1 de agosto de 2025

A programação do Sesc na Festa Literária Internacional de Paraty – Flip 2025 começou nesta quinta-feira (31) com performances, mesas de conversa, contação de história, intervenção artística, oficinas, literatura de cordel e preocupação com a natureza. O primeiro dia contou com personalidades como o médico Daniel Becker e a cantora Tetê Espíndola; as autoras Leila Míccolis e Bruna Mitrano; e a artista local Aline Bagre. O Sesc participa da Flip com três espaços: o Sesc Santa Rita, a Casa Sesc e a Casa Edições Sesc, todos no Centro Histórico de Paraty com programação inteiramente gratuita.

A manhã foi dedicada às atividades para as crianças como estímulo ao despertar da criatividade. Na Casa Sesc, às 10h, foi realizada a “Mediação de leitura | É pra ler ou pra brincar?”, com Cia Doispralá Doispracá. Às 10h30, no Sesc Santa Rita, tivemos Contação de histórias “Contos do Chaveiroeiro”, com Mafuane Oliveira.

Em seguida, as mesas tiveram início. No Sesc Santa Rita, às 11h, o tema “Pluralidades editoriais e a criação literária”, com Sony Ferseck e Aline Cardoso, duas editoras de diferentes regiões do país, foi tratado. Elas compartilharam r seus percursos, escolhas e desafios de trabalhar no mercado editorial independente. Às 14h, teve a oficina “Bordado | Fio Verso: memória em ponto poético”, com a artista têxtil de Paraty, Aline Bagre, que usa as linhas para unir a poesia com a sua ancestralidade indígena. Em seguida, às 15h, o Sesc Santa Rita recebeu a mesa “Poesia hoje”, com Leila Míccolis e Bruna Mitrano.

Mesa com Sony Fersek e Aline Cardoso foi um dos destaques do dia.

No mesmo horário na Casa Edições Sesc, Tetê Espíndola e Fabio Schunck participaram da mesa “Observação de aves e conservação da natureza”. A cantora Tetê Espíndola discorreu sobre sua profunda relação com a natureza e como aprendeu a cantar ouvindo e imitando aves.

Na Casa Sesc, às 16h, teve a discussão sobre “Crescer em tempos de tela: riscos, desafios e soluções”, com Daniel Becker, tema presente nas conversas atuais.

Outras atividades do Sesc na Flip:

A programação do Sesc na Flip abre um espaço para a celebração dos 20 anos do BiblioSesc, projeto de democratização e incentivo à leitura. Além de uma exposição que mostra a trajetória do BiblioSesc, que circula com 45 unidades móveis pelo país, serão distribuídos ao público visitante, durante a Flip, 300 livros dos vencedores do Prêmio Sesc de Literatura de 2024 para celebrar a data.

Exposição do Sesc na Flip conta a história do BiblioSesc, um dos maiores projetos para difusão da leitura do país.

 

Visitantes poderão doar alimentos nos espaços do Sesc:

Reforçando o compromisso com a comunidade local, durante os dias do evento haverá arrecadação para o Sesc Mesa Brasil, programa de combate à fome e ao desperdício de alimentos. A contribuição pode ser feita com a doação de alimentos não perecíveis, entregues no Sesc Santa Rita, ou via PIX, por meio de QR Code.

O Sesc também está na Flip com uma campanha de arrecadação de alimentos para seu programa de combate à fome.

 

A programação completa do Sesc na Flip pode ser visualizada aqui

30 de julho de 2025

Obra do cineasta será disponibilizada em salas Sesc pelo país; em agosto, sessões, masterclasses e debates contam com participação do diretor no Pará, Paraná e Rio de Janeiro.

O cineasta mineiro André Novais Oliveira, nome de destaque do cinema brasileiro contemporâneo, é o homenageado da programação 2025 do CineSesc. Agora, em agosto, além de ter sua obra em exibição, o diretor percorrerá diferentes estados com uma masterclass presencial, que permitirá um mergulho profundo em sua obra. São 163 atividades com programação gratuita. A Mostra “Retrospectiva Brasil: O Cinema de André Novais Oliveira” contará com 151 sessões e 12 masterclasses em 10 estados. Já a filmografia foi licenciada para estar disponível para 22 estados por todo o ano de 2025, abrangendo todas as regiões do país. Os debates e aulas com André acontecem em diferentes unidades do Sesc no Rio de Janeiro, Pará e Paraná.

O cineasta compartilhará sua trajetória, sua carreira como diretor e pesquisador da história do cinema, além dos bastidores do seu processo criativo. Já no Tocantins, Renato Novaes, ator dos filmes de André, conduzirá as ações educativas. Influenciado pela família a seguir na carreira na sétima arte, ele traz seus familiares e até mesmo atores amadores para as telonas desde o início de sua jornada profissional. Seus filmes tratam do cotidiano e suas produções já circularam por festivais nacionais e internacionais, incluindo Cannes, Brasília, Mar del Plata, Locarno, Mostra Internacional de São Paulo, Tiradentes, entre outros.

O diretor André Novais de Oliveira é natural de Contagem (MG). Já participou de grandes festivais, como Cannes.

Por meio da produtora Filmes de Plástico, da qual é sócio, André conseguiu dar vida a longas como “Ela Volta na Quinta” (2014), “Temporada” (2018) e “O Dia em Que Te Conheci” (2023). Atualmente, está finalizando o inédito “Se Eu Fosse Vivo… Vivia”. Entre as obras que circularão estão também curtas marcantes, como “Nossa Mãe Era Atriz”, um documentário que retrata como o autor dialoga com a dimensão afetiva, íntima e familiar, ao contar como sua mãe, já aos 60 anos, se tornou uma atriz premiada no Brasil e no mundo. André destacou a importância do projeto ao exibir e promover conversas sobre suas obras em diversos cantos do país: “É muito bom pensar que os filmes vão rodar por tantos estados, tantas cidades, e poder debater sobre isso. É incrível! E importante não só para mim, mas para a produtora inteira porque, em termos de distribuição, a mostra tem um alcance muito grande”, finalizou.

Aulas de cinema e arte

Em Palmas (TO), no dia 7 de agosto, será exibido “O Dia Em Que Eu Te Conheci” e, logo após, haverá um debate com o público. No dia seguinte (8), haverá uma masterclass. As duas atividades serão conduzidas pelo parceiro criativo, montador e ator Renato Novaes, irmão do diretor, que também participa das obras.

O próprio André Novais Oliveira estará no Pará, com encontros nos dias 12 e 13 de agosto, no CineSesc Ver-o-Peso, em Belém. Já no Rio de Janeiro, o cineasta percorre cidades da Região Metropolitana e do interior fluminense entre os dias 19 e 24 de agosto, passando pelo Sesc Tijuca, e as cidades de Campos dos Goytacazes, Nova Iguaçu, Nova Friburgo, São João de Meriti e São Gonçalo. No Paraná, onde o diretor realiza uma intensa agenda de encontros entre 25 e 30 de agosto, passando por Curitiba, Londrina, Maringá, Bela Vista do Paraíso e Ponta Grossa.

