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3 de dezembro de 2025

Projeto que circulou por dois anos com shows inéditos conta com uma série documental em exibição no SescTV.

Uma viagem de sons que passou por tradição, ancestralidade, ritmos fronteiriços, histórias de resistência e identidade. O projeto de circulação musical Sonora Brasil encerrou o biênio 2024-2025 reunindo artistas das cinco regiões do país na cidade e Paraty, na Costa Verde do Rio de Janeiro, reconhecida como Patrimônio Mundial por sua cultura e biodiversidade.

Coco de Umbigada, Catumbi, carimbó, rap, blues e música pantaneira compuseram o mosaico de sons nos cinco dias de shows e rodas de conversa, realizados no Sesc Caborê. O público não só acompanhou a diversidade de ritmos e canções, como também pode conhecer mais sobre as histórias dos diferentes territórios dos grupos, revelados inclusive nos instrumentos utilizados. Mãe Beth de Oxum, patrimônio vivo da cultura pernambucana, que se apresentou ao lado da cantora lírica Surama Ramos e do multi-instrumentista Henrique Albino, utilizou no show uma zabumba centenária, que já era tocada pelos bisavós.

Henrique Albino, Surama Ramos e Mãe Beth de Oxum levaram ao palco o samba de coco de Umbigada, o canto ancestral e as criações decoloniais.

Da Região Sudeste, Mestre Negoativo resgatou a herança da população negra na história de Minas Gerais ao som do berimbau e do balafom, instrumento musical da África subsaariana, precursor do xilofone, composto por barras de madeira que são percutidas com baquetas. A música pantaneira de Marcelo Loureiro e Geraldo Espíndola teve o som da harpa paraguaia e da viola caipira.
Já a dupla catarinense Ana Paula e Seu Risca, mostraram com a força da oralidade, as histórias do Catumbi, manifestação cultural afro-brasileira associada ao culto a Nossa Senhora do Rosário. Da região da Amazônia, as guitarras de Manoel Cordeiro, patrimônio vivo da cultura paraense, e seu filho Felipe Cordeiro, trouxeram a sonoridade da guitarrada, do carimbo e do tecnobrega.

Felipe Cordeiro e Manoel Cordeiro, respectivamente pai e filho. Os artistas trouxeram a fusão de ritmos amazônicos como guitarrada, lambada, carimbó à música eletrônica e pop.

O biênio terminou, mas o Sonora Brasil segue sua trajetória, agora por meio dos programas do SescTV e do Sesc Digital. A série documental Sonora Brasil – Encontros, Tempos e Territórios conta com 10 episódios que trazem um pouco da trajetória de cada um dos artistas participantes e o que eles levaram para o palco durante o circuito. Assista em sesctv.org.br/sonorabrasil.

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