1 de julho de 2025

O Projeto Político-Pedagógico (PPP) da Rede Sesc de Educação é a base orientadora das ações educacionais desenvolvidas nas mais de 240 escolas do Sesc espalhadas pelo país. Alinhado às diretrizes do Plano Estratégico do Sesc 2022–2026, o PPP expressa o compromisso institucional com uma educação que promove o bem-estar social, a cidadania e o desenvolvimento integral dos estudantes.

Com presença em 26 estados e no Distrito Federal, a Rede Sesc de Educação oferece uma proposta pedagógica articulada, que contempla a Educação Infantil, o Ensino Fundamental, o Ensino Médio, a Educação de Jovens e Adultos (EJA), a Educação Ampliada e o Ensino a Distância. Em 2024, a rede contabilizou mais de 78 mil matrículas, reforçando seu papel como referência em educação de qualidade, inclusiva e transformadora.

O PPP da Rede Sesc de Educação está fundamentado em uma abordagem que valoriza a formação integral do sujeito, integrando aspectos cognitivos, socioemocionais, éticos e digitais. A proposta pedagógica dialoga com os princípios da Educação 5.0, da sustentabilidade, da diversidade e da inovação. O estudante é o centro do processo educativo e participa ativamente da construção do conhecimento.

Além das atividades escolares, a Rede Sesc promove projetos como o Sesc EAD EJA, os cursos de idiomas e pré-vestibular, o Projeto Criar Sesc, o Sesc Ciência e os Centros de Educação Ambiental, ampliando o acesso a experiências formativas em todas as regiões do país.

O PPP é fruto de uma construção colaborativa entre o Departamento Nacional do Sesc e os Departamentos Regionais, garantindo alinhamento nacional e respeito às especificidades locais. A Rede Sesc de Educação atua, portanto, como um ecossistema educacional sustentável, coeso e inovador — uma verdadeira rede comprometida com o futuro da educação no Brasil.

13 de junho de 2025

Sesc EAD EJA tem vagas em 13 estados. O curso é gratuito e as inscrições vão até 17 de julho

O Sesc abriu as inscrições para o Sesc EAD EJA, que oferece a jovens e adultos formação gratuita no Ensino Médio, com qualificação profissional em produção cultural. São 2.002 vagas distribuídas entre 13 estados das regiões Norte, Nordeste, Sul e Sudeste. Interessados podem se inscrever até  17 de julho, pelo site www.sesc.com.br/ead, onde os está disponível o edital com mais informações sobre o processo seletivo. O início das aulas está previsto para 11 de agosto de 2025.

Parte das atividades do Sesc EAD EJA são presenciais, no Polo escolhido pelo estudante.

O Sesc EAD EJA é voltado para pessoas acima de 18 anos, com Ensino Fundamental completo. O curso tem duração de três semestres e carga horária de 1.200 horas, distribuídas em conteúdos a distância, por meio de ambiente virtual de aprendizagem, e encontros presenciais obrigatórios nos polos educacionais do projeto.

As vagas do Sesc EAD EJA estão disponíveis na Região Norte, nos estados do Amazonas, Pará, Tocantins, Roraima e Rondônia; na Região Nordeste, na Paraíba, Pernambuco e Sergipe; na Região Sudeste, no Espírito Santo e Rio de Janeiro; e na Região Sul, no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

O projeto é desenvolvido em parceria com o Senac RS, responsável pela plataforma de aprendizagem, que utiliza metodologias interativas baseadas em simulações, jogos, dramatizações e experiências práticas. Além disso, os alunos têm acesso a atividades culturais, esportivas e de saúde oferecidas pelo Sesc em seus respectivos estados.

O Sesc EAD EJA é totalmente gratuito e tem duração de 18 meses.

“O objetivo do Sesc EAD EJA é apoiar os jovens e adultos no seu processo de transformação por meio do estudo. Além do Ensino Médio, os estudantes têm acesso à qualificação profissional em Produção Cultural, o que abre novas possibilidades no mercado de trabalho, principalmente na indústria criativa, que emprega milhões de brasileiros em todas as regiões”, finaliza Janaina Cunha, diretora de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc.

