10 de novembro de 2022

Conheça a Orquestra Jovem Sesc, que faz parte do Trabalho Social com Jovens, em Sergipe. Histórias de transformação que nos traz esperança de um mundo melhor.

Pensando no aspecto transformador do ensino da música às crianças e adolescentes, o Sesc desenvolveu em 2012 dois projetos musicais gratuitos para promover o aperfeiçoamento artístico, social e cultural de alunos das escolas mineiras, com idades entre 10 e 19 anos e no perfil do Programa de Comprometimento e Gratuidade (PCG): a Orquestra de Câmara Sesc e o Coral Jovem Sesc. Os projetos buscam ampliar as perspectivas dos beneficiários ao contribuir com o crescimento pessoal e promover o acesso à cultura por meio da popularização da música erudita. Atualmente, a Orquestra de Câmara Sesc conta com o núcleo do Sesc Centro Cultural JK, em Belo Horizonte, e o núcleo do Sesc Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri. Já o Coral Jovem Sesc possui apenas um núcleo, que também integra a equipe do Sesc Centro Cultural JK, na capital mineira.

Criada a partir de um projeto do Departamento Nacional do Sesc, a série da SescTV difunde expressões musicais identificadas com o desenvolvimento histórico da música no Brasil, e traz, a cada episódio, apresentações de grupos e artistas tradicionais de diversas regiões do país.

Clique aqui e acesse.

Em 2021, em decorrência da necessidade de distanciamento social, as apresentações e ações formativas que compõe o projeto ocorrem integralmente por meio digital, com a participação de cerca de 100 mulheres compositoras e 20 etnias indígenas de 21 estados brasileiros e Distrito Federal. Destaque para outro aspecto fundamental do Sonora Brasil, que é o olhar, a escuta e a valorização das territorialidades, da diversidade e das memorias, através da expressão de seus autores e intérpretes. Clique aqui e confira a playlist completa.

Temas:

Líricas femininas – O tema pretende dar visibilidade a essa vasta produção que, tanto em volume como em qualidade, ainda não ocupa, de maneira equânime, os espaços consagrados à profissão. Ao tratar da presença da mulher na música brasileira, o Sonora Brasil aborda o viés sociológico da representatividade de gênero, dando enfoque à presença feminina no desenvolvimento da música brasileira a partir da voz tratada metaforicamente em seu sentido artístico (ser a voz) e político (ter voz). Os programas são interpretados e compostos exclusivamente por obras de compositoras e letristas brasileiras, reunidos especialmente para o Sonora Brasil.

A música dos povos originários – Sobre os povos originários do Brasil, estima-se que, na época da chegada dos europeus, fossem mais de 1.000 etnias, somando entre dois e quatro milhões de pessoas; apesar dessa representatividade, durante muito tempo foi atribuído a eles um papel secundário na construção da identidade nacional, sendo vistos como vítimas passivas de um processo assimilador que os fez perder suas identidades e desaparecer na história. As novas perspectivas sobre identidade cultural nos obrigam a rever estereótipos e desconstruir a visão essencialista de “índio”, hoje já reconhecido como agente real e atuante da diversidade cultural brasileira. As manifestações musicais dos povos indígenas cumprem um papel social e ritualístico e precisam ser consideradas em um contexto amplo dos costumes, dos ritos e das festas, indissociadas dos componentes espaciais, temporais, gestuais e interpretativos. O tema A música dos povos originários do Brasil será apresentado por grupos preferencialmente tradicionais com o objetivo de mostrar a diversidade musical e estética dos povos indígenas e apresentar exemplos musicais com base em suas vivências cotidianas e ritualísticas, mas pode também apresentar novas perspectivas artísticas e sonoras de representação indígena.

9 de novembro de 2022

Para marcar o centenário de nascimento do escritor José Saramago, a Fundação José Saramago, em Portugal, promove diversas atividades que dão visibilidade a obra do autor. Entre elas o Leituras Centenárias, que promoverá no dia 16 de novembro a leitura simultânea de obras do escritor em 100 escolas.

O Sesc é parceiro da Fundação José Saramago e participa da iniciativa com uma série de ações desenvolvidas entre 14 e 18 de novembro, em unidades por todo o país. O objetivo é convidar o público a participar de atividades de leitura e debates a partir de títulos do autor, disponíveis no acervo de bibliotecas da Instituição. Clubes de leitura, leituras dramatizadas, contações de histórias, performances e exibição de filmes baseados na obra do autor são algumas das ações propostas.