CineSesc

Uma rede nacional construída para difundir a produção audiovisual, por meio de exibição de filmes e formação de público. O projeto licencia longas-metragens por prazo determinado, criando assim um acervo que pode ser apresentado em salas de cinema do Sesc e em unidades de projeção itinerantes. O CineSesc também atua com atividades formativas, programas para mediação cultural das obras e mobilização das plateias. O CineSesc 2025 passará pelos estados de Alagoas, Bahia, Mato Grosso do Sul, Paraná, Pará, Piauí, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo, Tocantins. Com esses encontros, o CineSesc busca inspirar novos olhares sobre o fazer cinematográfico, reforçando o compromisso com a valorização da diversidade do audiovisual nacional.

CineSesc – Ações Educativas com André Novais Oliveira
Estado Cidade / Unidade Data Horário Atividade
Tocantins Centro de Atividades Norte Palmas 07/08 19h30 Sessão de “O Dia Em Que Eu Te Conheci” e debate com Renato Novaes
Tocantins Centro de Atividades Norte Palmas 08/08 19h Masterclass com Renato Novaes
Pará CineSesc Ver-o-Peso (Belém) 12/08 16h Masterclass e bate-papo com André Novais Oliveira
Pará CineSesc Ver-o-Peso (Belém) 12/08 19h Exibição de curtas e bate-papo com André Novais Oliveira
Pará CineSesc Ver-o-Peso (Belém) 13/08 16h Masterclass e bate-papo com André Novais Oliveira
Pará CineSesc Ver-o-Peso (Belém) 13/08 19h Sessão de “O Dia Em Que Eu Te Conheci” e bate-papo com André Novais Oliveira
Rio de Janeiro Tijuca 19/08 17h Masterclass com André Novais Oliveira
Rio de Janeiro Campos dos Goytacazes 20/08 18h Curtas e debate com André Novais Oliveira
Rio de Janeiro Nova Iguaçu 21/08 18h Masterclass com André Novais Oliveira
Rio de Janeiro Nova Friburgo 22/08 19h Sessão de “O Dia Em Que Eu Te Conheci” e bate-papo com André Novais Oliveira
Rio de Janeiro São João de Meriti 23/08 16h Masterclass com André Novais Oliveira
Rio de Janeiro São Gonçalo 24/08 10h Masterclass com André Novais Oliveira
Paraná Maringá 25/08 19h Masterclass com André Novais Oliveira
Paraná Sesc Bela Vista do Paraíso 26/08 19h Masterclass com André Novais Oliveira
Paraná Sesc Londrina Cadeião 27/08 19h Masterclass com André Novais Oliveira
Paraná Sesc Centro (Curitiba) 29/08 19h Masterclass com André Novais Oliveira
Paraná Sesc Estação Saudade (Ponta Grossa) 30/08 14h Masterclass com André Novais Oliveira
24 de julho de 2025

 

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22 de julho de 2025

Programação cultural, de 24 a 26 de julho no Pará, traz importantes nomes para o evento, evidenciando a contribuições ancestrais para o bem-estar social; inscrições são gratuitas

A diversidade cultural, os conhecimentos tradicionais e as expressões artísticas contemporâneas negras e indígenas estarão em pauta no VI Seminário Sesc Etnicidades, que acontece entre 24 e 26 de julho em Belém (PA). Com o tema ‘Saberes locais, histórias e encantarias: ouvir a terra, escutar os povos’, o evento terá palestras, debates e apresentações culturais, todas elas gratuitas. As inscrições podem ser realizadas no link bit.ly/SeminarioSescEtnicidades.

A programação conta com artistas paraenses como Dona Onete, conhecida como “diva do carimbó chamegado”, e Nay Jinkss, artista visual e fotógrafa, em uma roda de conversa que promove um encontro de gerações, compartilhamento de histórias e trajetórias do Pará para o mundo. A pesquisadora e DJ Nat Esquema, que une a cultura do vinil com os ritmos paraenses, o show do grupo indígena de carimbó, as Suraras do Tapajós, e o espetáculo Corpos de Tambor do Coletivo Croa. O público poderá estar em companhia ainda com artistas de outras regiões como Beto Oliveira (Margem do Rio) do Amazonas, Jama Wapichana de Roraima, Gean Pankararu de Pernambuco, Dinayana Tabajara do Piauí e Naine Terena do Mato Grosso.

Programação contará com a participação de Dona Onete. Professora de história por 25 anos e sindicalista em Igarapé-Miri, Ionete da Silva Gama, a Dona Onete, realizou o sonho de seguir carreira artística após sua aposentadoria. Ela fundou o grupo folclórico Canarana, em 1989, e foi até secretária de Cultura de Igarapé-Miri, na década de 1990.

Rodas de conversas

Nesta edição, a conferência que abre o Seminário será apresentada pela sul-mato-grossense Geni Núñez, psicóloga indígena do povo Guarani que, a partir da perspectiva do seu povo, nos convida a repensar nossa relação com o planeta em uma dimensão de cuidado e reciprocidade com a terra, afeto ao território e aos modos de viver. Ela dividirá a mesa com Cleide Vasconcelos, poeta, cantora e compositora quilombola do Quilombo Arapemã, em Santarém (PA), que registra em música o seu cotidiano ribeirinho e por meio da sua voz fortalece o território, o protagonismo da mulher amazônica e quilombola e a valorização das culturas afro-amazônicas.

O VI Seminário Sesc Etnicidades retrata as trocas artísticas, culturais, de memória e patrimônio que acontecem durante todo o ano no projeto Identidade Brasilis, que está presente em diversos estados do país. Por meio de programações culturais e educativas, valoriza, fortalece e difunde a produção de pessoas indígenas e negras. Os estados da Bahia, Espírito Santo, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe recebem a realização dessa ação em 2025.

A realização do Seminário Sesc Etnicidades anterior à COP30 pretende deixar como legado mais conscientização e engajamento da sociedade, integrando cultura e conhecimentos indígenas, quilombolas e de comunidades tradicionais na busca de soluções aos desafios climáticos, a partir do protagonismo e escuta destas pessoas.

17 de julho de 2025

Itamar Vieira Jr., Tati Bernardi, ministras Carmem Lúcia e Macaé Evaristo, Adriana Calcanhoto são alguns nomes da programação

Rodas de conversas, shows poéticos, oficinas, contação de histórias, performances, intervenções artísticas e exposição fazem parte da programação do Sesc na Festa Literária Internacional de Paraty – Flip 2025, realizada de 31 de julho a 3 de agosto. Escritores, artistas e personalidades de todas as regiões do país são convidados das diversas atividades, oferecidas gratuitamente em três espaços: o Sesc Santa Rita, a Casa Edições Sesc e a Casa Sesc, todos localizados no Centro Histórico de Paraty.