Edital de Inscrições

Inscreva-se

6 de junho de 2025

O Sesc reuniu especialistas e educadores de todo o país para um grande debate sobre a educação no Brasil. O Congresso Rede Sesc de Educação foi realizado nos dias 29 e 30 de maio, no Polo Educacional Sesc, no Rio de Janeiro, e contou com debates sobre Inteligência Artificial, educação socioambiental, tecnologias assistivas, escola inclusiva, entre outros. O evento também contou com exposição, intervenção artística, mostra de estudantes do Polo e apresentações culturais.

“Investir em educação é investir no futuro do país. A realização desse congresso marca um momento simbólico e estratégico para todo o Sistema Comércio, que reafirma o compromisso da educação em rede em sintonia e harmonia”, destaca o presidente do Sistema CNC Sesc Senac, José Roberto Tadros.

Diretor-Geral do Departamento Nacional do Sesc, José Carlos Cirilo, realiza a abertura do Congresso Rede de Educação.

O Congresso também marcou o lançamento do Projeto Político Pedagógico da Rede Sesc de Educação. Produzido por metodologia colaborativa, com participação dos profissionais dos Departamentos Regionais, o documento estrutura os princípios pedagógicos do fazer educacional do Sesc, com temas contemporâneos essenciais a todas as instituições de ensino, como educação 5.0, educação socioemocional, projeto de vida, compromisso social, educação empreendedora.

“O Sesc tem construído, ao longo de décadas, uma trajetória sólida no campo educacional, pautada pela qualidade, inclusão social, democratização do ensino e valorização do trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo. E esse congresso é antes de tudo um marco de consolidação de um projeto educacional que honra a história de nossa instituição, reafirma nossa missão e nos projeta para os desafios do presente e do futuro.”, explicou o Diretor-Geral do Departamento Nacional, José Carlos Cirilo.

“A melhor coisa que a gente pode fazer pros nossos alunos, principalmente os mais necessitados, é fortalecer o discurso” – Elisa Lucinda.

Os participantes do congresso também desfrutaram de palestras e mesas-redondas, que relacionaram a educação com importantes discussões da atualidade. Uma delas foi a mesa sobre Educação socioambiental, com o jornalista André Trigueiro e a Gerente-Geral do Polo Socioambiental Sesc Pantanal, Cristina Cuiabália. O bate-papo, que teve como pano de fundo a biodiversidade do Pantanal Mato-grossense, abordou questões como as mudanças climáticas, a relação do ser humano com a natureza e propostas para o desenvolvimento da educação socioambiental em sala de aula.

“A escola deveria separar e segregar o lixo seco. Coleta seletiva dentro da escola fomenta a garotada a replicar isso em casa” – André Trigueiro.

 

 

Já a mesa sobre inteligência artificial e personalização na educação, com Dora Kaufman e Lilian Bacich, abordou as diversas possibilidades do uso da IA e seus benefícios, como maior foco nas necessidades dos alunos, a aprendizagem centrada no estudando e o apoio a acessibilidade. Um momento de muita emoção aconteceu na palestra da Diretora de Inclusão da Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte, Aline Castro. A palestrante foi aplaudida de pé após compartilhar um pouco de sua história e conquistas, entre elas ter sido a primeira pessoa com deficiência a participar do programa Ciências sem Fronteiras.

“Uma escola que não se conecta com outras escolas para no tempo, não cresce em inovação e em possibilidades de reelaborar conhecimentos” – Luiz Fernando Moraes, Gerente de Educação do DN.

O final do Congresso brindou os participantes com uma apresentação da atriz e poetisa Elisa Lucinda, “A educação como poesia do encontro” e um show do Grupo Imperadores da Dança, um dos maiores representantes do passinho, movimento que faz parte do cenário cultural do Rio de Janeiro.

20 de fevereiro de 2025

Uma questão muito além do celular

O ano letivo de 2025 inicia com um importante desafio para toda a comunidade escolar: a proibição do uso de celulares dentro de estabelecimentos de ensino. E não vai ser tarefa fácil banir o dispositivo, que é parte essencial do cotidiano dos brasileiros. De acordo com o IBGE, em 2023, 163,8 milhões de pessoas com 10 anos ou mais possuíam telefone celular, ou seja, 87,6% da população. E se pensarmos que, mundialmente, os jovens são os maiores usuários dos aparelhos, a disputa não será tranquila.

