26 de fevereiro de 2024

Sesc e Senac mudam o futuro de milhões de pessoas

O acesso a cultura, assistência, saúde, esporte, lazer, turismo e educação de qualidade é um direito fundamental de todos os cidadãos. E o Sesc e o Senac transformam milhões de vidas em todo o país por meio de seus programas de gratuidade. Vamos conhecer agora algumas histórias inspiradoras de pessoas que vivenciaram essa transformação.

Letícia Mendes, de 22 anos, prova que as amizades podem abrir portas para ótimas oportunidades. Ao se mudar de Presidente Tancredo Neves para Juazeiro, na Bahia, a fim de cursar jornalismo, uma amiga a apresentou ao Laboratório Sesc de Artes, Mídias, Tecnologias e Juventudes, o LabMais. O projeto, que oferece vagas por meio do Programa de Comprometimento e Gratuidade do Sesc (PCG), a fez conhecer a produção técnica do audiovisual. “Só a ideia de aprender, pegar em uma câmera, coisa que ainda não tinha feito na vida, criar roteiro, elaborar podcasts… Tudo isso, pra mim, foi muito incrível”, diz ela.

Já no Rio Grande do Norte, Pedro Henrique Rocha Fontes, de 29 anos, continuou seguindo sua paixão pela gastronomia. Por meio de um projeto do Senac em parceria com a prefeitura de Monte Alegre, fez os cursos gratuitos de doces e salgados e petiscos. Essas atividades fazem parte do Programa Senac de Gratuidade (PSG). “Eu já trabalho com doces há seis anos. E quando o Senac veio para Monte Alegre tive a oportunidade de aprender novas técnicas com os cursos ofertados”.

 

Oportunidades que impulsionam carreiras

Eles não pararam por aí: depois dos cursos, Pedro impulsionou sua carreira e hoje trabalha com um cardápio mais diversificado. “Quero agradecer ao Senac, aos instrutores e a toda a equipe, e dizer que é uma ótima oportunidade para quem quer se tornar ainda melhor naquilo que faz ou para quem tem o desejo de fazer algo que ainda não sabe”, destaca.

Já a Letícia teve a oportunidade de apresentar um projeto no Fórum Nacional Sesc de Juventudes, que reúne participantes do LabMais de todo o país. O projeto educativo-cultural foi idealizado para dialogar com o público jovem a partir de tecnologias de experimentação, comunicação e socialização. “Apesar de estudar jornalismo, sinto que foram experiências que nunca teria vivido se o Sesc e o LabMais não tivessem me proporcionado – porque até então era tudo muito distante”, diz ela. “E o Sesc possibilitou que esses sonhos que nunca sonhei fossem realizados, sabe?”.

 

PCG e PSG: o retorno de Sesc e Senac para a sociedade

O Programa de Comprometimento e Gratuidade é uma ferramenta essencial do Sesc que oferece acesso gratuito a atividades educativas nas mais diversas áreas do Sesc (educação, saúde, cultura, lazer e assistência). É assim que a instituição promove o desenvolvimento de uma sociedade mais justa.

O programa é resultado da aplicação de um terço da Receita Compulsória Líquida (33,33%) recebida pelo Sesc a partir da contribuição dos empresários do comércio de bens, serviços e turismo. Metade desse montante é direcionado a atividades totalmente gratuitas para pessoas com renda familiar bruta de até três salários mínimos nacionais. Em 2022, mais de R$ 3,5 bilhões foram investidos no PCG.

Por sua vez, o Senac destina a maior parte de sua Receita Compulsória Líquida (66,67%) a ações educacionais voltadas para a população de baixa renda. É o Programa Senac de Gratuidade, que oferece vagas em educação profissional técnica de nível médio e de Formação Inicial e Continuada a pessoas com renda familiar bruta de até três salários mínimos.

Desde a criação do PSG, em 2009 – como resultado de um acordo de cooperação com o Governo Federal –, milhões de homens e mulheres, jovens e adolescentes puderam vislumbrar uma nova possibilidade de futuro. Só em 2022, 653.350 brasileiros tiveram acesso a cursos gratuitos, realizados de forma presencial, a distância ou por atendimento remoto em todas as 27 unidades da Federação.

 

Saiba mais sobre os dois programas nos portais de cada instituição:

PCG – Programa de Comprometimento e Gratuidade

PSG – Programa Senac de Gratuidade

20 de fevereiro de 2024

 Food Law and Policy Clinic (FLPC) da Harvard Law School e a The Global FoodBanking Network (GFN) divulgaram uma nova análise das leis e políticas de doação de alimentos no Brasil, bem como recomendações sobre como os legisladores podem ajudar a reduzir o desperdício de alimentos, alimentar as pessoas que sofrem de insegurança alimentar e mitigar as alterações climáticas. A análise e recomendações fazem parte do Atlas Global de Políticas de Doação de Alimentos, que analisa leis e políticas que afetam a doação de alimentos em todo o mundo.