Autor de mais de 40 títulos, José Saramago nasceu na aldeia de Azinhaga, em 1922. Sua obra foi reconhecida em diversos países com várias premiações, com destaque para o Prêmio Luís de Camões em 1995 e o Prêmio Nobel de Literatura em 1998.

Conheça mais sobre os livros de José Saramago consultando a plataforma de bibliotecas do Sesc https://www.sesc.com.br/bibliotecas.

7 de novembro de 2022

O projeto que leva música e cidadania para todas as regiões do Brasil agora ganhou uma obra que conta como é trabalhada a transformação por meio da educação musical. O livro Sesc Orquestras Jovens e Bandas de Música reúne a memória de 11 dos nossos projetos sociais de música e traz registros a partir da visão de instrutores, maestros e integrantes do projeto. As entrevistas relatam experiências dos alunos e demonstram o impacto dessas vivências durante suas jornadas nas Orquestras Jovens do Sesc.

O Sesc é pioneiro nesse tipo de projeto. As primeiras bandas de música e orquestras foram criadas nos Departamentos Regionais em 2004 e, com elas, o Sesc mantém seu compromisso com a transformação social, atendendo tanto à sua clientela – o trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo e seus familiares – , como ao público em geral, representado por todos os segmentos sociais.

Conheça o livro Sesc Orquestras Jovens e Bandas de Música.

Integração entre as orquestra

Com o objetivo de promover a qualificação e o intercâmbio entre os jovens e profissionais das diversas orquestras da instituição no país, o Departamento Nacional do Sesc propôs a criação da Orquestra Jovem Sesc Brasil. Um primeiro encontro foi realizado em 2019, durante o IX Festival Internacional Sesc de Música, em Pelotas, no Rio Grande do Sul, e propiciou aos jovens músicos a oportunidade de realizar aulas práticas e teóricas com professores referências da música de concerto.

No ano seguinte, a orquestra voltou a se reunir, e foi realizado também um encontro de coordenadores e maestros. Em 2021, com o isolamento por conta da pandemia, foi feito um mapeamento dos projetos ativos, bem como o registro de memória destes projetos. Também foram elaborados uma trilha formativa on-line e um vídeo concerto, que será disponibilizado este mês nos canais do Sesc. Em 2023, a Orquestra Jovem Sesc Brasil reunirá novamente 50 jovens durante o XI Festival Internacional Sesc de Música, em Pelotas, e realizará o III Encontro de Coordenadores Sesc Orquestras Jovens.

Saiba mais sobre o projeto Sesc Orquestras Jovens e Bandas de Música.

4 de novembro de 2022

Os curadores da Mostra Sesc de Cinema, já em sua quinta edição, têm tido o desafio de lidar com uma produção cada vez mais numerosa de filmes, em grande parte produzidos de maneira independente, que dão visibilidade a experiências, memórias,
demandas e saberes raramente divulgados pela mídia em geral. Nesse ponto, as atuais possibilidades de gravação e edição, até
mesmo por pequenas câmeras digitais e celulares, viabilizam a produção audiovisual, ampliando as possibilidades de expressão
e de comunicação de uma maior e mais diversa gama de sujeitos. Contribuir para que tais produtores contem com acesso a mais
informações, técnicas e tecnologias, bem como fortalecer as oportunidades de difusão de suas criações faz parte da missão do
Sesc, na medida em que se relaciona com a elevação da qualidade de vida desses indivíduos, seus públicos e respectivas comunidades.

Por meio de ações de fomento, difusão e formação em audiovisual, artes cênicas, artes visuais, literatura, música, patrimônio cultural e memória social, o Sesc integra públicos e realizadores, integrando também os diferentes territórios e culturas que compõem o nosso imenso país, permitindo aos cidadãos e cidadãs reconhecerem e refletirem o seu estar no mundo, fortalecerem a sua relação com o sensível, com o simbólico, qualificando a sua relação com os seus pares, com o seu ambiente e com o tempo histórico que habitam.

