Dois curtas-metragens que trazem uma reflexão crítica sobre memória e cidadania, ampliando o entendimento sobre o patrimônio cultural brasileiro, além de destacar o papel das comunidades locais na preservação de suas histórias.
A partir do tema “Lugares de memórias – narrativas em educação patrimonial”, o projeto focou no bairro do Desterro como território de pesquisa, mediação e desenvolvimento de ações de educação patrimonial. O bairro é um dos mais antigos de São Luis (o Desterro já aparece sinalizado na primeira planta da cidade, de 1642) e um dos onze que compõem o Centro Histórico, tombado pelo IPHAN e reconhecido pela Unesco como patrimônio histórico da humanidade. Os vídeos registram as oficinas didáticas a partir do tema Debate: Lugares de memória e a construção de narrativas.
Websérie documental sobre histórias e tradições das mulheres extrativistas de castanha, que têm no fruto a principal fonte de renda de suas famílias e da comunidade. Uma celebração da memória social e do patrimônio cultural amazônico, com foco na salvaguarda das territorialidades. 2024.
Documentário sobre o que são os Museus Orgânicos do Cariri, sua história e cultura riquíssimas.
Websérie documental, composta de seis episódios com diferentes artistas, mestres e mestras do centro-sul cearense, que se encontram no Museu Orgânico Mestra Ana da Rabeca para partilhar as suas histórias de vida e as suas expressões culturais e artísticas com a rabeca, a viola, a sanfona, a poesia, o cordel e a dança popular.
O Marco Referencial de Leitura representa um avanço estratégico no compromisso institucional do Sesc com a formação de leitores e a democratização do acesso à cultura escrita. Estruturado em cinco eixos temáticos, o documento oferece fundamentos conceituais, diretrizes e proposições que fortalecem o papel da leitura como direito social e como prática estruturante das ações educativas e culturais promovidas pelo Sesc. Mais do que um texto técnico, é uma ferramenta de alinhamento entre nossas escolas, bibliotecas e demais espaços de mediação leitora, sinalizando princípios que orientam o planejamento, a execução e a avaliação das práticas de leitura. Ao reconhecer o leitor como sujeito ativo, múltiplo e histórico, e ao reafirmar a mediação como um campo complexo de escuta, afeto e repertório, o Sesc renova seu compromisso com a promoção de experiências transformadoras que ampliem os horizontes simbólicos dos indivíduos e das comunidades.
O ano de 2025 trouxe para o Brasil o título de Capital Mundial do Livro. A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) passou para a cidade do Rio de Janeiro a missão de contribuir com a difusão e a celebração da literatura na cena mundial. O Sesc, reconhecido por sua atuação no campo da leitura e pela consistência do trabalho desenvolvido em suas escolas, bibliotecas e espaço culturais, participa ativamente desse movimento com o lançamento do Marco Referencial de Leitura.
A publicação foi apresentada oficialmente em cerimônia na Biblioteca Nacional, espaço de grande representatividade na história do país, considerado pela UNESCO como uma das dez maiores bibliotecas do mundo. O Marco Referencial de Leitura é um documento que articula fundamentos conceituais, diretrizes e proposições, com objetivo de nortear práticas educativas e culturais do Sesc em todo país.
“Ao consolidar essas diretrizes, o Sesc reafirma uma história de décadas em favor da a leitura. Uma história feita de bibliotecas abertas às comunidades, de programas nacionais que incentivam o acesso ao livro, de escolas que compreendem a leitura como eixo estruturante da aprendizagem. Uma história que se renova nesse documento e se projeta como referência para instituições e para o Brasil”, definiu o gerente de Educação do Departamento Nacional do Sesc, Luiz Fernando Moraes.
A cerimônia fez parte de um encontro que reuniu gestores e técnicos de Cultura e de Educação do Sesc de todo o país no Polo Educacional Sesc. O evento contou com palestras e debates sobre eventos literários e formação de leitores, com a participação dos coautores do documento Rildo Cosson, Luciene Simões, Ester Rosa e Joice Ramos, além de convidados como Ninfa Parreiras, Volnei Canônica e Beto Silva. Na ocasião, também foi apresentado o Sesc Leitura Brasil, programa de fomento à leitura que prevê diversas ações integradas das áreas de educação e cultura, posicionando o Sesc como um agente ativo e transformador no cenário literário.
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