Aproximadamente 61,3 milhões de brasileiros, o que significa mais de um quarto da população, sofrem de insegurança alimentar. Mas anualmente o Brasil perde ou desperdiça 42% do seu abastecimento alimentar. Grande parte desse desperdício inclui alimentos nutritivos e seguros para consumo, que poderiam ser direcionados às pessoas que passam fome, inclusive por meio de programas como o Sesc Mesa Brasil, que possui uma rede de 95 bancos de alimentos, a maior rede privada da América Latina. Em vez disso, muitos desses alimentos saudáveis acabam em aterros, onde produzem metano, um potente gás de efeito estufa. A perda e o desperdício de alimentos são responsáveis por até 10% das emissões globais de gases de efeito estufa.

Em harmonia com o seu compromisso de reduzir a pobreza, proteger a floresta amazônica e garantir um clima habitável para as gerações futuras, o Brasil pode tomar medidas importantes para reduzir as emissões provenientes da perda e desperdício de alimentos e alimentar mais pessoas que lidam com a insegurança alimentar. A nova pesquisa identifica oportunidades de melhorar as políticas, tais como:

  • Implementar um sistema padrão de rotulagem com duas datas, diferenciando claramente entre a data baseada na segurança e a data baseada na qualidade e que permita a doação após a data baseada na qualidade, para garantir que os rótulos de data não resultem no descarte de alimentos que de outra forma seriam seguros para consumo.
  • Promover a conscientização sobre as exclusões de responsabilidade civil para doadores de alimentos previstas na Lei de Combate ao Desperdício e Doação de Excedentes e divulgar as orientações do Guia para Doação de Alimentos com Segurança Sanitária, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para reduzir as preocupações de potenciais doadores em relação à responsabilidade civil.
  • Aumentar a dedução fiscal aplicável a doações de alimentos e atividades associadas ao armazenamento, transporte e entrega de alimentos doados, para garantir que os doadores de alimentos e as associações de recuperação de alimentos recebam incentivos fiscais e informações apropriadas para participar na doação de alimentos.

 

  • Adotar políticas locais ou nacionais que exijam a doação de alimentos excedentes ou que imponham sanções pecuniárias em casos de alimentos saudáveis enviados para aterros quando poderiam ter sido enviados para pessoas necessitadas.
  • Desenvolver oportunidades de subsídios governamentais para a infraestrutura de doação de alimentos, para garantir que doadores de alimentos e organizações de recuperação de alimentos possam recuperar, manusear, transportar e distribuir alimentos excedentes de forma mais eficaz e segura.

 

“Melhores políticas de doação de alimentos estão ao alcance da mão, quando se trata de enfrentar as alterações climáticas e a fome. Essas recomendações, desenvolvidas em parceria com o Sesc Mesa Brasil e em consulta com outros especialistas brasileiros, podem ser implementadas agora – muitas a baixo custo – para limitar os danos ambientais do desperdício de alimentos e ajudar os brasileiros a terem acesso a alimentos saudáveis, seguros e excedentes”, afirmou Emily Broad Leib, professora clínica de direito na Harvard Law School e diretora do corpo docente da FLPC.

“Com sua população numerosa e uma extraordinária biodiversidade, o Brasil é um país importante quando se trata de alimentação, recursos naturais e clima. As políticas que recomendamos podem dar um impulso ao Brasil, reduzindo o desperdício e combatendo a fome – o que é bom para as pessoas e para o planeta”, disse Lisa Moon, presidente e CEO da The Global FoodBanking Network. “A insegurança alimentar e a perda e desperdício de alimentos são o resultado de sistemas alimentares com deficiências, mas identificamos ações que podem colmatar lacunas e superar as barreiras existentes. Temos prazer em trabalhar com nossos parceiros na rede do Sesc Mesa Brasil para avançar essas políticas que beneficiarão pessoas no Brasil.”

Entrega de doações do Sesc Mesa Brasil, no Rio de Janeiro.

“Aliar o trabalho de combate à fome à redução das perdas nas etapas da cadeia alimentícia é essencial. Há 30 anos, o Sesc Mesa Brasil atua com essa premissa e contribuir com nossa experiência para a pesquisa desenvolvida pela Food Law and Policy Clinic (FLPC) e pela nossa parceira Global FoodBanking Network (GFN) nos traz grande satisfação, pois representa um importante passo na conscientização sobre o desperdício de alimentos e suas consequências para a sociedade. Os mecanismos criados a partir dos resultados obtidos serão de grande valor para os bancos de alimentos, parceiros doadores e, de forma ampliada, para toda a sociedade”, explica José Roberto Tadros, Presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, do qual o Sesc Mesa Brasil faz parte.