 

Clique aqui para ler em um formato completo

31 de outubro de 2022

A Mostra Sesc de Cinema está no ar. De 1º a 30 de novembro, os amantes do cinema independente brasileiro poderão assistir, de forma gratuita e on-line, a 33 obras de todas as regiões do país vencedoras da V Mostra Sesc de Cinema (MSDC). São 26 curtas, três médias e quatro longas dos mais variados gêneros selecionados por uma equipe de curadoria formada por empregados da instituição de todo país.

Panorama Brasil

 

Panorama Infanto-Juvenil

 

 

 

Obras disponíveis – Panorama Brasil:

(clique no título para assistir diretamente a obra)

Correria (AC) – 10 minutos, Ficção, 2021
Matador de índios tem encontro inusitado no fim.

A barca (AL) – 19 minutos, Ficção, 2020
Na noite de Natal, duas mulheres solitárias dialogam numa barca que desliza sobre as águas de uma lagoa escura e gelada. Um acontecimento inesperado deixará sua marca no término dessa travessia.

Qual é a grandeza? (BA) – 12 minutos, Documentário, 2022
Isaías decide viajar até a Ilha de Maré, na Bahia, para doar todos os seus filmes.

Na estrada sem fim há lampejos de esplendor (CE) – 11 minutos, Ficção, 2021
Uma vez, elu disse: quando fui embora de mim, adeus era tudo o que tinha para dizer. Nessa viagem, talvez não exista uma chegada. Só um caminho infinito.

Acaso (DF) – 71 minutos, Drama, 2021
A cidade, qualquer cidade, nos contém. A cidade, qualquer cidade, nos expulsa. Ruídos, claustrofobia e as salvadoras atividades cotidianas. Sobrevivemos na estrada, indo de um ponto a outro, na mesma pressa, todos desatentos na urgência do dia a dia. Obter alguma coisa, satisfazer uma necessidade, perseguir um desejo ou algo que nem se sabe nomear… esse caminho ninguém mais o percorre, a não ser o acaso.

Bestiário invisível (ES) – 13 minutos, Documentário experimental, 2021
Bestiário invisível é uma pequena coleção de monstros criados por um imaginário social heteronormativo compulsório e tóxico. A vida pode ser cruel para uma pessoa LGBTQIAP+ que vive no Brasil. Esse é um filme que nos lembra que o simples fato de existir já é um grande ato de resistência.

O destino está na origem (GO) – 52 minutos, Documentário, 2022
Um encontro revelador entre oito etnias indígenas, as caixeiras do Divino do Maranhão, a regente Renata Amaral e o produtor musical André Magalhães.

O mar e as folhas (MA) – 13 minutos, Documentário, 2021
História da artista visual Telma Lopes. Uma narrativa sobre arte, educação, sustentabilidade, política e mulheres fortes e inspiradoras.

Pyru´ã – A flor do centro da terra (MS) – 10 minutos, Ficção
Na língua kaiowá, Floriza de Souza Silva narra a história do Kunumi, um menino indígena que vai em busca do Pyru´ã, a flor do seu umbigo, enterrado por sua avó quando ainda recém-nascido. Kunumi sente necessidade de procurá-lo e encontra o caminho através da escuta. Assim, o menino inicia a trajetória da sua aldeia ao seu lugar de pertencimento.

Abdução (MG) – 21 minutos, Ficção, 2021
Vovozona suspeita de algo estranho na favela, mas ninguém acredita. Em um final de semana, após o baile funk, finalmente desvenda este mistério.

Caçador de cabeças (PA) – 17 minutos, Animação, 2021
Um sádico caçador que sobrevive vendendo animais empalhados perde seu cachorro na floresta durante uma caçada noturna. Enquanto procura o cão, descobre que a mata esconde monstros tão horríveis quanto ele.

Remoinho (PB) – 12 minutos, Ficção, 2020
Após um longo período de afastamento, Maria retorna à casa de sua mãe. Ela está decidida a sair do remoinho que a fez voltar.

Kanau’Kyba – Kaminhos da Pedra (PR) – 12 minutos, Animação, 2021
“Kanau’Kyba” significa “kaminhos das pedras” em nossa língua Wapichana. Atravessamos diferentes paisagens que conectam as pedras do céu às pedras da terra ancestral. Das caminhadas nas pedras terrenas na Serra da Lua, em Roraima, na Terra Indígena Canauanim, nos conectamos às pedras no Paraná, na cidade de Kurityba. Campo em chamas. Das cinzas no Museu Nacional do Rio de Janeiro e a pedra do bendegó ao recado da borduna: não apagarão a nossa memória.

