A arte circense é uma das mais antigas formas de entretenimento e segue encantando gerações com sua magia e tradição. No Brasil, o circo tem raízes profundas, remontando ao século XIX, com forte influência das comunidades ciganas. Mais do que diversão, essa arte também promove desenvolvimento pessoal, transmitindo conhecimento e habilidades ao longo dos anos.
O Sesc valoriza e incentiva a cultura circense por meio de projetos e festivais que fortalecem essa arte em todo o país. Confira os principais eventos que acontecem em 2025:
Sesc Circo – O Maior Festival de Artes Circenses do Rio Grande do Sul
A 10ª edição do Sesc Circo acontece entre 8 e 13 de abril na cidade de Lajeado, no Vale do Taquari, com uma programação 100% gratuita. O evento reúne artistas do Rio Grande do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal, além de convidados da Argentina e Uruguai.
Destaques da programação: ✅ 20 espetáculos incríveis ✅ Oficinas gratuitas para todas as idades ✅ Cortejo “Caravana Cedelinho”, levando a magia do circo a diferentes locais ✅ Participação especial do tradicional Circo Zanni
Palco Giratório 2025: Homenagem à Arte Circense
O Palco Giratório, maior projeto de difusão das artes cênicas no Brasil, presta homenagem ao circo nesta edição. A Escola Pernambucana de Circo, reconhecida pelo seu impacto social na periferia do Recife, será um dos destaques, junto à artista Fátima Pontes, líder da companhia há 27 anos.
Outro marco do evento será a inauguração da nova lona da Escola de Circo Social do Sesc Pernambuco, na unidade São Lourenço da Mata, no dia 25 de abril.
Festclown 2025 – Festival Internacional de Palhaçaria e Circo
Realizado pelo Sesc no Distrito Federal, o Festclown chega à 23ª edição entre 4 e 10 de agosto, reunindo mais de 30 espetáculos e 50 artistas em diversas localidades, com apresentações gratuitas.
O Brasil tem 3.509 salas de cinema em funcionamento. O número divulgado pela Agência Nacional do Cinema (Ancine) em janeiro de 2025 é um recorde no país e mostra uma recuperação do setor, que teve quase metade das salas fechadas após a pandemia de Covid-19. Mas o cenário está longe de ser o ideal. Segundo a Ancine, 40% das cidades brasileiras ainda não contavam com locais de exibição de audiovisual em 2021. Como forma de promover o setor audiovisual, o Sesc mantém projetos que democratizam o acesso a arte, como o CineSesc e o Cineminha, além de promover sessões de forma itinerante, alcançando localidades mais distantes.
O CineSesc é um projeto realizado há mais de uma década, que proporciona que diversos filmes se mantenham em exibição após o término da temporada comercial. Anualmente, são selecionadas produções diversificadas, que são licenciadas por um período aproximado de um ano. Esses filmes são disponibilizados dentro da programação do Sesc nos estados, de forma gratuita. Em 2025, por exemplo, 44 longas-metragens nacionais e internacionais, além de um conjunto de curtas, compõem o acervo.
São produções recentes e clássicos do cinema nacional, além de obras do cinema africano, asiático e europeu, muitas delas premiadas em festivais no Brasil e no exterior. Os filmes estrangeiros do CineSesc são cuidadosamente escolhidos e todos contam com dublagens em português para que mais pessoas possam vivenciar a experiência.
Parte dos títulos é direcionada ao público infantil, ajudando a formar novas gerações de plateias. “Um dos critérios da seleção é que 20% do total do catálogo seja voltado para as crianças, visto a grande demanda deste público nas nossas unidades”, comenta Lorran Dias, um dos curadores da programação do CineSesc. “Com o CineSesc, acreditamos que, ao lado das escolas e professores, estamos construindo uma ponte entre cultura e educação, desmistificando estigmas e aproximando o público jovem da riqueza do cinema brasileiro e mundial”, explica.
O “Cineminha” nasceu em 2018 como iniciativa do Polo Educacional Sesc, localizado na Zona Oeste do Rio de Janeiro. A ideia é oferecer cinema de graça a estudantes das escolas municipais de Jacarepaguá, Cidade de Deus e outros bairros do entorno. Para muitas, o Cineminha é o primeiro contato com um espaço cultural, como explica a professora Daniele Esmoris, da Escola Nossa Senhora de Pompeia. “Muitas crianças nunca tinham tido a oportunidade de entrar em uma sala de cinema. Eles ficam muito animadas e demonstram uma motivação a mais quando podem participar das exibições”, conta ela.
