5 de setembro de 2023

Sonora Brasil 2015/2016

Violas Brasileiras

Sonoros Ofícios – Cantos de Trabalho

 

Sonora Brasil 2017/2018

 

Bandas de Música: formações e repertórios

 

Na Pisada dos Cocos

 

Sonora Brasil 2019-2021

 

A Música dos Povos Originários do Brasil

Líricas Femininas: A Presença da Mulher na Música

Líricas Negras – Georgia Camara (RJ), Vanessa Melo (BA), Rosa Reis (MA) e NegraVat (SP)

Líricas Negras – Georgia Camara (RJ), Vanessa Melo (BA), Rosa Reis (MA) e NegraVat (SP)

Líricas Transcendentes – Déa Trancoso (MG), Ceumar (MG), Cátia de França (PB)

Líricas Históricas – Gabriela Geluda (RJ), Anastácia Rodrigues (PE), Priscilla Ermel (SP) e Vanja Ferreira (RJ)

Líricas Modernas – Lucina (MT), Badi Assad (SP) e Regina Machado (SP)

Líricas Femininas – A Presença da Mulher na Música Brasileira

 

1 de setembro de 2023

O Festival Mutuá 2023 é evento cultural que acontece de 12 a 17 de setembro no Polo Sociocultural Sesc Paraty. Sob o tema “Plantar para Chover”, o Mutuá proporcionará uma semana de imersão cultural na cidade de Paraty, no Rio de Janeiro. Serão atividades abertas ao público, como apresentações musicais, oficinas, bate-papos, além de intercâmbio de experiências entre artistas de outros estados e do município e iniciativas em escolas para alunos e professores.

O verbo mutuar significa trocar, reciprocar, comutar, permutar. A proposta do evento é justamente celebrar a cultura paratiense e sua ancestralidade de comunidades tradicionais, quintais caiçaras, quilombolas e indígenas. Para além da cultura e da tradição, Paraty é também um retrato vivo das riquezas da Mata Atlântica. A programação do festival convida todos a semear cultura e colher frutos e futuros abundantes.

Polo Sociocultural Sesc Paraty
Localizado no Centro Histórico do município, o Polo reúne 3 unidades que promovem o encontro das artes com a cidadania, em ações de formação, pesquisa, experimentação e circulação de espetáculos. Oferecemos atividades de artes cênicas, artes visuais, audiovisual, música, literatura e ações de valorização e incentivo da memória e do patrimônio cultural.

Confira a programação

12 de setembro – terça-feira

10h às 12h – Oficina de tambor de crioula: o Sotaque de Mestre Felipe – 50 anos de preservação com Mestra Roxa; Mestre Militão; Bruno Gueiros, Dayani Pereira e São Benedito das Flores – Largo de Santa Rita.
10h às 12h – Oficina “Mascaramento expandido e Técnica da Papietagem” com Mestre Jubileu (Paraty) e Daniela Carmona (RJ) – Colégio Estadual Eng. Mário Moura Brasil do Amaral – CEMBRA (Direcionada para alunos do CEMBRA)
10h às 21h – Exibição dos documentários “Inventário Sonoro”, “O Coração de Kaguy Ijá”, “Festival Mutuá 2022” – Sesc Santa Rita
17h – Abertura institucional
17h30 às 19h – Proseá – Sesc Santa Rita – Tema: “Arte e território – plantar para chover”
19h às 20h – Café “Chegança” – Sesc Santa Rita
20h às 21h – Roda de Tambor de Crioula: São Benedito das Flores recebe: Mestra Roxa e Mestre Militão – Largo de Santa Rita

 

13 de setembro – quarta-feira

10h às 12h – Oficina de percussão “Sons Amazônicos” com Bira Lourenço (RO) – Sesc Santa Rita (Mediante Inscrição Prévia)
10h às 15h – Oficina “Técnicas de costura com redes” com Marulho – Sesc Santa Rita (Mediante Inscrição Prévia)
10h às 12h – Oficina “Mascaramento expandido e Técnica da Papietagem” com Mestre Jubileu (Paraty) e Daniela Carmona (RJ) – Colégio Estadual Eng. Mário Moura Brasil do Amaral – CEMBRA (Direcionada para alunos do CEMBRA)
10h às 12h – Formação para professores “A roda dos brincantes festeiros” com Juliana Manhães (MA) – Colégio Estadual Eng. Mário Moura Brasil do Amaral – CEMBRA (Direcionada para professores do CEMBRA)
10h às 21h – Exibição dos documentários “Inventário Sonoro”, “O Coração de Kaguy Ijá”, “Festival Mutuá 2022” – Sesc Santa Rita.
10h às 12h – Roda de Conversa sobre Tambor de Crioula – Sesc Santa Rita – Tema: “Tambor de Crioula – de lá pra cá”
14h às 17h – Oficina “Cores da terra, contos do mar” com Marcela da Terra – Sesc Caborê (Mediante Inscrição Prévia)
15h às 18h – Oficina com Maracatu Nação Estrela Brilhante do Recife (PE) – Praça da Bandeira (Mediante Inscrição Prévia)
17h às 19h – Proseá – Sesc Santa Rita – Tema: “Inovação social e desenvolvimento comunitário”
19h30 às 20h30 – Apresentação “Galanga Chico Rei” com Maurício Tizumba – Largo Santa Rita