Autor de Torto Arado, o premiado escritor Itamar Vieira Jr. estará na programação do Sesc na Flip deste ano.

“A programação nas três casas reflete o compromisso do Sesc com a valorização da literatura e da cultura brasileira em toda a sua pluralidade. São ações que ampliam o acesso à leitura, valorizam a educação e destacam a rica diversidade cultural de nosso país, alcançando diferentes públicos e faixas etárias”, explica Erlei Araujo, diretor interino de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc.

Três casas. Um só Sesc.

No Sesc Santa Rita, unidade do Polo Sociocultural Sesc Paraty, os visitantes vão poder desfrutar de diálogos com autores e profissionais do meio literário, oficinas, contação de histórias, exposição e intervenções artísticas. Na Casa Edições Sesc, a programação traz autores da editora de São Paulo e convidados, com debates sobre temas contemporâneos, presentes em suas recentes publicações. Já a Casa Sesc contará com mediações de leituras, bate-papos, palestras, shows e intervenções. Também estarão disponíveis para venda títulos das Edições Sesc, Editora Senac São Paulo e Editora Senac Rio.

Ao longo dos quatro dias, o público poderá acompanhar conversas dos mais diversos temas, desde assuntos contemporâneos como “Inteligência Artificial e Direitos Autorais”, com a presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministra Carmem Lúcia (Casa Sesc), a discussões sobre a sétima arte, com a cineasta Daniela Thomas e a pesquisadora Vera Hamburger (Casa Edições Sesc).

Cármem Lúcia, Ministra do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral, estará em uma das mesas da programação do Sesc na Flip para falar sobre Inteligência Artificial e Direitos Autorais.

A poesia terá destaque na programação, com nomes como Leila Míccolis, Bruna Mitrano, Angélica Freitas e Lívia Natália. No primeiro dia de programação no Sesc Santa Rita, o gênero vai passear pelos Cafés Literários, oficinas e na leitura da literatura de cordel. Na Casa Sesc, os shows poéticos são o destaque, com Tiganá Santana e Adriana Calcanhoto.
A criação literária e o mercado editorial também estarão em pauta no Sesc Santa Rita, nos bate-papos de Tati Bernardi e Luciany Aparecida (De onde nasce a ficção?) e das editoras independentes Sony Fersesck (Roraima) e Aline Cardoso (Paraíba).

A natureza, as questões do meio ambiente e dos territórios serão discutidas em toda a programação, com destaque para as conversas que acontecem na Casa Edições Sesc, como “Observação de Aves e Conservação da Natureza” com Fabio Schunck e Tetê Espíndola e “Costa Norte do Brasil: Belezas e Desafios”, com Fernando Gabeira e João Farkas.

A cantora Adriana Calcanhoto fará um show gratuito no Sesc durante a Flip.

O público infantil contará com uma programação especial, com contação de histórias no Sesc Santa Rita e mediação de leitura na Casa Sesc, com a Cia Doispralá Doispracá.

Outros temas atuais que serão contemplados nos espaços do Sesc são: o combate às fake news, com Marcia Tiburi e Jean Wyllys; Inteligência Artificial, com Marcelo Tas e Sergio Amadeu da Silveira; os caminhos para a educação inclusiva, com a ministra Macaé Evaristo e Sofia Netrovski; riscos, desafios e soluções de crescer em tempos de tela, com Daniel Becker e Gandhy Piorski; as tecnologias do encantamento entre o artesanal e o digital, com Nina da Hora e Aliã Wamiri.

20 anos do BiblioSesc

A programação do Sesc na Flip abre um espaço para a celebração dos 20 anos do BiblioSesc, projeto de democratização e incentivo à leitura. Uma mesa de debate e uma exposição no Sesc Santa Rita mostrará a trajetória da iniciativa, que conta com uma frota de 45 unidades móveis, composta por um acervo de obras diversificado e profissionais capacitados, que contribuem para a formação de novos leitores nas metrópoles, pequenas cidades e periferias do Brasil. Também serão distribuídos 300 livros dos vencedores do Prêmio Sesc de Literatura de 2024 para celebrar a data.

O BiblioSesc completa 20 anos em 2025. A programação do Sesc na Flip terá momentos de celebração deste projeto.

Lançamentos editoriais do Sesc

A programação do Sesc na Flip também conta com o lançamento de duas publicações: a nova edição da Revista Palavra e a edição de estreia da Revista Azul Amarelo. Distribuída anualmente, a Palavra reúne ensaios, entrevistas, poemas, contos e outros textos de artistas que participaram do maior circuito literário brasileiro, o Arte da Palavra.

A Azul Amarelo é uma revista que dialoga com a sociedade a partir de dos trabalhos desenvolvidos junto ao público pelo Sesc, em suas diversas áreas de atuação. Na publicação, o leitor descobre entre crônicas, matérias e entrevistas, uma história inspiradora ou até mesmo um novo roteiro turístico.

A distribuição das revistas é gratuita e elas também ficam disponíveis em versão on-line no site do Sesc.

Visitantes poderão doar alimentos nos espaços do Sesc

Reforçando o compromisso com a comunidade local, durante os dias do evento haverá arrecadação de alimentos pelo Sesc Mesa Brasil, programa de combate à fome e ao desperdício de alimentos. Os insumos serão doados para instituições sociais de Paraty. A iniciativa busca estimular a consciência social, ampliando o impacto do Sesc na Flip para além da cultura.

A programação do Sesc é gratuita e está disponível na íntegra no site sesc.com.br/sescnaflip

10 de julho de 2025

Rodas de conversas, shows poéticos, oficinas, contação de histórias, performances, intervenções artísticas e exposição compõem a programação do Sesc na Festa Literária Internacional de Paraty, de 31 de julho e 3 de agosto. Com um conteúdo que contempla múltiplas formas de literatura e diálogos com os mais diversos territórios, o Sesc leva escritores, artistas e personalidades de todas as regiões do país – desde nomes já conhecidos pelo grande público a talentos da própria cidade ou residentes, como o poeta Flávio de Araújo e a artista visual Aline Brant. As atividades acontecem em três espaços no Centro Histórico de Paraty. A programação é gratuita.

Endereços dos espaços do Sesc:

Doe alimentos e transforme esperança em realidade.

Durante a Flip, o Sesc Mesa Brasil recebe doações de alimentos não perecíveis (dentro do prazo de validade) no Sesc Santa Rita, todos os dias, das 10h às 21h.