O Sesc é protagonista quando se fala na atuação nacional para o combate à fome e ao desperdício de alimentos. Por isso recebeu os pesquisadores de Harvard – em parceria com a GFN – e os auxiliou a encontrar outros atores importantes para a causa. O Sesc é membro de representações federais para construção de políticas públicas e ações para combater a insegurança alimentar. Possui a maior rede privada de bancos de alimentos da América Latina, o Sesc Mesa Brasil, que em 2023 distribuiu mais de 47 milhões de quilos de alimentos e outras doações, como produtos de higiene e limpeza.

O Atlas Global de Políticas de Doação de Alimentos, apoiado pela Fundação Walmart, identifica legislação e políticas existentes que apoiam ou dificultam a recuperação e doação de alimentos e oferece recomendações de políticas para fortalecer estruturas e adotar novas medidas que preenchem as lacunas existentes. As análises apresentadas nos relatórios específicos de cada país também estão resumidas em uma ferramenta interativa do Atlas que permite aos usuários compararem políticas entre os países participantes do projeto.

 

A pesquisa do projeto Atlas está disponível sobre 24 países em cinco continentes e também a União Europeia. Um mapa interativo, guias jurídicos, recomendações de políticas e resumos executivos para cada país estão disponíveis no site atlas.foodbanking.org.

29 de janeiro de 2024

Projetos do Sesc e do Senac que transformam a vida de pessoas idosas

A vida começa com que idade? Essa é uma resposta que talvez inteligência artificial nenhuma saberia dizer, mas que a gente aqui sabe bem. A vida é pra ser bem vivida sempre, independentemente da idade. E é justamente isso que Sesc e Senac vêm fazendo por meio de projetos que levam atividades e cursos para pessoas idosas.

Quem se imaginaria fazendo uma capacitação aos 91 anos de idade, como o Alcides, ou começando a dançar balé aos 60, como fez o Francisco? Pois tem muita gente que está vivendo essa realidade. De Norte a Sul do Brasil, a transformação de milhões de vidas se dá com o Sesc e o Senac por meio da Educação e de ações de assistência, culturais, de lazer e de saúde. E a gente vai contar pra vocês um pouquinho dessas histórias inspiradoras e de superação.

Alcides Cruzeiro da Costa, 91 anos, adora ver vídeos no TikTok. Moderno? Sim, mas o que ele não sonhava era que seu neto daria um empurrãozinho para que ele abraçasse ainda mais as novas tecnologias. Foi ele quem incentivou Alcides a se inscrever no curso de Informática Básica no Senac em Jataí (Goiás). No começo, ele ficou tímido, mas quando viu que a turma era composta por pessoas da sua faixa etária, logo se animou “Acho que sou o mais novo da turma”, brinca.

Enquanto Alcides dá seus primeiros passos no mundo tech, Francisco de Assis dá um show quando o assunto é balé. Motorista aposentado, hoje ele calça as sapatilhas toda semana pra viver sua nova paixão, descoberta há seis anos graças ao Trabalho Social com Pessoas Idosas, projeto que promove o envelhecimento ativo. Morador de Castanhal, no Pará, ele lembra que começou na dança de salão, mas se sentia muito pouco solto. Agora, já sabe do que realmente gosta: “Dançar balé é coisa boa, uma maravilha. Mudou a minha vida”.

Amores que transformam

Tem coisa melhor do que viver plenamente as paixões? Agora imagina poder compartilhar isso com o amor da sua vida… O Francisco começou no balé graças à esposa, que faz aulas com ele. Pai de três filhos e com cinco netas, levou quatro delas a dançar junto com ele. Orgulho da família, ele ganhou um prêmio regional com seu grupo no Festival Internacional de Dança da Amazônia. Na ocasião, conheceu o primeiro bailarino do Theatro Municipal e a eterna Ana Botafogo – e foi muito elogiado. É com um sorriso no rosto que ele conta esse episódio e fala de sua paixão: “Antes do Sesc eu jamais imaginava na minha vida que faria isso. O balé, pra mim, representa saúde, bem-estar e alegria”.