 

14 de setembro – quinta-feira
10h às 15h
– Oficina “Técnicas de costura com redes” com Marulho – Sesc Santa Rita (Mediante Inscrição Prévia)
10h às 12h – Oficina “Mascaramento expandido e Técnica da Papietagem” com Mestre Jubileu (Paraty) e Daniela Carmona (RJ) – Colégio Estadual Eng. Mário Moura Brasil do Amaral – CEMBRA (Direcionada para alunos do CEMBRA)
10h às 21h – Exibição dos documentários “Inventário Sonoro”, “O Coração de Kaguy Ijá”, “Festival Mutuá 2022” – Sesc Santa Rita
10h às 22h – Sesc + Paraty em Foco – Exposições “Carnavais artificiais” e “Nordeste Imaginário” de Pedro Garcia (Cartiê Bressão) e Renato Quaresma – Praça da Matriz
14h às 17h – Oficina “Cores da terra, contos do mar” com Marcela da Terra – Sesc Caborê (Mediante Inscrição Prévia)
17h às 19h – Proseá – Sesc Santa Rita – Tema: Meio Ambiente e Turismo Social
19h às 20h – Cortejo Maracatu Tira o Mofo (Paraty) e Maracatu Nação Estrela Brilhante do Recife (PE) – Centro Histórico
20h às 21h – Apresentação musical “Mestre Ambrósio, 30 anos” – Largo Santa Rita

 

15 de setembro – sexta-feira

10h às 13h – Oficina “Literatura e oralidade” com Guilherme Trucco – Sesc Santa Rita (mediante inscrição prévia)
10h às 12h – Oficina com Maracatu Tira o Mofo para iniciantes – Escola Municipal Ministro Sérgio Mota – Pantanal (Direcionada para alunos da Escola Ministro Sérgio Mota)
10h às 15h – Oficina “Técnicas de costura com redes” com Marulho – Sesc Santa Rita (Mediante Inscrição Prévia)
10h às 21h – Exibição dos documentários “Inventário Sonoro”, “O Coração de Kaguy Ijá”, “Festival Mutuá 2022” – Sesc Santa Rita.
10h às 22h – Sesc + Paraty em Foco – Exposições “Carnavais artificiais” e “Nordeste Imaginário” de Pedro Garcia (Cartiê Bressão) e Renato Quaresma – Praça da Matriz
14h às 16h – Oficina “Na pisada do pulso” com Helder Vasconcelos – Sesc Santa Rita (Mediante Inscrição Prévia)
14h às 17h – Oficina “Cores da terra, contos do mar” com Marcela da Terra – Sesc Caborê (mediante inscrição prévia)
17h às 19h – Proseá – Sesc Santa Rita – Tema: “Tecnologias ancestrais, sustentabilidade e ecologia”
19h às 19h40 – Mapping – Paraty em Foco/Mutuá – Largo de Santa Rita
20h às 21h – Sarau Performático “Mafuá” com Helder Vasconcelos, Juliana Manhães, Valéria Monã e Bira Lourenço – Sesc Santa Rita
21h às 22h – Mapping: Paraty em Foco/Mutuá – Largo de Santa Rita