Quinta-feira | 31/7

Sesc Santa Rita

EXPOSIÇÃO

10h às 21h

BiblioSesc 20 anos

PERFORMANCE

10h

O que cabe na mala?, com Bruno Pegô

PARA INFÂNCIAS

10h30

Contação de histórias “Contos do Chaveiroeiro”, com Mafuane Oliveira

CAFÉ LITERÁRIO

11h

Pluralidades editoriais e a criação literária, com Sony Ferseck e Aline Cardoso.
Mediação: Priscila Branco

OFICINA

14h

Bordado | Fio Verso: memória em ponto poético, com Aline Bagre

CAFÉ LITERÁRIO

15h

Poesia hoje​, com Leila Míccolis e Bruna Mitrano. Mediação: Priscila Branco​

CAFÉ LITERÁRIO

17h

Poéticas do contemporâneo​, com Lívia Natália e Angélica Freitas. Mediação: Diogo Borges

INTERVENÇÃO

18h

Literatura de cordel: viva nosso patrimônio imaterial, com Cordel Cantante e Teodoras do Cordel

CAFÉ LITERÁRIO

19h

A quem pertencem minhas palavras?​, com Francis Mary e Valeska Torres​. Mediação: Tiago Marchesano​

Casa Sesc

INTERVENÇÃO

10h

Retire um poema, com Yassu Noguchi

PARA INFÂNCIAS

10h

Mediação de leitura | É pra ler ou pra brincar?, com Cia Doispralá Doispracá

MESA

10h

Leitura fora da página: jogo, gesto e descoberta, com Carolina Sanches e Eliza Morenno. Mediação: Diogo Borges

VIVÊNCIA

12h

Palavras mágicas: uma vivência ludopoética, com Marcos Marsuwell e Heloisa Regina Souza

MESA

16h

Crescer em tempos de tela: riscos, desafios e soluções, com Daniel Becker e Gandhy Piorski. Mediação: Rafaela Medina

MESA

18h

Encurtando distâncias entre o livro e o leitor, com Adriana Ferrari e Catia Lindemann. Mediação: Iara Souto

MESA

20h

Ciclo Paquetá de debates | Outros mundos possíveis, com Geni Núñez e Tiganá Santana. Mediação: Moisés Nascimento

Itinerante

INTERVENÇÃO

10h e 14h

Haicai na mão, com Claudia Ribeiro

Casa Edições Sesc

OFICINA

11h

Óleos essenciais para a mente e as emoções, com Beatriz Yoshimura

MESA

15h

Observação de aves e conservação da natureza, com Tetê Espíndola e Fabio Schunck.
Mediação: Gustavo Faria

MESA

17h

Costa Norte do Brasil: belezas e desafios, com Fernando Gabeira e João Farkas.
Mediação: Maria Zulmira de Souza

MESA

19h30

Com a palavra, as pretas: narrativas de mulheres negras, com Lilia Guerra e Mônica Mendes Gonçalves. Mediação: Fernanda Sousa

Sexta-feira | 1/8

Sesc Santa Rita

EXPOSIÇÃO

10h às 21h

BiblioSesc 20 anos

OFICINA

10h

Da poesia à cena: a poesia falada como mecanismo de criação cênica para rua e outros espaços, com Ralph Duccini

PARA INFÂNCIAS

10h30

Contação de histórias “Contos do Chaveiroeiro”, com Mafuane Oliveira

CAFÉ LITERÁRIO

11h

Mediação de leitura: afetos e transformação,​ com Ana Carolina Silva e Volnei Canônica.
Mediação: Elisabete Veras

OFICINA

14h

Lambes, com Aline Cardoso

CAFÉ LITERÁRIO

15h

Narrativas visuais para todas as idades, com Paty Wolff e Roger Mello.
Mediação: Diogo Borges

CAFÉ LITERÁRIO

17h

Maré de memórias: território e imaginação na literatura para infâncias,​ com Laura Damasceno, Bené Pinho e Flávio de Araújo. Mediação: Diogo Brunner

Casa Sesc

MESA

10h

Ciclo Paquetá de debates | Literatura em voz alta, com Angélica Freitas e Maria Carvalhosa. Mediação: Priscila Branco

PARA INFÂNCIAS

10h

Mediação de leitura | É pra ler ou pra brincar?, com Cia Doispralá Doispracá

INTERVENÇÃO

10h

Retire um poema, com Yassu Noguchi

VIVÊNCIA

12h

Palavras mágicas: uma vivência ludopoética, com Marcos Marsuwell e Heloisa Regina Souza

MESA

16h

Ciclo Paquetá de debates | Território da Palavra, lançamento da 2ª edição da revista Paquetá e lançamento da Casa Sesc, com À la geringonça, do selo Casa Sesc Editorial, com Itamar Vieira Junior e Amara Moira. Mediação: Moisés Nascimento

MESA

18h

Pensando a escola como floresta: caminhos para a educação inclusiva, com Ministra Macaé Evaristo e Alyne Costa. Mediação: Maria Antônia Goulart

SHOW

20h

Conversa cantada, com Tiganá Santana

Itinerante

INTERVENÇÃO

10h e 14h

Chuva de versos, com Verso livre

Casa Edições Sesc

MESA

11h

Para entender quase tudo sobre o clima, com Kamila Camilo e Jamil Chade. Mediação: Maria Elaine Andreoti

MESA

15h

África: raiz e futuro, com Tiganá Santana e Fernando Baldraia

MESA

17h

Frans Krajcberg: a natureza como cultura, com João Meirelles e Veronica Stigger

MESA

19h30

Zé Celso Martinez Corrêa: o devorador, com Bete Coelho, Claudio Leal e Marcelo Drummond

Sábado | 2/8

Sesc Santa Rita

EXPOSIÇÃO

10h às 21h

BiblioSesc 20 anos

OFICINA

10h

O que te diria enquanto não pude falar: escrevendo a partir da pré-história individual, com Febraro de Oliveira

PARA INFÂNCIAS

10h30

Contação de histórias “Contos do Chaveiroeiro”, com Mafuane Oliveira

CAFÉ LITERÁRIO

11h

Tecnologias do encantamento: entre o artesanal e o digital​, com Nina da Hora e Aliã Wamiri. Mediação: Leonardo Moraes

OFICINA

14h

Pintura de capa e encadernação, com Gilda Cartonera

CAFÉ LITERÁRIO

15h

Narrativas do cotidiano: experiências e fabulações do agora, com Ana Elisa Ribeiro e Cidinha da Silva. Mediação: Schneider Carpeggiani​

CAFÉ LITERÁRIO

17h

Políticas e práticas de leitura, com Regina Zilberman e Bruno Souza. Mediação: Lucilia Soares​

INTERVENÇÃO

18h

Biblioteca de dança, com Dimenti Produções Culturais

CAFÉ LITERÁRIO

18h30

Lançamento das revistas Azul e amarelo e Palavra, com Camilla Savoia, Diogo Borges e Thaís Heinisch

Casa Sesc

MESA

10h

Ciclo Humanos de debates, com Alê Santos e Nikelen Witter e lançamento da revista Humanos. Mediação: Adriano Rocha