E se no Norte do país Francisco trabalha o movimento do seu corpo com uma atividade esportiva, no Centro-Oeste o Alcides mantém a mente ativa nas aulas de Informática. E sem deixar de lado seu amor. A namorada dele também estuda na mesma turma de Informática Básica. E pra quem quer saber de onde sai tanta vitalidade, Alcides é pai de 11 filhos e tem netos, bisnetos e até tataranetos. Ele, que já foi fazendeiro e açougueiro, hoje vive uma outra realidade em sala: aprendendo a lidar com novidades que nasceram em gerações posteriores à sua. É fácil? Sabemos que não, mas pra quem quer saber como ele consegue desenvolver novas habilidades, Alcides ensina: “Devagarzinho. É a primeira vez que a gente aqui mexe com computador. Isso tá muito bom!”

E se o tempo é rei, temos muito a aprender com os mais velhos. Seu Francisco e seu Alcides dão exemplo de como nunca é tarde para se fazer algo novo.

Os projetos do Sesc e do Senac

O Trabalho Social com Pessoas Idosas (TSPI) é um projeto pioneiro do Sesc e existe há 60 anos. Tem como objetivo proporcionar um envelhecimento ativo. São diversas ações em todo o Brasil, elaboradas em conjunto com as áreas de atuação – Educação, Saúde, Cultura e Lazer, que têm como foco o protagonismo e a inclusão da pessoa idosa na sociedade.

O curso de informática para idosos é uma iniciativa do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac Goiás. O projeto promove o uso do computador para pesquisa, comunicação, entretenimento e até mesmo o acompanhamento das tendências tecnológicas.

11 de janeiro de 2024

Sesc inaugurou instalações como escolas, restaurantes e centros de atividades

O ano de 2023 no Sesc foi marcado pela abertura de novas unidades e ampliação de espaços já existentes, proporcionando ao público acesso a mais serviços e atividades.

Foram mais de 30 inaugurações em 19 estados, como escolas, restaurantes, hotel, centro de atividades e teatro, entre outras. Algumas dessas unidades, como o Sesc 14 Bis (SP), o Sesc Gurupi (TO) ou o Centro de Cultura, Arte e Esporte (PB), oferecem atividades em diversas áreas de atuação. Outras têm uma vocação mais específica, como a Casa de Artes Cênicas, no Pará, ou o Espaço Educativo de Sustentabilidade, no Piauí.

Fachada do Sesc 14 Bis, em São Paulo

A Rede Sesc de Educação também ganhou reforço, com novas escolas em Caruaru (PE), Três Lagoas (MS), Iracema (RR) e o Complexo Educacional Sesc Pantanal, em Poconé (MT). No Rio de Janeiro, o Bistrô Sesc Convento do Carmo abriu as portas, em setembro, coma proposta de uma culinária que estimula a agricultura familiar fluminense, aliada à valorização de uma região de interesse histórico da cidade.

Inauguração do Complexo Educacional Sesc Pantanal, em Poconé (MT)

Outro destaque no rol de inaugurações do ano foi o Museu do Café, que compõe a estrutura da unidade Sesc Londrina Cadeião, no Paraná. Além de preservar a memória da cultura cafeeira e do patrimônio histórico da localidade, o espaço abriga exposições e eventos culturais.

Museu do Café está localizado em Londrina (PR)
18 de dezembro de 2023

Sesc levou atrações culturais de todos os estados do país e do Distrito Federal para o Salão Nacional do Turismo 2023

O Sesc e o Senac – instituições sociais que fazem parte do Sistema Comércio – apoiaram institucionalmente o Salão Nacional do Turismo, que aconteceu de 15 a 17 de dezembro, na Arena BRB Mané Garrincha, em Brasília. As entidades levaram uma série de ações de valorização e de promoção do Turismo e da diversidade cultural e gastronômica do país. As manifestações artísticas, que representavam a força da cultura de cada estado do país, foram selecionadas pelas equipes do Sesc de todo o país. Já o Senac promoveu aulas-show com pratos típicos brasileiros. O evento também recebeu palestras e mesas redondas para discutir tendências e desafios do setor turístico e empossou os integrantes do Conselho Nacional de Turismo, representação da qual o Sesc faz parte.

 

Apresentações culturais marcaram o palco do Sesc no Salão do Turismo.

 

Na abertura do Salão, o Presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros, reforçou que o papel do Sistema Comércio em preparar mão de obra e promover educação para a hotelaria e a alimentação é fundamental para o desenvolvimento do país. “Participar desse evento nos enche de confiança para transformar o Brasil em uma potência turística”, enfatizou Tadros.

 

Presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros, discursa na abertura do Salão do Turismo.