16 de setembro – sábado

10h às 21h – Exibição dos documentários “Inventário Sonoro”, “O Coração de Kaguy Ijá”, “Festival Mutuá 2022” – Sesc Santa Rita
10h às 11h – Ato Improvisacional “Vestidos Floridos & Sapatos coloridos – uma delicadeza para Paraty “com Dudude Herrmann e Decanto de Dança – Centro Histórico
10h às 22h – Sesc + Paraty em Foco – Exposições “Carnavais artificiais” e “Nordeste Imaginário” de Pedro Garcia (Cartiê Bressão) e Renato Quaresma – Praça da Matriz
14h às 15h – Performance “Couraça” com Leônidas Portela (MA) – Largo Santa Rita
15h às 18h – Varal Decolonial: Aldeia Araponga apresenta serigrafias produzidas a partir das oficinas com o artista visual Xadalú Tupã Jekupé
17h às 19h – Proseá – Sesc Santa Rita – Tema: “Corpos que festejam são visíveis”
19h às 19h40 – Mapping – Paraty em Foco/Mutuá – Largo de Santa Rita
20h às 21h – Apresentação Musical “Sons da Beira” com Bira Lourenço (RO) – Sesc Santa Rita
21h às 22h – Mapping: Paraty em Foco/Mutuá – Largo de Santa Rita

 

17 de setembro – domingo

10h às 11h – Cortejo com Maracatu Tira o Mofo – Centro Histórico
10h às 21h – Exibição dos documentários “Inventário Sonoro”, “O Coração de Kaguy Ijá”, “Festival Mutuá 2022” – Sesc Santa Rita
10h às 22h – Sesc + Paraty em Foco – Exposições “Carnavais artificiais” e “Nordeste Imaginário” de Pedro Garcia (Cartiê Bressão) e Renato Quaresma – Praça da Matriz
15h às 16h – Cortejo com Coletivo Mutuan – Centro Histórico
17h às 19h – Proseá – Casa da Juventude – CAJU – Ilha das Cobras – Tema: “Intergeracionalidade nas práticas culturais e de pertencimento”
19h às 19h40 – Mapping – Paraty em Foco/Mutuá – Largo de Santa Rita
20h às 21h – Apresentação “Amawethu” com Luthando Arts Academy (África do Sul) – Largo de Santa Rita
21h às 22h – Mapping: Paraty em Foco/Mutuá – Largo de Santa Rita

 

Convidados
Aldeia Araponga (Paraty)
Almir Tã (Paraty)
Amawethu (África do Sul)
Andreia Parai Mariano Rodrigues (Paraty)
Bira Lourenço (RO)
Coletivo Mutuan (Paraty)
Daniela Carmona (RJ)
Dudude Herrmann (MG)
Grupo Cirandeiro de Parati (Paraty)
Guilherme Trucco (Paraty)
Helder Vasconcelos (PE)
Jorge Ferreira (Paraty)
Juliana Manhães (MA)
Laura Mariá (Paraty)
Leônidas Portela (MA)
Maracatu Nação Estrela Brilhante do Recife (PE)
Maracatu Tira o Mofo (Paraty)
Marcella da Terra (MG)
Marulho (Ilha Grande RJ)
Maurício Tizumba (MG)
Mestra Roxa (MA)
Mestre Militão (MA)
Mestre Ambrósio (PE)
Mestre Jubileu (Paraty)
Pedro Garcia (Cartiê Bressão) (RJ)
Renato Quaresma (RN)
Rosana Bianchini (MG)
Tambor de Crioula (Paraty)
Valéria Monã (RJ)
Xadalu Tupã Jekupé (RS)

30 de agosto de 2023

Evento acontece em Petrolina (PE), em outubro, e dialoga com o Estatuto da Juventude e a Agenda 2030 da ONU.

 

No ano em que o Estatuto da Juventude completa uma década, o Sesc coloca em pauta o tema Como viver da Arte na juventude?, no 3º Fórum Nacional de Juventudes, que acontece na cidade de Petrolina, em Pernambuco, entre os dias 3 e 5 de outubro. O evento é uma ação desenvolvida no âmbito do Projeto Laboratório Sesc de Artes, Mídias, Tecnologias e Juventudes, o LABmais,  uma plataforma educativo-cultural idealizada para dialogar  com o público jovem a partir de tecnologias de experimentação, comunicação e socialização.

O fórum tem como bases questões de ocupação, territorialidade e diversidade, que nortearão as reflexões de trabalho. Temas como economia da cultura, sustentabilidade, produção cultural, posicionamento nas redes sociais, saúde mental, acesso e permanência fazem parte da programação, composta por painéis de debates e oficinas. O encontro também prevê atividades culturais e interativas, como a Mostra Audiovisual – Produções LABmais, espetáculos de música e dança e feirinha criativa.

“As juventudes têm importantes contribuições a oferecer em todos os âmbitos. Elas são as protagonistas deste evento. O  Fórum Nacional de Juventudes foi pensado e articulado com os jovens nos laboratório dos estados em que o projeto LABmais é desenvolvido. Tomamos como base o que preconiza o Estatuto da Juventude e a Agenda 2030 da ONU, que é tomar decisões com metodologias participativas”, explica a Diretora de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc, Janaína Cunha.