A proposta da lei 15.100/25, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tem como objetivo salvaguardar a saúde mental, física e psíquica de crianças e adolescentes. A utilização dos aparelhos é permitida apenas para fins pedagógicos, com a orientação dos profissionais de educação. É justamente nessa fronteira que as instituições escolares terão de trabalhar.

Em 2025, o governo regulamentou lei que restringe uso de celular na escola.

 

Não há como contestar a importância dos recursos tecnológicos como facilitadores do processo de ensino e aprendizagem. Na Escola Sesc de Ensino Médio, a tecnologia sempre foi um pilar no modelo pedagógico. Já no ingresso da primeira turma, em 2008, houve a disponibilização de notebooks para cada um dos alunos, como um item de material escolar pessoal. A opção teve como objetivo incentivar a organização de conteúdos e realização de pesquisas por parte dos estudantes.

Um artigo acadêmico desenvolvido por professores da Escola Sesc de Ensino Médio sobre os impactos do uso excessivo de celulares em salas de aula proporcionou algumas reflexões sobre o assunto. Durante o trabalho, foi realizada uma com a participação de cerca de 400 alunos. Entre os resultados, foi registrado que o principal uso do celular nas aulas se dava para consulta de informações (63,7%), seguido do tédio (51,1%) e do entretenimento (34,7%). Dados que comprovam que apesar do celular ser um recurso educacional, ele também é fator de distração.

Outro indicativo destacado pela pesquisa foi um número significativo de estudantes (70,4%) que afirmou utilizar os celulares para acessar aplicativos de estudo ou fazer anotações virtuais, o que reflete um potencial positivo para a tecnologia no contexto educacional. Em contrapartida, o envio de mensagens de texto (72,6%) e o uso de redes sociais (55,5%) é também predominante entre os entrevistados.

A análise dos dados levantados no artigo acadêmico deixa claro que ainda há um caminho a ser percorrido na questão tecnologia x educação. Atualmente, a Rede Sesc de Educação opera com mais de 200 escolas, em todas as regiões do país. Atua em todos os segmentos da educação básica, lidando com diferentes realidades. É nosso compromisso olhar para cada uma dessas realidades e proporcionar um ensino de excelência, que prepare nossos alunos para os desafios atuais e futuros.

Limitar o uso de celulares nos ambientes escolares não se opõe ao desenvolvimento de habilidades digitais, que são fundamentais para o presente e para o futuro. Mas precisamos proteger a saúde mental, o brincar, a sociabilidade e reassegurar o foco e a concentração para o desenvolvimento cognitivo. E para tanto, é necessário ofertar a esses jovens, dentro do ambiente escolar, possibilidades que permitam novos meios de engajamento, estimulá-los em atividades diferentes do consumo passivo de conteúdo digital.

Um artigo acadêmico desenvolvido por professores da Escola Sesc de Ensino Médio sobre os impactos do uso excessivo de celulares em salas de aula proporcionou algumas reflexões sobre o assunto. Durante o trabalho, foi realizada uma com a participação de cerca de 400 alunos. Entre os resultados, foi registrado que o principal uso do celular nas aulas se dava para consulta de informações (63,7%), seguido do tédio (51,1%) e do entretenimento (34,7%).

As instituições escolares vão ter que compreender que a tecnologia está presente nesses desafios do século XXI. E é preciso buscar o equilíbrio de um mundo híbrido, extraindo o melhor do virtual e do presencial. O equilíbrio que favoreça a concentração, a interação, a socialização e a aprendizagem ativa. É ainda essencial que as comunidades escolares ampliem o debate sobre essas questões, porque a solução não pode ficar circunscrita à sala de aula, precisa existir além dos muros da escola. Porque a proibição do celular no ambiente escolar não resolve, por si só, o problema do excesso de telas e suas consequências para a saúde física e mental. Essa é uma questão que requer a união de direção, coordenações pedagógicas, corpo docente, estudantes e responsáveis, sempre em busca das melhores práticas.

 

Artigo de José Carlos Cirilo, Diretor-Geral do Departamento Nacional do Sesc

11 de fevereiro de 2025

Qualidade das escolas Sesc, disciplina e apoio da família foram fundamentais para o bom desempenho, contam os novos universitários.

O início do ano tem um sabor especial para muitos estudantes que terminaram o Ensino Médio. Novas perspectivas, novas metas e a sensação de avançar rumo ao futuro profissional. Para aqueles que estão ingressando na universidade em 2025 tem também um sabor misto de felicidade com orgulho de trabalho cumprido.