Reconhecimento 

O ministro do Turismo, Celso Sabino, elogiou o presidente do Sistema: “Logo, você será reconhecido pela sua parceria e pelo que você tem feito pelo turismo no nosso país. Essa atividade será responsável por colocar o país em outro patamar de desenvolvimento, pela sua gente, pelo seu povo, pela beleza dos nossos atrativos. O turismo é feito pela iniciativa privada. O Governo Federal e o Ministério do Turismo entendem perfeitamente isso. Juntos, faremos o que precisa ser feito”. E o reconhecimento veio. O Presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac foi laureado na premiação do setor, que aconteceu no segundo dia de evento, por suas ações em prol do desenvolvimento do Turismo.

 

José Carlos Cirilo, Diretor-Geral do Sesc, representou o Presidente Tadros na homenagem realizada ao gestor pela contribuição ao setor do Turismo.

Sesc é cultura brasileira 

Congada, frevo, samba, boi-bumbá, quadrilha, funk, maracatu, música indígena e muito mais. Assim foram as apresentações do palco do Sesc no evento. Um mosaico cultural que passeou por diferentes manifestações brasileiras apresentadas por 27 grupos diferentes. Além do Palco Sesc, que recebeu as apresentações artísticas do evento, o público também foi surpreendido e pôde acompanhar cortejos que saíram pela alameda onde ficavam os estandes dos estados no evento.

 

A Gastronomia do Brasil com Senac 

Outro braço social do Sistema Comércio, o Senac levou o melhor do sabor de cada estado do país, com aulas-show. Chefs apresentaram as riquezas e delícias de suas terras. Ao fim das oficinas, o público experimentava as iguarias de cada região.

 

Senac levou uma amostra da gastronomia nacional pro evento.

Educação  

O Núcleo de Conhecimento foi um espaço de palestras e debates a respeito de iniciativas de fortalecimento do turismo brasileiro. A programação contou com participação do Sesc, do Senac, da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e do Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade (Cetur-CNC). O Gerente de Lazer do Departamento Nacional do Sesc, Luís Antonio Silva, também integrante do Conselho Nacional de Turismo, lembrou – em sua apresentação – o trabalho que o Sesc realiza desde os anos 1940 pelo Turismo Social: “Essa é uma forma de turismo que nasce há muitos anos atrás. Basicamente, o objetivo de dar acesso ao turismo, à viagem, a passeios, à experiência turística. Esse objetivo original do turismo social ainda permanece e ainda é muito importante dar acesso, inclusive uma das políticas do Ministério é ampliar o acesso dos brasileiros ao serviço turístico, mas o conceito, ao longo do tempo, também vem se aprofundando no sentido de trazer novos olhares para a experiência turística de quem viaja, de quem passeia”.

 

O Gerente de Lazer do Departamento Nacional do Sesc, Luis Antonio Silva, apresentou o trabalho de Turismo Social da instituição.

Na mesa-redonda Qualificação profissional, a Gerente de Programas e Diretrizes Educacionais do Departamento Nacional do Senac, Kelly Teixeira, resumiu o trabalho que a instituição vem realizando nesse setor há quase oito décadas: “Há 78 anos o Senac tem o compromisso de preparar pessoas para esse segmento por entender que a qualificação profissional é o melhor caminho para promover e impulsionar o setor”, enfatizou.

Os representantes do Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade (Cetur/CNC), Ana Paula Siqueira e Cassio Garkains, destacaram o surgimento, a dinâmica e os principais resultados da iniciativa Vai Turismo Rumo ao Futuro. Trata-se de um programa nacional que congrega as principais entidades do setor de turismo e visa contribuir com propostas para impulsionar o segmento.

Confira como foi:

15 de dezembro de 2023

O espaço é a terceira unidade cultural do Sesc no estado, juntamente com o Centro de Cultura e Turismo Sesc Ver-o-Peso e o Sesc Casa da Música 

A capital paraense ganhou um espaço especial para realização de apresentações cênicas, ações formativas, intercâmbio de artistas e atividades que acolham a comunidade. Inaugurada dia 1 de dezembro, a Casa de Artes Cênicas tem como proposta protagonizar as linguagens artísticas de teatro, dança e circo, sendo a terceira grande unidade de Cultura da Instituição no Pará, ao lado do Centro de Cultura e Turismo Sesc Ver-o-Peso e o Sesc Casa da Música.
Localizada em um imóvel tombado pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artísitico Nacional (Iphan), restaurado pelo Sesc no Pará , a Casa de Artes Cênicas terá uma atuação integrada com outras linguagens, favorecendo a cena artística local e promovendo o intercâmbio cultural entre diferentes regiões do Brasil.
Fachada da Casa de Artes Cênicas do Sesc no Pará.