Criado pela lei 12.852, de 2013, o Estatuto da Juventude dispõe sobre os direitos dos jovens, bem como os princípios e diretrizes das políticas voltadas para cidadãos de 15 a 29 anos de idade, público que soma mais de 47 milhões no país. O documento tem como objetivo estabelecer critérios para o enfrentamento de questões pertinentes à essa faixa etária, bem como amparar o posicionamento social dos jovens.

LABmais

Criado em 2021, o LABmais – Laboratório de Artes, Mídias, Tecnologias e Juventudes é uma plataforma educativa e ao mesmo tempo um laboratório artístico com foco no trabalho com juventudes, protagonistas da produção e difusão dos conteúdos. As ações realizadas têm a mídia, arte e tecnologia como elementos determinantes para garantir aos jovens uma posição equânime de inserção no mercado de trabalho.

Sala do Lab Mais em Roraima.

O projeto é realizado em 16 estados e já formou gratuitamente 1.631 jovens para o desenvolvimento de diferentes conteúdos em múltiplas plataformas. Utilizando de práticas de experimentação, criação, comunicação e socialização, o LABmais movimenta a produção de podcasts, filmes, clipes, ensaios fotográficos, book trailers, dentre outros processos artístico-culturais, sintonizados com tecnologias de interação midiática comuns a essa geração.

Por meio do projeto, são realizadas ainda atividades sistemáticas e fóruns regionais e nacional, com o objetivo de trazer questões das juventudes para o centro das suas ações voltadas a esse segmento.

 

Interessados em participar do 3º Fórum Nacional das Juventudes podem se inscrever gratuitamente no período de 1 a 30 de setembro pelo botão abaixo.

Inscreva-se

Confira a programação:

 

 

3 de outubro

20h | Teatro Dona Amélia – Sesc Petrolina

Abertura com Departamento Nacional do Sesc e Departamento Regional do Sesc em Pernambuco

21h | Restaurante Sesc Petrolina

Apresentação Musical com Killauea “Show Garota Fashion”

 

4 de outubro

10h às 12h | Sesc Petrolina

Oficinas

14h às 16h | Teatro Dona Amélia – Sesc Petrolina

Painel: Políticas Públicas e o protagonismo jovem no desenvolvimento de produções culturais

16h às 17h| Sesc Petrolina

Feirinha Criativa

17h às 19h | Teatro Dona Amélia – Sesc Petrolina

Painel: Os Territórios como Potenciais para Criação e Produção Artístico Cultural

20h | Teatro Dona Amélia – Sesc Petrolina

Mostra Audiovisual – Produções LABmais

 

5 de outubro

10h às 12h | Sesc Petrolina

Oficinas

14h00 às 16h | Teatro Dona Amélia – Sesc Petrolina

Painel: Saúde mental, corporeidade e a classe artística

16h às 17h| Teatro Dona Amélia – Sesc Petrolina

Feirinha Criativa

17h às 19h | Teatro Dona Amélia – Sesc Petrolina

Painel: O corre do cotidiano: acessibilidades e permanências

20h| Teatro Dona Amélia – Sesc Petrolina

Espetáculo de Dança Eu Vim da Ilha

21h | Teatro Dona Amélia – Sesc Petrolina

O Espetáculo é a Periferia

25 de agosto de 2023

Edição 2023 do projeto apresentará 34 filmes de todas as regiões do Brasil na mostra nacional

Uma das principais iniciativas de incentivo ao cinema independente no Brasil, a Mostra Sesc de Cinema anunciou os filmes selecionados para a sua 6ª edição. No total, 34 produções (10 longas-metragens, um média e 23 curtas) comporão a mostra nacional, sendo 10 delas referentes ao Panorama Infanto-Juvenil. Os filmes serão licenciados pelo período de um ano e estarão disponíveis ao público a partir de novembro, quando será realizada a cerimônia de lançamento da VI MSDC, no Rio de Janeiro.

Nessa edição, foram registradas 1.575 inscrições e selecionados 343 filmes nas etapas estaduais, regional e nacional, sendo 206 de cineastas homens e 137 cineastas mulheres. Desses, 65 serão licenciados pelo período de um ano. O circuito intitulado Panorama Nacional traz a produção de cada um dos 23 estados participantes e do Distrito Federal, além de dez filmes em uma mostra especial voltada à infância e à juventude. As obras foram avaliadas por comissões estaduais formadas por profissionais do Sesc e especialistas convidados.