Esse é o sentimento de Anna Gabriella Mendonça, de 18 anos, aprovada em 9º lugar no curso de Arquitetura e Urbanismo, na mais prestigiada universidade federal da Região Norte do país, a UFAM. Ela conta como construiu sua trajetória: “entrei para a Rede Sesc ainda na pré-escola. Ali dentro, fui me formando. Agora, o Centro de Educação Sesc, de Manaus (AM), fez toda a diferença para o meu desempenho, como os 960 pontos na redação, que me deram a possibilidade de escolha em mais de seis universidades país afora”, relembra. “Isso é fruto da persistência e do estudo organizado, onde a parceria com os professores foi fundamental. Eles trabalham os conteúdos de vários vestibulares e do ENEM, tudo ao mesmo tempo, nos ajudando a montar um plano organizado e a nos capacitar para disputar vagas em vários modelos”, comemora Anna Gabriella. Para ela, o Sesc é como um membro da família: “meu irmão mais novo e minha irmã mais velha também são alunos do Sesc. Na família, estamos todos conectados!”

 

Anna Gabriella Mendonça, aluna de escola do Sesc no Amazonas

 

Portas abertas com o pré-vestibular

Junio Osvaldo dos Santos, 18 anos, morador de Cambé, no Paraná, também teve a alegria de experimentar o sabor da vitória com a vaga garantida no curso de Medicina na Universidade Estadual de Londrina (UEL). Filho de um mecânico e de uma auxiliar de escritório, o futuro médico é o primeiro da família a ingressar numa faculdade. “Meus pais não chegaram nem a concluir o Ensino Médio. Já eu estou tendo essa oportunidade graças a eles. Essa alegria que estou dando a eles é uma maneira de retribuir um pouco do muito que fazem por mim”, comemora.

Ele explica a fórmula do sucesso: o apoio incondicional da família, uma carga forte de estudos e a ajuda do curso pré-vestibular Sesc, que frequentou no contraturno do Ensino Médio. Para Junio, estudar no Sesc foi um dos grandes diferenciais para o seu desempenho. “No colégio público que frequentava, sentia muita falta de aprofundamento em matérias importantes e de materiais mais focados nas provas, como apostilas e exercícios. No Sesc, os professores, com suas aulas dinâmicas e divertidas, fizeram a diferença e diminuíram a tensão desse período estressante das nossas vidas”, relembra.

Junio Osvaldo dos Santos, 18 anos, cursou pré-vestibular Sesc no Paraná

O curso pré-vestibular Sesc que Junio Osvaldo frequentou é oferecido em alguns estados do país e, assim como as escolas que oferecem Ensino Médio, faz parte da Rede Sesc de Educação.

Sucesso em todo o país

E foram muitas as boas notícias colhidas país afora. O Sesc Paraná, estado do Junio Osvaldo, por exemplo, se destacou com dezenas de aprovações na UFPR e outras instituições. Em Goiás, o Sesc teve 53 aprovações em universidades públicas, com oito estudantes alcançando o 1º lugar de seus cursos.

No Mato Grosso do Sul, sete alunos tiveram um excelente desempenho na prova de redação do ENEM e oito foram aprovados na UFMS. No Mato Grosso, foram 15 aprovações, além de 14 notas excelentes em redação. Já no Sesc do Amazonas foram 12 aprovações apenas para a UFAM e o Instituto Federal do estado, uma delas foi aquela da Anna Gabriella.

Ainda na Região Norte, no Sesc Tocantins, 9 estudantes do curso pré-vestibular abriram o caminho para diversas faculdades com suas altas notas. Kauã da Silva Ventura, 17 anos, foi um deles. Com vaga garantida em Engenharia Ambiental na Universidade Federal do Tocantins, ele lembra como era sua rotina: enquanto frequentava o curso técnico de Agrimensura do Instituto Federal, tinha o apoio das aulas do curso pré-vestibular Sesc para focar o ENEM. “Tivemos aulas permanentes de revisão de provas e muitos exercícios de fixação. Quanto mais praticávamos, melhor ficávamos”, comemora. A qualidade da Educação e a estrutura que encontrou no pré-vestibular não foram surpresa para Kauã, já que estudou no Sesc no Ensino Infantil e no Fundamental 1.