Cultura local será protagonista em nova unidade do Sesc

A Casa de Artes Cênicas do Sesc realizará apresentações, ações formativas como cursos, oficinas, debates, mediações, incentivo à produção, intercâmbios, residências artísticas, leituras dramatizadas, demonstrações de processos/ensaios abertos, realização de práticas de montagem através de cursos e oficinas, festivais e mostras, núcleo de pesquisas e técnicas de atuação, danças regionais, manobras circenses, entre outras atividades. Tudo isso pensando sempre no território que habitamos no estado do Pará e em sua diversidade cultural, social e econômica, colocando em destaque nossa vivência entre florestas, rios, culturas e as teatralidades dos povos tradicionais e originários dentro das programações previstas.

A unidade será o espaço para realização de apresentações cênicas, credenciamento artistas, além de abertura para ensaios e atividades que acolham a comunidade e os fazedores de cultura, integrando a artes cênicas com outras linguagens como literatura, audiovisual e música. Ela será baseada no escopo da territorialidade amazônida e paraense, fortalecendo a cena local, assim como difundindo suas artes e objetivando o intercâmbio entre diferentes regiões de todo Brasil.

Cultura local será destaque nas programações da unidade.

 

6 de dezembro de 2023

Instituições levarão uma amostra da cultura e da gastronomia do país para o evento

Entre os dias 15 e 17 de dezembro, será realizado, na Arena BRB Mané Garrincha (Brasília – DF), o Salão Nacional do Turismo 2023. O Sistema Comércio apresentará, durante o evento, ações que valorizem e promovam a diversidade cultural e gastronômica do país.

O Sesc ficará responsável pela programação artística e levará para Brasília artistas de todo o país que traduzam a identidade cultural de cada estado. Já o Senac promoverá oficinas gastronômicas com pratos típicos de cada região. O evento também abrigará palestras e mesas redondas para discutir tendências e desafios do setor turístico.

Feira ocorrerá no Estádio Mané Garrincha.

 

“Acreditamos que o turismo fortalece nossa identidade cultural e também impulsiona a economia, gerando empregos e desenvolvendo diversas regiões do Brasil. A realização do Salão do Turismo é extremamente importante, nesse sentido. O evento não apenas celebra as riquezas e diversidades do nosso país, mas também promove o crescimento por meio do turismo. A participação do Sesc e do Senac evidencia o compromisso contínuo do Sistema Comércio em ser um agente propulsor do desenvolvimento nacional”, explica José Roberto Tadros, Presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac.

Além do Sesc e do Senac, o Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade da Confederação Nacional do Comércio (CNC), o Cetur, também estará presente e apresentará o projeto Vai Turismo, um movimento nacional formado por pessoas e organizações que visa contribuir com propostas que impulsionem o setor.

Confira a programação do Sesc no evento:

Dia 15 de dezembro (sexta-feira)

Palco
16h – Chau do Pife e Banda – Alagoas
16h30 –  Mestre Cirilo – Ceará
17h – Philippe Seabra – Distrito Federal
17h40 – Almir Pessoa – Goiás
18h20 – Guarda de Moçambique de Santa Barbara do Reino de Nossa Senhora do Rosário – Minas Gerais

Cortejo na Alameda
14h – Parafusos – Sergipe
14h30 – Banda de Congo de São Benedito – Espírito Santo
15h – Associação Cultural Flor Ribeirinha – Mato Grosso
15h30 – Bambelô Cajueiro Abalô – Rio Grande do Norte

Dia 16 de dezembro (sábado)

Palco
10h30 – Grupo de Danças Folclóricas do Sesc Paraíba
11h – Alma Gauderia – Rio Grande do Sul
11h30 – Grupo União dos Devotos de Nossa Senhora da Conceição – Amapá
12h – AmazoniCanTOria – Sons do Tocantins – Tocantins
12h30 – Lamparina – Maranhão
13h – Bambelô Cajueiro Abalô – Rio Grande do Norte
13h30 – Samba de Dandara – São Paulo
14h – Zé Monteirão Quadrilha – Roraima
14h30 – Hochsollerleben Band – Santa Catarina
15h – Muzenza – Bahia
17h – Apresentações no Prêmio Nacional do Turismo: Kboclos (Amazonas), Zé Monteirão Quadrilha (Roraima) e Grupo de Carimbó Scancari (Pará)

Cortejo na Alameda
15h30 – Associação de Cultura Popular Mandicuera – Paraná
16h – Guarda de Moçambique de Santa Bárbara do Reino de Nossa Senhora do Rosário – Minas Gerais
16h30 – Congo Oeiras – Piauí

Dia 17 de dezembro (domingo)