PARA INFÂNCIAS

10h

Mediação de leitura | É pra ler ou pra brincar?, com Cia Doispralá Doispracá

INTERVENÇÃO

10h

Retire um poema, com Yassu Noguchi

VIVÊNCIA

12h

Palavras mágicas: uma vivência ludopoética, com Marcos Marsuwell e Heloisa Regina Souza

MESA

16h

Ciclo Paquetá de debates | Família, memória e escrita, com Bianca Santana. Mediação: Ana Paula Rocha

MESA

18h

Inteligência artificial e direitos autorais, com Presidente do Sistema Sesc Senac RJ Antonio Florencio de Queiroz Junior, e a Ministra do STF, Cármen Lúcia. Mediação: Gabriel Chalita

SHOW

20h

Adriana Calcanhotto

Itinerante

INTERVENÇÃO

10h

Escuto histórias, escrevo poemas, com ITHZ

INTERVENÇÃO

10h e 14h

Chuva de versos, com Verso Livre

Casa Edições Sesc

MESA

11h

A urgência de uma filosofia pop para o combate às fake news, com Marcia Tiburi e Jean Wyllys

MESA

15h

Poder, política e os custos planetários da inteligência artificial, com Marcelo Tas e Sergio Amadeu da Silveira. Mediação: Patrícia Campos Mello

MESA

17h

Pop filosofia: o mito da caverna revisitado, com Marcia Tiburi e Charles Feitosa

MESA

19h30

Nelson Cavaquinho, Cartola e Carlos Cachaça… em letra e música, com Eliete Negreiros e Claudio Leal. Mediação: Jefferson Alves de Lima

Domingo | 3/8

Sesc Santa Rita

EXPOSIÇÃO

10h às 15h

BiblioSesc 20 anos

PARA INFÂNCIAS

10h30

Sarau Picaretinha Cultural

CAFÉ LITERÁRIO

11h

De onde nasce a ficção?,​ com Tati Bernardi​ e Luciany Aparecida. Mediação: Schneider Carpeggiani​

Casa Sesc

MESA

10h

Laboratório Sesc de Narrativas Femininas, com Ryane Leão, Dandara Suburbana e Lude Vilarinhos.
Mediação: Tathiana Valente

INTERVENÇÃO

10h

Retire um poema, com Yassu Noguchi

PARA INFÂNCIAS

10h

Mediação de leitura | É pra ler ou pra brincar?, com Cia Doispralá Doispracá

MESA

11h

Lançamento antologia poética Onze bocas em torno da baía e EP LÍNGUA TUMULTO, com Heleine Fernandes, Natasha Félix e Tatiana Pequeno. Mediação: Marília Gorito

MESA

14h

A saga Cafu: futebol e literatura em campo, com Cafu e Mariah Morais

Casa Edições Sesc

MESA

11h

Arte em cena: direção de arte no cinema, com Vera Hamburger e Daniela Thomas

MESA

13h

Mapa da cachaça, com Felipe Jannuzzi

 

1 de julho de 2025

Com quase R$ 200 mil em licenciamentos, edição desse ano bateu recorde de inscrições, com crescimento de 40% em relação a 2024

A Mostra Sesc de Cinema (MSDC), uma das principais iniciativas de promoção do cinema independente no Brasil, selecionou 48 filmes em sua oitava edição (7 longas, 1 média e 40 curtas). Eles serão exibidos em espaços do Sesc de vários estados por 12 meses. O projeto concedeu um valor total de até R$ 200 mil em licenciamentos. Em 2025, a MSDC registrou 2.145 inscrições, recorde histórico, e teve um aumento de 40% em relação ao ano passado.

Esse ano, 60% das obras inscritas foram de filmes inéditos, o que ressalta a importância da Mostra Sesc para o cinema independente nacional. Elas serão exibidas ao público pela primeira vez no evento em setembro, em Vitória (ES).

Foi registrada ainda a ampliação da participação de mulheres na direção das obras: entre os filmes selecionados para a mostra nacional, a maior parte deles foi dirigida ou codirigida por mulheres, sendo 26 realizadoras premiadas.

“A valorização do cinema independente no Brasil é essencial para a preservação da diversidade cultural e para o fortalecimento da nossa identidade nacional. Ao apoiar, dar visibilidade e garantir espaço de exibição para essas produções, o Sesc incentiva a criatividade, a descentralização da produção audiovisual e o fortalecimento da economia criativa, estimulando o surgimento de novos talentos na arte brasileira”, ressalta Janaina Cunha, Diretora de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc.

Deserto de Akin, de Bernard Lessa, vai representar o Espírito Santo no Panorama Nacional da Mostra Sesc de Cinema deste ano.

Mostras estaduais, regional e nacional

Com extenso repertório, a Mostra Sesc de Cinema deste ano selecionou 268 filmes para exibição, entre mostras estaduais, regional e nacional. Entre eles estão os 48 que serão licenciados – Panoramas Brasil (19), Infantojuvenil (10) e os Destaques Estaduais (19). Todas as obras foram avaliadas por comissões estaduais formadas por especialistas convidados e profissionais do Sesc.

Universos diversificados

Os 48 filmes trazem a singularidade de cada estado, ao mesmo tempo em que valorizam e retratam o Brasil na tela. As paisagens estampam um país diverso, seja no cotidiano das famílias, nas lutas para reconhecimento de territórios e identidades.

Lá Na Frente, de Marcio Andrade, fará parte do Panorama Infanto-juvenil da VIII Mostra Sesc de Cinema.

O longa ‘Hip Hop Caboclo’, de João Nascimento, por exemplo, faz uma conexão desse estilo musical com as raízes e ritmos ancestrais e a poesia falada. Já no Panorama Infantojuvenil, as diretoras Cristiana Giustino e Luana contam a história de Ayana, menina negra albina, filha de Lia e Bento, em suas descobertas e na busca pela ancestralidade.

Nesta edição, o cuidado com a saúde física, mental e a qualidade de vida ganha destaque em produções como ‘Isso é frescura?’, em que o diretor Vanderlildo Silva retrata uma jovem que enfrenta crises de ansiedade e destaca a importância do apoio de uma amiga.

Em ‘Notícias da Lua’, de Sergio Azevedo, Luã, um menino com Transtorno do Espectro Autista (TEA), que tem hiperfoco em astronomia, investiga o sumiço da Lua com a ajuda do zelador Astor, parceiro na jornada imaginária.

Essas são apenas algumas das histórias e dos universos criados pelos artistas do audiovisual brasileiro independente que estarão à disposição do público que comparecer às exibições.