 

Kauã da Silva Ventura, 17 anos, de Tocantins, comemora sua conquista

 

Novidades e referência

No Sesc do Rio de Janeiro, o preparatório contou com 16 aprovações em universidades. Em 2024, o curso trouxe uma novidade: além do apoio aos alunos matriculados regulamente, ofereceu aulas abertas pelo YouTube, com acesso livre a todos os interessados.

Já no Escola Sesc de Ensino Médio, outro exemplo que só trouxe orgulho: Rikelmy Sousa Mendes gabaritou na prova de matemática e alcançou 940 pontos na redação. Ele pode escolher a sua vaga para Engenharia de Produção entre as melhores universidades do país: sua nota foi suficiente para passar na UFRJ, USP e UFAP. Ele dá uma dica valiosa para quem ingressa agora no último ano do Ensino Médio: “Aproveite ao máximo a escola e faça um pouco de tudo para ampliar seu vocabulário acadêmico. Isso vai contar muito para o resto da sua vida”. Ele cursou todo o Ensino Médio na instituição e lembrou que a educação vai além da sala de aula. Para ele as atividades complementares reforçaram o aprendizado, porque ensinam a exercitar as várias capacidades.

Rikelmy, aluno no Polo Educacional Sesc, teve excelentes notas e pode escolher as melhores universidade

A Escola Sesc de Ensino Médio é uma unidade do Polo Educacional Sesc, no Rio de Janeiro. É referência em ensino gratuito e de excelência. É um modelo para a Rede Sesc de Educação, que promove educação integral para que os estudantes possam desenvolver habilidades cognitivas, socioemocionais e digitais. A Rede busca promover transformação e desenvolvimento social, tanto em cada indivíduo quanto na sociedade.

 

31 de janeiro de 2025
O Sesc apresentou o Ciência Fora da Caixa em um evento sobre inovação curricular do Ministério da Educação no dia 30 de janeiro. O projeto é exemplo de iniciativa pedagógica fundamentada no uso de metodologias ativas em Ciências da Natureza. A ação do governo faz parte do lançamento do Caderno de Inovação Curricular em Ciências da Natureza: Clube de Letramento Científico. Foram apresentadas outras iniciativas sobre o mesmo tema.

O Ciência Fora da Caixa é uma atividade complementar e projeto social do Ensino Médio do Polo Educacional Sesc. Consiste na produção de caixas com kits de materiais de baixo custo e versáteis que, quando combinados, se transformam em experimentos científicos. O projeto contribui com escolas que não dispõem de espaço de laboratório e possibilita aos alunos ver na prática a teoria aprendida em sala de aula. Durante a apresentação do Ciência Fora da Caixa no webinário, o protagonismo dos estudantes na concepção e no desenvolvimento do projeto foi destacado.
Para o Sesc, participar do evento é uma forma de inspirar educadores e reforçar a importância de uma educação científica transformadora.
Carla Rênes, especialista da Gerência de Educação​​​​​​​ do Departamento Nacional do Sesc, apresentou o projeto no webinário
“É muito importante que o Sesc seja reconhecido pelo Ministério como aquele que promove ações e atividades de grande impacto educacional. O lançamento dos cadernos é uma ação muito importante do governo federal, no sentido de promover novas possibilidades de impacto nos currículos, garantindo protagonismo, ações com metodologias ativas que permitam a crianças e jovens um entendimento mais arrojado dos conhecimentos e uma apropriação desses conhecimentos com alegria e com significado real para a vida”, afirma o gerente de Educação do Departamento Nacional do Sesc, Luiz Fernando de Moraes Barros.

A apresentação para o Ministério expôs como o Ciência Fora da Caixa democratiza o acesso à experimentação científica – para aqueles que recebem as caixas feitas por alunos do Sesc – e como ajuda no desenvolvimento de habilidades e competências dos nossos estudantes, como:
– Iniciativa para investigar e solucionar problemas reais (ausência de laboratórios para criar experimentação nas escolas e baixos índices de aprendizagem nas Ciências da Natureza)
– Espírito empreendedor, com viés social, de fazer uma ideia sair do papel e virar ação
– Criatividade para desenvolver laboratórios portáteis com insumos de baixo custo e fáceis de achar em mercados e farmácias
– Solidariedade e comprometimento – pensamento voltado à Responsabilidade Social e à cooperação

“O Sesc fazer parte dessa ação com um case inovador de sucesso nascido no Polo Educacional Sesc, e que está presente em diversos estados, ajuda a consolidar a Rede Sesc de Educação como propositora de inovações curriculares, numa perspectiva de desenvolvimento social – a partir de uma educação que nos inspira, que nos orgulha e que transforma vidas”, conclui Luiz Fernando.