As crianças vivem uma experiência completa: visitam a estrutura do Polo Educacional, passeiam pela biblioteca, o laboratório de ciências e só depois chegam ao teatro. Aí começa a sessão, com direito à tradicional pipoca! Fernando Garcia, do Núcleo de Projetos Especiais do Polo Educacional Sesc, resume a importância do projeto na formação das crianças. “Ele estimula a reflexão porque escolhemos filmes que vão além do entretenimento e abordam temas muito relevantes, como o meio ambiente. Assim, o cinema se torna uma ferramenta poderosa para impactar cada jovem de uma maneira diferente”.
Para colocar a tela na estrada e levar o cinema a 75 municípios, foi criada a unidade móvel do CineSesc em Sergipe. Quando chega a uma cidade, a um território da periferia ou a um povoado, surge ali uma sala de cinema ao ar livre da mais alta qualidade. A unidade é equipada com camarim, palco retrátil, plataforma para PCD, sonorização e iluminação cênica, contando ainda com carrinho de pipoca, algodão doce e cem cadeiras para acomodar o público.
“Nós criamos o projeto para levar cinema a diferentes comunidades e permitir uma experiência cultural única para quem não tem acesso às salas de exibição tradicionais. Levamos as telas para quem vive distante dos centros urbanos, para os jovens da periferia, as comunidades quilombolas e muitos outros. E nós percebemos que, quando a luz da tela é acesa, criamos momentos transformadores por meio do cinema”, conta Alisson Alcantara, supervisor de cultura do Sesc.
Antes de cada exibição na unidade móvel, o público participa de uma conversa para contextualizar a obra e estimular reflexões sobre o que será visto. Os filmes escolhidos sempre dialogam com a realidade e o interesse de quem está na plateia. A intenção é transformar cada sessão em uma vivência única.
E a reação da plateia é a melhor parte do projeto. “Para muitos jovens, essa é a primeira experiência em uma sessão de cinema. As reações variam entre encantamento, surpresa e identificação com as histórias, reforçando o papel do cinema como ferramenta de educação. Momentos assim são especialmente emocionantes”, recorda Alisson.
A 27ª edição do Palco Giratório, maior projeto de itinerância de artes cênicas no Brasil, será lançada em Recife, entre 25 e 27 de abril. A partir dessa data, 16 grupos de 15 estados circularão por 96 cidades até dezembro, levando à plateia teatro, circo, dança, performance e teatro infantil. A grandiosidade do projeto se mostra pela diversidade regional dos artistas, das linguagens e pelo número de espetáculos que chegará ao público. A programação poderá ser acompanhada no site e redes sociais do Sesc em cada estado.
O circo será o grande homenageado do Palco Giratório 2025 por meio da Escola Pernambucana de Circo, projeto social que tem grande impacto na periferia do Recife, e de Fátima Pontes, líder da companhia há 27 anos. Fátima é referência na arte circense do país, além de atriz, pesquisadora e dramaturga.
Os 16 grupos levarão ao público humor, poesia, música, teatro e dança, além do universo do circo. Os espetáculos passam por temas que vão da influência dos povos ancestrais, espiritualidade, relações familiares à inclusão social. Esse é caso do espetáculo ‘Da Janela’, da Trupe do Experimento, do Rio de Janeiro, que narra a amizade entre três crianças e utiliza a Língua Brasileira de Sinais (Libras) para promover acessibilidade.
Já ‘Ané das Pedras’ é uma peça de teatro performativo produzido pela Coletiva Flecha Lançada Arte, da cidade do Crato, no Ceará. A performance de Bárbara Matias Kariri mostra um ritual de plantação de pedra, como quem conta um sonho, e revela ao público a arte da cena dos povos indígenas e sua urgência de trazer seus saberes para o centro dos debates.
O grupo Dimenti, da Bahia, participa do Palco Giratório com o espetáculo ‘Biblioteca de dança’, em que artistas transformam seus corpos em ‘livros vivos’ para compartilhar com o público memórias associadas a danças e pensamentos, que marcam a vida de cada um.
“O Palco Giratório permite essa difusão e o intercâmbio entre artistas e o público nas mais diferentes expressões criativas. A curadoria é formada por profissionais do Sesc de todo o país que acompanham o cenário teatral em suas regiões. Isso possibilita essa diversidade de apresentações e temáticas, que retratam a riqueza da produção cênica brasileira. Outro ponto relevante é o poder que esse modelo de itinerância tem de impulsionar a economia criativa, ao levar artistas para um número tão grande de cidades, movimentando a cadeia da cultura e de outros setores, como logística, comércio e hotelaria”, destaca Janaina Cunha, Diretora de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc.