Palco
10h30 – Grupo Indígena Wagôh Pakob – Rondônia
11h10 – Kboclos – Amazonas
11h50 – Congo Oeiras – Piauí
12h20 – Balé Popular do Recife Frevo, Maracatu do Baque Virado e do Baque Solto – Pernambuco
12h50 – Grupo de Carimbó Sancari – Pará
13h30 – Saiti Munuti – Cantos e Encantos Yawanawa – Acre
14h10 – Associação de Cultura Popular Mandicuera – Paraná
14h50 – Marcelo Loureiro – Cordas Latinas – Mato Grosso do Sul
15h20 – Banda de Congo de São Benedito – Espírito Santo
15h50 – Associação Cultural Flor Ribeirinha – Mato Grosso
16h30 – Imperadores da dança – Rio de Janeiro
17h10 – Parafusos – Sergipe

Cortejo na Alameda
11h30 – Chau do Pife e Banda – Alagoas
14h30 – Grupo União dos Devotos de Nossa Senhora da Conceição – Amapá
15h30 – Muzenza – Bahia

20 de novembro de 2023

Dentre elas, está a maior mostra dedicada à produção negra nacional, ‘Dos Brasis’ reúne obras de 240 artistas em São Paulo

No Dia da Consciência Negra, o Sesc celebra a força, a resiliência e as conquistas da comunidade negra ao mesmo tempo em que se orgulha em fazer parte do movimento que busca ampliar as vozes da cultura e arte preta.

Em 2023 lançamos “Dos Brasis”, a mais abrangente exposição dedicada à produção de artistas negros feita no país. A mostra trouxe obras de 240 artistas negros, produzidas do fim do século XVIII aos dias atuais. Essa construção teve início em 2018, com pesquisas em todas as regiões do país, auxiliadas por unidades do Sesc em cada estado.

O legado de “Dos Brasis” continuará, pelo menos, pelos próximos dez anos, com uma itinerância por todas as unidades do Sesc. As obras estarão representadas, ainda que com recortes variados de acordo com os espaços que a receberão.

Obra na exposição Dos Brasis

Sesc e a cultura afro na música

Neste ano, ainda, a Mostra Sesc Sonora Brasil, considerada a maior iniciativa brasileira de circulação musical, destacou as sonoridades africanas e diaspóricas, tradicionais e contemporâneas. A edição atual do projeto trouxe como tema “Culturas Bantu: afro-sonoridades tradicionais e contemporâneas”, e destacou a contribuição dos povos de línguas bantu para a música brasileira. O termo abrasileirado, banto, diz respeito à unidade linguístico-cultural de diversos povos da África negra, e engloba cerca de 400 subgrupos étnicos.

As primeiras manifestações musicais reconhecidas como origem da música popular brasileira, por exemplo, eram chamadas de “batuque” ou “samba”, palavras de comprovada origem africana, e ocorriam principalmente no ambiente rural, nos momentos de lazer e festejos dos trabalhadores escravizados.

Mais voz aos quilombos por meio do Sesc

O Censo de 2022, divulgado pelo IBGE, revelou que o Brasil abriga 1,3 milhão de pessoas que se autodeclaram quilombolas. Esta é a primeira vez que o censo incluiu perguntas para identificar pessoas com essa autodenominação, destacando a necessidade de compreender essa identidade social única e seu papel na organização comunitária.

Indo nesta linha, o projeto Pautas Sociais deste ano abordou os desafios territoriais enfrentados pelas comunidades quilombolas. O objetivo foi enaltecer essas comunidades e fortalecer a articulação entre quilombos em todo o Brasil. O projeto contou com a presença de representantes quilombolas, que desempenhou um papel fundamental no projeto, incentivando as unidades operacionais do Sesc a colaborar com as comunidades quilombolas.

 

7 de novembro de 2023

Dirigentes do Sesc de todo o país se reuniram no Hotel Sesc Caiobá, unidade do Sesc no Paraná

O Hotel Sesc Caiobá, localizado em Matinhos, litoral do Paraná, recebeu nos dias 6 e 7 de novembro, a reunião anual dos diretores do Sesc de todo o Brasil. Recepcionando o evento ao lado do diretor regional do Sesc PR, Emerson Sextos, o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR e vice-governador do Paraná, Darci Piana, apresentou um panorama de todo o Sistema Comércio no Paraná, os números alcançados em 2022, destacando o trabalho integrado entre Sesc, Senac e Fecomércio no estado.