Manguebit (PE) – 101 minutos, Documentário, 2022
O mangue beat, movimento musical e estético que nasceu em Pernambuco nos anos 90, mudou a visibilidade das periferias e das manifestações culturais da região metropolitana de Recife e colocou o estado na rota do mercado musical mundial, após o lançamento de bandas como Chico Science e Nação Zumbi e Mundo Livre S.A. O filme Manguebit experimenta a liberdade do pensar do mangue por meio de uma linguagem multifacetada, que reúne ideias e ideais, refletindo a ousadia que deu vazão ao grande símbolo do movimento: uma antena parabólica enfiada na lama dos estuários.

Encarnado (PI) – 22 minutos, Ficção, 2021
No sertão do Piauí, Brasil, dois homens vivem um (re)encontro em viagens solitárias atravessadas por tempos e espaços expandidos. Dos alaridos do passado ao presente silencioso, Encarnado transita no limite espiritual e carnal da existência dos homens e animais. Um rito de caminhos ocultos, onde o chão acolhe a morte a cada geração.

Ladeira não é rampa (RJ) – 15 minutos, Documentário, 2021
Ladeira não é rampa é um filme que acompanha Antônio, um skatista que procura fazer suas manobras em uma cidade que não tem pista de skate, mas também não tem cinema.

Sideral (RN) – 15 minutos, Ficção, 2021
Na Base Aérea de Natal, o Brasil se prepara para lançar o primeiro foguete tripulado para o espaço. Este dia histórico afeta a vida de Marcela, Marcos e seus dois filhos. Ela é faxineira e ele, mecânico, mas ela sonha com outros horizontes…

Quando ousamos existir (RS) – 72 minutos, Documentário, 2022
O filme “Quando ousamos existir” revive a intensa luta político-cultural pela liberação e afirmação LGBT na década de 1970, até as primeiras ações de promoção da cidadania nos anos 80. Em mais de 40 anos do movimento LGBT brasileiro, suas ações confundem-se com as mudanças da democracia no país.

Santo Antônio das Cachoeiras (RO) – 33 minutos, Documentário, 2022
Animadoc sobre a localidade de Santo Antônio das Cachoeiras – onde foi fundada a 1ª Missão pelos jesuítas portugueses no rio Madeira. O relato aborda algumas das descobertas arqueológicas feitas ultimamente, enfatizando as ocupações indígenas pioneiras, centenas de anos antes da chegada dos colonizadores, o desaparecimento da Vila de Santo Antônio, da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, e o impacto dos projetos de colonização e mineração energética que mudaram a paisagem local.

MIKE (RR) – 25 minutos, Documentário, 2021
MIKE, narrado em primeira pessoa por Marcos Alessandro Edwards, nascido em Georgetown, República Cooperativa da Guiana, é um autorretrato íntimo de um artista, hoje naturalizado brasileiro e residindo em Boa Vista, que lembra, através de uma imersão na sua memória e na sua arte musical, os momentos que marcaram e provocaram mudanças singulares em sua vida: a do imigrante que conseguiu reconhecimento com sua arte musical, surgindo então, o cantor e compositor de reggae Mike Guy-Bras.

Isso sempre acontece (SC) – 15 minutos, Ficção, 2022
Ana é uma obstinada roteirista que, certa de que comédias não ganham prêmios, escreve uma tragédia. Em seguida, descobre que tudo o que escreve se torna realidade. Às vésperas de um fatídico futuro próximo, ela se vê diante da questão: qual o impacto da minha obra no mundo?

Germino pétalas no asfalto (SP) – 79 minutos, Documentário, 2022
Quando Jack inicia seu processo de transição de gênero, o Brasil mergulha em uma onda de extremo conservadorismo. Germino pétalas no asfalto acompanha as transformações em sua vida e no país, atravessados por um governo de extrema direita e por uma pandemia devastadora. Através de um relato íntimo do cotidiano de Jack e seus amigos, vemos florescer uma rede de afeto e solidariedade que se constitui em meio a um contexto adverso.