Histórico do projeto Palco Giratório
Palco Giratório foi lançado em 1998 e já contou com a participação de 412 grupos artísticos de todas as regiões brasileiras, oferecendo cerca de 10.000 apresentações a um público estimado em mais de 5 milhões de espectadores. É reconhecido no cenário cultural brasileiro como um importante projeto de difusão e intercâmbio das Artes Cênicas, que intensifica a formação de plateias a partir da circulação de espetáculos dos mais variados gêneros.
O Prêmio Sesc de Literatura 2025 encerrou suas inscrições com um total de 2.451 originais submetidos, reafirmando sua importância na descoberta de novos talentos literários no Brasil. A categoria Poesia, teve destaque com 1.168 inscrições, seguida por Romance com 684 e Conto com 599. Os inscritos são compostos por 1.345 homens (54,9%) e 1.065 mulheres (43,5%). Além disso, 234 participantes são trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo, público prioritário do Sesc.
As obras serão avaliadas por comissões julgadoras compostas por escritores, jornalistas e críticos literários de diversas regiões do país, garantindo imparcialidade e foco na qualidade literária dos trabalhos. O resultado, que este ano também contemplará a divulgação dos finalistas, será divulgado em agosto, e os vencedores serão apresentados ao público em uma cerimônia no fim do ano. Após a publicação pela editora Senac Rio, os livros serão distribuídos na rede de bibliotecas e escolas do Sesc, em todas as regiões do país. Os escritores participarão, ainda, de bate-papos e mesas redondas em eventos culturais promovidos pelo Sesc ao longo de 2026.
Desde sua criação em 2003, o Prêmio Sesc de Literatura já recebeu cerca de 24 mil originais e revelou ao mercado editorial 40 novos autores. Entre os nomes de destaque estão Luisa Geisler, Tobias Carvalho, Rafael Gallo e muitos outros.
O cinema brasileiro vive um momento de grande visibilidade e reconhecimento, impulsionado pelas recentes conquistas de premiações internacionais e pelo crescente interesse do público em produções nacionais. Nesse cenário, iniciativas como a Mostra Sesc de Cinema – MSDC desempenham um papel fundamental ao incentivar a diversidade da produção audiovisual independente. O projeto, que chega a sua 8ª edição em 2025, estará com inscrições abertas entre os dias 18 de março e 15 de abril.
“A Mostra Sesc de Cinema reafirma o compromisso da instituição com a valorização do cinema nacional e o fortalecimento da economia criativa. Mais do que um espaço de exibição, o projeto impulsiona a cadeia produtiva do audiovisual em diferentes níveis, abre caminho para novos talentos e promove um diálogo essencial entre realizadores, público, estudantes e críticos em todas as regiões do país”, destaca Janaina Cunha, Diretora de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc.
Podem concorrer na VIII MSDC curtas, médias e longas-metragens de ficção, documentários e animações, finalizados a partir de 1º de janeiro de 2023 e que não tenham sido exibidos em circuito comercial. Além da oportunidade de exibição por todo o país em unidades do Sesc, a Mostra premiará os vencedores com licenciamento em um valor total de até R$ 255 mil.
São aceitas inscrições de filmes de Alagoas, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e São Paulo. Apenas realizadores residentes nessas localidades poderão inscrever suas obras, que serão avaliadas por comissões estaduais formadas por profissionais do Sesc e especialistas convidados.
A seleção contempla três categorias. No Panorama Brasil, serão escolhidos 19 filmes, um de cada estado participante. Já o Panorama Infanto-Juvenil selecionará até 10 realizações voltadas à infância e juventude. Além disso, no Panorama Estadual, os filmes serão exibidos em seus respectivos estados de origem, com exceção da Região Norte, que realizará um Panorama Regional, reunindo as obras selecionadas nos estados participantes da região.
Os selecionados serão divulgados em julho. As produções vencedoras do Panorama Brasil e do Panorama Infanto-Juvenil terão uma exibição especial em setembro, em uma Mostra Nacional, antes de iniciarem uma circulação de um ano pelas unidades do Sesc em todo o país.
Entre outubro e dezembro, acontecem as Mostras Estaduais e Regionais, em que cada estado ou região exibirá seu filme vencedor do Panorama Brasil, além dos demais títulos selecionados em seus respectivos Panoramas Estaduais ou Regionais.
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No Mês das Mulheres, o CineSesc traz ao público o clássico “A Hora da Estrela”, com a trajetória de Macabéa – uma mulher invisibilizada, mas repleta de existência.