O Diretor-Geral do Departamento Nacional do Sesc, José Carlos Cirillo, pontuou o papel normativo estratégico que o Departamento Nacional desempenha e que as reuniões anuais com os diretores regionais servem para o debate das articulações e medidas a serem adotadas. “Aqui trazemos todos os assuntos discutidos e abordados nos regionais no Sesc, e quando há um consenso torna-se uma diretriz a ser executada em todos os estados. Assim funciona a governança do Sesc por todo o país. Este é um importante momento de troca entre diretores e os coordenadores para que possamos programar os próximos passos da instituição com unicidade, ficando no nosso público-alvo: o trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo”, destacou.

A pauta do encontro contou com a validação da agenda de trabalhos de 2024, a apresentação das ações consolidadas e os encaminhamentos dos Núcleos de Desenvolvimento Corporativo (NDCs), como ações judiciais, arrecadação, compliance, compras, cadastro de fornecedores, pessoas com deficiência, educação inclusiva, Programa de Comprometimento e Gratuidade (PCG), relacionamento com o cliente em suas diferentes esferas, Sesc Saúde Mulher, tecnologia da informação, transformação digital e  turismo social.

Os núcleos foram criados há três anos, e desde então foram elaboradas as propostas de debates, eleitos os primeiros coordenadores e organizadas as pautas prioritárias. “A realização das reuniões presenciais são oportunidades para que os diretores possam conhecer a realidade do outro, identificar problemas comuns, que afetam determinada região, menos outras e para que possamos ser mais assertivos na proposta de soluções. Alguns temas extrapolam a região e se tornam nacionais. Os trabalhos dos núcleos são importantes pois olha-se para o micro e extrapola-se para o macro”, destacou o gerente de Formação, Estudos e Inteligência de Dados do Departamento Nacional do Sesc, Alberto d’Aurea. Além disso, também estiveram em pauta os programas sociais do Sesc e os acordos firmados entre a instituição e o Ministério do Turismo.

 

30 de outubro de 2023

Hoje (30/10), o Sistema Comércio amanheceu triste em virtude do falecimento do Diretor Regional do Sesc São Paulo, Danilo Santos de Miranda, uma das pessoas mais relevantes nos campos social e cultural em nosso país. Foram mais de 50 anos dedicados ao Sesc. Um trabalho primoroso, incansável e sensível. O sociólogo e filósofo Danilo Miranda assumiu a diretoria do Sesc SP em 1984. Esteve à frente do seu tempo e sua gestão na Instituição ajudou a transformar a área de cultura não somente em seu estado, mas em todo o país.

É um dos grandes nomes da cultura brasileira, reconhecido nacional e internacionalmente. Professor Danilo, como muitos chamavam, levou ao Sesc sua visão de mundo e, assim, desenvolveu ainda mais o trabalho social realizado, impactando a vida de milhões de pessoas. Atuou incessantemente em prol do social e para levar mais bem-estar às pessoas.

“Com sua figura apaziguadora, mas não menos combativa, Danilo era o alicerce, o nome e a cara do Sesc em São Paulo, graças à sua longeva e brilhante atuação à frente da instituição. Perdemos o ministro, mas não a cultura. Seu legado será preservado e difundido, lembrado pelas próximas gerações como o cerne de um projeto grandioso pensado para o estado de São Paulo e cujo êxito espraiou-se por todo o País”, destaca José Roberto Tadros, presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac.

Trajetória
Nascido em 1943 em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, Danilo foi seminarista jesuíta e ali se iniciou sua formação humanista. Estudou Filosofia e Ciências Sociais. Entendia que a cultura fazia parte de um processo educacional. Publicou livros, fez parte de importantes organizações culturais e conquistou uma diversidade de prêmios por sua atuação na sociedade. Nos últimos anos, anunciou a expansão no Sesc em São Paulo, com a inauguração de novas unidades para levar ainda mais Educação, Saúde, Cultura, Assistência e Lazer para diversos pontos o estado.

Em entrevista recente à Revista E, do Sesc São Paulo, disse – ao falar de seus 80 anos recém-completados – que acreditava em futuro melhor e que esperava “colaborar para que a gente melhore as coisas para todo mundo”. E conseguiu. Professor Danilo fez história. Sua trajetória é inspiração para todos nós. Seu legado vive.

“Assim como para o Sesc, para o professor Danilo, a educação e a cultura estão no cerne do desenvolvimento humano e, sobre estes pilares, atuou de forma vanguardista no Sesc São Paulo. Temos uma imensa responsabilidade de manter sua chama acesa e seu legado presente para as próximas gerações”, afirma José Carlos Cirilo, Diretor-Geral do Departamento Nacional do Sesc.

Nossos sentimentos de solidariedade e conforto a todos os familiares, amigos e colegas. E a todos aqueles que, de alguma forma, tiveram suas vidas tocadas pela sua presença.