Cuna (SE) – 5 minutos, Animação, 2021
“Cuna” significa “origem”, “berço”, e nasce com uma única intenção: trazer uma reflexão ao público em geral sobre a importância da nossa inserção e do cuidado com as relações interpessoais e com o meio ambiente contrapondo a Covid-19. A compositora Camilla Campos, junto à designer gráfica Gabi Etinger e a artista audiovisual Manoela Veloso se unem e trazem – com esta linda animação para toda a família – os seus olhares sobre a grande pausa que a Covid-19 nos impôs.

 

 

Obras disponíveis – Panorama Infanto-Juvenil:

(clique no título para assistir diretamente a obra)

O abraço logo vem (AL) – 2 minutos, Animação, 2020
Ninguém estava pronto para isso: sem dois beijinhos, sem um forró, sem rotina de trabalho, busão. Tudo está longe, todo mundo está longe, mas o abraço logo vem.

O Sonho de Zezinho (BA) – 20 minutos, Ficção, 2021
Embalado pelo sonho de se tornar cineasta, um menino de periferia inventa a sua maneira de fazer cinema.

Adeus, Querido Mandí (DF) – 15 minutos, Animação, 2021
Animação em curta-metragem que dialoga histórias da cosmologia do Alto Rio Negro com o conhecido mito japonês de Urashima Tarô. A trama parte de Mandí, um pescador do povo Manaós, que vive na Manaus de 1723, no auge da guerra liderada por Ajuricaba. Mandí e sua família são explorados pelos soldados do Forte de São José da Barra do Rio Negro que ficam com parte da sua roça e pesca. Certo dia, Mandí salva um imenso tracajá que ficou preso em uma de suas armadilhas de pesca. Em gratidão, o tracajá convida Mandí para a festa das rãs, que acontecerá no mundo subaquático do Rio Negro. Gravado inteiramente no idioma Baniwa, o mais próximo do falado pelos antigos Manaós, Adeus, querido Mandí foi produzido pela Rizoma Audiovisual, coproduzido pela Cambará Filmes e animado pela Lightstar Studios.

A primeira perda da minha vida (MG) – 24 minutos, Ficção, 2021
Um encontro casual entre um homem e uma garota de luto no meio de uma praça. Ela perdeu sua boneca. Este encontro desencadeará uma inesperada amizade em que ternura e imaginação transformarão a dor de uma perda em uma aventura poética. Essa história possivelmente aconteceu com o escritor tcheco Franz Kafka durante sua vida. Um dos escritores mais brilhantes do século XX, que dedicou seu precioso tempo a elaborar cartas fictícias escritas por uma boneca perdida.

Meu nome é Maalum (RJ) – 8 minutos, Animação, 2021
Maalum é uma menina negra brasileira que nasce e cresce em um lar rodeado de amor e de referências afrocentradas. Logo que Maalum sai do seio de sua casa, ela se depara com os desafios impostos pelos discursos e práticas de uma sociedade racista. Assim que ela chega na escola, todos riem do seu nome. Ela não entende o porquê e, com ajuda da sua família, Maalum vai descobrir o significado, e a tristeza se transforma em orgulho através da sua ancestralidade.

O fundo dos nossos corações (RJ) – 21 minutos, Ficção, 2021
Joana, uma curiosa menina de 7 anos, quer descobrir como veio ao mundo de duas barrigas.

Criatura (RS) – 8 minutos, Animação, 2021
Depois de perder seu cãozinho de estimação, Bruno recebe a visita de uma criatura que virá a ser seu grande parceiro de aventuras. Zumbata é um enorme ciclope amarelo fruto da fértil imaginação do menino. Juntos descobrem que a vida real não basta.

Letícia, Monte Bonito, 04 (RS) – 19 minutos, Ficção, 2020
No interior do Rio Grande do Sul, Laís conhece a intensa Letícia, com quem passa uma tarde letárgica de verão.

Rabiola (RR) – 14 minutos, Ficção, 2021
Bernardo, um garoto brasileiro, Jeferson e Joisiris, duas crianças venezuelanas, travam uma batalha no céu para ver quem derruba o papagaio de quem. Quando isso acontece, uma nova disputa começa.

Cadim – 6 minutos, Animação, 2022
Cadim conta a história de seu Zé, que, acompanhado de Chico, um pássaro preso em uma frágil gaiola, anda em busca de terras para sua subsistência.