“O trabalho do Sesc na área de cultura tem entre seus objetivos incentivar a produção artística brasileira e novos talentos. O volume de obras inscritas na Mostra Sesc de Cinema comprova o quanto nosso audiovisual é rico.  Tornar democrático o acesso à cultura é papel  fundamental do Sesc. Queremos também valorizar os profissionais  deste importante setor da economia criativa”, disse a Diretora de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc, Janaína Cunha.

Entre os filmes que compõem a mostra nacional estão Infantaria, dirigido por Laís Santos Araújo, vencedor do Prêmio Especial de Melhor Curta-Metragem da Mostra Geração 14Plus, do Festival de Berlim e do Grande Prêmio do 32ª Festival Internacional de Curtas do Rio; Máquina do desejo, dos diretores Joaquim Castro e Lucas Weglinski, sobre o Teatro Oficina e a trajetória de Zé Celso; Itinerário de cicatrizes, com direção de Gloria Albues, um retrato da grande queimada ocorrida no Pantanal; Primo da Cruz, documentário dirigido por Alexis Zelensky sobre  um ex-presidiário que se tornou um talentoso pintor após 10 anos de reclusão, e o documentário Cordelina, do diretor Jaime Guimarães, um roadmovie que acompanha o percurso de uma boneca gigante pelo sertão da Paraíba e Pernambuco, que recebeu o prêmio de melhor filme no Festival Aruanda 2022. 

PANORAMA BRASIL
TÍTULO DIREÇÃO ESTADO
Cabeça de vento Ney Ricardo Silva Acre
Infantaria Laís Santos Araújo Alagoas
Do alto rio Nani Freire Amapá
Alan Diego Lisboa e Daniel Lisboa Bahia
Foi um tempo de poesia Petrus Cariry Ceará
Da porta para fora Thiago Foresti Distrito Federal
Peixinha Lucas Carvalho Espírito Santo
Retrato das estrelas quando sonham Rafael de Almeida Goiás
Sangue’s Rose Panet Maranhão
Itinerário de cicatrizes Gloria Albues Mato Grosso
Filme de Luta – histórias de ocupações urbanas em Belo Horizonte Comissão de Comunicação e Cultura do MLB-MG Minas Gerais
Dona Raimundinha do Rio Tajapuru Chico Carneiro Pará
Cordelina Jaime Guimarães Paraíba
Solange Nathália Tereza e Tomás Osten Paraná
Pedro e Inácio Caio Dornelas Pernambuco
Comigo num se pode Tássia Araújo Piauí
Primo da cruz Alexis Zelensky Rio de Janeiro
Colchão d’agua Livia Motta Rio Grande do Norte
Possa poder Victor Di Marco e Márcio Picoli Rio Grande do Sul
O divino Guaporé Ederson Lauri Leandro Rondônia
Valeu, Boa Vista Adriana Duarte Bencomo Roraima
No reflexo do meu nome Vini Poffo e Sillas H Santa Catarina
Máquina do desejo Joaquim Castro e Lucas Weglinski São Paulo
Tudo é rio Helen Lopes Tocantins

 

PANORAMA INFANTO-JUVENIL
TÍTULO DIREÇÃO ESTADO

 

Geração Alpha Débora Resendes e Iuri Moreno Goiás
Bruce Spike e a batalha da berinjela Caru Roelis Mato Grosso
A carona fantasma Ramon Faria Minas Gerais
Estações de florescimento Breno da Silveira Souza Minas Gerais
Todos os inscritos de Ness Bruna Steudel Paraná
As aventuras de Tita Eduardo Padrão Pernambuco
Ciranda feiticeira Lula Gonzaga e Tiago Delácio Pernambuco
A menina e o mar Gabriel Mellin Rio de Janeiro
O dia em que os móveis do quarto sumiram Cecília Bernal e Eduarda Grillo Rio Grande do Sul

Conheça os filmes selecionados para a VI Mostra Sesc de Cinema

23 de agosto de 2023

Em agosto, o Sesc no Paraná inaugurou o Museu do Café, na cidade de Londrina, região norte do estado. O novo equipamento cultural foi desenvolvido para preservar a memória da cultura cafeeira e do patrimônio histórico da localidade. A partir de agora, ele passa a abrigar, além de exposições sobre a economia do café, um espaço para eventos culturais na cidade.

Com a instalação do museu, o Sesc busca preservar um dos mais importantes ciclos econômicos do Paraná, responsável pelo desenvolvimento e criação de municípios em toda a Região Norte do estado.