Lançado originalmente em 1985, o filme dirigido por Suzana Amaral foi restaurado e remasterizado e, atualmente, é distribuído pela Vitrine Filmes. A adaptação da obra de Clarice Lispector para as grandes telas escancara as dores e silêncios de tantas mulheres, ao mesmo tempo que nos faz refletir: o que significa ter voz em um mundo que não nos escuta?
As 44 sessões de “A Hora da Estrela” são gratuitas e acontecem em unidades do Sesc nos seguintes estados (confira no final da matéria o dia e local das sessões):
📍 Rio de Janeiro 📍 Espírito Santo 📍 Acre 📍 Alagoas 📍 Pernambuco 📍 São Paulo 📍 Tocantins
“A Hora da Estrela” problematiza, de forma explícita, a questão da pobreza e da marginalização das classes sociais oprimidas, configuradas na personagem central, Macabéa.
Órfã, ela muda-se para São Paulo, uma “cidade toda feita contra ela”, emprega-se como datilógrafa e se apaixona por Olimpio de Jesus – que logo a trai com sua colega de trabalho.
Criada por uma de nossas maiores escritoras, Clarice Lispector, recebeu adaptação para o cinema à altura, pela talentosa diretora Suzana Amaral. A obra “A Hora da Estrela” teve grande repercussão no Brasil e no exterior, não apenas ao nível da crítica, como do público em geral.
Além dos inúmeros prêmios recebidos em festivais, entre eles o Urso de Prata do Festival de Berlim de melhor atriz para Marcélia Cartaxo, a diretora foi agraciada pela Presidência da República e pelo Itamaraty com a medalha da Ordem do Rio Branco. No Brasil, o filme ganhou todos os principais prêmios do festival de Brasília de 1985, entre outros prêmios de melhor atriz, direção, fotografia e montagem.
O Prêmio Sesc de Literatura, um dos mais importantes e consagrados do país voltado a escritores inéditos, está com inscrições abertas até 10 de março de 2025. Podem ser inscritos originais ainda não publicados nas categorias Romance, Conto e Poesia. Os vencedores têm seus livros publicados pela Editora Senac Rio e recebem uma premiação em dinheiro no valor de R$30 mil cada. Também serão concedidas menções honrosas aos trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo finalistas na premiação. Interessados podem se inscrever gratuitamente pelo site www.sesc.com.br/premiosesc.
“A expectativa pelo Prêmio Sesc de Literatura costuma ser grande, tanto para escritores quanto para o público leitor. Ao abrir espaço para novos autores, estamos proporcionando a renovação do cenário literário brasileiro e incentivando a formação de mais escritores. No ano passado, com a inclusão da categoria Poesia, registramos quase o dobro do número de inscrições, o que demonstra o potencial da produção literária nacional”, constatou a Diretora de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc, Janaina Cunha.
Os trabalhos inscritos são analisados por comissões julgadoras de diferentes regiões do país, compostas por renomados escritores, jornalistas e críticos literários. O processo de avaliação tem como base o anonimato tanto dos autores quanto do júri, garantindo a lisura do projeto e a liberdade de análise das comissões julgadoras, que fazem a seleção pelo mérito literário, com soberania sobre a decisão final.
O resultado, que este ano também contemplará os finalistas, será divulgado em agosto e os vencedores vão ser apresentados ao público em uma cerimônia com noite de autógrafos no fim do ano. Após a publicação, os livros serão distribuídos na rede de bibliotecas e escolas do Sesc, em todas as regiões do país. Os escritores participarão, ainda, de bate-papos e mesas redondas em eventos culturais promovidos pelo Sesc ao longo de 2026.
A Premiação
Criado em 2003, o Prêmio Sesc de Literatura já recebeu cerca de 22 mil originais e revelou ao mercado editorial 40 novos autores. Em 2024, os vencedores foram Ricardo Mauricio Gonzaga (ES), com o romance “Bololô: gaiola vazia”; Patrícia Lima (SP), com a coletânea de contos “A glória dos corpos menores”; e Antonio Veloso Maia (RJ), com o livro de poesias “Contra a parede”.
Jovens de diversas partes do continente participam da edição de 2025 do evento, que é um dos principais festivais de música de concerto da América Latina.
Mais de 350 jovens músicos viajam a Pelotas para os cursos de especialização musical do 13º Festival Internacional Sesc de Música, que ocorre de 20 a 31 de janeiro. São dias em que a música invade o Sul do estado em um intercâmbio cultural com representantes de todas as regiões do Brasil e de diferentes países da América Latina que irão aprimorar suas técnicas com professores reconhecidos mundialmente. Eles ainda terão a oportunidade de encantar o público com apresentações em variados espaços da cidade.