A lista dos selecionados pode ser consultada no botão abaixo.
Confira os Selecionados

 

24 de junho de 2025

Lançamento acontece nos dias 27 e 28 de junho em Vitória (ES) e contará com o pré-lançamento da série documental “Sonora Brasil – Encontros, Tempos e Territórios”

A 27ª edição do Sonora Brasil começa a circular pelo país este mês de junho, levando ao público espetáculos produzidos especialmente para o projeto. O lançamento será nos dias 27 e 28, no Sesc Glória, em Vitória (ES), e contará com a presença de representantes dos 10 grupos musicais que integram o circuito. O evento também será palco do pré-lançamento da série documental Sonora Brasil – Encontros, Tempos e Territórios, produzida pelo SescTV, com a exibição do episódio sobre Chau do Pife e Andréa Laís.

Promovido pelo Sesc com objetivo de apresentar programações musicais com temáticas relacionadas à cultura brasileira, o Sonora Brasil trabalha o biênio 2024-2025 com o tema “Encontros, tempos e territórios”. Por meio do encontro entre artistas de diferentes gerações e regiões, foram produzidos shows inéditos, com uma mistura de ritmos e vivências, que mostram a relação entre tempos históricos e territórios nas criações artísticas de diferentes movimentos da música popular brasileira. Até novembro, serão 145 apresentações em 42 cidades, além de 31 ações formativas.

“O Sonora Brasil consegue traduzir essa riquíssima diversidade cultural brasileira ao reunir artistas de diferentes gerações, de formações musicais e preferências tão distintas. Ficamos felizes por esses dez grupos terem aceitado o nosso desafio de criar espetáculos inéditos para trazer ao público essa riqueza que só um país tão multicultural como o nosso consegue produzir”, comemora Janaina Cunha, diretora de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc.

Em 2025, os artistas que percorrerão as regiões Norte e Nordeste são Chau do Pife e Andreia Lais (AL); Fandango Mestre Zeca e Melina Mulazani (PR); Fernando Cesar e Tiago Tunes (DF); Bado, Quilomboclada e Sandra Braids (RO) e Charlles André e Luciane Dom (RJ).

No circuito Sul, Sudeste e Centro-Oeste circularão Mãe Beth de Oxum, Surama e Henrique (PE); Mestre Negoativo e Douglas Din (MG); Seu Risca e Ana Paula da Silva (SC); Geraldo Espíndola e Marcelo Loureiro (MS) e Manoel Cordeiro e Felipe Cordeiro (PA).

 

Documentários

A série Sonora Brasil: Encontros, Tempos e Territórios foi gravada durante o ano de 2024, em paralelo à circulação do projeto, e conta um pouco da trajetória de cada um dos artistas e o que eles levaram para o palco do Sonora. O episódio que será exibido no lançamento apresenta Chau do Pife, Mestre do Patrimônio Vivo de Alagoas, que adaptou a melodia do pife a vários estilos musicais, como rock, maracatu e chorinho; e a jovem cantora Andréa Laís, de 24 anos, que se destaca pela sua mistura única de ritmos regionais e eletrônicos.

O Sesc TV já produziu 20 documentários sobre o projeto, disponibilizados no site do canal. Em 2024, foi lançada a série documental sobre o Líricas Femininas, tema da 22ª edição do Sonora Brasil no biênio (projeto de 2019). A obra ganhou o prêmio da rede de Televisoras Públicas e Culturais da América Latina (RedTAL) de melhor conteúdo musical.

 

Conheça os grupos participantes do Sonora Brasil 2024-2025:

REGIÃO NORTE

Manoel Cordeiro e Felipe Cordeiro

Os artistas paraenses, respectivamente pai e filho, trazem a fusão de ritmos amazônicos como guitarrada, lambada, carimbó à música eletrônica e pop. Manoel Cordeiro também foi indicado ao prêmio nacional por novo disco e mostra a força do instrumental amazônico Álbum “Estado de Espírito”, que concorreu na categoria “Lançamento de Instrumental”.

Bado, Quilomboclada e Sandra Braids

O Show promove o encontro de três artistas de Rondônia Bado, cantor, compositor e instrumentista, banda Quilomboclada que traz em sua bagagem a “pancada” como resistência sonora em defesa do território e da identidade local beradeira e ribeirinha e a rapper Sandra Braids.

 

REGIÃO NORDESTE

Chau do Pife e Andréa Laís

Chau do Pife, músico referência no instrumento musical que leva em seu nome e patrimônio vivo da cultura alagoana, se une a Andréa Laís, cantora com forte influência dos grandes nomes da música popular brasileira.

Mãe Beth de Oxum & Surama Ramos e Henrique Albino

A Ialorixá, percussionista, ativista e comunicadora Mãe Beth de Oxum se une ao Duo SH, formado pelo arranjador e multi-instrumentista Henrique Albino referência da nova geração do frevo pernambucano e a cantora Surama Ramos, que transita pelo canto lírico e popular, para criarem um espetáculo inédito.

 

REGIÃO CENTRO-OESTE

Geraldo Espindola e Marcelo Loureiro

Os sul-mato-grossenses, Geraldo Espindola, cantor e compositor de notoriedade nos Festivais da Canção, se une ao multi-instrumentista Marcelo Loureiro, que com estilo único mescla diferentes formações clássicas, flamenco e influências do folclore latino, trazendo a música do cerrado entre guarânias e chamamés, a renovada alma pantaneira.

Fernando César e Tiago Tunes

De Brasília, o experiente violonista de 7 cordas Fernando César, herdeiro de uma geração de Chorões que migraram para Brasília nos anos 60 e implantaram uma rica tradição do Choro na capital do Brasil, se une ao jovem Tiago Tunes do bandolim para mostrarem a tradição e renovação do Choro e a força deste gênero musical instrumental tão importante para a história da música brasileira.

 

REGIÃO SUDESTE

Charlles André e Luciane Dom

O carioca e renomado compositor Charlles André, referência do samba e pagode dos anos 1990, com mais de 200 composições gravadas e participação em dezenas de álbuns, se une a cantora e

compositora fluminense Luciane Dom, da nova geração, para juntos apresentarem a importante vertente da sonoridade do subúrbio carioca do pagode aos bailes charme.

Mestre Negoativo e Douglas Din

Os mineiros Mestre Negoativo, ativista cultural e pesquisador das tradições Afro-Mineiras e Douglas Din, um dos grandes MCs brasileiros da atualidade, mostram a força do rap e da musicalidade de matriz-africana.

 

REGIÃO SUL

Seu Risca e Ana Paula da Silva

O quilombola mestre de Catumbi, Seu Risca, e a premiada pesquisadora e cantora Ana Paula da Silva, que é finalista do 8º Prêmio Profissionais da Música-8º Prêmio Profissionais da Música – PPM em diversas categorias: Arranjo, composição e produção, irão mostrar a riqueza da música afro-brasileira de Santa Catarina.

 

Fandango Mestre Zeca e Melina Mulazani

O mestre Zeca da Rabeca inspirou os músicos em circulação que tocam, cantam, batem o tamanco e ainda se apresentam com os instrumentos feitos por ele, como viola e rabeca. Eles se unem à curitibana artista da voz, carnavalesca, performer, figurinista e arte educadora, Melina Mulazani para mostrar a tradição do fandango e da cultura caiçara.