O webinário de lançamento do Caderno de Inovação Curricular em Ciências da Natureza: Clube de Letramento Científico está disponível no link: https://www.youtube.com/live/6u2A0ZchaCI

Conheça o Ciência Fora da Caixa

30 de janeiro de 2025

Natural do Amapá, Rickelmy Sousa Mendes, de 18 anos, acertou todas as questões de matemática no Enem 2024. Junto com a nota 940 obtida na redação, o estudante da Escola Sesc de Ensino Médio sonha agora com uma vaga no curso de Engenharia de Produção na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). As conquistas dos alunos da turma 2022-2024 não param por aí. Vitória Haefliger Scalco, Aline Queiroz dos Santos, Nayane Grasielle Bispo dos Santos e Paula Pedrini Costalonga alcançaram 960 pontos em redação. Marina dos Santos Araujo foi a 3ª colocada no vestibular da UERJ para Artes Visuais.

O desempenho marcante no Enem 2024 demonstra o esforço dos jovens e o apoio da estrutura e modelos de ensino aplicados pela escola durante os três anos do curso.  “Além das aulas, a escola oferece horários de atendimento individual aos alunos. Nesse espaço, os professores nos ajudam a criar planos de estudo personalizados, a desenvolver nossos potenciais e a preencher lacunas que precisamos superar”, explica Vitória, que pretende ingressar em um uma universidade pública para cursar Medicina usando sua nota do Enem.

No caso da redação, diversas ações desenvolvidas ao longo do ano contribuíram para a familiaridade dos alunos com o tema “Desafios para a valorização da herança africana no Brasil”. Assuntos como a questão racial e a história da população negra africana foram trabalhados em atividades como o projeto Onã, que promove debates sobre conteúdos como o surgimento do movimento negro no Brasil e nos EUA e a escravidão negra na América. Atividades de campo, como as aulas guiadas pela região da pequena África, na Gamboa (RJ) e um acervo especial da Biblioteca da escola, chamado Afroteca, também fizeram a diferença na formação dos estudantes.

“As atividades complementares que a escola nos oferece reforçam o nosso aprendizado, porque nos ensinam a exercitar nossas várias capacidades”, relembra Vitoria. Rickelmy faz coro e conta que aproveitou todas as oportunidades, desde as aulas de laboratório, onde participou do projeto “Caminhos da Ciência”, até às aulas de teatro, música e esportes. “Foi com o Caminhos da Ciência que aprendi a pesquisar. No projeto, tínhamos que escolher um tema, montar uma apresentação e dar aulas para os colegas”, relembra. “Sempre gostei de saberes que envolvem a linguagem lógica. Isso vem desde a minha infância quando tive contato com o estudo da música. Daí para a matemática foi um pulo, porque todas essas disciplinas são da mesma área do pensamento”, conta.

Para quem vai iniciar o último ano do Ensino Médio, o estudante deixa uma dica: “Aproveite ao máximo a escola e faça um pouco de tudo para ampliar seu vocabulário acadêmico. Isso vai contar muito para o resto da sua vida”, diz.

Inaugurada em 2008, a Escola Sesc de Ensino Médio faz parte da Rede Sesc de Educação e é uma unidade do Polo Educacional Sesc, localizado na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Referência em ensino gratuito e de excelência, a escola conta com uma proposta pedagógica diferenciada e uma estrutura que permite a convivência, a integração e o aprendizado interdisciplinar dos alunos.

10 de janeiro de 2025

Projeto que une Ensino Médio a qualificação profissional em produção cultural está com inscrições abertas até 16 de janeiro.

As inscrições para a Educação de Jovens e Adultos à distância do Sesc foram prorrogadas até o dia 16 de janeiro de 2025.

Com mais de 2,2 mil vagas gratuitas disponíveis em diversos estados do país, o programa é voltado para pessoas que desejam retomar os estudos, oferecendo flexibilidade e qualidade no processo de aprendizagem.