Museu do Café, em Londrina.

Conheça o Museu do Café

O prédio do museu – construído na década de 1960, auge da produção cafeeira paranaense – abrigou durante 54 anos a 10ª Subdivisão Policial e foi recebido pelo Sesc no Paraná, no primeiro semestre de 2018. Em 2011 foi assinado o convênio com a Prefeitura de Londrina a cessão do imóvel por 20 anos, com possível renovação por igual período.

Constituído por dois andares, a edificação passou por um grande trabalho de restauração. No pavimento térreo há quatro espaços expositivos dedicados ao café, sendo utilizado para exposições permanentes – equipadas com recursos tecnológicos, imersivos e sensoriais, salas de atendimento, de técnicos e de dança. 

No andar superior o público terá acesso à biblioteca; cursos de valorização social, como moda, figurinos, corte e costura; salas de artes; área de convivência; salas de música onde funcionarão o Centro de Difusão Musical e o Laboratório Cultural de Música; sala de múltiplas artes, sala educativa para atividades complementares às visitas guiadas ao museu, e um espaço para armazenagem e reserva técnica do acervo.

3 de agosto de 2023

Uma exposição com obras de 240 artistas negros, em diversas linguagens como pintura, fotografia, escultura, instalações e videoinstalações. Ficou impressionado? Pois para o curador da mostra Dos Brasis – Arte e Pensamento Negro, Igor Simões, para cada artista representado, mais cem poderiam estar presentes nessa que é a mais abrangente mostra dedicada a produção de artes visuais afro-brasileira.

Aberta dia 2 de agosto no Sesc Belenzinho, em São Paulo, a exposição é resultado de um extenso trabalho de pesquisa, realizado por analistas de Cultura do Sesc de todo o país, que teve como objetivo trazer a público vozes negras da arte brasileira. “O projeto Dos Brasis é resultado de três anos de pesquisa e um ano e meio de viagens. É uma exposição que fala de grandes números, mas mesmo assim é uma ínfima parte dessa enorme produção brasileira de fato, posto que produzida pela parte que representa 57% da população”, pontua Igor Simões, responsável pela curadoria ao lado de Marcelo Campos e Lorraine Mendes.

As mais de 300 obras expostas ocupam três espaços na unidade Belenzinho, num total de 5 mil m². Durante o período de exposição, haverá mediadores para atendimento ao público, dentro da proposta de ação educativa que acompanha todas as atividades do Sesc. Depois de São Paulo, a mostra percorrerá o país por meio do projeto Arte Sesc. A primeira parada, em 2024, será o Sesc Quitandinha, no Rio de Janeiro.

“Hoje damos apenas o primeiro passo de um trabalho ainda maior desenvolvido pelo Sesc no campo das Artes Visuais. Por meio do projeto Arte Sesc, essa exposição vai circular pelo país, promovendo a produção artística brasileira e incentivando novos artistas a produzirem suas obras e mostrarem novos olhares sobre nosso país”, disse o Diretor-Geral do Departamento Nacional do Sesc, José Carlos Cirilo, durante a cerimônia e abertura da mostra. “É uma alegria imensa pra nós do Sesc São Paulo poder nos irmanar com o Sesc Nacional e ao Sesc no Brasil inteiro, para juntos realizarmos essa exposição. Trata-se de algo muito peculiar, muito forte, e com isso nós pretendemos propor uma discussão profunda e colaborar para que esse país seja mais justo”, acrescentou o Diretor Regional do Sesc em São Paulo, Danilo Miranda.

Vários artistas prestigiaram o lançamento de Dos Brasis – Arte e Pensamento Negro, entre eles Moisés Patrício, que participa da mostra com a obra “Renascimento”. “Essa é uma exposição história e icônica, que mapeia a produção e o pensamento da comunidade negra qui no Brasil”, disse. A artista Panmela Castro viu de perto o sucesso de seu trabalho na mostra. Uma máquina de pelúcias que representavam os artistas da exposição: “Aqui temos a Rosana Paulino, o Dalton Paula e o meu próprio bonequinho. É como se fosse uma coleção de afetos para o público tentar conseguir pra si seu artista favorito”, comentou.

A exposição fica em São Paulo até 28 de janeiro de 2024, com entrada gratuita.

 

2 de agosto de 2023

1 de agosto de 2023

O interesse e a sensibilidade do público para as mais diversas manifestações culturais, a valorização do artista, o debate, a reflexão e o diálogo entre criadores e espectadores são perspectivas que pautam a atuação do Sesc no campo da cultura. Um encontro permanente de distintas visões de mundo no rumo da construção de conhecimentos.