15 de maio de 2025

Os livros desempenham um papel fundamental na formação pessoal, intelectual e cultural de cada um. São uma das principais fontes de aprendizado das ciências, da literatura, da história, da filosofia ou de conhecimento técnico para o dia a dia. Eles também estimulam a imaginação, a criatividade, melhoram a comunicação e têm um papel vital no desenvolvimento humano. No Sesc, o universo dos livros se faz presente em uma rede de 432 bibliotecas e espaços de leitura. Locais que contribuem para transformação de muitas histórias de vida.
Uma delas é a de Aguiana Charnase, 44 anos, moradora de Piabetá, em Magé (RJ). Ela conta que estava caminhando um dia pelo bairro quando encontrou uma das unidades móveis do BiblioSesc e logo pensou em levar lá seu filho, com 5 anos na época. A intenção é que ele tivesse contato com o mundo da literatura para sair do espaço virtual das telas do celular.

“Eu não sabia se ele iria gostar, mas eu tinha que fazer alguma coisa. E fiz. Hoje ele tem 12 anos, tomou gosto pelos livros e sempre me pede para levá-lo até a biblioteca. Isso me dá muito orgulho porque meu filho abriu a mente de uma forma muito real. Se você lhe der três livros, ele lê todos rapidamente”, conta.

Em 2022, Aguiana descobriu um câncer de mama. Na época, seu filho, que tinha 9 anos, pesquisou e leu tudo sobre o tratamento, a cirurgia e o pós-cirúrgico. Ela ficou surpresa com o interesse dele em estudar o caso, com tão pouca idade. “Eu não sabia nada sobre o câncer e ele me deu vários detalhes. Contou que passou a buscar informações desde o dia em que descobri a doença. Fiquei chocada! Agora sei que eu estou plantando uma semente. Vamos ver o fruto que vai dar lá na frente”.

O BiblioSesc completa 20 anos de circulação em 2025. O projeto que ajudou o filho de Aguiana a descobrir a magia dos livros e do conhecimento, mantém uma frota de 45 unidades móveis, que promovem o empréstimo de livros e incentivam o hábito da leitura pelo municípios por onde passam. Os veículos adaptados transportam um acervo de 3,5 mil volumes, que são selecionados e renovados constantemente. Cada local atendido recebe duas visitas mensais, dando 15 dias de prazo para quem pegou o livro emprestado. O BiblioSesc conta ainda com profissionais para ajudar na escolha de quem está em dúvida entre uma obra e outra.

 

Descobrindo novas habilidades dentro das bibliotecas:

Outro caso de amor aos livros e às bibliotecas é o de Maria Luiza de Oliveira Cortes Pereira, 68 anos. Ela frequenta o Sesc Tijuca desde 1999, quando participou do Curso de Contação de Histórias com Inspiração Griô. A experiência foi um passo para ela própria se tornar contadora de histórias em saraus e hospitais. “A história tem uma magia, um poder incrível de conectar as pessoas consigo mesmas e com o mundo. Tudo isso que a gente pode perder por conta da tecnologia e do celular, recuperamos com a escrita e a imaginação. Eu acho a literatura oral maravilhosa”, declarou.

Agora, Maria Luiza embarcou em outra aventura dentro do Sesc: a oficina de histórias em quadrinhos. No começo, achou que não iria se adaptar, porque os colegas eram todos mais jovens. “Com 68 anos, a gente mesma, às vezes, acaba se colocando de lado, se excluindo. Mas quando nos dispomos a interagir com outras gerações, descobrimos como essa troca é rica. E foi assim que desenvolvi outra habilidade: a do desenho”, contou.

As bibliotecas do Sesc estão distribuídas por todo o país, como essa da Tijuca, na Zona Norte do Rio de Janeiro. São espaços preparados para receber gente de todas as idades, que encontram além dos livros atividades como cafés literários, saraus, festivais de leitura e poesia, entre outas. O acervo das bibliotecas também é disponibilizado em uma plataforma digital, que permite inclusive a interação entre os leitores.

 

Uma profissão que nasce dos livros:

A experiência e o contato com livros e bibliotecas podem mudar vidas. Tiago Matos, de 19 anos, e Vivian Maria Mota, de 24 anos, são exemplos disso. Os dois seguiram a carreira de biblioteconomia depois de frequentarem a biblioteca do Polo Educacional Sesc, onde cursaram o Ensino Médio.

Tiago nasceu em Aracaju (SE) e agora está no segundo período do curso universitário. Ele conta que aquele espaço foi decisivo para a escolha da sua carreira. “Eu não conhecia o curso de Biblioteconomia antes de entrar para a Escola Sesc de Ensino Médio. A estrutura daquela biblioteca era uma utopia e foi determinante para a definição do meu futuro profissional. Lá também pude pesquisar sobre a área e me apaixonei. Quero seguir com os estudos e, quem sabe, até um mestrado e um doutorado”, conta.

Vivian também foi tocada pelo amor aos livros no mesmo espaço. Ela lembra de uma placa na parede da biblioteca que a marcou para sempre: “Divirta-se, você está numa biblioteca”. “Quando eu olhei aquilo, pensei: como assim ‘divirta-se’? Não era para ser algo do tipo ‘faça silêncio’? Entrando ali, encontrei um lugar de estudo e aconchego. A gente ia para lá para passar o tempo, porque era um lugar em que gostávamos de estar. Era um canto para estudar e para aproveitar com os amigos”, explicou.

Ali Vivian descobriu exatamente como essa “casa dos livros” deveria ser. “Antes, eu não tinha contato com bibliotecas, mas com o livro e a literatura. Na escola, a biblioteca começou a cumprir uma função que deveria ser o padrão de todas as outras: a de ser uma instituição cultural”. Vivian se formou em biblioteconomia em 2024 e hoje trabalha em uma escola em São Paulo, com Educação Infantil.

A biblioteca do Polo Educacional Sesc conta com um acervo de 60 mil exemplares, incluindo livros, jornais, revistas digitais e filmes. Um diferencial é a Afroteca, uma coleção dedicada a autoras e autores africanos e afro-brasileiros e estudiosos do tema. São, em média, 900 empréstimos mensais.

Por lá, acontecem atividades voltadas a diferentes públicos, como o “Pingado – Café Literário”, que reúne estudantes e funcionários para leitura e escuta de poemas, crônicas e outros textos literários, acompanhados de um café da manhã. O espaço também promove Roda de Conversa com Escritores, recebe o projeto Arte da Palavra, além de exposições e outras atividades pedagógicas e culturais. A biblioteca oferece ainda um programa de voluntariado para alunos que querem experimentar a rotina do local e trabalhar com sugestões de livros, projetos ou até organizar exposições.