Clique aqui para mais informações sobre as vagas, critérios e o formulário de inscrição.

22 de novembro de 2024

Programação comemorativa tem Zizi Possi, Thiago Lacerda, Monja Coen, Bráulio Bessa e muito mais

A primeira escola de Ensino Médio da Rede Sesc de Educação, o Sesc Cidadania, em Goiás, completa 20 anos e para marcar essa data promove nos dias 26 e 27 de novembro evento presencial com show da cantora Zizi Possi, espetáculo com o ator Thiago Lacerda e palestras com Monja Coen e Bráulio Bessa. Todas as atividades acontecerão presencialmente em Goiânia e serão transmitidas ao vivo pelos canais do Sesc Goiás e Sesc Brasil no Youtube.
A parte cultural da programação será aberta para pais, alunos e público em geral. No dia 26 de novembro, às 15h, no Museu de Arte de Goiânia, acontece uma visita à exposição do artista Robbin MacGreggor. Às 20h é a vez da cantora de MPB Zizi Possi se apresentar no Teatro Rio Vermelho com o show “Grandes Sucessos”. Já no dia 27, também às 20h no Teatro Rio Vermelho, é a vez de Thiago Lacerda subir ao palco com o “Monólogo Shakespeare”. Os ingressos estão disponíveis para venda no Sympla.
A outra parte da programação acontece no dia 27 de novembro é voltada a profissionais da área da Educação, com apresentação de ações institucionais, show da Banda Sinfônica do Sesc Cidadania, roda de conversa e palestras com grandes nomes do cenário nacional, como Monja Coen, Bráulio Bessa e demais especialistas em Educação. Profissionais das secretarias estadual e municipal de Educação, da Educação do Sesc Brasil e de demais regionais do Sesc estarão presentes prestigiando a comemoração de 20 anos da escola.
Sesc Cidadania
Em 2024 o Sesc Cidadania completa 20 anos de atividade e se consolida como uma escola-modelo, referência para todo o país, sendo a primeira unidade do Sesc Goiás dedicada exclusivamente aos serviços de Educação Básica e a primeira do Sesc nacional a oferecer Ensino Médio. Em uma área construída de quase 23.000m², recebe atualmente, em dois turnos, mais de 2.100 alunos que contam com uma infraestrutura moderna e completa que conta com laboratório de informática, laboratório de ciências, biblioteca, auditório, espaço pedagógico, complexo poliesportivo, brinquedoteca, playground, Escola de Idiomas e muito mais.
13 de novembro de 2024

Projeto oferece formação gratuita no Ensino Médio com qualificação profissional em produtor cultural 

O projeto Sesc EAD EJA, que oferece a jovens e adultos formação gratuita no Ensino Médio com qualificação profissional em produção cultural, está com inscrições abertas entre 12 de novembro de 2024 e 13 de janeiro de 2025. Serão mais de 2,2 mil vagas distribuídas entre 15 estados das regiões Norte, Nordeste, Sul e Sudeste. Para participar basta ter mais de 18 anos e ter concluído o Ensino Fundamental. O edital com informações está disponível em sesc.com.br/ead. 

Podem se inscrever candidatos residentes nos estados de Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins. O curso tem duração de três semestres e carga horária de 1.200 horas, com 80% das aulas em formato virtual e 20% em formato presencial obrigatório. Ao final, os alunos recebem certificado de conclusão do Ensino Médio integrado à qualificação profissional em Produção Cultural 

Sesc EAD EJA é inteiramente gratuito e o aluno cursa de forma flexível: 80% das aulas são online.

Durante os encontros presenciais, os alunos podem aproveitar as atividades de cultura, esporte e lazer oferecidas nas unidades da Instituição e também têm a oportunidade de discutirem propostas práticas referentes à qualificação em produção cultural, como a realização de podcasts ou de eventos.  Desde sua criação, o Sesc EAD EJA já formou 2.553 estudantes e atualmente conta com cerca de 3,5 mil matriculados.  

O Sesc EAD EJA é desenvolvido em parceria com o Senac RS, responsável pela plataforma de realização do curso. A construção dos conteúdos foi baseada em experimentações, simulação de práticas, mecanismos de jogos, dramatizações e outras estratégias que possibilitam maior interação com os participantes. O início das aulas da próxima turma está previsto para 10 de março de 2025.  

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