Entre bolsistas selecionados e alunos das Orquestras Jovens do Sesc pelo País, eles representam os estados de Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe. Há alunos vindos exterior, da Argentina, Chile, Colômbia, Peru, Porto Rico e Uruguai; e, entre os gaúchos, das cidades de Alvorada, Bento Gonçalves, Cachoeirinha, Capão do Leão, Carlos Barbosa, Caxias do Sul, Farroupilha, Guaíba, Passo Fundo, Pelotas, Porto Alegre, Rio Grande, Santa Maria, São Leopoldo e Viamão.
No eixo educativo do evento, estão classes de especialização musical em violino, viola, violoncelo, contrabaixo, harpa, flauta, oboé, clarinete, fagote, trompa, trompete, trombone tenor e baixo, tuba, saxofone, eufônio, percussão, canto lírico, piano, composição e choro. Elas serão conduzidas por professores convidados de diversas nacionalidades, como Itália, Rússia, Bulgária, Argentina, Alemanha, Romênia e diferentes partes do Brasil.
Reconhecido como um dos principais eventos de música de concerto da América Latina, o 13º Festival Internacional Sesc de Música é uma realização do Sistema Fecomércio-RS/Sesc/Senac. Além dos cursos, o evento conta com uma agenda de dezenas de apresentações artísticas que ocorrem em diferentes espaços de Pelotas. A programação completa já está disponível no site www.sesc-rs.com.br/festival.
Os três livros vencedores das categorias de Romance, Conto e Poesia do Prêmio Sesc de Literatura 2024 foram lançados no Rio de Janeiro, nessa terça-feira, 03.12, em noite de autógrafos na unidade da instituição em Copacabana. Durante o evento, os escritores Ricardo Mauricio Gonzaga (ES), do romance “Bololô: gaiola vazia”; Patricia Lima (SP) do livro de contos “A glória dos corpos menores”; e Antonio Veloso Maia (RJ), da obra de poesia “Contra a parede”, enalteceram a importância do Prêmio e sua tradição de lançar novos autores garantindo visibilidade para as obras por meio da forte estrutura e da tradição do Sesc.
“O maior prazer de quem escreve é ser publicado para ser lido. A literatura brasileira vive um grande momento e o diferencial do Prêmio Sesc é abrir uma janela relevante aos novos autores”, agradeceu Ricardo Mauricio Gonzaga a uma plateia que lotou o Sesc Copacabana. Sobre sua obra, ele explica que “Bololô” tem um pé no realismo mágico ao mesmo tempo em que mostra os mistérios da mata, da natureza. “Meu processo de criação foi intenso, com a narrativa se apossando de mim durante madrugadas inteiras. Espero que esse processo tome vocês também”, completou.
A escritora Patrícia Lima lembrou que vencer a premiação era um sonho antigo em função da estrutura da premiação. “Já participei de muitos eventos literários aqui no Sesc e espero que o meu livro possa, por meio da narrativa de um mundo específico e íntimo, agora lançado ao público, alcançar os leitores dos mais diversos universos”.
Já o escritor Antonio Veloso Maia foi representado pela filha e enviou uma mensagem de otimismo para com a literatura. “É uma aventura estar com o livro aqui. Ver o Prêmio Sesc alcançando a maioridade, com 21 anos, não é pouca coisa. Não é pouca coisa revelar a literatura de pessoas de todo país”.
As três obras foram escolhidas entre 2.731 inscritas e publicados pela editora Senac Rio, com tiragem inicial de 2 mil exemplares para cada categoria e estão disponíveis em livrarias físicas e online. Os autores receberam ainda um prêmio no valor de R$ 30 mil.
“O Prêmio Sesc de Literatura já se consagrou no cenário nacional e internacional e tem levado os autores a vencerem outras premiações, ampliando a projeção desses escritores brasileiros no mercado literário. Assim, vamos ajudando a descortinar e a apresentar ao mercado, ao setor e aos leitores uma nova geração muito forte e muito potente da nossa escrita”, comemora Janaina Cunha, diretora de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc.
Menção Honrosa
Durante o evento, também receberam Menção Honrosa os livros de trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo finalistas das três categorias. O escritor Matheus Rodrigues, autor do romance “1 copo de sal”, recebeu a homenagem em nome do grupo, que inclui também Oly Cesar Wolf (PR) com o romance Inventário da parede; Mônica Karine da Silva SP), com o livro de contos Onde se pede a carne; e Ruan Gabriel Belo da Silva (PE) com o livro de poesias Codorna.
“Eu sou rato de Sesc, como costumo brincar. Eu faço academia, escrevo, fiz vários cursos. Então é muito bom e muito emocionante. Estou amando fazer parte disso tudo”, celebrou Matheus.
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