são dedicadas ao projeto, com participação de escritores premiados ao longo dessas duas décadas.
A Casa Edições Sesc também marca presença na Flip com uma intensa programação inspirada nos títulos das Edições Sesc, com lançamentos e bate-papos relacionados à arte, educação e cultura, além de debates sobre temas ligados ao mundo contemporâneo. Já o BiblioSesc, unidade móvel que circula com um rico acervo literário dedicado a todas as faixas etárias, estará estacionado no Lago de Santa Rita, atendendo ao público e promovendo mediação de leitura.
Confira a programação completa em
Programação Flip + Sesc
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