14 de maio de 2025

Programação gratuita integra música, performance, oralidade e debates sobre identidade, pertencimento e memória

O Arte da Palavra – Rede Sesc de Leituras promove este mês um encontro para celebrar e valorizar a literatura brasileira. O Festival Arte da Palavra (Farpa) será realizado entre os dias 21 e 24 de maio, no Polo Sociocultural Sesc Paraty, na cidade da Costa Verde do Rio de Janeiro. O evento, que traz um panorama do circuito literário nacional, reúne autores da edição deste ano do projeto, que se apresentam em uma programação composta por literatura, música, performance e vivências culturais.

O Farpa tem como objetivo ser um espaço de troca e experimentação. A partir de debates e apresentações culturais, o festival propõe um mergulho nas múltiplas formas de contar histórias e expressar identidades. Estarão presentes nomes como Anderson Shon (BA), autor de quadrinhos e vencedor do 36º HQ Mix na categoria Melhor HQ Independente; a escritora, psicóloga e ativista Guarani Geni Nuñez, autora de ‘Descolonizando afetos: experimentações sobre outras formas de amar’; e MC Anarandá, rapper indígena da etnia Guarani Kaiowá (MS), entre outros.

Para abrir o festival, foi convidado o poeta Sérgio Vaz, um dos maiores nomes da poesia contemporânea brasileira e referência na literatura periférica. Ele fará a conferência “Sagrado não é quem escreve, sagrado é quem lê”. Durante os dias do evento, serão realizados seis cafés literários, que abordarão temas como as interseções entre literatura e quadrinhos; o hip hop como narrativa e expressão; a literatura como um espaço de disputa e reinvenção de identidades, entre outros. A artista e performer Luiza Romão, conhecida por suas apresentações que combinam música, dança e teatro, encerra o evento dia 24.

A programação também abre espaço para a produção artísticas de Paraty. A performance Identificação Poética das Criaturas Marinhas, com Flávio de Araújo, traz a leitura de textos poéticos que possibilitam ao público identificar a diversidade marinha da região. Já o Coletivo UNA apresenta o espetáculo de contação de história ‘Tá tudo dentro da gente’, com videomapping, que celebra a força e a sabedoria das matriarcas negras brasileiras. O público também poderá conferir a exposição Filha Natural, de Aline Motta, na galeria do Sesc Santa Rita. A mostra explora a história da tataravó da artista e convida a busca da própria ancestralidade.

O Farpa acontece no Sesc Santa Rita (R. Dona Geralda, 320 – Centro Histórico), com entrada gratuita. Confira a programação completa.

Programação:

21 de maio | Quarta-feira

19h15 – Abertura Oficial

19h30 – Conferência de abertura: “Sagrado não é quem escreve, sagrado é quem lê”, com Sérgio Vaz.

22 de maio | Quinta-feira

15h às 16h – Café Literário – Versos e Batidas: o Hip Hop como Narrativa e Expressão.

Com Preto Michel (PA) e Rafa Rafuagi (RS).

O Hip Hop é mais do que um gênero musical – é uma plataforma de denúncia, resistência e reconstrução de identidade. Neste encontro, Preto Michel e Rafa Rafuaggi discutem como suas trajetórias artísticas dialogam com o cenário atual da cultura Hip Hop, abordando temas como oralidade, ativismo e produção independente.

16h30 às 17h30 – Café Literário – Vozes, Conflitos e Descobertas.

Com Sonia Rosa (RJ) e Marcos Guerra (RN).

A literatura voltada para jovens tem o poder de dialogar com suas vivências, desafios e descobertas. Sonia Rosa e Marcos Guerra discutem como a escrita e a oralidade podem criar pontes entre realidades, inspirar questionamentos e ampliar horizontes na juventude.

18h às 19h – Performance Identificação Poética das Criaturas Marinhas com Flávio de Araújo (Paraty).

Com a leitura de textos poéticos, os ouvintes poderão identificar a diversidade marinha da região de Paraty, entendendo quais os apetrechos de captura, período de pesca e defeso das espécies, como também o preparo para consumo. Além disso, será possível conhecer quais as principais histórias, curiosas e engraçadas, que permeiam alguns dos pescados mais conhecidos da região.

19h30 às 20h30 – Sarau com MC Anarandá (MS), Natasha Felix (RJ), Luan Renato (SC) e Anderson Shon (BA).

23 de maio | Sexta-feira

15h às 16h – Café Literário – Entre Palavras e Traços.

Com Stéfanie Sande (MT) e Anderson Shon (BA).

Stéfanie Sande e Anderson Shon discutem as interseções entre literatura e quadrinhos, explorando memória, identidade e representação. O encontro aborda como diferentes linguagens narrativas se cruzam para ampliar vozes e territórios na literatura contemporânea.

16h30 às 17h30 – Café Literário – Literatura e Fronteiras.

Com João Veras (AC) e Taylane Cruz (SE).

A escrita pode ser um território de encontro entre diferentes realidades e geografias. João Veras e Taylane Cruz refletem sobre suas experiências literárias, abordando temas como identidade regional, deslocamentos e os desafios da produção literária fora dos grandes centros urbanos.

18h às 19h – Café Literário – O Corpo como Palavra.

Com Natasha Felix (RJ) e Luan Renato (SC).

Entre o verso e a cena, a poesia se transforma em experiência sensorial. Natasha Felix e Luan Renato exploram a interseção entre literatura, oralidade e performance, discutindo como a palavra pode ocupar e ressignificar espaços através do corpo e da voz.

19h30 – Narração de histórias com projeção mapeada – Tá tudo dentro da gente (Coletivo UNA – Paraty).

O espetáculo de contação de história celebra a força e a sabedoria das matriarcas negras brasileiras. Por meio da oralidade e do vídeomapping, a narrativa apresenta a história de Juninho e sua Vó Ceição que possuem um elo emocionante repleto de afeto, força e ancestralidade.

24 de maio | sábado

11h – Contação de Histórias “No Fio da Memória” com Linete Matias.

No Fio da Memória é um espetáculo de contação de histórias de Linete Matias, que entrelaça narrativas das águas e das matas, resgatando contos dos encantados que habitam esses lugares. A contadora de histórias, guiada por memórias ancestrais, canta e narra histórias que emergem dos rios e florestas de sua terra, compartilhando com o público as vozes e encantos desses seres mágicos. Cada história é pescada da profundidade da memória e entregue com afeto aos ouvintes, criando um encontro mágico entre a tradição e o presente.

16h às 17h – Café Literário – Desafios e Revoluções: Escrita, Identidade e Pertencimento

Com Geni Nuñez (SC) e Amara Moira (SP).

Como a literatura pode ser um espaço de disputa e reinvenção de identidades? A escritora e ativista Guarani Geni Nuñez e a escritora e pesquisadora Amara Moira compartilham suas experiências e reflexões sobre gênero, ancestralidade e resistência na palavra escrita e falada.

17h30 – Performance de encerramento “Também Guardamos Pedras Aqui”, com Luiza Romão (SP).