Nas Artes Cênicas, além do entretenimento proporcionado pelo teatro, dança, circo, intervenção urbana e performance, integrando tradição e contemporaneidade, o público também desenvolve olhares que possibilitam o surgimento de novas práticas no dia a dia. A arte transforma a vida e reafirma o sentido da comunidade.

25 de julho de 2023

10 retratos foram pintados ao vivo, na unidade Sesc Santa Rita, momento em que o público acompanhou de perto o trabalho da artista e a própria montagem da exposição

Com o objetivo de sensibilizar o público e contribuir com o debate sobre a violência contra as mulheres por meio da arte, o Polo Sociocultural Sesc Paraty apresenta a exposição Retratos Relatos – subvertendo a dor, da artista visual Panmela Castro. Em cartaz até 3 de setembro, a mostra apresenta pinturas ao lado de histórias de superação de 10 mulheres, de diversos locais do Brasil.

O projeto “Retratos Relatos” começou ainda em 2019, a partir de mensagens e depoimentos que a artista recebia de dezenas de mulheres de todo o Brasil. Eram relatos sobre situações de violência diversas, mas principalmente histórias de superação. Na exposição desenvolvida a partir de uma residência no Sesc Santa Rita, localizado no centro histórico de Paraty, estão disponíveis histórias como a de Marta Leiro, mãe, moradora do Calafate, região da periferia de Salvador (BA), que conta que viveu um relacionamento abusivo longo. Hoje, livre da violência e da dependência emocional, Marta conta sua história como uma forma de informar e acolher outras mulheres que passam pelos mesmos problemas e dificuldades.

Exposição “Retratos Relatos” acontece gratuitamente no Sesc Santa Rita, em Paraty (RJ).

Já Laura de Jesus é responsável pela criação de diversos projetos educacionais e culturais para crianças e adolescentes nas favelas do Rio de Janeiro desde a década de 1980. Atualmente é uma liderança do Quilombo do Campinho da Independência, onde realiza práticas de turismo de base comunitária, agroecologia, atividades culturais e luta pela educação diferenciada. Sua história representa o processo e o esforço coletivo de diversas mulheres na conquista de direitos.

“Cada uma dessas mulheres simboliza temas cruciais relacionados ao enfrentamento à violência e as ferramentas de proteção no Brasil, tais como a história das mulheres, a construção do gênero, o machismo estrutural, a violência física, a violência psicológica, a violência moral, a violência patrimonial, a violência sexual, a Lei Maria da Penha e o Ligue 180”, destaca Maybel Sulamita, responsável pela curadoria.

Panmela Castro pinta o retrato de Dona Laura Santos, liderança no Quilombo do Campinho da Independência, em Paraty.

Além das pinturas e dos depoimentos, a exposição conta também com a Sala dos Espelhos, onde o público pode se expressar livremente através da escrita na superfície espelhada, com mensagens de empatia; a sala de cinema, pensada não só como uma sala de exibição, mas também como um espaço dedicado à escrita de depoimentos; e a exibição da websérie educativa, dividida em 10 capítulos, dedicados às obras e com a efetivação de especialistas sobre os temas que a exposição traz no enfrentamento à violência doméstica.

 

24 de julho de 2023

“Dos Brasis” contará com trabalhos de 240 artistas brasileiros pretos e pretas nas áreas de pintura, fotografia, escultura, instalações e vídeo-instalações produzidos entre o fim do século XVIII até o século XXI

A centralidade do pensamento negro no campo das artes visuais brasileiras, em diferentes tempos e lugares, é uma das principais premissas que guiam o processo curatorial da mostra Dos Brasis – Arte e Pensamento Negro, a mais abrangente exposição dedicada exclusivamente à produção de artistas negros já realizada no país. A abertura da exposição, que irá ocupar diversos espaços no Sesc Belenzinho, ocorrerá no dia 02 de agosto, às 19h, em São Paulo, e receberá visitantes até 28 de janeiro de 2024. A partir do ano que vem, uma parte da mostra circulará em espaços do Sesc por todo o Brasil pelos próximos 10 anos.

Realizada a partir de um trabalho em conjunto de analistas de cultura da instituição de todo o país, a exposição apresentará ao público trabalhos em diversas linguagens artísticas como pintura, fotografia, escultura, instalações e videoinstalações, produzidos entre o fim do século XVIII até o século XXI por 240 artistas negros, entre homens e mulheres cis e trans, de todos os estados do Brasil. A lista completa dos artistas participantes está disponível ao final do texto.

Sesc Belenzinho, em São Paulo.

 

“Como uma instituição que tem na diversidade uma de suas principais marcas, o Sesc busca por meio de suas ações dar voz aos mais diversos segmentos sociais, estimulando o debate e ajudando a registrar a história e cultura de nosso povo em toda sua abrangência e riqueza. Dentro dessas premissas, o projeto Dos Brasis lançou um olhar aprofundado sobre a produção artística afro-brasileira e sua presença na construção da história da arte no Brasil. Um trabalho que contou com nossos analistas de cultura em todo o país, em um grande alinhamento nacional. A exposição Dos Brasis – Arte e Pensamento Negro é a culminância desse processo e oferece ao público não só a oportunidade de conhecer a obra de artistas e intelectuais negros, com também de refletir sobre sua participação nos diversos contextos sociais”, disse o Diretor-Geral do Departamento Nacional do Sesc, José Carlos Cirilo.

“Em sintonia com os desafios da contemporaneidade, por meio dessa exposição o Sesc São Paulo, ao lado de seus parceiros institucionais, procura desconstruir e subverter as persistentes hierarquizações culturais enfronhadas nas diferentes esferas da sociedade brasileira. O combate ao racismo estrutural passa pela valorização de elementos relacionados à educação e à cultura para a diversidade, assim como pela visibilidade e protagonismo de pessoas negras e indígenas de modo a reforçar a empatia, a solidariedade e o respeito entre os diversos membros do corpo social”, afirma Danilo Santos de Miranda, diretor regional do Sesc São Paulo.

Pesquisas em todo o Brasil

A ideia nasceu em 2018.  Um projeto de pesquisa, fruto do desejo institucional do Sesc em conhecer, dar visibilidade e promover a produção afro-brasileira. Para sua realização, foram convidados os curadores Hélio Menezes e Igor Simões. Em 2022, o projeto passa a ter a curadoria geral de Simões, com os curadores adjuntos Marcelo Campos e Lorraine Mendes.

Para se chegar a esse expressivo e representativo número de artistas negros, presentes em todo o território nacional, foram abertas duas importantes frentes. Na primeira, foram realizadas pesquisas in loco em todas as regiões do Brasil, com a participação do Sesc em cada estado, com o objetivo de trazer a público vozes negras da arte brasileira. Essas ações desdobraram-se em atividades e programas como palestras, leituras de portfólio, exposições, entre outros, com foco local. Vale ressaltar que esse processo teve uma atenção para que não se limitasse apenas às capitais do país, englobando também a produção artística da população negra de diversas localidades, como cidades do interior e comunidades quilombolas. A equipe curatorial pesquisou obras e documentos em ateliês, portfólios e coleções públicas e particulares, para oferecer ao público a oportunidade de conhecer um recorte da história da arte produzida pela população negra do Brasil e entender a centralidade do pensamento negro na arte brasileira.

A segunda frente foi a realização de um programa de residência artística on-line intitulado “Pemba: Residência Preta”, que contou com mais de 450 inscrições e selecionou 150 residentes. De maio a agosto de 2022, os integrantes foram orientados por Ariana Nuala (PE), Juliana dos Santos (SP), Rafael Bqueer (PA), Renata Sampaio (RJ) e Yhuri Cruz (RJ). A Residência, que reuniu artistas, educadores e curadores/críticos, contou ainda com uma série de aulas públicas, com a participação de Denise Ferreira da Silva, Kleber Amâncio, Renata Bittencourt, Renata Sampaio, Rosana Paulino e Rosane Borges, disponíveis no canal do Youtube do Sesc Brasil.

A proposta curatorial rompe com divisões como cronologia, estilo ou linguagem. Para esta exposição de arte preta, não caberá a junção formal, estilística ou estética. Dessa maneira, os espaços expositivos do Sesc Belenzinho contarão com sete núcleos – Romper, Branco Tema, Negro Vida, Amefricanas, Organização Já, Legitima Defesa e Baobá – que têm como referência pensamentos de importantes intelectuais negros da história do Brasil como Beatriz Nascimento, Emanoel Araújo, Guerreiro Ramos, Lélia Gonzales e Luiz Gama.

A exposição acontece em 2 de agosto de 2023 a 28 de janeiro de 2024. A partir dessa data, uma parte da mostra circulará em espaços do Sesc por todo o Brasil pelos próximos 10 anos.